ESEnfC - Escola Superior de Enfermagem de Coimbra

Ocorr�ncias de 'dor'

[Unidade de Investiga��o] + Contigo en la promoci�n de la salud mental y la prevenci�n de lo comportamiento suicida en las escuelas
El prop�sito de este art�culo es describir la estructura y la metodolog�a de + Contigo, inscrito en UICISA:E. La promoci�n de la salud mental y la prevenci�n de lo comportamiento suicida en las escuelas contin�an siendo estudiados. Conociendo la importancia de la escuela como un lugar de intervenci�n, los estudios son escasos, con la solidez del punto de vista metodol�gico, lo que confirme la eficacia de esas medidas. Los objetivos del Proyecto + Contigo someten a promover la salud mental y el bienestar y prevenir el comportamiento suicida en los j�venes de 3 � ciclo y educaci�n secundaria. Las intervenciones incluyen la capacitaci�n de profesionales de la salud en el �rea de influencia de la escuela, la formaci�n docente, la conciencia de los cuidadores, cuatro momentos de intervenci�n en el aula para los estudiantes, con tres etapas de evaluaci�n mediante un cuestionario (evaluaci�n diagn�stica; despu�s de la intervenci�n; seis meses despu�s de la intervenci�n). En cada escuela si establecer� un grupo de control sin intervenci�n espec�fica. Los resultados obtenidos en los a�os preliminares nos permiten creer que el Proyecto +Contigo puede aportar nueva evidencia sobre la prevenci�n y lo comportamiento suicida en las escuelas, con una intervenci�n de la red y costo-efectividad.

[Artigo de Revis�o] A Ades�o � Terap�utica Imunossupressora na Pessoa Transplantada Renal: Revis�o Integrativa da Literatura
Enquadramento: O transplante renal exige da pessoa uma estrita ades�o � terap�utica imunossupressora. A n�o-ades�o � um problema multifatorial e comum entre as pessoas transplantadas renais.
Objetivos: Identificar os fatores que influenciam a ades�o � terap�utica imunossupressora na pessoa transplantada renal.
Metodologia: Trata-se de uma revis�o integrativa da literatura. Ap�s estabelecimento dos crit�rios de inclus�o e exclus�o e an�lise dos investigadores foram selecionados 10 artigos prim�rios, publicados entre 2009-2014 e pesquisados nas plataformas eletr�nicas EBSCOhost e Biblioteca do Conhecimento Online que deram resposta � quest�o de revis�o.
Resultados: Os principais fatores que contribuem para a ades�o � terap�utica imunossupressora s�o os socioecon�micos e culturais (idade, sexo, escolaridade, situa��o profissional), relacionados com a pessoa (esquecimento, rotinas di�rias), com a doen�a (tempo de transplante, depress�o) e com o tratamento (complexidade do regime terap�utico).
Conclus�o: O facto de se conhecerem os fatores que influenciam a ades�o permite delinear interven��es de enfermagem (educacionais e comportamentais) que promovam a ades�o � terap�utica imunossupressora, com ganhos em sa�de para a pessoa.

[Artigo de Revis�o] A aplica��o do mel no tratamento de Feridas
Com o intuito de conhecer os efeitos da aplica��o de mel em feridas (nomeadamente no seu processo de cicatriza��o), foi formulada a seguinte quest�o orientadora: �Qual o contributo da aplica��o de mel no tratamento de feridas?�. Para a consecu��o deste trabalho foi seguido o m�todo dos Sete passos do Cochrane Handbook. No processo de pesquisa foi poss�vel reunir um conjunto de estudos que seguem os crit�rios de inclus�o e exclus�o previamente definidos. Ap�s a an�lise dos estudos, pode afirmar-se que o mel pode ter benef�cios no processo de cicatriza��o de feridas; no entanto n�o s�o poss�veis conclus�es definitivas. Esta revis�o abre portas para futuras investiga��es a serem desenvolvidas nesta �rea.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] A co-constru��o de um modelo de acompanhamento aos familiares cuidadores
Enquadramento: A abordagem aos cuidadores informais coloca novos desafios � enfermagem, que deve sustentar a conce��o de cuidados na melhor evid�ncia cient�fica. A documenta��o dos sistemas de informa��o deve gerar indicadores que espelhem o papel dos enfermeiros como facilitadores de uma transi��o saud�vel.

Objetivo: Redefinir a conce��o de cuidados ao familiar cuidador a partir da an�lise dos registos que espelha a atividade dos enfermeiros com os cuidadores.

Metodologia: Estudo com abordagem qualitativa assente na pesquisa a��o participativa em sa�de, desenvolvido com uma amostra de 16 enfermeiros em atividade de cuidados de sa�de prim�rios. Recorreu-se �s notas de campo e considerou-se os pressupostos defendidos por Bardin para a an�lise de conte�do.
Resultados: Emergiram tr�s categorias, organiza��o do trabalho dos enfermeiros, limita��es � documenta��o em enfermagem e uniformiza��o dos registos. Em conjunto com os participantes desenvolveu-se um modelo de acompanhamento aos familiares cuidadores.

Conclus�o: Os pressupostos da pesquisa-a��o participativa em sa�de facilitaram a redefini��o do modelo assistencial conducente a melhoria na qualidade de cuidados e documenta��o nos sistemas de informa��o em enfermagem.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] A conce��o de cuidados de enfermagem dirigida aos prestadores de cuidados espelhada na documenta��o
Enquadramento: A assun��o do papel de cuidador exige a aquisi��o de conhecimentos e habilidades, garantindo a seguran�a dos cuidados � pessoa cuidada e assegurar o seu pr�prio autocuidado. O enfermeiro assume o papel de facilitador neste processo de transi��o, sendo os sistemas de informa��o em enfermagem uma ferramenta que garante a continuidade e qualidade dos cuidados.

Objetivo: Compreender a conce��o de cuidados de enfermagem relativa ao prestador de cuidados.

Metodologia: Estudo descritivo explorat�rio com abordagem mista, atrav�s da an�lise da documenta��o do prestador de cuidados em 163 processos e aplica��o de um question�rio (N = 72).

Resultados: Identificou-se subnotifica��o no prestador de cuidados. Estes eram predominantemente mulheres, com idade avan�ada e sobrecarga moderada. Expressaram dificuldades nas atividades instrumentais e necessidade de apoio de outro cuidador/redes formais.

Conclus�o: A identifica��o das necessidades e dificuldades do prestador de cuidados em confronto com a subnotifica��o observada refor�a a necessidade de uma aproxima��o dos modelos em uso aos modelos expostos, traduzindo este processo numa melhoria dos padr�es de qualidade em enfermagem dirigida aos prestadores de cuidados.

[Artigo] A Crian�a, o sono e a Escola
Os conceitos de educa��o e sa�de t�m cada vez mais sentido,
entendidos numa perspectiva de complementaridade como
sugerimos nesta investiga��o sobre a crian�a, o sono e a escola.
Procuramos deste modo, analisar as rela��es existentes entre o
tipo diurno e o rendimento escolar, bem como as rela��es entre o
tipo diurno e a qualidade de sono da crian�a. Analisamos tamb�m
a influ�ncia da qualidade de sono no rendimento escolar da
crian�a, assim como as rela��es existentes entre o sexo, a idade, as
dificuldades de aprendizagem da crian�a e o tipo diurno.
Quanto ao tipo de estudo realizado, o mesmo inscreve-se no
�mbito dos estudos n�o experimentais, transversais, quantitativos,
do tipo descritivo-anal�tico.
O estudo incidiu sobre a popula��o das crian�as (entre os 10 e
os 12 anos de idade) inscritas no Centro de Sa�de de Oliveira do
Bairro e respectivas unidades de sa�de, com uma amostra de 135
crian�as que frequentaram o mesmo.
Os dados foram colhidos, no que se refere � amostra atrav�s de um
instrumento de medi��o que continha a ficha de dados pessoais, a
vers�o portuguesa do question�rio de Horne e Ostberg para avaliar
o tipo diurno, uma escala visuo-anal�gica para avalia��o do sono e
uma escala de sonol�ncia adaptada � crian�a e ao adolescente.
Podemos constatar que o tipo diurno n�o influencia significativamente
o rendimento
escolar dos alunos; o rendimento escolar n�o �
significativamente influenciado pelo tempo que os alunos dormem
ou pela qualidade de sono, mas � negativamente influenciado
pelo
n�vel de sonol�ncia evidenciado; os alunos matutinos tendem a
dormir mais tempo que os alunos vespertinos e o tipo diurno parece
n�o influenciar significativamente o n�vel de sonol�ncia evidenciado
pelos alunos.
Os alunos que n�o t�m dificuldades na aprendizagem, tendem a
ser do tipo matutino,
enquanto que aqueles que t�m dificuldades
na aprendizagem tendem a ser do tipo vespertino.

[Hist�ria e Mem�ria] A enfermagem na rede de apoio �s resid�ncias terap�uticas para moradores com transtorno mental
As resid�ncias terap�uticas integram os dispositivos extras hospitalares para doentes com transtorno mental. No entanto, o seu processo de implanta��o � complexo, cuja participa��o da enfermagem � significativa. Os objetivos do estudo s�o: descrever como se deu a participa��o da enfermagem na rede de apoio �s resid�ncias terap�uticas para moradores com transtorno mental no munic�pio de Duque de Caxias e discutir como se deu as circunst�ncias de transfer�ncia desses utentes para o Residencial das Flores, no mesmo munic�pio. Trata-se de um estudo de perspetiva hist�rico social. Evidenciou-se a participa��o da enfermagem no planeamento, coordena��o e implanta��o dasesid�ncias erap�uticas no munic�pio de Duque de Caxias, estado do Rio de Janeiro- Brasil. Conclui-se quea enfermagem � imprescind�vel para o �xito desta pol�tica, atuando nos demais dispositivos que apoiam as resid�ncias terap�uticas.

[Artigo de Investiga��o] A Enfermeira no desenho da Crian�a
A ess�ncia da profiss�o de enfermagem � o cuidado centrado no indiv�duo e na sua base est� a rela��o que se estabelece entre prestador e utilizador dos cuidados de enfermagem. Percebermos de que forma as crian�as percepcionam as(os) enfermeiras(os) e as suas ac��es � uma forma de podermos reflectir nas nossas pr�ticas e melhor�-las, adequando-as mais significativamente �s necessidades dessa popula��o. Encontr�mos investiga��o feita com a inten��o de avaliar a qualidade da rela��o entre enfermeiros e utilizadores adultos dos cuidados de enfermagem mas n�o no caso da pediatria.
Realiz�mos um trabalho a partir da quest�o de investiga��o: �Qual a percep��o da crian�a acerca das(os) enfermeiras(os) expressa atrav�s do desenho?�, no qual o instrumento de colheita de dados foi o desenho. Participaram no estudo quinze crian�as com idades compreendidas entre os 6 e os 12 anos, per�odo em que a crian�a come�a a compreender e a entender melhor os conceitos e as ac��es. Porque interessava mapear a percep��o que as crian�as tinham acerca da enfermeira, identificando as diversas concep��es acerca de um fen�meno que � complexo, a metodologia utilizada foi de orienta��o fenomenogr�fica.
Apurou-se que todos os desenhos, apresentavam indicadores positivos de rela��o e que as ac��es das(os) enfermeiras(os) estavam maioritariamente ligadas � execu��o de procedimentos e t�cnicas.

[Artigo de Investiga��o] A experi�ncia da crian�a no perioperat�rio de cirurgia programada
A experi�ncia da crian�a submetida a cirurgia programada � sempre uma viv�ncia individual, n�o descorando o bin�mio crian�a/fam�lia. A ansiedade, o medo, o choro, e outras reac��es s�o conhecidas da nossa pr�tica como manifesta��es � separa��o familiar e ao ambiente hospitalar.
Numa tentativa de compreender a experi�ncia da crian�a, em idade escolar, no perioperat�rio de cirurgia programada, levamos a cabo um estudo qualitativo de interven��o.
A amostra incluiu 30 crian�as admitidas no Servi�o de Cirurgia da Institui��o. O primeiro grupo (A), seguiu os procedimentos habituais da institui��o. O segundo grupo (B), foi submetido a uma interven��o de enfermagem no pr�-operat�rio, realizada na v�spera do acto cir�rgico.
Ap�s an�lise das entrevistas, constatou-se a exist�ncia de oito categorias: experi�ncia hospitalar, experi�ncia cir�rgica, experi�ncia de aprendizagem, experi�ncia no bloco operat�rio, sensa��es, resultados da experi�ncia, papel do enfermeiro e hospital pedi�trico. Estas categorias foram alvo de an�lise de conte�do para compreens�o das mensagens das crian�as.
As conclus�es deste estudo, revelam-nos que as crian�as submetidas a interven��o de enfermagem pr�-operat�ria, quando comparadas com as crian�as que seguiram o procedimento habitual da institui��o, expressam maior entendimento, aceita��o e reconhecimento dos procedimentos cir�rgicos; estabelecem, com maior facilidade, uma rela��o terap�utica com a equipa de enfermagem; relatam menos medo e encaram a experi�ncia como fonte de aprendizagem, e a presen�a do familiar como o garante tranquilizador.

[Artigo] A Fase Pubert�ria: da N�o-Integra��o ao Projecto de Realiza��o Pessoal
Neste artigo, pretendemos analisar alguns modos expressivos sintom�ticos dos pubert�rios. Real�amos sobretudo os palcos onde a dor proveniente dos aspectos n�o integrados da sua mente podem tornar-se express�o sintom�tica. Os acting-out, as somatiza��es e os movimentos depressivos tornar-se-iam, nesta l�gica recapitulativo-expansiva do processo adolescencial, um modo expressivo revelador da dor e do mal estar pubert�rio. S� a escuta e a integra��o desses afectos sem abrigo podem ajudar o pubert�rio a retomar o percurso estruturante do seu eu em transforma��o. Ilustramos com casos cl�nicos cada um dos modos expressivos sintom�ticos e fazemos em torno dos mesmos uma discuss�o do material que nos parece elucidativa.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O HIST�RICA (ORIGINAL)/HISTORICAL RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] A forma��o em enfermagem de reabilita��o em Portugal entre 1963 e 2005
Enquadramento: A forma��o de especialistas em enfermagem de reabilita��o sofreu sucessivas transforma��es, sob influ�ncia de diferentes contextos.
Objetivos: Descrever a evolu��o da forma��o de enfermeiros de reabilita��o em Portugal, tendo em conta as altera��es no conte�do dos planos de estudo.
Metodologia: Recolha documental no Di�rio da Rep�blica, com an�lise e interpreta��o hermen�utica das fontes com refer�ncia � especialidade de enfermagem de reabilita��o, publicadas entre 1963 e 2005.
Resultados: Em 1963 o Minist�rio do Ultramar refere a necessidade de incluir enfermeiras especialistas de reabilita��o. A especialidade sofre altera��es no conte�do program�tico, consolidando-se no ensino superior portugu�s em 2002.
Conclus�o: Os planos de estudo desenvolvem-se com o contributo da crescente complexidade dos servi�os de sa�de, bem como da vis�o que a sociedade tinha da profiss�o. A necessidade de promover a readapta��o de pessoas portadoras de defici�ncia tamb�m moldou o ensino ao longo dos anos.

[Artigo de Revis�o] A gest�o do autocuidado nos idosos com diabetes: revis�o sistem�tica da literatura
Em Portugal, a preval�ncia da diabetes � de 11,7% afetando sobretudo os idosos, devendo-se a mudan�as socioculturais, altera��es de estilos de vida, comportamentos de risco e envelhecimento da popula��o (Observat�rio Nacional da Diabetes, 2012). A resposta a este problema exige que se assuma como essencial o desenvolvimento da capacidade para o autocuidado.
Com o objetivo de identificar influencias na gest�o do autocuidado no idoso diab�tico realizou-se uma revis�o sistem�tica da literatura, selecionando-se 9 artigos, com base em crit�rios pr�-definidos e avalia��o cr�tica dos resultados, publicados entre 2000-2010, pesquisados em bases de dados eletr�nicas da plataforma EBSCOhost.
Resumiram-se como fatores interferentes na aquisi��o de compet�ncias do autocuidado e sua gest�o: contexto pessoal, sobressaindo como fatores impeditivos a idade, g�nero, diminui��o da capacidade funcional e acuidade visual, dura��o, conhecimento e compreens�o da doen�a; situa��o social, evidenciando-se como fatores limitadores o status socioecon�mico e n�vel de escolaridade; suporte ao cuidado, salientando-se parcerias e programas de supervis�o na promo��o e continuidade do autocuidado. Emerge a import�ncia do enfermeiro no suporte pr�-ativo que fornece incentivo e promove responsabilidade, implicando comunica��o efetiva com os idosos diab�ticos e cuidadores informais e parceria na prioriza��o de pr�ticas personalizadas e desenvolvimento de habilidades, pr� requisitos para a capacita��o na gest�o do autocuidado.

[Artigo] A influ�ncia da rota��o no trabalho na satisfa��o profissional dos enfermeiros num servi�o de cirurgia
Enquadramento: A satisfa��o profissional est� associada a melhores resultados no trabalho permitindo uma otimiza��o dos cuidados de sa�de.
Objectivos: Compreender a influ�ncia da rota��o no trabalho, entre sec��es do mesmo servi�o, na satisfa��o profissional dos enfermeiros.
Metodologia: Estudo quantitativo, observacional, anal�tico e transversal, com recurso a 1 question�rio e posterior an�lise estat�stica descritiva e bivariada dos dados.
Resultados: Resultados referentes � proveni�ncia do enfermeiro, satisfa��o com o n�mero de turnos, ritmo de trabalho e tecnicidade, foram estatisticamente significativos. Os enfermeiros muito insatisfeitos com a rota��o estavam profissionalmente satisfeitos. Por outro lado, os enfermeiros muito satisfeitos com a rota��o estavam profissionalmente bastante satisfeitos.
N�o se verificou associa��o entre satisfa��o e rota��o, mas denotou-se uma verbaliza��o informal de insatisfa��o por parte dos enfermeiros, tornando-se ideal a realiza��o de um estudo qualitativo ou misto.
Conclus�o: A participa��o dos enfermeiros no processo de tomada de decis�o, nomeadamente quanto ao sistema de rota��o, deve ser continuamente valorizada, uma vez que permite ao trabalhador expandir o seu campo de a��o e atingir melhores resultados.

[Artigo] A pessoa com Insufici�ncia Card�aca. Factores que facilitam/dificultam a transi��o sa�de/doen�a
A Insufici�ncia Card�aca (IC) � respons�vel por elevados �ndices de morbilidade, obst�culos ao Autocuidado. No sentido de desenvolver uma ac��o profissionalizada que facilite a viv�ncia com esta patologia � imperativo conhecer o impacto no Autocuidado da pessoa com IC, face ao processo de Transi��o sa�de-doen�a, remetendo para o Modelo de Transi��o de Afaf Meleis.
Material e M�todos: Opt�mos por uma abordagem qualitativa, sendo a amostra seleccionada intencionalmente, tendo sido realizadas entrevistas semi-estruturadas. A recolha e an�lise dos dados foram realizadas de acordo com o m�todo de an�lise comparativa constante - Grounded Theory.
Resultados: Emergiram dos dados tr�s categorias principais: �O Que Mudou em Mim�; �O que fa�o hoje diferente� e Factores que interferem com a transi��o. �O Que Mudou em Mim� representa as respostas corporais � doen�a, o impacto no autocuidado e os processos psicosociais. Face a estas mudan�as desenvolvem estrat�gias que se inserem na gest�o de um regime terap�utico: gest�o da actividade/repouso, alimenta��o, medicamentos que agrupamos na categoria �O que fa�o hoje diferente�. O suporte familiar emerge como o factor facilitador enquanto transi��es simult�neas e o factor econ�mico surgem como os que mais dificultam.
Conclus�es: No quotidiano as altera��es no autocuidado e capacidade de autocontrolo, revelam grandes necessidades f�sicas e psicol�gicas, �s quais os enfermeiros precisam responder de uma forma profissionalizada.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] A pessoa em situa��o cr�tica submetida a ventila��o n�o invasiva num servi�o de urg�ncia
Enquadramento: A efic�cia da ventila��o n�o invasiva (VNI), pode decorrer com poss�veis complica��es que
exigem aten��o preventiva por parte da enfermagem.
Objetivo: Identificar as complica��es da pessoa em situa��o cr�tica, submetida a terapia VNI, internada no
servi�o de urg�ncia.
Metodologia: Estudo explorat�rio-descritivo, observacional, de car�ter quantitativo, realizado atrav�s da
aplica��o de dois instrumentos de recolha de dados: um question�rio e uma grelha de observa��o, a uma amostra
de 35 doentes, na sua maioria do sexo feminino (57,14%) e com idade superior a 85 anos (37,14%).
Resultados: O diagn�stico cl�nico mais frequente foi a insufici�ncia respirat�ria (45,71%). As complica��es mais frequentes foram a sensa��o de claustrofobia, as ulcera��es da face, a dor e a acumula��o de secre��es. As complica��es menos frequentes foram a congest�o nasal, a conjuntivite, a distens�o g�strica, a aerofagia e a sensa��o
de v�mitos.
Conclus�o: Defende-se a divulga��o dos resultados, no sentido de abrir a discuss�o intra e inter equipas, para refor�ar a pertin�ncia da forma��o de enfermagem relativamenteaos cuidados em doentes com VNI.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] A pessoa submetida a transplante de f�gado: caracteriza��o do estilo de gest�o do regime terap�utico
Enquadramento: A caracteriza��o do estilo de gest�o do regime terap�utico pode ajudar a predizer a forma como as pessoas ir�o gerir os seus regimes terap�uticos, ap�s transplante de f�gado.
Objetivos: Caracterizar o estilo de gest�o do regime terap�utico das pessoas submetidas a transplante de f�gado e compreender o seu impacto nos indicadores de sucesso.
Metodologia: Estudo quantitativo, descritivo e explorat�rio, utilizando o instrumento de caracteriza��o do estilo de gest�o do regime terap�utico.
Resultados: O estilo de gest�o do regime terap�utico distribui-se predominantemente num estilo pr�ximo do res�pons�vel (51,3%), e do tipo indefinido (47,4%), apresentando caracter�sticas dos 4 estilos te�ricos. Os indicadores qualitativos do sucesso e da intensidade de altera��o dos valores anal�ticos n�o se correlacionam significativamente com os estilos de gest�o do regime terap�utico.
Conclus�o: O estilo predominante da amostra � o respons�vel. H� um fraco impacto dos estilos de gest�o do regime terap�utico na intensidade de altera��o dos valores anal�ticos e indicadores qualitativos. A descri��o do estilo permite antecipar dificuldades e a implementa��o de terap�uticas de enfermagem dirigidas �s caracter�sticas individuais.

[Artigo] A pr�tica educativa em sa�de nas consultas de enfermagem e nos encontros com grupos
S�ntese reflexiva sobre atividades educativas desenvolvidas com estudantes de Gradua��o em Enfermagem no Hospital Universit�rio Ant�nio Pedro, Universidade Federal Fluminense � UFF no Programa de Extens�o �Educa��o em Sa�de com Diab�ticos�.
Objetivos: descrever a pr�tica de educa��o em sa�de na consulta de Enfermagem e nos encontros com o grupo de diab�ticos do HUAP-UFF e discutir a din�mica do trabalho educativo-participativo, sob a �tica dos acad�micos de Enfermagem.
M�todo: Pesquisa-a��o. Utilizou-se a observa��o dos estudantes em sala de aula, campo de est�gio e encontros grupais, procurando captar as rela��es que estabelecem com a clientela, problemas que desafiam e a percep��o que os mesmos t�m da situa��o e das possibilidades de mudan�a. Utilizou-se outros procedimentos de coleta de dados como produtos pedag�gicos,
frutos de trabalhos de avalia��o, din�micas desenvolvidas em classe e monografias elaboradas ao final do curso. Os cen�rios foram a Escola de Enfermagem e o Hospital Universit�rio. A an�lise dos dados foi realizada atrav�s de categoriza��o tem�tica.
Resultados: Os conte�dos emergidos das an�lises favoreceram a constru��o e a discuss�o da categoria anal�tica denominada �um outro modo de fazer educa��o em sa�de�.
Conclus�o: Evidenciou-se a import�ncia da forma��o de enfermeiros, para atuarem como educadores, numa perspectiva cr�tica, progressista e transformadora.

[Artigo] A Problem�tica da Toxicodepend�ncia nos Jovens e suas Fam�lias
Neste artigo a autora procura demonstrar alguns dos problemas mais graves a n�vel familiar e social dos jovens consumidores de drogas, e que os v�o conduzir a uma completa destrui��o f�sica e ps�quica e a uma desintegra��o familiar e social. As reca�das s�o uma constante. As fam�lias tornam-se empobrecidas a todos os n�veis, esgotadas e fragilizadas, sem capacidades para a luta, incapazes de tomar decis�es, s�o extremamente vulner�veis e doentes na grande maioria.

[Artigo de Investiga��o] A satisfa��o dos utentes com os cuidados de sa�de prim�rios
Contexto: a satisfa��o dos utentes com as institui��es de sa�de � priorit�ria pois as necessidades e expectativas destes est�o em constante transforma��o logo, as institui��es devem adotar formas de organiza��o e gest�o empreendedoras, adaptadas a estas necessidades.
Objetivos: conhecer a satisfa��o global dos utentes em rela��o aos fatores organizacionais e atendimento nos Centros de Sa�de (CS) e Unidades de Sa�de Familiares (USF).
M�todo: estudo descritivo, cuja popula��o alvo foram os utentes de 16 Servi�os de Sa�de P�blica. A amostra aleat�ria foi composta por 2665 indiv�duos que responderam a um question�rio constitu�do, essencialmente, por indicadores de satisfa��o com a infraestrutura e o atendimento. Consideraram-se satisfeitos os utentes que, para cada quest�o, responderam estar �satisfeitos� e �muito satisfeitos�, tendo sido calculadas as respetivas frequ�ncias.
Resultados: obtiveram-se frequ�ncias de utentes satisfeitos superiores a 50% (maioria dos utentes) nas 16 institui��es em rela��o � infraestrutura, atendimento, acesso aos profissionais e consultas. A menor satisfa��o relacionou-se com o espa�o l�dico para crian�as.
Conclus�es: as frequ�ncias encontradas relativamente � satisfa��o parecem ser consensuais e consideravelmente altas, o que pode indiciar efeito de gratid�o ou um baixo n�vel de expectativas.

[Artigo de Investiga��o] A supervis�o de est�gios em enfermagem: entre a escola e o hospital
O estudo, de pendor qualitativo e interpretativo, debru�a-se sobre as orienta��es e as pr�ticas de supervis�o de est�gios em Enfermagem como analisador dos fen�menos de Articula��o interorganizacional Escola de Enfermagem e Hospital. � assim objetivo do artigo dar a conhecer aos intervenientes da supervis�o de est�gios, em particular aos supervisores e alunos estagi�rios, as l�gicas impl�citas e expl�citas entre as duas organiza��es a partir de um modelo te�rico de an�lise � Articula��o interorganizacional constru�do. No quadro te�rico-conceptual destaca-se a segunda vertente do estudo que consistiu na constru��o de um arqu�tipo de Configura��es da articula��o Escola de Enfermagem e Hospital em contexto de supervis�o de est�gio. A tipologia constru�da, e que agora se apresenta, permitiu realizar a leitura dos discursos e das pr�ticas de supervis�o em contexto de supervis�o de est�gio. A partir dos resultados e discuss�o deste exerc�cio te�rico metodol�gico � poss�vel concluir que o estudo de caso revelou diferentes configura��es de articula��o, de intensidade e frequ�ncia por vezes inconstantes e vari�veis, que refletem os desafios que se colocam no presente e que se anteveem para um futuro pr�ximo, relativos � supervis�o em Enfermagem no contexto de trabalho hospitalar.

[Em destaque] A T�cnica de An�lise de Conte�do
O objectivo deste texto � o de sistematizar e oferecer um conjunto de orienta��es pr�ticas sobre a t�cnica da An�lise de Conte�do, elemento importante do conjunto das metodologias de investiga��o social. Abordamos, em primeiro lugar e de forma breve, os diferentes passos da an�lise .sistem�tica de um corpus documental: detemo-nos um pouco mais nas quest�es da categoriza��o e ao tratamento estat�stico: finalmente, chamamos a aten��o para o problema do equil�brio necess�rio entre a quantifica��o e a an�lise qualitativa, refor�ando a ideia de que esta n�o seja escamoteada com desrespeito pelos testemunhos vivos e vividos que foram confiados ao investigador.

[Artigo] Abordagem Geral � Introdu��o das Tecnologias de Informa��o nas Institui��es de Sa�de
Este artigo pretende abordar a introdu��o das aplica��es inform�ticas nas organiza��es em geral, dando especial relevo �s institui��es de sa�de tendo em conta as mentalidades e os comportamentos que estas dever�o adoptar. S�o apresentados alguns exemplos que demonstram o surgimento de novas realidades como os registos autom�ticos de pacientes, as bases de dados informativas e os programas dotados de intelig�ncia que permitem o diagn�stico computadorizado.

[Artigo de Investiga��o] Accidentes de trabajo con exposici�n a material biol�gico entre profesionales de enfermer�a
Esta investigaci�n tuvo por objetivo identificar los tipos de accidentes entre trabajadores con material biol�gico; identificar el perfil de los accidentados, definir el tipo de exposici�n, y especificar las circunstancias en las que ocurrieron los accidentes. Se trata de una investigaci�n documental, retrospectiva y de corte descriptivo. La recolecci�n de datos se realiz� utilizando una ficha del �Sistema de Informaci�n de Incidentes Notificados� (SINAN) en un hospital de referencia para las enfermedades infecciosas en Cear�, sumando un total de 777 fichas. Los resultados muestran que el 94,7% eran mujeres, el 57,5% auxiliares de enfermer�a, el 88% ocurri� por exposici�n percut�nea, del cual el 70,1% fue causado por la aguja con lumen, siendo que el 87,3% se dio por exposici�n a la sangre, el 13,7% de debieron a circunstancias de un desecho inadecuado de material perfurocortante sobre una encimera, cama, etc. Llegamos a la conclusi�n de que se debe prestar m�s atenci�n a la prevenci�n de estos accidentes, as� como al rigor del seguimiento tras la exposici�n ocupacional.

[Artigo de Investiga��o] Acidentes de trabalho com exposi��o a material biol�gico entre os profissionais de Enfermagem
Esta pesquisa teve por objetivo identificar os tipos de acidentes, dentre os trabalhadores, com material biol�gico; levantar o perfil dos acidentados; definir o tipo de exposi��o e especificar as circunst�ncias em que ocorreram os acidentes. Trata-se de pesquisa documental, retrospectiva de car�ter descritivo. A coleta dos dados foi realizada atrav�s da utiliza��o da ficha do Sistema de Informa��o de Agravos de Notifica��o (SINAN) em um hospital de refer�ncia em doen�as infecciosas do Cear�, no total de 777 fichas. Os resultados mostram que 94,7% eram do sexo feminino; 57,5%, auxiliares de enfermagem,; 88% foram por exposi��o percut�nea, onde 70,1% foram causados por agulha com l�men, sendo 87,3% deles com exposi��o ao sangue; 13,7% ocorreram pela circunst�ncia do descarte inadequado de material perfurocortante em bancada, cama etc. Conclu�mos que uma maior aten��o deva ser direcionada para a preven��o desses acidentes, bem como ao rigor do seguimento p�s-exposi��o ocupacional.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Acogida en un servicio especializado como estrategia de atenci�n al consumidor de alcohol y otras drogas
Marco contextual: La acogida promueve el protagonismo del consumidor de alcohol y otras drogas, y considera las necesidades individuales y el contexto social.

Objetivo: Investigar la acogida en servicios especializados como estrategia de atenci�n a los consumidores de alcohol y otras drogas.

Metodolog�a: Se trata de un estudio observacional, descriptivo-exploratorio, anal�tico, con un enfoque cuantitativo, realizado en un servicio especializado, mediante la recogida de informaci�n del instrumento de acogida de 708 usuarios.

Resultados: La acogida la realizan enfermeros, trabajadores sociales y psic�logos. El perfil de los consumidores fue predominantemente masculino (69,8%), con educaci�n elemental incompleta (40,5%), casados/uni�n estable (53,2%), sin hijos (73,3%), empleados (45,5%), con una edad media de 42,67 a�os. La influencia de los amigos (52,1%), la curiosidad (22,3%) y la diversi�n y las fiestas (15,7%) destacan como factores que precipitan el consumo.

Conclusi�n: Esta investigaci�n puso de manifiesto la importancia de cumplimentar en su totalidad el instrumento de admisi�n para elaborar un proyecto terap�utico individual, lo que promueve la integridad de la prestaci�n asistencial y favorece la construcci�n de una base de datos, adem�s de la investigaci�n del perfil de los usuarios para mejorar la comprensi�n del fen�meno del consumo de drogas.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Acolhimento em servi�o especializado como estrat�gia de cuidado ao consumidor de �lcool e outras drogas
Enquadramento: O acolhimento promove o protagonismo do consumidor de �lcool e outras drogas, considerando as necessidades individuais e o contexto social.

Objetivo: Investigar o acolhimento em servi�o especializado como estrat�gia de cuidado aos consumidores de �lcool e outras drogas.

Metodologia: Trata-se de estudo observacional, descritivo-explorat�rio, anal�tico, abordagem quantitativa, realizado num servi�o especializado, atrav�s de colheita de informa��es do instrumento de acolhimento de 708 utentes.

Resultados: O acolhimento � realizado pelo enfermeiro, assistente social e psic�logo. O perfil dos consumidores teve predomin�ncia de homens (69,8%), ensino fundamental incompleto (40,5%), casados/uni�o est�vel (53,2%), sem filhos (73,3%), empregados (45,5%), m�dia de idade de 42,67 anos. Destaca-se como fator precipitante do consumo a influ�ncia de amigos (52,1%), curiosidade (22,3%) e divers�o e festas (15,7%).

Conclus�o: Esta investiga��o evidenciou a import�ncia do preenchimento completo do instrumento de acolhimento para a elabora��o do projeto terap�utico individual, promo��o da integralidade da presta��o de cuidados e favorecer a constru��o de uma base de dados, bem como a investiga��o do perfil dos consumidores para melhorar a compreens�o sobre o fen�meno do consumo de drogas.

[Pr�mios ESEnfC - Schering Plough 2009] Actividade de doen�a e qualidade de vida em doentes com artrite reumat�ide
O presente estudo visa analisar a rela��o existente entre a actividade de doen�a e a qualidade de vida em doentes com Artrite Reumat�ide (AR), submetidos a tratamento com Infliximab.
Trata-se de um estudo descritivo-correlacional, de car�cter quantitativo, numa amostra de 13 doentes, 7 do sexo masculino e 6 do sexo feminino, com maior incid�ncia de idades entre os 50 e 60 anos. Na colheita de dados foram utilizadas duas escalas, j� validadas: a disease activity score (DAS), em que o �ndice de actividade de doen�a � baseado em 28 articula��es (DAS28) que inclui a contagem articular de 28 articula��es dolorosas (TJC), 28 articula��es edemaciadas (SJC), a velocidade de sedimenta��o (VHS) e, a escala de dor (VAS); e o Question�rio de Avalia��o de Sa�de (HAQ), que avalia a capacidade funcional e o impacto da doen�a no quotidiano e na qualidade de vida destes doentes.
Considerando os resultados obtidos, em que as rela��es existentes entre as vari�veis s�o fracas e moderadas, e dado que a amostra � muito reduzida, n�o se podem tirar conclus�es da amostra para a popula��o, contudo este estudo deve servir como preliminar para ser usado numa amostra mais alargada.

[Artigo de Investiga��o] Adapta��o cultural e lingu�stica e valida��o da Escala de Quedas de Morse
Enquadramento: A queda do doente � o incidente de seguran�a mais reportado no contexto hospitalar. As quedas t�m �bvias consequ�ncias no doente, na fam�lia e nos profissionais de sa�de. A prescri��o de interven��es de preven��o deve basear-se na avalia��o do risco de queda apresentado por cada doente, o qual pode ser avaliado atrav�s de escalas como a Escala de Quedas de Morse (MFS).
Esta escala encontra-se introduzida em diversos hospitais, no entanto sem qualquer valida��o formal at� agora.
Objetivos: Avaliar o grau de reprodutibilidade da MFS em contexto hospitalar e analisar a sua validade atrav�s das correla��es comoutros instrumentos de medida.
Metodologia: O estudo decorreu em dois hospitais da zona de Lisboa e participaram 120 enfermeiros que aplicaram a MFS a 200 doentes. A cada doente foram realizadas tr�s avalia��es da MFS, por tr�s enfermeiros diferentes, obtendo-se 600 avalia��es.
Resultados: A vers�o portuguesa obtida � sem�ntica e culturalmente equivalente � original, com uma boa fiabilidade (coeficiente de correla��o intraclasse de 0,838 e concord�ncia entre observadores, avaliada pela m�dia dos coeficientes K, entre 0,615 e 0,964) e validade convergente satisfat�ria.
Conclus�o: Conclui-se recomendando a sua utiliza��o nas organiza��es de presta��o de cuidados hospitalares.

[Artigo de Investiga��o] Adapta��o cultural e propriedades psicom�tricas da vers�o Portuguesa da escala Behavioral Pain Scale � Intubated Patient (BPS-IP/PT)
As escalas desenvolvidas para avalia��o da dor em doentes adultos internados em unidades de cuidados intensivos s�o poucas e insuficientemente estudadas.
Os objetivos deste estudo foram adaptar sem�ntica e culturalmente para o Portugu�s a escala Behavioral Pain Scale � Intubated Patient e avaliar as suas propriedades psicom�tricas em doentes internados nos cuidados intensivos em ventila��o mec�nica e com patologia m�dica e/ou cir�rgica.
Trata-se de um estudo de car�cter metodol�gico, de tradu��o e an�lise de validade psicom�trica da escala referida com o desenvolvimento de pain�is e aplica��o da escala por dois observadores de forma simult�nea e independente a 60 doentes selecionados de forma acidental. O processo de valida��o sem�ntica e cultural resultou numa vers�o consensual. Na an�lise fatorial de componentes principais, a solu��o de um fator apresentou uma vari�ncia explicada entre 67,96% e 68,14%. A consist�ncia interna calculada pelo α de Cronbach variou entre 0,65 e 0,73. O n�vel de concord�ncia entre observadores variou para cada item entre um valor de Kappa de 0,20 e 0,66. O coeficiente de concord�ncia intraclasse entre observa��es para o score total foi de 0,79.
A vers�o Portuguesa da BPS-IP/PT, quando utilizada em doentes adultos em ventila��o mec�nica internados nos cuidados intensivos, revelou ser v�lida e fi�vel.

[Artigo de Investiga��o] Adapta��o cultural e propriedades psicom�tricas da vers�o portuguesa da escala Pain Assessment in Advanced Dementia
As escalas desenvolvidas para a avalia��o da dor em idosos n�o comunicantes est�o insuficientemente estudadas para garantir a sua validade e fiabilidade. O objetivo deste estudo foi adaptar culturalmente para o Portugu�s a PAINAD e avaliar as suas propriedades psicom�tricas em doentes idosos (com ou sem dem�ncia) internados em servi�os hospitalares com patologia m�dica e/ou cir�rgica.
Estudo descritivo e transversal com o desenvolvimento de pain�is e aplica��o da escala de forma simult�nea e independente a 99 doentes seleccionados de forma acidental.
O processo de valida��o cultural foi f�cil de obter, apesar da necessidade de gerar consenso em rela��o aos termos: �frigtened�, �facial grimacing�, �Knees pulled up� e �moan�. A an�lise dos componentes principais revelou um factor com vari�ncia explicada de 61,09 %.
A consist�ncia interna calculada pelo α de Cronbach foi de 0,84. O n�vel de concord�ncia variou entre um valor de Kappa de 0,49 e 0,78.
O coeficiente de correla��o intraclasse foi de 0,89.
A vers�o Portuguesa da escala PAINAD quando utilizada em doentes idosos (com ou sem dem�ncia) e com patologia m�dica e/ou
cir�rgica internados em servi�os hospitalares revela ser v�lida e fi�vel. Sugere-se o seu uso por profissionais de sa�de com forma��o espec�fica na aplica��o da escala.

[Artigo de Investiga��o] Adapta��o cultural e valida��o da reprodutibilidade da vers�o Portuguesa da escala de dor Face, Legs, Activity, Cry, Consolability (FLACC) em crian�as
O controlo da dor � uma responsabilidade dos profissionais de sa�de e a excel�ncia desse controlo, depende de uma avalia��o sistem�tica da dor atrav�s de instrumentos v�lidos para a sua medi��o.
Sendo a cria��o de uma nova escala e sua valida��o um processo complexo, moroso e oneroso, pretendeu-se fazer a adapta��o cultural e lingu�stica da escala FLACC e avaliar o seu grau de reprodutibilidade.
A tradu��o e retrovers�o da escala foram feitas, para cada uma, por duas tradutoras bilingues de forma independente, cuja l�ngua m�e era a da vers�o para a qual se iria fazer a tradu��o. A vers�o final de consenso foi comparada com a vers�o original, verificando-se equival�ncia entre ambas. Posteriormente em cinco Servi�os de um Hospital Pedi�trico e um Servi�o de Pediatria de um Hospital Distrital foi avaliada a dor na mesma crian�a de forma simult�nea e independente por tr�s enfermeiros, com a vers�o Portuguesa da escala FLACC.
Num total de 92 observa��es o n�vel de concord�ncia determinado pela m�dia do coeficiente Kappa entre os tr�s enfermeiros, foi de 0.555 para o indicador face, 0.686 para pernas, 0.631 para a actividade, 0.692 para o choro e 0.673 para a consolabilidade. O valor da concord�ncia total foi de 0.912.
Os autores concluem que vers�o Portuguesa da escala FLACC ao revelar um alto grau reprodutibilidade constitui um instrumento valioso para a melhoria da qualidade de vida das crian�as e suas fam�lias, se usada diariamente pelos profissionais de sa�de na avalia��o da dor das crian�as cujo desenvolvimento psicomotor ou situa��o cl�nica impede a verbaliza��o da dor.

[Artigo de Investiga��o] Adapta��o cultural e valida��o da vers�o portuguesa da Escala de Expectativas acerca do �lcool - vers�o adolescentes
Os estudos emp�ricos t�m mostrado que as expectativas acerca do �lcool s�o adquiridas precocemente, mesmo antes das experi�ncias pessoais de consumo de �lcool, sendo consideradas importantes mediadores do in�cio e da manuten��o do consumo de �lcool. Neste quadro, � importante a investiga��o das expectativas acerca do �lcool nos adolescentes e o seu papel na transi��o para os padr�es de consumo em adultos. Neste artigo � apresentada a tradu��o e adapta��o do �lcool Expectancy Questionaire � Adolescent Form (AEQ-A). O processo de adapta��o realizado incluiu tr�s estudos com adolescentes (N=654; N=205 e N=212). Foi avaliada a consist�ncia interna, a validade de constructo e a validade concorrente. Os tr�s estudos psicom�tricos realizados resultaram no desenvolvimento da Escala de Expectativas Positivas Acerca do �lcool (EEPA-A/AEQ-A) que integra 49 itens em formato de resposta likert, que apresenta �ndices de fidelidade bons (α = .82 a .85), assim como validade de construto.
A an�lise fatorial revelou uma estrutura com quatro fatores que design�mos por: facilitador da rela��o com os outros; estimula��o e redu��o da tens�o; escape a estados emocionais negativos; e fator IV � Altera��o do comportamento social e ativa��o sexual.
A EEPA-A revelou propriedades que atestam a sua qualidade para analisar as expectativas acerca do �lcool nos adolescentes.

[Artigo de Investiga��o] Adapta��o cultural e valida��o da vers�o portuguesa da Escala Face, Legs, Activity, Cry, Consolability � Revised (FLACC-R)
Contexto: As crian�as com multidefici�ncia apresentam comportamentos inespec�ficos de dor, devido �s suas limita��es cognitivas e neuromusculares. Estes comportamentos s�o dif�ceis de diagnosticar e interpretar, o que tem contribu�do para o sub-tratamento da dor. Objetivo: Traduzir e validar sem�ntica e culturalmente a escala Face, Legs, Activity, Cry, Consolability � Revised (FLACC-R) para Portugu�s e avaliar as suas propriedades psicom�tricas (validade e fiabilidade) em crian�as com multidefici�ncia dos 4 aos 18 anos. Metodologia: Estudo metodol�gico com o desenvolvimento de pain�is e aplica��o da escala de forma simult�nea e independente a 40 crian�as selecionadas de forma aleat�ria. Resultados: O processo de valida��o cultural foi f�cil de obter, apesar da necessidade de consenso em rela��o a alguns termos dos indicadores face, atividade e consolabilidade. A consist�ncia interna calculada pelo α de Cronbach foi de 0,76. O n�vel de concord�ncia entre observadores variou entre um valor de Kappa de 0,69 e 0,76. O coeficiente de correla��o intraclasse foi de 0,97. Conclus�o: A FLACC-R/PT quando utilizada em crian�as com multidefici�ncia dos 4 aos 18 anos internadas em servi�os hospitalares revela ser v�lida e fi�vel. Por�m, sugerem-se outros estudos e que a aplica��o da escala seja feita por enfermeiros com forma��o em avalia��o de dor.

[Artigo de Investiga��o] Adapta��o e valida��o da Escala de Sobrecarga do Cuidador de Zarit
O estudo da sobrecarga associada ao cuidar de idosos com depend�ncia, de causa �f�sica� ou �mental�, constitui uma prioridade em termos de sa�de p�blica, pelo facto de possibilitar a avalia��o das consequ�ncias negativas no cuidador informal.
Existem diversos instrumentos padronizados para avaliar a sobrecarga, sendo o mais utilizado em termos internacionais a escala de sobrecarga do cuidador de Zarit (Burden Interview Scale). Assim, elaboramos um estudo, no qual procedemos � adapta��o e valida��o deste instrumento, para a popula��o portuguesa, centrada em cuidadores de idosos com e sem dem�ncia, ou seja, com depend�ncia de causa �f�sica� ou �mental�.
Atrav�s da an�lise factorial verificamos que a escala apresenta um constructo multidimensional constitu�do por quatro factores (impacto da presta��o de cuidados; rela��o interpessoal; expectativas com o cuidar e percep��o de auto-efic�cia). Revela uma boa consist�ncia interna, quer de forma global, quer ao n�vel dos diferentes factores. Os cuidadores de idosos dependentes com dem�ncia apresentam n�veis de sobrecarga mais elevados.
� semelhan�a de outros estudos, constatamos que a Escala de Sobrecarga do Cuidador � um instrumento v�lido e fi�vel para ser utilizado na avalia��o do impacto de doen�as f�sicas ou mentais nos cuidadores informais, pelo que sugerimos a sua utiliza��o na pr�tica.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Adapta��o transcultural brasileira do Resilience Safety Culture
Enquadramento: Nos sistemas de sa�de, a resili�ncia institucional refere-se � adapta��o dos trabalhadores, de forma a preservar a rela��o saud�vel entre a pessoa e o seu trabalho num ambiente com consider�vel transforma��o e imprevisibilidade.
Objetivo: Realizar a adapta��o transcultural da Resilience Safety Culture para o Brasil e para as organiza��es de sa�de.
Metodologia: Estudo metodol�gico, cujo processo de adapta��o e valida��o seguiu 6 etapas. O instrumento foi aplicado a 145 profissionais de sa�de num hospital p�blico.
Resultados: Na adapta��o cultural, os itens foram ajustados conforme an�lise dos ju�zes com coeficiente global de validade de conte�do de 0,95 e consist�ncia interna dos itens 0,91. A an�lise fatorial confirmat�ria sugeriu um modelo com �ndices adequados (X2/dl = 5,315; SRMR = 0,079; TLI = 0,92; CFI = 0,93; RMSEA = 0,019).
Conclus�o: A vers�o brasileira foi considerada v�lida e confi�vel, com 42 itens dispostos em 10 dom�nios, divergindo do modelo original. Recomenda-se que a vers�o adaptada seja utilizada em outras amostras, a fim de averiguar a sua validade e confiabilidade alcan�adas neste estudo.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Adapta��o transcultural e evid�ncias da validade da eHealth Literacy Scale para uso no Brasil
Enquadramento: Literacia digital em sa�de � a capacidade de procurar, encontrar, entender e avaliar informa��es sobre sa�de em fontes eletr�nicas para a resolu��o de problemas de sa�de.

Objetivo: Adaptar transculturalmente a vers�o portuguesa da eHealth Literacy Scale e analisar as evid�ncias de validade psicom�tricas da vers�o brasileira.

Metodologia: An�lise do conte�do foi realizada pelo coeficiente de valida��o de conte�do e o constructo por an�lise fatorial explorat�ria e confirmat�ria, e medidas de confiabilidade. A validade convergente foi obtida pela vari�ncia m�dia extra�da e validade concorrente pelo coeficiente de Pearson.

Resultados: Obteve-se coeficiente de valida��o de conte�do de 0,86, alfa de Cronbach de 0,90 e �ndices aceit�veis para validade de constructo. As cargas fatoriais indicaram valores adequados entre 0,65 e 0,88 para modelo unidimensional.

Conclus�o: A vers�o brasileira apresenta confiabilidade e validade consistentes para auxiliar estudos de literacia digital em sa�de de utilizadores das redes sociais digitais no Brasil. Contudo, deve ter-se em considera��o a limita��o deste estudo, uma vez que a amostra populacional apresentou escolaridade e rendimentos superiores � m�dia brasileira.

[Artigo de Investiga��o] Adaptaci�n cultural y ling��stica y validaci�n de la Escala de Ca�das de Morse
Marco contextual: La ca�da de los pacientes es el incidente de seguridad m�s comunicado en el contexto hospitalario. Las ca�das tienen consecuencias evidentes en los pacientes, la familia y los profesionales de la salud. La prescripci�n de las intervenciones para prevenir ca�das debe basarse en la evaluaci�n del riesgo
de ca�da que presenta cada paciente, que puede ser evaluado mediante escalas como la Escala de Ca�das de Morse (MFS). Esta escala se encuentra introducida en varios hospitales, sin embargo todav�a no cuenta con una validaci�n formal.
Objetivos: Evaluar el grado de reproducibilidad de la MFS en el contexto hospitalario y examinar su validez a trav�s de las correlaciones con otros instrumentos de medici�n.
Metodolog�a: El estudio se llev� a cabo en dos hospitales de la zona de Lisboa y participaron 120 enfermeros, que aplicaron la MFS a 200 pacientes. A cada paciente, tres enfermeros diferentes le realizaron tres evaluaciones de la MFS, de forma que se obtuvieron 600 evaluaciones.
Resultados: La versi�n portuguesa es sem�ntica y culturalmente equivalente a la original y que tiene una buena fiabilidad (coeficiente de correlaci�n intraclase de 0,838 y acuerdo entre observadores, evaluada mediante la media del coeficiente K, entre 0,615 y 0,964) y una validez convergente satisfactoria. De ello resulta que la versi�n portuguesa es sem�nticamente equivalente a la versi�n original.
Conclusi�n: En conclusi�n, su uso se recomienda en las organizaciones de atenci�n hospitalaria.

[Artigo de Investiga��o] Adaptaci�n cultural y propiedades psicom�tricas de la versi�n portuguesa de la escala Behavioral Pain Scale - Intubated Patient (BPS-IP/PT)
Las escalas desarrolladas para la evaluaci�n del dolor en pacientes adultos que se encuentran en unidades de cuidados intensivos son escasas y no est�n suficientemente estudiadas.
El objeto de este estudio ha sido adaptar sem�ntica y culturalmente al portugu�s la escala Behavioral Pain Scale y evaluar sus propiedades psicom�tricas en pacientes con cuidados intensivos, con una patolog�a m�dica y/o quir�rgica y con ventilaci�n mec�nica.
Se trata de un estudio de an�lisis metodol�gico de traducci�n y an�lisis de la validez psicom�trica de la escala mediante el desarrollo de paneles y la aplicaci�n de la escala por dos observadores de forma simult�nea e independiente a los 60 pacientes seleccionados accidentalmente. El proceso de validaci�n sem�ntica y cultural result� en una versi�n consensual. En el an�lisis factorial de los componentes principales, la soluci�n de un factor present� una varianza explicada entre 67,96% y 68,14%, la consistencia interna calculada por el de Cronbach vari� entre 0,65 y 0,73 y el nivel de concordancia entre los observadores lo hizo para cada �tem entre un valor de kappa de 0,20 y 0,66.El coeficiente de correlaci�n intraclase entre las observaciones para la puntuaci�n total fue de 0,79.
La versi�n portuguesa de la escala BPS-IP demostr� ser v�lida y fiable cuando se utiliza en pacientes adultos con ventilaci�n mec�nica e internados en unidades de cuidados intensivos.

[Artigo de Investiga��o] Adaptaci�n cultural y validaci�n de la versi�n portuguesa de la Escala Face, Legs, Activity, Cry, Consolability � Revised (FLACC-R)
Contexto: los ni�os con discapacidades m�ltiples presentan comportamientos inespec�ficos de dolor, debido a sus limitaciones cognitivas y neuromusculares. Dichos comportamientos son dif�ciles de diagnosticar e interpretar, lo cual ha contribuido a que el dolor de estos ni�os apenas se trate. Objetivo: traducir y validar sem�ntica y culturalmente la escala Face, Legs, Activity, Cry, Consolability � Revised (FLACC-R) al portugu�s y evaluar sus propiedades psicom�tricas (validez y fiabilidad) en ni�os con discapacidad m�ltiple, de los 4 a los 18 a�os. Metodolog�a: estudio metodol�gico para el que se desarrollaron paneles y la aplicaci�n de la escala de forma simult�nea e independiente a 40 ni�os selecionados de forma sistem�tica y aleatoria. Resultados: el proceso de validaci�n cultural fue f�cil de obtener, pese a la necesidad de alcanzar un consenso respecto a algunos t�rminos de los indicadores faz, actividad y consolabilidad. La consistencia interna calculada por el α de Cronbach fue de 0,76. El nivel de concordancia entre los observadores vari� entre un valor de Kappa de 0,69 y 0,76. El coeficiente de correlaci�n intraclase fue de 0,97. Conclusi�n: cuando se utiliza en ni�os con discapacidad m�ltiple, de los 4 a los 18 a�os, ingresados en servicios hospitalarios, la escala FLACC-R/PT revela ser v�lida y fiable. Sin embargo, se sugiere que se lleven a cabo m�s estudios y que la aplicaci�n de la escala la realicen enfermeros con formaci�n en evaluaci�n del dolor.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Adaptaci�n transcultural brasile�a de Resilience Safety Culture
Marco contextual: En los sistemas de salud, la resiliencia institucional se refiere a la adaptaci�n de los trabajadores para preservar la relaci�n saludable entre la persona y su trabajo en un entorno de considerable transformaci�n e imprevisibilidad.
Objetivo: Realizar la adaptaci�n transcultural de la Resilience Safety Culture para Brasil y para las organizaciones de salud.
Metodolog�a: Estudio metodol�gico, cuyo proceso de adaptaci�n y validaci�n sigui� 6 etapas. El instrumento se aplic� a 145 profesionales de la salud en un hospital p�blico.
Resultados: En la adaptaci�n cultural, los �tems se ajustaron de acuerdo con el an�lisis de los jueces, con un coeficiente global de validez de contenido de 0,95 y una consistencia interna de los �tems de 0,91. El an�lisis factorial confirmatorio sugiri� un modelo con �ndices adecuados (X2/dl = 5,315; SRMR = 0,079; TLI = 0,92; CFI = 0,93; RMSEA = 0,019).
Conclusi�n: La versi�n brasile�a se consider� v�lida y fiable, con 42 art�culos dispuestos en 10 dominios, que difieren del modelo original. Se recomienda que la versi�n adaptada se utilice en otras muestras para verificar la validez y fiabilidad conseguidas en este estudio.

[Artigo de Investiga��o] Ades�o � ventila��o n�o invasiva: perspetiva do doente e familiar cuidador
Contexto: a ventila��o n�o invasiva ( VNI) nas pessoas com doen�a pulmonar obstrutiva cr�nica (DPOC) � realizada no domic�lio, ap�s um breve per�odo de inicia��o em contexto hospitalar, cabendo ao doente a responsabilidade de a gerir e executar de acordo com a prescri��o cl�nica. Objetivo: construir uma estrutura te�rica sobre o processo de ades�o ao regime terap�utico na doen�a cr�nica, a partir das experi�ncias das pessoas em refer�ncia e dos seus cuidadores familiares.
Metodologia: utilizada corresponde � Grounded Theory desenvolvida originalmente por Glaser e Strauss e aplicaram-se, na an�lise de dados, os princ�pios e regras da codifica��o aberta, axial e seletiva.
Resultados: a ades�o da pessoa com doen�a pulmonar obstrutiva cr�nica ao regime terap�utico processa-se num dom�nio de interven��o multidisciplinar. Conclus�o: a enfermagem deve atender �s estrat�gias que implicam o suporte familiar, a aquisi��o de conhecimentos e a avalia��o sobre as dificuldades e benef�cios da implementa��o do regime terap�utico.

[Artigo de Investiga��o] Adhesi�n a la ventilaci�n no invasiva: perspectiva del enfermo y familiar cuidador
Contexto: la ventilaci�n no invasiva ( VNI) en la persona con enfermedad pulmonar obstructiva cr�nica (EPOC) se lleva a cabo en su casa, despu�s de un breve per�odo de iniciaci�n en el �mbito hospitalario, dejando al paciente la responsabilidad de administrarla y ejecutarla de acuerdo con la prescripci�n cl�nica. Objetivo: construir una estructura te�rica sobre el proceso de adhesi�n al r�gimen terap�utico en la enfermedad cr�nica, a partir de las experiencias vividas por las mencionadas personas y por sus cuidadores familiares.
El enfoque metodol�gico corresponde a la Grounded Theory, desarrollada originalmente por Glaser y Straus.
En el an�lisis de los datos, hemos aplicado los principios y normas de la codificaci�n abierta, axial y selectiva.
Resultados: la adhesi�n de la persona con enfermedad pulmonar obstructiva cr�nica al r�gimen terap�utico se procesa en un dominio de intervenci�n multidisciplinar.
Conclusion: la enfermer�a debe cumplir con las estrategias que implican el apoyo de la familia, la adquisici�n de conocimientos y la evaluaci�n de las dificultades y los beneficios de la aplicaci�n del r�gimen terap�utico.

[Artigo de Investiga��o] Ajustamento emocional de doentes com Hemorragia Subaracn�idea (HSA) aneurism�tica tratada cirurgicamente
Enquadramento: As sequelas provocadas por uma Hemorragia Subaracn�idea (HSA) aneurism�tica podem ter um impacto significativo no ajustamento emocional dos indiv�duos.
Objetivo: Este trabalho pretendeu caracterizar o ajustamento emocional de doentes com HSA, bem como identificar os fatores de variabilidade desse ajustamento.
Metodologia: Sessenta doentes com uma HSA aneurism�tica tratada cirurgicamente h� pelo menos seis meses preencheram uma ficha de dados sociodemogr�ficos e cl�nicos, a Medical Outcomes Study 36 e a Escala de Ansiedade e Depress�o Hospitalar.
Resultados: Os doentes com HSA apresentaram n�veis significativamente superiores de Depress�o (p=0,002), mas n�o de Ansiedade, por compara��o � popula��o geral. 19% e 7,1% da amostra apresentaram, respetivamente, n�veis de Ansiedade e Depress�o merecedores de aten��o cl�nica. A presen�a de complica��es p�s-HSA e a perce��o de qualidade de vida baixa est�o associadas a n�veis acrescidos de Ansiedade e Depress�o. O Apoio Social est� negativamente associado apenas aos n�veis de Depress�o.
Conclus�es: Estes resultados sugerem o impacto emocional, a longo prazo, da ocorr�ncia de uma HSA aneurism�tica tratada cirurgicamente. O estudo dos fatores de variabilidade permite n�o s� identificar os doentes com maior risco de dificuldades de ajustamento, bem como algumas estrat�gias para melhorar o seu ajustamento emocional.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Ajustamento psicossocial e sa�de em idosos: an�lise de clusters
Enquadramento: O envelhecimento saud�vel tem uma dimens�o f�sica e psicossocial, o que justifica a necessidade de melhor compreender o ajuste psicossocial das pessoas idosas.
Objetivos: Estudar o processo de ajustamento psicossocial em idosos e explorar a sua associa��o com as vari�veis sociodemogr�ficas e cl�nicas.
Metodologia: Estudo explorat�rio, quantitativo e transversal. Participaram 922 idosos residentes na comunidade, com idades entre os 64 e 99 anos. Foram estudadas as vari�veis sociodemogr�ficas e cl�nicas, perce��o de sa�de, afeto positivo e negativo, suporte social percebido e ades�o aos medicamentos.
Resultados: Identificou-se a exist�ncia de 3 perfis de ajustamento psicossocial. O perfil caracterizado pelos piores resultados em todos os indicadores, denominado de pior ajustamento, agrega os idosos com uma idade interm�dia (M = 74,7; DP = 7,08) e que relatam mais sintomas e patologias.
Conclus�o: Este estudo sugere a exist�ncia de um grupo mais vulner�vel de idosos, apontando para a necessidade de se desenvolverem interven��es de enfermagem focadas em recursos adaptativos promotores de uma melhor sa�de e capacita��o psicossocial.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Ajuste psicosocial y salud en ancianos: an�lisis de clusters
Marco contextual: El envejecimiento sano, adem�s de un componente f�sico, contiene tambi�n un componente psicosocial, lo que justifica la necesidad de conocer mejor el ajuste psicosocial de las personas mayores.
Objetivos: Estudiar el proceso de ajuste psicosocial en ancianos y explorar su asociaci�n con las variables socio-demogr�ficas y cl�nicas.
Metodolog�a: Estudio exploratorio, cuantitativo y transversal en el que participaron 922 ancianos residentes en la comunidad, con edades comprendidas entre los 64 y 99 a�os. Se estudiaron las variables sociodemogr�ficas y cl�nicas, la percepci�n de la salud, el afecto positivo y negativo, el soporte social percibido y la adhesi�n a los medicamentos.
Resultados: Se identific� la existencia de 3 perfiles de ajuste psicosocial. El perfil caracterizado por los peores resultados en todos los indicadores, denominado como de peor ajuste, incluye a los ancianos con una edad intermedia (M = 74,7, DP = 7,08) y que indican m�s s�ntomas y patolog�as.
Conclusi�n: Este estudio sugiere la existencia de un grupo m�s vulnerable de ancianos, y apunta a la necesidad de desarrollar intervenciones de enfermer�a enfocadas en recursos adaptativos que promuevan una mejor salud y capacitaci�n psicosocial.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Alimentar a la persona: concepci�n y desarrollo de una herramienta digital de atenci�n a personas dependientes
Marco contextual: Las plataformas digitales son un recurso en la sanidad.
Objetivo: El estudio tiene como objetivo describir el dise�o, el desarrollo y la validaci�n de los contenidos del tema alimentar a la persona, para ser integrados en una plataforma digital destinada a apoyar a los cuidadores familiares.
Metodolog�a: La producci�n de contenidos la realiz� un grupo focal que, con base en la literatura y a trav�s de una metodolog�a de lenguaje claro, dise�� el material para incluirlo en la plataforma. El material producido lo validaron 15 expertos mediante la t�cnica Delphi y posteriormente fue sometido a la evaluaci�n de 8 cuidadores.
Resultados: Dentici�n, necesidades nutricionales, hidrataci�n, cuidados antes, durante y despu�s de la alimentaci�n de la persona, trastornos en la degluci�n y algunas situaciones especiales fueron los contenidos identificados para dar respuesta a las necesidades de los cuidadores. La informaci�n fue depurada hasta que la estructura y los contenidos finales presentaron un lenguaje claro, una organizaci�n l�gica, adecuada a la poblaci�n, poco diferenciada y con baja alfabetizaci�n en la salud.
Conclusi�n: Se consider� que los contenidos facilitaban la toma de decisiones fundamentadas por parte de quienes cuidan a las personas con un compromiso en el autocuidado alimentarse.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Alimentar pessoa: conce��o e desenvolvimento de uma ferramenta digital para cuidar de pessoas dependentes
Enquadramento: As plataformas digitais s�o um recurso na sa�de.
Objetivo: O estudo pretende descrever a conce��o, desenvolvimento e valida��o dos conte�dos do tema
alimentar pessoa, a integrar numa plataforma digital, destinada a apoiar familiares cuidadores.
Metodologia: A produ��o de conte�dos foi realizada por um grupo focal que, baseado na literatura e atrav�s
da metodologia plain language, desenhou o material a incluir na plataforma. O material produzido foi validado
por 15 peritos recorrendo � t�cnica Delphi e posteriormente submetidas a avalia��o de 8 cuidadores.
Resultados: Denti��o, necessidades nutricionais, hidrata��o, cuidados a ter antes, durante e depois de alimentar
a pessoa, altera��es da degluti��o e algumas situa��es especiais foram os conte�dos identificados para dar
resposta �s necessidades dos cuidadores. A informa��o foi refinada at� que a estrutura e os conte�dos finais
apresentassem uma linguagem simples, organiza��o l�gica, adequada � popula��o, pouco diferenciada e com
baixa literacia em sa�de.
Conclus�o: Os conte�dos foram considerados facilitadores para uma tomada de decis�o fundamentada por
parte de quem cuida de pessoas com compromisso no autocuidado alimentar-se.

[Artigo Te�rico] Alta de crian�as com estoma: uma revis�o integrativa da literatura
Estudo de revis�o integrativa da literatura sobre orienta��es para a alta hospitalar de crian�as portadoras de estomas. O objetivo foi identificar nas publica��es existentes as evid�ncias dispon�veis quanto �s orienta��es dadas pelos enfermeiros aos cuidadores na alta de crian�a portadora de estoma. Foram obtidas 18 publica��es nacionais, entre os anos de 1978-2011, atrav�s da Biblioteca Virtual em Sa�de e da Base de Dados Bibliogr�ficos Especializada na �rea de Enfermagem do Brasil. Os dados mostram que n�o existem orienta��es espec�ficas sobre a alta de crian�as estomizados, apesar do tema estoma ser abordado em 27,7% dos artigos, mas que o enfermeiro se inquieta com a necessidade do preparo da fam�lia para a alta hospitalar, onde 61,1% foram sujeitos das publica��es. Evidencia-se pelos dados que a alta hospitalar � integrante da pr�xis dos enfermeiros, todavia s�o insipientes tanto os estudos sobre o tema, quanto a especificidade e profundidade das orienta��es fornecidas pelos enfermeiros a cada familiar da crian�a estomizada.

[Artigo Te�rico] Alta de ni�os con estoma: una revisi�n integradora de la literatura
Estudio de revisi�n integradora de la literatura sobre las orientaciones para el alta hospitalaria de ni�os con estomas. El objetivo fue identificar las publicaciones existentes, las evidencias disponible en cuanto a las orientaciones dadas por los enfermeros a los cuidadores en el alta del ni�o con estoma. Se obtuvieron 18 publicaciones nacionales entre los a�os 1978 y 2011 a trav�s de la Biblioteca Virtual en Salud y la Base de Datos Bibliogr�fica especializada en Enfermer�a de Brasil. Los datos muestran que no existen pautas espec�ficas sobre el alta de ni�os ostomizados, a pesar de que el tema de los estomas se trata en un 27,7% de los art�culos, pero que al enfermero le preocupa la necesidad de preparar a la familia para el alta hospitalaria, donde el 61,1% fueron sujetos de las publicaciones. Los datos revelan que el alta hospitalaria forma parte de la praxis de los enfermeros, sin embargo son escasos tanto los estudios sobre el tema, como la especificidad y la profundidad de las orientaciones proporcionadas por los enfermeros a cada familiar del ni�o ostomizado.

[Teses] Amamenta��o bem sucedida: alguns factores determinantes
Porque o estudo e promo��o da amamenta��o, que se pretende bem sucedida, imp�e-se estrat�gia fundamental de actua��o de todos os profissionais de sa�de que zelam pela promo��o da sa�de e bem estar da crian�a, fam�lia e comunidade, procedeuse � realiza��o de um estudo descritivo-correlacional, longitudinal tipo painel, junto de 607 pares m�es/beb�s, por forma a caracterizar a amamenta��o bem sucedida e estudar a influ�ncia de factores sociais, f�sicos e psicol�gicos da m�e e do beb� e as implica��es da pr�tica de enfermagem no sucesso deste complexo processo interactivo.
As pu�rperas eram m�es de RN de termo e saud�veis que se encontravam nas 48 horas p�s parto, internadas numa Maternidade de Coimbra, durante o segundo trimestre de 2000, utilizando-se como instrumentos de recolha de informa��o o question�rio com quest�es formuladas de acordo com a cronologia de aplica��o, �s 48 horas p�s parto, aos tr�s, seis e doze meses ap�s a alta, o Invent�rio de Auto-Estima Materna vers�o Portuguesa de Mendes (1992), a escala de avalia��o do comportamento alimentar da crian�a de Kay Matthews (1988), o invent�rio do afecto materno de Mary Muller (1994), a Escala de Recursos Familiares, vers�o Portuguesa de Cristina Canavarro e colaboradores (1990) e a escala de avalia��o materna da amamenta��o de Ellen Leff (1994).
Os resultados mostraram que, para al�m da dura��o e da aus�ncia de problemas f�sicos, a amamenta��o bem sucedida relaciona-se com as viv�ncias familiares e sociais maternas, factores demogr�ficos e hist�ria de vida materna, caracter�sticas do RN, auto-estima materna, recursos familiares, comportamento alimentar do RN, envolvimento materno e com a pr�pria satisfa��o materna com a amamenta��o.

[ARTIGO TE�RICO/ENSAIO_THEORETICAL ARTICLE/ESSAY] An�lise ao conceito de culpa: Da diverg�ncia conceptual � sua implica��o para a investiga��o em enfermagem
Enquadramento: A culpa apresenta-se como um fen�meno alvo de estudo em v�rias �reas do conhecimento, inclusive em enfermagem. Contudo, a defini��o do seu conceito apresenta diverg�ncias entre as v�rias disciplinas, e tal emerge como um dos principais obst�culos � realiza��o de estudos sobre o tema.

Objetivo: O presente estudo, resultante de uma revis�o narrativa da literatura, tem como objetivo apresentar uma an�lise conceptual ao conceito de culpa, refletindo concomitantemente sobre a necessidade de realizar um estudo sobre a defini��o do conceito face � viv�ncia do fen�meno nos p�s-cuidadores.

Principais t�picos em an�lise: Defini��o do conceito de culpa � luz da filosofia, ci�ncias jur�dicas e enfermagem, e apresenta��o da necessidade de mapear o conceito como ponto de partida fundamental para a produ��o de conhecimento cient�fico.

Conclus�o: O conceito de culpa � apresentado na literatura cient�fica como um conceito multidisciplinar
com m�ltiplos significados. O mapeamento do conceito de culpa numa popula��o e contexto espec�ficos apresenta-se como um ponto de partida fundamental para a condu��o de estudos futuros sobre a problem�tica.

[Artigo de Investiga��o] An�lise microbiol�gica de superf�cies inanimadas de uma Unidade de Terapia Intensiva e a seguran�a do paciente
Enquadramento: O ambiente hospitalar tem estreita liga��o com as infe��es hospitalares devido ao fato das superf�cies inanimadas poderem abrigar micro-organismos de import�ncia epidemiol�gica.

Objetivos: Analisar microbiologicamente as superf�cies inanimadas numa Unidade de Terapia Intensiva (UTI), bem como o padr�o de resist�ncia e sensibilidade de bact�rias Gram-Negativas encontradas nessas superf�cies.

Metodologia: Estudo transversal, explorat�rio, prospetivo com abordagem quantitativa. Amostra composta por equipamentos/materiais e mobili�rios de maior contacto com os pacientes e profissionais na Unidade de Terapia Intensiva. Dados analisados estatisticamente pelo Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), vers�o 17. Das 49 amostras analisadas, 24,4% foram positivas para Acinetobacter baumannii multirresistente.

Resultados: Os equipamentos/materiais e mobili�rio que obtiveram positividade foram: respirador, bomba de infus�o, estetosc�pio, grades da cama e mesa de evolu��o cl�nica. As bact�rias isoladas apresentaram 100% de resist�ncia aos grupos das cefalosporinas, carbamazep�nico, quinolonas e nitrofuranos, com 100% de sensibilidade a Polimixina, Glicilciclina e aminoglicos�deo.

Conclus�o: Superf�cies inanimadas em UTI s�o fontes de pat�genos com alta resist�ncia antimicrobiana e representam um desafio na garantia da seguran�a do paciente.

[ARTIGO TE�RICO/ENSAIO_THEORETICAL ARTICLE/ESSAY] An�lisis del concepto de culpa: De la divergencia conceptual a sus implicaciones para la investigaci�n en enfermer�a
Marco contextual: El sentimiento de culpa es un fen�meno estudiado en varias �reas del conocimiento, entre ellas la enfermer�a. Sin embargo, la definici�n de su concepto presenta divergencias entre las distintas disciplinas, lo que se perfila como uno de los principales obst�culos para la realizaci�n de estudios sobre el tema.

Objetivo: Este estudio, fruto de una revisi�n narrativa de la literatura, tiene como objetivo presentar un an�lisis conceptual del concepto de culpa, a la vez que reflexionar sobre la necesidad de realizar un estudio sobre la definici�n del concepto en relaci�n con la vivencia del fen�meno en los poscuidadores.

Principales temas en an�lisis: Definici�n del concepto de culpa seg�n la filosof�a, las ciencias jur�dicas y la enfermer�a, y presentaci�n de la necesidad de mapear el concepto como punto de partida fundamental para la producci�n de conocimiento cient�fico.

Conclusi�n: El concepto de culpa se presenta en la literatura cient�fica como un concepto multidisciplinar con m�ltiples significados. El mapeo del concepto de culpa en una poblaci�n y un contexto espec�ficos es un punto de partida fundamental para la realizaci�n de futuros estudios sobre la problem�tica.

[Artigo de Investiga��o] An�lisis microbiol�gico de superficies inanimadas en una Unidad de Cuidados Intensivos y la seguridad del paciente
Marco Contextual: El ambiente hospitalario tiene una estrecha relaci�n con las infecciones hospitalarias, debido al hecho de que las superficies inanimadas pueden albergar microorganismos de importancia epidemiol�gica.

Objetivo: Analizar microbiol�gicamente las superficies inanimadas en una Unidad de Cuidados Intensivos, as� como
el patr�n de resistencia y sensibilidad de las bacterias Gram negativas encontrado en estas �reas.

Metodolog�a: Estudio transversal, exploratorio, prospectivo y con enfoque cuantitativo. La muestra estuvo formada por los equipos / materiales y mobiliario con los que m�s contacto tienen los pacientes y los profesionales de la unidad de cuidados intensivos. Los datos se analizaron estad�sticamente mediante el Paquete
Estad�stico para Ciencias Sociales (SPSS), versi�n 17. De las 49 muestras analizadas, el 24,4 % fue positivo para Acinetobacter baumannii multirresistente.

Resultados: Los equipos / materiales y mobiliario que dieron positivo fueron respirador, bomba de infusi�n, estetoscopio, barandillas de la cama y mesa de resultados cl�nicos. Las bacterias aisladas mostraron una resistencia del 100 % a los grupos de las cefalosporinas, carbamazepinas, quinolonas y nitrofuranos,
con un 100 % de sensibilidad a la polimixina, glicilciclina y aminogluc�sidos.

Conclusi�n: Las superficies inanimadas en la UCI son una fuente de pat�genos con alta resistencia antimicrobiana y representan un desaf�o para garantizar la seguridad del paciente.

[Pr�mio de Investiga��o ESEnfC 2011 - 4� Pr�mio] Ansiedade e necessidades dos cuidadores de crian�as com e sem defici�ncia
Objetivos: comparar os n�veis de ansiedade dos cuidadores de crian�as com defici�ncia com os dos cuidadores de crian�as sem defici�ncia e conhecer o papel do enfermeiro no aux�lio do cuidado das crian�as, na opini�o dos cuidadores.
Enquadramento: os cuidadores das crian�as com defici�ncia possuem responsabilidades na gest�o da condi��o cr�nica da crian�a. A presta��o desses cuidados pode ser prejudicial para a sa�de f�sica e bem-estar psicol�gico (King et al., 1999).
Metodologia: estudo quantitativo, com amostra do tipo n�o probabil�stica por conveni�ncia, constitu�da por 56 indiv�duos. Os dados foram recolhidos atrav�s de dois question�rios constitu�dos por caracter�sticas sociodemogr�ficas da amostra, grau de capacidade da crian�a deficiente, escala de avalia��o do apoio social � fam�lia, question�rio relativo �s dificuldades e necessidades das fam�lias e STAI.
Resultados: os cuidadores de crian�as com defici�ncia apresentam maiores n�veis de ansiedade-estado e tra�o relativamente aos outros cuidadores. A idade da crian�a � preditiva de ansiedade. O enfermeiro pode ajudar os cuidadores de crian�as com defici�ncia demonstrando mais carinho e paci�ncia na sua interven��o.
Conclus�o: o enfermeiro deve desenvolver iniciativas nos cuidados domicili�rios, apoiando e informando os cuidadores para uma melhor presta��o de cuidados, aliviando a sua sobrecarga. Assim, o desafio ser� diminuir a sobrecarga do cuidador.

[Hist�ria e Mem�ria] Apontamentos sobre a obra e o homem que fundou a primeira Escola de Enfermagem de Portugal � Ant�nio Augusto da Costa Sim�es
Ant�nio Augusto da Costa Sim�es fundou, em 1881, a primeira Escola de Enfermagem Portuguesa com o objectivo de formar enfermeiros para a crescente complexidade dos cuidados de sa�de a que se assistia na �poca.
A Escola que dava na altura pelo nome de Escola dos Enfermeiros de Coimbra acabaria por estar na g�nese da actual Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC).
Com o presente artigo, procuramos destacar e homenagear o homem, cl�nico, professor, cientista, pol�tico e reformador que foi o Professor Doutor Ant�nio Augusto da Costa Sim�es, dando a conhecer o seu percurso de vida, contemplando os principais aspectos que o destacaram na sua �poca.
As fontes consideradas para a realiza��o deste trabalho reportam �s publica��es existentes no arquivo da ESEnfC, da autoria de Costa Sim�es, e a algumas publica��es relacionadas com esta personalidade e com a Enfermagem em Portugal.
Ant�nio Augusto da Costa Sim�es foi um homem empenhado e interveniente na comunidade, que somou uma s�lida carreira cient�fica ao desempenho de importantes cargos, deixando uma vasta obra escrita, resultante da intensa actividade que desenvolveu, praticamente, at� ao fim da sua vida.

[ARTIGOS DE REVIS�O / REVIEW PAPERS ARTIGOS_TE�RICOS-ENSAIOS / THEORETICAL PAPERS/ESSAYS] Apoyo emocional a la familia de la persona en situaci�n cr�tica: intervenciones de enfermer�a
Marco contextual: Se afirma constantemente que la familia del paciente debe ser integrada en el plan de cuidados, no solo como compa�era, sino tambi�n como objeto de estos cuidados. No obstante, en el contexto de los cuidados, la persona en situaci�n cr�tica, la gravedad y la urgencia de las situaciones cl�nicas llevan a que las intervenciones se centren en la vertiente tecnol�gica, y releguen a un segundo plano la atenci�n a la familia.
Objetivo: Identificar las necesidades emocionales sentidas por la familia de la persona en situaci�n cr�tica y las intervenciones de enfermer�a que respondan a esas necesidades.
Metodolog�a: Se realiz� una revisi�n integradora de la literatura, a trav�s de los motores de b�squeda EBSCO y ScienceDirect, y se organizaron los t�rminos de la investigaci�n de acuerdo con la estructura PICo (Poblaci�n, Inter�s y Contexto). Se obtuvieron 6 art�culos para el an�lisis.
Resultados: La familia siente necesidad de informaci�n clara y honesta, de establecer una relaci�n de proximidade y confianza, as� como de poder expresar sentimientos y alimentar una esperanza realista.
Conclusi�n: A pesar del consenso encontrado, el reducido n�mero de art�culos apunta a que es necesario realizar m�s investigaciones sobre esta tem�tica.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Aprendizagem do cuidar a fam�lia na comunidade: Usabilidade do Modelo Din�mico de Avalia��o e Interven��o Familiar
Enquadramento: O Modelo Din�mico de Avalia��o e Interven��o Familiar � mobilizado no processo de ensino aprendizagem dos estudantes da licenciatura em enfermagem, como orientador no processo de cuidados �s fam�lias na comunidade.

Objetivo: Analisar as dimens�es valorizadas pelos estudantes do curso de licenciatura em enfermagem, no desenvolvimento de compet�ncias na avalia��o e interven��o familiar.

Metodologia: Estudo explorat�rio-descritivo com 350 estudantes da licenciatura em Enfermagem. Uso de formul�rio para identificar aspetos valorizados na utiliza��o do modelo referencial te�rico e operativo em ensino cl�nico. An�lise de conte�do com categoriza��o a priori e a posteriori. Cumpridos os pressupostos �ticos.

Resultados: Identificam-se cinco dimens�es: Clareza (mais valorizada); Simplicidade; Generalidade; Consequ�ncias deriv�veis (frequ�ncia de nomea��o interm�dia) e Precis�o emp�rica (menos valorizada). Emerge interliga��o entre etapas do processo de cuidados e modelo como instrumento de mudan�a e referencial na tomada de decis�o no contexto cl�nico.

Conclus�o: As dimens�es confirmam a import�ncia atribu�da pelos estudantes � estrutura e sentido na aprendizagem dos cuidados � fam�lia sendo preditivas da aprendizagem integrada, entre teoria e pr�tica em enfermagem.

[Artigo] As Perturba��es Afectivas do P�s-Parto
Neste artigo, o autor analisa algumas das perturba��es afectivas da mulher no per�odo p�s-parto. Diferencia fundamentalmente duas das situa��es mais comuns, o blues p�s-parto e a depress�o p�s-parto, identifica as manifesta��es de �ndole som�ticas e comportamentais, discute alguns dos factores intervenientes e avalia as consequ�ncias.
O pressuposto b�sico � de que a depress�o p�s-parto pode repercutir-se negativamente na fam�lia, A mulher torna-se particularmente vulner�vel, sendo as suas tarefas de maternage prejudicadas. O beb� encontrar� assim um meio ambiente pobre, pouco estimulante, afectando o seu desenvolvimento.
Real�a a import�ncia da identifica��o precoce de sinais evidenciadores dalguma destas afec��es e considera o enfermeiro como o profissional que na �rea de Sa�de Materna e Infantil se encontra em melhor posi��o para intervir precocemente neste tipo de situa��es, em particular nas Maternidades e na Comunidade. Uma interven��o ajustada permite atenuar ou resolver estas situa��es, criando assim condi��es para um ambiente favorecedor do desenvolvimento, neste ciclo de vida familiar.

[Teses] As representa��es sociais da ci�ncia e da profiss�o de enfermagem: constru��o e valida��o de uma escala (Uma an�lise emp�rica em contexto da Forma��o Inicial)
Opt�mos pela realiza��o de uma pesquisa
metodol�gica dado o problema do nosso estudo
serem as �Representa��es Sociais da Ci�ncia e da Profiss�o de Enfermagem: Constru��o e Valida��o de uma Escala (uma an�lise emp�rica em contexto da forma��o inicial). Decidimos construir e validar uma escala que possa ser utilizada por outros investigadores na medi��o das
representa��es da ci�ncia e profiss�o de enfermagem em contexto da forma��o inicial e possibilite posteriormente a monitoriza��o da evolu��o das representa��es dos estudantes ao longo do curso; permita identificar as representa��es da ci�ncia e da profiss�o de enfermagem e ainda identificar alguns factores de ordem s�cio-demogr�fica e acad�mica que influenciam a constru��o dessas mesmas representa��es nos estudantes do CSE que em Portugal continental no ano lectivo 2003/04.

[Pr�mio de Investiga��o ESEnfC 2011 - 3� Pr�mio] As viv�ncias da mulher inf�rtil
Segundo Moreira et al. (2006), as mulheres inf�rteis est�o mais vulner�veis ao stress, principalmente aquelas
que nunca tiveram filhos, apresentando maior tend�ncia para reagir a situa��es amea�adoras. Este estudo,
sob enfoque fenomenol�gico, segundo Colaizzi de acordo com Carpenter et al. (2009), tem como objetivo
conhecer as viv�ncias e o impacto do insucesso dos tratamentos de infertilidade na mulher inf�rtil que deseja ter
filhos. Recorremos � metodologia qualitativa de enfoque fenomenol�gico. Na an�lise das entrevistas, surgiram
v�rias categorias: significado de ser m�e, o desejo de ter um filho, significado da infertilidade, consequ�ncias
da infertilidade, dificuldades sentidas e redes de apoio. Compreender o mundo destas mulheres face ao
fen�meno da infertilidade � fundamental, para que as pr�ticas de cuidados sejam facilitadoras e vinculativas
face ao processo de transi��o das mesmas.

[Artigo] As viv�ncias do cuidador informal do idoso dependente
Numa sociedade cada vez mais envelhecida, onde se verifica um aumento significativo das necessidades em sa�de dos idosos, emerge como foco de aten��o o cuidado informal � pessoa idosa dependente, cuja responsabilidade cabe prioritariamente � fam�lia.
Cuidar de quem cuida � uma responsabilidade e dever� ser uma preocupa��o de todos os profissionais de sa�de, em especial dos Enfermeiros, devendo ser a sua interven��o centrada no equil�brio da din�mica cuidador/idoso. Este equil�brio � facilmente perturbado pelo cuidado informal ao idoso dependente, motivo pelo qual elabor�mos o presente artigo com o objectivo de descrever as viv�ncias sentidas pelo cuidador informal, encontradas na produ��o cient�fica dispon�vel.
A pesquisa foi realizada nas seguintes bases de dados: CINAHL, MedicLatina, MEDLINE, Psychology and Behavioral Sciences Collection; Reposit�rio Cient�fico de Acesso Aberto de Portugal; The Cochrane Library, DynaMed; SciELO; e Google Scholar, conduzindo a uma amostra de 17 estudos prim�rios e uma revis�o sistem�tica da literatura.
Os principais resultados encontrados evidenciam alguns eixos, em torno dos quais se constroem as viv�ncias do cuidador informal do idoso dependente, nomeadamente: os motivos de aceita��o do papel; as dificuldades; as estrat�gias de coping; os factores relacionados com a sobrecarga e as fontes de satisfa��o que adv�m do acto de cuidar.

[ARTIGO DE REVIS�O_REVIEW ARTICLE_ARTIGO TE�RICO/ENSAIO_THEORETICAL ARTICLE/ESSAY] Atenci�n de enfermer�a de rehabilitaci�n y proceso de emancipaci�n
Marco contextual: La ciencia de la enfermer�a est� inmersa en el proceso de atenci�n, e historicamente la profesi�n se construy� con base en criterios cient�ficos de lo que es y c�mo atender. Lo que se cuestiona en este estudio es c�mo ejercer la atenci�n de enfermer�a como proceso de emancipaci�n.
Objetivo: Este art�culo pretende compartir y estimular el debate sobre la atenci�n de enfermer�a y el proceso de emancipaci�n, utilizando, para ello, la teor�a del reconocimiento de Honneth y la dial�ctica de la esperanza de Bloch.
Principales temas en an�lisis: Reflexi�n sobre la teor�a del reconocimiento y la dial�ctica de la esperanza como fundamentos conceptuales de la atenci�n de enfermer�a en la rehabilitaci�n. Estudio basado en la literatura filos�fica en la rehabilitaci�n. La atenci�n de enfermer�a se considera una relaci�n intersubjetiva en un proceso emancipador, en el que la autorrealizaci�n del enfermero depende de la autorrealizaci�n de la persona atendida.
Conclusi�n: La construcci�n del sujeto tiene lugar en relaciones intersubjetivas, hist�ricas y de reconocimiento.
Para una atenci�n responsable, debemos considerar los tres niveles de reconocimiento:Mamor, derechos y solidaridad. As�, la atenci�n ser� un proceso integral y � emancipador.

[Artigo de Investiga��o] Atender a los inmigrantes: de las interacciones en el contexto a la construcci�n de competencias culturales en enfermeros
Marco contextual: La atenci�n a inmigrantes proporciona a los enfermeros una nueva forma de verse a s� mismos y a los que cuidan. Las interacciones entre estos actores est�n en la base del desarrollo de competencias culturales en los enfermeros y de la experiencia equilibrada de procesos de transici�n en los inmigrantes, de acuerdo con Leininger y Meleis.
Objetivos: Estudiar el proceso de construcci�n de las competencias culturales en los enfermeros a partir de la identificaci�n de significados asignados en las d�adas, en contextos de atenci�n (unidades de salud familiar y hogares de los inmigrantes).
Metodolog�a: Este estudio cualitativo y etnogr�fico permiti� que el investigador estuviese con los actores en el contexto. En la recogida de datos, se utilizaron: narrativas, observaci�n participante, entrevistas etnobiogr�ficas y grupos de discusi�n. Participantes seleccionados: integrantes de unidades de salud y voluntarios � 23 enfermeros, 27 inmigrantes y 2 informantes privilegiados (mediadora cultural y m�dico).
Resultados: Las competencias culturales en los enfermeros se construyen de forma procesual en los contextos de atenci�n de enfermer�a. Este proceso comienza en las interacciones con los inmigrantes; los enfermeros identifican las �reas deficitarias relativas a los conocimientos y las habilidades culturales, y toman conciencia del patrimonio cultural bilateral en los encuentros.
Conclusi�n: La conciencia cultural, asociada a la motivaci�n para atender a los inmigrantes, se basa en una evoluci�n del etnocentrismo al relativismo �tnico en la pr�ctica cl�nica del personal de enfermer�a.

[Artigo] Atitude dos Enfermeiros face ao Sistema Informatizado de Informa��o em Enfermagem
Contexto: A implementa��o dos Sistemas informatizados de Informa��o em Enfermagem (SIE) gerou entre os enfermeiros a necessidade de desenvolver
novas compet�ncias na presta��o de cuidados, no sentido de saberem utilizar uma nova aplica��o inform�tica e aderirem ao uso de uma linguagem
comum entre pares, para descrever as suas pr�ticas.
Objectivos: Identificar a atitude dos enfermeiros face aos Sistemas informatizados de Informa��o em Enfermagem (SIE), baseados na Classifica��o
Internacional para a Pr�tica de Enfermagem (CIPE) e seus determinantes.
M�todo: Estudo de tipo transversal e correlacional, com uma amostra de 164 enfermeiros de cinco hospitais do pa�s. Para avaliar a atitude dos enfermeiros
foi constru�da uma escala, que revelou boa consist�ncia interna (Alfa de Cronbach 0,964), com 5 factores: impacto dos SIE nos processos de trabalho;
impacto dos SIE na efic�cia, efici�ncia e financiamento dos cuidados de enfermagem; comprometimento com o novo SIE; dificuldades e expectativas
proporcionadas pelo SIE; adequa��o do software e do servi�o de apoio ao utilizador.
Resultados: Sobressai uma atitude favor�vel dos enfermeiros face aos SIE em estudo, influenciada pela percep��o dos processos de mudan�a nas
organiza��es, pelo tempo de experi�ncia com os SIE, pela forma��o de base, pelo grau de forma��o sobre CIPE, pela categoria profissional e pelo local
de trabalho dos inquiridos.
Conclus�o: O planeamento da implementa��o dos SIE informatizados nas organiza��es de sa�de, deve ser efectuado de forma a tornar o processo de
mudan�a mais percept�vel pelos utilizadores, atrav�s da forma��o cont�nua, conseguindo um maior envolvimento dos profissionais de enfermagem
nesse processo de mudan�a.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Autoavalia��o da intensidade da dor: correla��o entre crian�as, pais e enfermeiros
Enquadramento: Em pediatria s�o frequentes as situa��es cl�nicas em que existe impossibilidade de autoavalia��o da dor e incerteza quanto � correla��o existente entre a avalia��o feita por pais e enfermeiros e o autorrelato da crian�a.
Objetivo: Avaliar o grau de correla��o da avalia��o da intensidade da dor entre crian�as, pais e enfermeiros.
Metodologia: Estudo descritivo correlacional, transversal, realizado em duas unidades de sa�de com a participa��o
de 64 crian�as (5 - 17 anos), seus pais e enfermeiros cuidadores. Na avalia��o da intensidade da dor foram utilizadas a Escala Visual Anal�gica e a escala Face, Legs, Activity, Cry, Consolability (FLACC).
Resultados: Quando pais e enfermeiros avaliaram a dor com a escala FLACC, a correla��o com o autorrelato revelou-se moderada entre crian�as e pais (rs = 0,51; p < 0,01) e entre crian�as e enfermeiros (rs = 0,55; p < 0,01).
Conclus�o: A autoavalia��o da intensidade da dor das crian�as apresenta moderadas correla��es com a avalia��o feita por pais e enfermeiros.

[Artigo Te�rico/Ensaio] Autocuidado: la contribuci�n te�rica de Orem para la disciplina y profesi�n de Enfermer�a
Contexto: La enfermer�a, como ciencia humana pr�ctica, crea y utiliza un cuerpo de conocimiento exclusivo, afirm�ndose como una disciplina cient�fica con caracter�sticas propias. El pensamiento te�rico ha evolucionado en un trayecto de gran riqueza conceptual, generando teor�as y conceptos con valor interpretativo de aquello que los enfermeros realizan. Una de las teor�as m�s citadas es la Teor�a del D�ficit de Autocuidado de Enfermer�a de Dorothea de Orem (TDAE), desarrollada entre 1959 y 1985, que incorpora el modelo de enfermer�a propuesto por la misma.

Objetivo: Abordar cr�ticamente la TDAE a trav�s de un estudio de naturaleza te�rica, que para su ejecuci�n exigi� la lectura, el an�lisis y la reflexi�n de diferentes materiales bibliogr�ficos.

Principales temas en an�lisis: La TDAE y los t�rminos conceptuales que se le asocian.

Conclusi�n: La TDAE, al ser una combinaci�n particular de propiedades conceptuales comunes a todas las circunstancias de enfermer�a, resulta pertinente en la orientaci�n del conocimiento y en la pr�ctica cl�nica, ense�anza y gesti�n de enfermer�a, as� como en la creaci�n de estructuras a partir de las cuales se desarrollan otras teor�as y conceptos.

[Artigo Te�rico/Ensaio] Autocuidado: o contributo te�rico de Orem para a disciplina e profiss�o de Enfermagem
Enquadramento: A enfermagem, enquanto ci�ncia humana pr�tica, cria e utiliza um corpo de conhecimento exclusivo, afirmando-se como uma disciplina cient�fica com caracter�sticas pr�prias. O pensamento te�rico tem evolu�do num percurso de grande riqueza conceptual, gerando teorias e conceitos com valor interpretativo daquilo que os enfermeiros fazem. Uma das teorias mais citadas � a Teoria do D�fice de Autocuidado de Enfermagem (TDAE) de Dorothea de Orem, desenvolvida entre 1959 e 1985, que incorpora o modelo de enfermagem proposto pela mesma.

Objetivo: Abordar criticamente a TDAE atrav�s de um estudo de natureza te�rica, que para a sua execu��o exigiu a leitura, an�lise e reflex�o de diferentes materiais bibliogr�ficos.

Principais t�picos em an�lise: A TDAE e os termos conceptuais que lhe est�o associados.

Conclus�o: A TDAE, sendo uma combina��o particular de propriedades conceptuais comuns a todas as circunst�ncias de enfermagem, revela-se pertinente na orienta��o do conhecimento e na pr�tica cl�nica, ensino e gest�o de enfermagem, assim como na cria��o de estruturas a partir das quais se desenvolvem outras teorias e conceito.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Autoevaluaci�n de la intensidad del dolor: correlaci�n entre ni�os, padres y enfermeros
Marco contextual: En pediatr�a son frecuentes las situaciones cl�nicas en las que existe cierta imposibilidad de autoevaluaci�n del dolor, as� como incertidumbre en cuanto a la correlaci�n existente entre la evaluaci�n hecha por padres y enfermeros y el autorrelato del ni�o.
Objetivo: Evaluar el grado de correlaci�n de la evaluaci�n de la intensidad del dolor entre ni�os, padres y
enfermeros.
Metodolog�a: Estudio descriptivo correlacional, transversal, desarrollado en dos unidades de salud con la participaci�n de 64 ni�os (de 5 a 17 a�os), sus padres y enfermeros cuidadores. En la evaluaci�n de la intensidad
del dolor se utilizaron la Escala Visual Anal�gica y la Escala Face, Legs, Activity, Cry, Consolability (FLACC).
Resultados: Cuando los padres y los enfermeros evaluaron el dolor con la escala FLACC, la correlaci�n con el autorrelato se mostr� moderada entre ni�os y padres (rs = 0,51; p < 0,01) y entre ni�os y enfermeros (rs = 0,55; p < 0,01).
Conclusi�n: La autoevaluaci�n de la intensidad del dolor de los ni�os presenta moderadas correlaciones con la evaluaci�n hecha por padres y enfermeros.

[Artigo] Autonomia do cuidado na perspetiva de viver saud�vel do adolescente
O estudo discorre sobre a adolesc�ncia e o desenvolvimento da autonomia para o cuidado na perspetiva do viver saud�vel. Tem como objetivo compreender o significado de autonomia do cuidado para o adolescente e suas intera��es na perspetiva de um viver saud�vel. M�todo: estudo ancorado na Grounded Theory, realizado mediante entrevistas, textos e din�micas
interativas com 27 participantes em quatro grupos amostrais: adolescentes, pais, professores e enfermeiros, na cidade de Bel�m/Par�. Resultados: da an�lise dos dados, emergiram seis categorias, focalizando-se neste artigo a primeira categoria �O adolescente expressando a necessidade de ajuda na constru��o da autonomia para o cuidado de si�, constitu�da por
nove subcategorias. Conclus�o: a inter-rela��o entre as subcategorias e categoria mostra a circularidade dos movimentos do viver humano adolescente, fam�lia, grupos sociais vinculados, convergindo para a possibilidade do viver mais saud�vel desses adolescentes, exercitando sua autonomia na depend�ncia da fam�lia protetora, educadora, orientadora, cuidadora e presente na vida deles. Entende-se que o cuidado de enfermagem no processo de educa��o e promo��o da sa�de, venha contribuir para o desenvolvimento da autonomia do adolescente para o auto cuidado.

[Artigo de Investiga��o] Autoridad de Gerentes de Enfermer�a en la Soluci�n de Conflictos: Una Mirada Humanista
Marco contextual: Fen�meno de estudio: Autoridad ejercida por enfermeros en la soluci�n de conflictos, fundamentada en el referencial de interaccionismo simb�lico, para dar significado a su subjetividad.
Objetivos: Analizar la forma en que los gerentes de enfermer�a aplican la autoridad en la soluci�n de conflictos y su significado.
Metodolog�a: Investigaci�n con enfoque cualitativo, descriptivo, cuyo escenario fueron instituciones de salud portuguesas. Participaron 13 dirigentes de enfermer�a de alto nivel gerencial. Se utiliz� la entrevista; posteriormente, se seleccion� la informaci�n mediante la t�cnica colorim�trica para asociar contenidos, conformando categor�as. Se discuti� mediante el an�lisis sistem�tico e interpretativo para determinar el simbolismo, de autoridad y la soluci�n de conflictos.
Resultados: El enfermero gerente posee competencias y caracter�sticas en la dimensi�n afectiva y capacidad de ayuda durante la gesti�n del conflicto, la autoridad adquiere un significado de dominio humanizado, para aplicar con imparcialidad, justicia y equidad, visualizando las necesidades de salud del ciudadano.
Conclusi�n: Lala intervenci�n humanizada del gerente proyecta una postura estrat�gica ante el conflicto, mostrando los componentes integradores: Enfermero, proceso, instituci�n y sociedad.

[Artigo de Investiga��o] Autoridade para Resolver Conflitos por Gerentes de Enfermagem: Um Olhar Humanista
Enquadramento: Fen�meno de estudo: Autoridade exercida por enfermeiros, fudamenta-se mediante o referencial de interacionismo simb�lico dando significado � sua subjetividade.
Objetivos: Analisar a forma como os gerentes de enfermagem aplicam a autoridade na solu��o de conflitos e seu significado.
Metodologia: Pesquisa com enfoque qualitativo, descritivo, tem como cen�rio as institui��es de sa�de portuguesas, participaram 13 dirigentes de enfermagem de m�ximo n�vel de ger�ncia. Sua t�cnica foi entrevista, posteriormente seleciona-se a informa��o diante a t�cnica colorim�trica, para associar conte�dos, conformando categorias, discutindo diante an�lise sistem�tica e interpretativa para determinar o simbolismo tanto de autoridade como a maneira de solucionar os conflitos.
Resultados: O enfermeiro gerente tem que possuir compet�ncias e caracter�sticas na dimens�o afetiva e capacidade de ajuda, durante a gest�o do conflito a autoridade adquire um significado de autoridade humanizada, por aplicar imparcialidade, justi�a e equidade, visualizando as necessidades de sa�de do cidad�o.
Conclus�o: A interven��o humanizada do gerente projeta uma postura estrat�gica diante o conflito mostrando os componentes integradores: Enfermeiro, processo, institui��o e sociedade.

[Artigo] Avalia��o da dor em crian�as com cancro: uma revis�o sistem�tica
Contexto: A dor persistente na crian�a com cancro apresenta particularidades que dificultam a sua avalia��o.
Objetivos: Identificar instrumentos de avalia��o de dor persistente e indicadores associados a esta experi�ncia utilizados em crian�as com cancro.
M�todo da revis�o: Utilizando as bases de dados Medline e CINAHL, selecionaram-se estudos prim�rios entre 2003 e 2013 que avaliaram a experi�ncia de dor em crian�as (0-18) com cancro. A sele��o dos textos, a avalia��o da qualidade metodol�gica e a extra��o e s�ntese dos dados foi realizada por dois investigadores, seguindo as orienta��es do Joanna Briggs Institute.
Apresenta��o e interpreta��o dos resultados: Nos 16 estudos selecionados, identificaram-se 15 instrumentos de avalia��o da dor e dois que avaliam tamb�m outros indicadores. Identificaram-se ainda outros indicadores considerados associados � experi�ncia dolorosa.
Conclus�o: O elevado n�mero de instrumentos identificados para avalia��o da dor comprova a aus�ncia de evid�ncias sobre os melhores instrumentos. Dada a natureza da dor oncol�gica, parece-nos que a avalia��o exclusiva da intensidade � uma vis�o redutora das experi�ncias de dor persistente das crian�as com cancro.

[Artigo] Avalia��o da Dor nas Crian�as com Defici�ncia e Limita��es da Comunica��o Verbal: Estudo da praticabilidade da escala Douleur Enfant San Salvadour (DESS)
A avalia��o da dor em crian�as com defici�ncia cognitiva e limita��es da comunica��o verbal � particularmente dif�cil, tornando-se necess�rio o estudo de instrumentos espec�ficos para essa avalia��o. Um crit�rio a considerar na selec��o de uma escala de avalia��o de dor � a sua praticabilidade. Assim, este trabalho teve em vista avaliar a praticabilidade da escala Douleur Enfant San Salvadour (DESS) no contexto hospitalar, com base no tempo e no grau de dificuldade de preenchimento.
Foram realizadas oitenta e duas avalia��es de dor em seis crian�as, com idades entre os seis meses e os dezasseis anos. Cinco destas crian�as apresentavam paralisia cerebral. As avalia��es foram efectuadas por quarenta e um enfermeiros dos servi�os de Medicina e Cirurgia do Hospital Pedi�trico de Coimbra (HPC). Ap�s a utiliza��o da escala DESS, os enfermeiros preencheram uma ficha de registo na qual indicavam o tempo e grau de dificuldade.
O tempo de preenchimento da escala foi inferior a cinco minutos e a mesma foi considerada pouco dif�cil de preencher, o que sugere a praticabilidade da escala DESS. Este estudo permitiu ainda identificar que quanto mais elevado o tempo de exerc�cio e a categoria profissional do enfermeiro menor � o grau de dificuldade no preenchimento da grelha de avalia��o.

[Artigo] Avalia��o da Dor nas Crian�as com Defici�ncia Profunda: a escala DESS
A preval�ncia de dor nas crian�as com defici�ncia cognitiva e incapacidade de comunica��o verbal � elevada. As suas limita��es cognitivas e neuromusculares dificultam a express�o da dor, e as particularidades do seu comportamento motor e social impedem a utiliza��o de escalas comportamentais adaptadas �s crian�as pr�-verbais. A avalia��o da dor torna-se, assim, ainda mais dif�cil do que noutros grupos de crian�as, dificuldade essa que a escala Douleur Enfant San Salvadour (DESS) procura ultrapassar. Nesta s�ntese, � salientada a pertin�ncia de avaliar com precis�o a intensidade da dor destas crian�as e s�o apresentados os componentes da referida Escala.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Avalia��o da qualidade de vida da mulher com cirurgia da mama ap�s programa de reabilita��o
Enquadramento: O diagn�stico precoce do cancro da mama e os avan�os terap�uticos t�m contribu�do para um aumento de sobreviventes, contudo, pouco se sabe de que forma a qualidade de vida das mulheres � afectada.
Objetivo: Avaliar a qualidade de vida da mulher submetida a cirurgia da mama com esvaziamento ganglionar axilar ap�s implementa��o de um programa de reabilita��o.
Metodologia: Estudo quantitativo de avalia��o pr� e p�s interven��o, a 48 mulheres, recrutadas num Centro Hospitalar entre 2018 e 2019. Implementou-se um programa de reabilita��o durante 3 meses no domic�lio das participantes. Os instrumentos utilizados foram EORTC-QLQ-C30 e BR23.
Resultados: Ap�s implementa��o do programa, a qualidade de vida das participantes, melhorou nos aspetos funcionais (desempenho, emocional, cognitiva, social, imagem corporal, perspetiva futura) e sintomas (fadiga, dor, ins�nia, efeitos terapia sist�mica, da mama e bra�o).
Conclus�o: Este programa influenciou positivamente a qualidade de vida das participantes, tendo-lhes fornecido o conhecimento e as compet�ncias para terem uma participa��o ativa e informada na sua reabilita��o motora.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Avalia��o das propriedades psicom�tricas da Escala Satisfa��o dos Clientes com os Cuidados de Enfermagem no Hospital
Enquadramento: A satisfa��o dos clientes com os cuidados de enfermagem configura-se como um importante indicador de avalia��o dos fatores de Estrutura e Processo nos Resultados.
Objetivos: Avalia��o psicom�trica da Escala de Satisfa��o dos Clientes com os Cuidados de Enfermagem no Hospital.
Metodologia: Estudo quantitativo, transversal com uma amostra de 1290 clientes.
Resultados: A an�lise fatorial confirmat�ria n�o evidenciou qualidade de ajustamento aceit�vel da estrutura original composta por 6 fatores e 21 itens. Os diversos modelos avaliados apontam para uma estrutura composta por 3 fatores com 18 itens (χ2 (130) =840,944; χ2/gl=6,469; p=0,000; GFI=0,930; PGFI=0,707; RMSEA=0,065).
Os fatores Qualidade dos Cuidados, Qualidade da Informa��o e Qualidade do Atendimento de Enfermagem s�o individualmente mais abrangentes, contemplando os aspetos dos 6 fatores iniciais. A vers�o final da escala apresentou um �ndice de fiabilidade moderada a elevada (α=0,875) explicando 71,5% da vari�ncia total.
Conclus�o: O estudo psicom�trico evidencia uma estrutura final da escala adequada, com potencial para investiga��o e monitoriza��o da satisfa��o dos clientes com os cuidados de enfermagem.

[Artigo de Investiga��o] Avalia��o de sintomas em doentes sem perspetiva de cura
O aumento da longevidade conduziu ao crescimento do n�mero de doentes portadores de doen�a cr�nica, progressiva e incur�vel, pelo que todas as institui��es que acolhem estes doentes t�m a responsabilidade de proporcionar adequados cuidados paliativos.
Objetivos: identificar os sintomas percecionados pelos doentes sem perspetiva de cura, internados nos servi�os de medicina de um hospital de agudos; analisar a sua evolu��o, entre o primeiro e o sexto dia de internamento; e analisar o efeito das estrat�gias implementadas na intensidade dos sintomas percecionados pelos doentes.
Metodologia: estudo quantitativo, descritivo - anal�tico e longitudinal. Amostra constitu�da por 150 doentes internados portadores de doen�a cr�nica.
Resultados: dos nove sintomas da ESAS, a ansiedade (=5,75; SD=3,25), a depress�o (= 5,74; SD=3,13) e o cansa�o (=5,64; SD=3,01) foram os sintomas que registaram m�dias de intensidade mais elevada, enquanto a falta de ar (=3,13; SD=3,23) e a n�usea (=1,60; SD=3,08) apresentavam valores m�dios mais baixos. Do primeiro para o segundo tempo de avalia��o verificou-se uma diminui��o da intensidade de todos os sintomas estudados, sendo a diferen�a significativa para os sintomas dor, apetite e falta de ar (p=0,001).
Conclus�o: todos os doentes estudados apresentaram descontrolo sintom�tico, o qual se manteve ao longo do internamento, embora a intensidade dos sintomas diminu�sse ligeiramente.

[Artigo] Avalia��o dos fatores interferentes na ades�o ao tratamento do cliente portador de p� diab�tico
A diabetes � uma doen�a cr�nica que exige adapta��es na vida do cliente. O estudo objetivou avaliar a ades�o do cliente portador de p� diab�tico ao tratamento. Estudo descritivo, quantitativo, realizado numa institui��o especializada em diabetes, em Fortaleza-CE, com 45 clientes portadores de p� diab�tico. Os dados foram colhidos nos meses de fevereiro e
mar�o de 2009, expostos em gr�ficos e tabelas. O projeto foi aprovado pelo Comit� de �tica em Pesquisa da Universidade de Fortaleza. Os clientes foram esclarecidos sobre o estudo, com participa��o volunt�ria. A maioria era do sexo masculino, na faixa et�ria de 50 a 79 anos e casados. Os principais fatores que interferem na ades�o ao tratamento incluem: a baixa
escolaridade, o n�vel socioecon�mico, o d�ficit de conhecimento acerca da doen�a e a dificuldade de acesso ao servi�o de sa�de. A maioria dos clientes utilizava produtos caseiros para a cura da les�o, demonstrando cren�a em experi�ncias anteriores. � fundamental que o cliente seja encorajado a assumir a responsabilidade de seu cuidado, enfatizando a necessidade das mudan�as no estilo de vida.

[Artigo] Avalia��o Econ�mica de Programas de Sa�de
A escassez de recursos perante a exist�ncia de m�ltiplos projectos alternativos � uma das situa��es com que a economia � confrontada.
Apresentam-se elementos chave de qualquer avalia��o econ�mica e caracter�sticas metodol�gicas que se esperam encontrar em estudos correctamente efectuados.
� importante perceber que, por uma variedade de raz�es, � improv�vel que todos os estudos satisfa�am todos os crit�rios. Contudo, o uso desses crit�rios como m�todo de selec��o deve ajudar os utilizadores de avalia��es econ�micas a identificar rapidamente as for�as e as fraquezas dos estudos.

[ARTIGOS DE REVIS�O / REVIEW PAPERS ARTIGOS TE�RICOS-ENSAIOS / THEORETICAL PAPERS/ESSAYS] Biotecnologia: revolu��o digital e conhecimento est�tico em enfermagem
Enquadramento: O conhecimento est�tico em enfermagem � uma dimens�o que tem sido colocada em causa com a afirma��o das biotecnologias de ponta nos processos de cuidar.
Objetivos: Este artigo tem como objetivo analisar reflexivamente as novas possibilidades de pensamento e conhecimento em enfermagem trazidas pelas biotecnologias e revolu��o digital, a partir da perspetiva de B�rbara Carper sobre o conhecimento est�tico em enfermagem.
Principais t�picos em an�lise: Biotecnologias, conhecimento est�tico em enfermagem; rela��o emp�tica.
Conclus�o: A componente est�tica do cuidar, enquanto �ncora organizadora, d� sentido e sustenta a praxis cl�nica de enfermagem, em contextos de hibridismo tecnol�gico. A ideia de uma tecnologia encarnada aponta para uma outra forma de sistematizar o conhecimento que permita a supera��o dicot�mica entre a tecnologia agressiva e o cuidado humanizado em enfermagem.

[ARTIGOS DE REVIS�O / REVIEW PAPERS ARTIGOS TE�RICOS-ENSAIOS / THEORETICAL PAPERS/ESSAYS] Biotecnolog�a: revoluci�n digital y conocimiento est�tico en enfermeira
Marco contextual: El conocimiento est�tico en enfermer�a es una dimensi�n que se ha cuestionado con la afirmaci�n de la biotecnolog�a m�s avanzada en los procesos de cuidado.
Objetivos: Este art�culo tiene como objetivo analizar y reflexionar sobre las nuevas posibilidades de pensamiento y conocimiento en enfermer�a derivadas de la biotecnolog�a y la revoluci�n digital, a partir de la perspectiva de B�rbara Carper sobre el conocimiento est�tico en enfermer�a.
Principales temas en an�lisis: Biotecnolog�as, conocimiento est�tico en enfermer�a; relaci�n emp�tica.
Conclusi�n: El componente est�tico del cuidado, como ancla organizadora, da sentido y sost�n a la pr�ctica cl�nica de enfermer�a, en contextos de hibridismo tecnol�gico. La idea de una tecnolog�a encarnada apunta a otra forma de sistematizar el conocimiento que permita la superaci�n dicot�mica entre la tecnolog�a agresiva y el cuidado humanizado en enfermer�a.

[Artigo de Investiga��o] Bullying e a crian�a com doen�a cr�nica
Constatando-se que a doen�a cr�nica na crian�a apresenta uma preval�ncia bastante elevada realizou-se um levantamento bibliogr�fico sistematizado de estudos indexados nas bases de dados SciElo, LILACS, CINAHL, PubMed, Nursing Reference Center, PEPsic, Medline, PsycoInfo e ScienceDirect, publicados entre 2001 e 2010, relativos ao tema bullying nas crian�as com doen�a cr�nica no qual se procurou verificar se as crian�as portadoras de doen�a cr�nica s�o mais v�timas de bullying do que as crian�as saud�veis. Para orientar a revis�o utilizaram-se as palavras de pesquisa: �crian�a�, �bullying�, �necessidades especiais�, �doen�a cr�nica�, �vitimiza��o�, �viol�ncia�, �agress�o� e �danos psicol�gicos� tendo-se identificado 97 artigos, dos quais foram selecionados 40, localizados 10 e utilizados 6. Os resultados da pesquisa foram analisados de acordo com o tema investigado e os aspetos metodol�gicos categorizados. Os principais t�picos abordados nos estudos foram a incid�ncia do bullying, as diferentes formas de bullying e a quebra de sil�ncio por parte da crian�a. Os estudos analisados fazem a rela��o entre o facto de a crian�a ser portadora de uma doen�a cr�nica e ser v�tima de bullying fazendo a compara��o com o grupo de controlo, o das crian�as saud�veis. Os estudos revelaram que existem diferen�as significativas entre ser ou n�o portador de doen�a cr�nica e ser v�tima de bullying.

[Artigo] Burnout no trabalho
O burnout � um processo de resposta ao stress laboral
cr�nico, em que as principais manifesta��es s�o a exaust�o
emocional e f�sica, o cinismo e a inefic�cia profissional, e cujas
consequ�ncias se reflectem negativamente a n�vel individual,
familiar, social e profissional.
Este estudo, do tipo descritivo-correlacional, teve como objectivo
principal descrever as caracter�sticas do burnout no trabalho nos
trabalhadores de uma empresa de quadros el�ctricos, da regi�o
de Coimbra. Neste sentido, estudou-se a rela��o entre o burnout
no trabalho e vari�veis sociodemogr�ficas e profissionais, assim
como com a vari�vel clima organizacional.
Verificou-se que 44,4% dos trabalhadores apresentavam
exaust�o emocional e f�sica, 25,9% tinham cinismo e que, 100%
dos indiv�duos se percepcionavam eficazes profissionalmente.
O burnout correlacionou-se tamb�m com o tipo de contrato
(p=0,049), na medida em que os trabalhadores que
apresentavam mais cinismo eram os que tinham v�nculo
contratual tempor�rio, ou seja menos estabilidade no emprego.
Concluiu-se ainda que, os trabalhadores que apresentavam
mais exaust�o emocional e f�sica consideravam ter menor
envolvimento (r=-0,404; p=0,002), menor conforto f�sico
(r=-0,410; p=0,002) e menor controlo no seu trabalho (r=-
0,287; p=0,035). Os trabalhadores que manifestaram mais
cinismo foram os que apresentaram menor envolvimento com
o seu trabalho (r=-0,285; p=0,037). Os trabalhadores mais
eficazes foram os que apresentavam mais press�o no trabalho
(r=0,292; p=0,032).

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Calidad de vida de la persona con esclerosis m�ltiple y de sus cuidadores
Marco contextual: La esclerosis m�ltiple (EM) es una en�fermedad cr�nica que interfiere en la calidad de vida (CV) de las personas con EM y de los cuidadores.
Objetivos: Evaluar la percepci�n de la CV de las personas con EM y de los cuidadores. Evaluar la percepci�n de la CV de las personas con EM y de los cuidadores seg�n el sexo. Comparar la CV de las personas con EM con la de los cuidadores.
Metodolog�a: Se aplic� un cuestionario sobre el perfil so�ciodemogr�fico y la CV (WHOQOL-Bref) en los 2 gru�pos, y el perfil cl�nico en las personas con EM.
Resultados: Las personas con EM y los cuidadores perci�ben una mejor CV en el dominio de las Relaciones sociales y peor en el F�sico. Las mujeres con EM tienen mejor CV mientras que, en los cuidadores, son los hombres. La CV de las personas con EM es diferente de la de los cuidadores, y es estad�sticamente significativa en los dominios de CV general-salud (p=0,039), F�sico (p=0,001) y Ambiente (p=0,012).
Conclusi�n: Los resultados sugieren que las personas con EM tienen peor CV que los cuidadores. Es fundamental la planificaci�n de una intervenci�n de enfermer�a dirigida con el fin de mejorar la CV de ambos.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Calidad del sue�o en cuidadores informales de ni�os con ventilaci�n mec�nica invasiva y no invasiva
Marco contextual: Las alteraciones del sue�o son uno de los s�ntomas que tiene la m�s alta correlaci�n con el cuidar. En la poblaci�n chilena el 63,2% refiere presentarla.
Objetivo: Identificar caracter�sticas y h�bitos del sue�o en los cuidadores de ni�os pertenecientes al Programa Nacional de Asistencia Ventilatoria Invasiva y No Invasiva en domicilio del Ministerio de Salud de Chile.
Metodolog�a: Estudio cuantitativo, descriptivo, transversal, con 82 cuidadores familiares. Se aplica la Escala de Pittsburg y el cuestionario sobre h�bitos, alimentaci�n, ejercicios e ingesta de estimulantes.
Resultados: Edad 41,5 (SD = 9,4) a�os; promedio horas de sue�o 6,29 horas; el 52,4% es dormidor corto; seg�n la escala de Pittsburg, el 81,7% presenta problemas para dormir; a mayor nivel educacional y actividad f�sica programada, menor es el riesgo de presentar problemas para dormir. Vivir solo com los hijos, sin otro familiar de apoyo, presenta m�s problemas.
Conclusiones: El cuidado al ni�o con alta depend�ncia tecnol�gica en domicilio debe tener un abordaje multidisciplinario, y considerar la satisfacci�n de necesidades b�sicas como el sue�o del cuidador.

[Artigo de Investiga��o] Calidad y satisfacci�n con los servicios de urgencia pedi�trica: perspectiva de los acompa�antes de los ni�os
La preocupaci�n por la calidad de los servicios ha aumentado en los �ltimos a�os, lo que hace evidente que la satisfacci�n de los usuarios constituye un indicador leg�timo de calidad. Conocer la opini�n de los usuarios es indispensable para la monitorizaci�n de la calidad y la reorganizaci�n de los servicios de salud.
Para identificar la satisfacci�n de los usuarios que utilizan el Servicio de Urgencia Pedi�trica del Hospital Infante D. Pedro, se realiz� un estudio cuantitativo, de tipo descriptivo-correlativo y transversal, en una muestra no probabil�stica por conveniencia de 142 acompa�antes de ni�os. Para ello, se utiliz� el �cuestionario de evaluaci�n de la calidad y satisfacci�n del cliente�, adaptaci�n de Silva et al. (2007).
Se verific� que el 43,7% de los acompa�antes se consideran satisfechos, el 41,5% muy satisfechos y el 14,8% totalmente satisfechos con los servicios prestados. Los indicadores m�s positivos se refieren a aspectos generales (imagen y calidad del hospital), admisi�n de pacientes, personal e instalaciones. En cuanto a las expectativas, el 97,9% volver�a al hospital y el 95,8% se lo recomendar�a a un amigo. Las variables g�nero, nivel de estudios y situaci�n profesional no tienen una relaci�n estad�sticamente significativa con la satisfacci�n. Se verifico tambi�n que cuanto mayor sea la edad de los acompa�antes, mayor es la satisfacci�n (a Wilk�s Lambda 0,026).
Se concluy� que los usuarios presentan altos niveles de satisfacci�n. Entre los aspectos a mejorar sobresale la reducci�n del tiempo de espera.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Caracter�sticas epidemiol�gicas e distribui��o espacial das quedas em idosos atendidos no servi�o pr�-hospitalar
Enquadramento: Na popula��o idosa, as quedas constituem um problema de sa�de p�blica comum, grave e crescente.
Objetivos: Analisar as caracter�sticas epidemiol�gicas e a distribui��o espacial dos atendimentos de idosos v�timas de quedas pelo Servi�o de Atendimento M�vel de Urg�ncia (SAMU) de um munic�pio do Brasil.
Metodologia: Estudo transversal, baseado em dados do SAMU (2010-2017). Os atendimentos foram registados num banco de dados e georreferenciados. Utilizou-se estat�stica descritiva e as associa��es foram verificadas com o teste de χ2 de Pearson ou exato de Fisher ( < 5%). Para dete��o de aglomerados espaciais aplicou-se o estimador de densidade Kernel.
Resultados: Houve 1466 atendimentos, a maioria do sexo feminino, com uma m�dia de 79 anos. Prevaleceu o domic�lio como local das quedas, no hor�rio diurno, maioritariamente da pr�pria altura. O estimador de densidade Kernel identificou concentra��o de atendimentos em 7 �reas residenciais.
Conclus�o: Os resultados poder�o auxiliar o planeamento de estrat�gias de preven��o de acidentes por quedas na popula��o idosa.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Caracteriza��o cl�nica de pessoas submetidas a transplante renal: sensibiliza��o imunol�gica
Enquadramento: O enxerto renal atua como um corpo estranho no organismo do doente, constituindo-se, assim, como um procedimento indutor de intensa rea��o inflamat�ria.
Objetivo: Objetivou-se avaliar a caracteriza��o cl�nica de pessoas submetidas a transplante renal com a sensibiliza��o imunol�gica.
Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, documental e retrospectivo, com abordagem quantitativa de tratamento e an�lise de dados, realizado de junho a agosto de 2019.
Resultados: Evidenciou-se estatisticamente a rela��o do anticorpos doador-espec�ficos (DSA) com a disfun��o de enxerto (p < 0,03) e a gravidez (p < 0,04). Realizou- se tamb�m o cruzamento da ocorr�ncia de complica��o com tempo de internamento (p < 0,00) e o valor da creatinina s�rica na primeira semana p�s-transplante (p < 0,006).
Conclus�o: De acordo com as caracter�sticas cl�nicas, a maioria apresentou disfun��o do enxerto, presen�a de DSA e complica��es. Com isto, aponta-se a necessidade de um acompanhamento cr�tico e individualizado do paciente transplantado.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Childhood Asthma Control Test: estudio de las propiedades psicom�tricas
Marco contextual: Las directrices internacionales reconocen que el tratamiento del asma reside en el control actual y en el riesgo de exacerbaciones, que se basan en una gesti�n de los s�ntomas que aboga por una evaluaci�n
objetiva. El instrumento Childhood Asthma Control Test (c-ACT) permite una evaluaci�n del control del asma en ni�os, y se utiliza en Portugal, aunque no est� validado.
Objetivo: Evaluar las propiedades psicom�tricas del instrumento c-ACT para la poblaci�n portuguesa.
Metodolog�a: Estudio metodol�gico, cuantitativo y transversal, en una muestra de 60 ni�os y cuidadores, para analizar las propiedades psicom�tricas de un instrumento de medici�n escrito en portugu�s. La consistencia interna se evalu� utilizando el alfa de Cronbach, mientras que la validez factorial y la fiabilidad del modelo se analizaron mediante un an�lisis factorial exploratorio.
Resultados: El instrumento demostr� consistencia interna, con el alfa de Cronbach de 0,716. Existen correlaciones estad�sticamente significativas entre cada �tem y en la evaluaci�n general.
Conclusi�n: El instrumento c-ACT demostr� buenas propiedades psicom�tricas, y proporciona validez y fiabilidade para su uso en la poblaci�n portuguesa

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Childhood Asthma Control Test: estudo das propriedades psicom�tricas
Enquadramento: As diretrizes internacionais reconhecem que o tratamento da asma reside no controlo atual e no risco de exacerba��es, sendo estes baseados na gest�o de sintomas que preconiza uma avalia��o objetiva. O instrumento Childhood Asthma Control Test (c-ACT) permite uma avalia��o do controlo da asma nas crian�as, sendo utilizada em Portugal, mas n�o apresenta valida��o.
Objetivo: Avaliar as propriedades psicom�tricas do instrumento c-ACT para a popula��o portuguesa.
Metodologia: Estudo metodol�gico, quantitativo e transversal, numa amostra de 60 crian�as e prestadores de cuidados, para an�lise das propriedades psicom�tricas de um instrumento de medida, escrito em portugu�s. A consist�ncia interna foi avaliada mediante o alfa de Cronbach e a validade fatorial e a fiabilidade do modelo foram analisadas com an�lise fatorial explorat�ria.
Resultados: O instrumento demonstrou consist�ncia interna, com alfa de Cronbach de 0,716. Existem correla��es estatisticamente significativas entre cada item e a avalia��o global.
Conclus�o: O instrumento c-ACT demonstrou boas propriedades psicom�tricas, fundamentando validade e fiabilidade para utiliza��o na popula��o portuguesa.

[Artigo] Clarifica��o do conceito �recupera��o cir�rgica retardada� para uso na pr�tica cl�nica
Contexto: Embora o conceito �recupera��o cir�rgica retardada� apresente uma alta estimativa de ocorr�ncia na pr�tica de Enfermagem cir�rgica, a inespecificidade dos atributos cr�ticos tem interferido na acur�cia diagn�stica e consequente aplica��o na pr�tica cl�nica. Verifica-se assim a necessidade de clarifica��o do conceito.
Objetivo: Analisar o conceito do diagn�stico de Enfermagem �recupera��o cir�rgica retardada�, atrav�s do m�todo de Walker e Avant, 2011.
Principais t�picos em an�lise: Foram identificados atributos cr�ticos e apontados antecedentes e consequentes. S�o apresentados caso-modelo, caso-contr�rio e caso-ileg�timo. Deisc�ncia da sutura, hiperemia, presen�a de secre��o na ferida operat�ria, prolongamento do tempo de p�s-operat�rio e relato de que � necess�rio mais tempo para recupera��o mostraram-se como os principais atributos cr�ticos para o diagn�stico.
Conclus�o: A an�lise do conceito permitiu delimitar os atributos definidores e oferecer a base para o desenvolvimento dos casos que explicitam as circunst�ncias de ocorr�ncia do diagn�stico de �recupera��o cir�rgica retardada�.

[Artigo] Clarificaci�n del concepto de �recuperaci�n quir�rgica tard�a� para usarlo en la pr�ctica cl�nica
Contexto: Aunque el concepto de �recuperaci�n quir�rgica tard�a� presente un �ndice de ocurrencia elevado en la pr�ctica de enfermer�a quir�rgica, la falta de especificidad de los factores cr�ticos ha interferido en la precisi�n diagn�stica y en la consecuente aplicaci�n en la pr�ctica cl�nica. Por lo tanto, es la necesidad de aclarar el concepto.
Objetivos: Analizar el concepto de diagn�stico de enfermer�a en la �recuperaci�n quir�rgica tard�a� a trav�s del m�todo de Walker y Avant, 2011.
Principales temas de an�lisis: Se identificaron atributos cr�ticos y se nombraron antecedentes y consecuentes. Se presentan caso-modelo, caso-contrario y caso-ileg�timo. La dehiscencia de sutura, la hiperemia, la presencia de secreci�n de la herida quir�rgica, la prolongaci�n del tiempo posoperatorio y el informe de que se necesita m�s tiempo para la recuperaci�n se mostraron como los atributos m�s importantes para el diagn�stico.
Conclusi�n: El an�lisis del concepto permiti� delimitar los atributos definidores y ofrecer la base para el desarrollo de los casos que explican las circunstancias de ocurrencia del diagn�stico de la �recuperaci�n quir�rgica tard�a�.

[Artigo de Investiga��o] Classifica��o de risco: retrato de popula��o atendida num servi�o de urg�ncia brasileiro
Enquadramento: Os servi�os de urg�ncia e emerg�ncia t�m representado a principal porta de entrada no sistema de sa�de, gerando uma sobrelota��o nas unidades. Reorganizar esses servi�os tornou-se primordial no intuito de estabelecer crit�rios para que o paciente n�o sofra preju�zos decorrentes da espera.
Objectivo: Caracterizar a popula��o classificada em rela��o ao Sistema de Triagem de Manchester num servi�o de urg�ncia de uma institui��o hospitalar de um munic�pio de Minas Gerais, Brasil.
Metodologia: Trata-se de um estudo transversal realizado em 500 fichas de atendimento de pacientes seleccionados por aleatoriza��o sistem�tica.
Resultados: A m�dia de idade foi de 43,85 anos (dp=26,10), a maioria (56,4%) do sexo masculino e natural do munic�pio de Diamantina (87,4%). Os 34 fluxogramas mais utilizados foram indisposi��o no adulto, dor abdominal, dor tor�cica, dor de garganta, feridas e v�mitos e estes corresponderam a 44% das classifica��es. Entre os pacientes 50,8% foram classificados nas cores, verde ou azul.
Conclus�o: A unidade � utilizada como porta de entrada ao servi�o de sa�de e as queixas mais relevantes que levam as pessoas a buscar pelo atendimento poderiam ser resolvidas no n�vel prim�rio de aten��o � sa�de.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Clima de seguran�a no trabalho em unidade de aten��o psicossocial: Perce��o de trabalhadores de enfermagem
Enquadramento: O clima de seguran�a � um elemento mensur�vel da cultura de seguran�a. A partir da perce��o dos profissionais � poss�vel conhecer o contexto de seguran�a de uma organiza��o.
Objetivo: Avaliar o clima de seguran�a e sua rela��o com acidentes/doen�as de trabalho em unidade de aten��o psicossocial.
Metodologia: Estudo quantitativo, inferencial com trabalhadores de enfermagem de uma Unidade de Aten��o Psicossocial. Utilizou-se um question�rio semiestruturado e a Escala de Clima de Seguran�a no Trabalho Hospitalar. An�lise realizada no programa IBM SPSS Statistics.
Resultados: Quanto ao clima de seguran�a, o dom�nio com pior avalia��o foi Apoio �s pr�ticas de trabalho e seguran�a. Houve associa��o entre o clima de seguran�a e as vari�veis acidentes/doen�as do trabalho, uso de medicamentos e afastamentos decorrentes do acidente/doen�a relacionada ao trabalho.
Conclus�o: Existem fragilidades na cultura de seguran�a e est�o relacionadas com o suporte para pr�ticas de trabalho e seguran�a. Sofrer acidente/doen�a do trabalho, usar medica��es e/ou ter que se afastar est� associado �s piores perce��es do clima de seguran�a.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Clima de seguridad laboral en una unidad de atenci�n psicosocial: Percepci�n de los trabajadores de enfermer�a
Marco contextual: El clima de seguridad es un elemento medible de la cultura de seguridad. A partir de la percepci�n de los profesionales es posible conocer el contexto de seguridad de una organizaci�n.
Objetivo: Evaluar el clima de seguridad y su relaci�n con los accidentes/enfermedades laborales en una unidad de atenci�n psicosocial.
Metodolog�a: Estudio cuantitativo, inferencial con trabajadores de enfermer�a de una Unidad de Atenci�n Psicosocial. Se utiliz� un cuestionario semiestructurado y la Escala de Clima de Seguridad en el Trabajo Hospitalario. An�lisis realizados en el programa IBM SPSS Statistics.
Resultados: En cuanto al clima de seguridad, el �mbito peor valorado fue el apoyo a las pr�cticas de trabajo y seguridad. Se observ� una asociaci�n entre el clima de seguridad y las variables accidentes/enfermedades laborales, uso de medicaci�n y ausencias laborales debido a accidentes/enfermedades laborales.
Conclusi�n: Existen puntos d�biles en la cultura de seguridad y est�n relacionados con el apoyo a las pr�cticas de trabajo y seguridad. Sufrir un accidente/lesi�n en el trabajo, utilizar medicaci�n o tener que ausentarse del trabajo se asocia con las peores percepciones del clima de seguridad.

[Artigo] Como as fam�lias portuguesas percecionam a transi��o para a aposenta��o�
Enquadramento: A aposenta��o � um evento de vida transicional que origina mudan�as �s quais os indiv�duos se t�m que adaptar, associadas �s vulnerabilidades biofisiol�gicas, psicol�gicas e sociol�gicas. Desconhece-se se esta transi��o interfere na din�mica sist�mica das suas fam�lias.
Objetivos: Compreender as perce��es das fam�lias Portuguesas relativamente � sua experi�ncia de transi��o para a aposenta��o.
Metodologia: Estudo qualitativo, com 14 fam�lias de indiv�duos que se aposentaram recentemente e experimentaram altera��es e/ou dificuldades nessa transi��o. Os dados foram recolhidos por meio de entrevistas e as informa��es foram analisadas utilizando o NVivo10�.
Resultados: A aposenta��o n�o interfere apenas na vida dos indiv�duos rec�m-aposentados mas tamb�m na sua sist�mica familiar. Todos os elementos da sua fam�lia percecionam esta transi��o simultaneamente como ganhos e perdas e a uma necessidade de reaprender a Ser, Sentir e Estar em fam�lia.
Conclus�o: Cuidar na passagem � reforma deve obedecer a um modelo muito pr�prio de interven��o de enfermagem que harmonize a singularidade de fam�lias e a especificidade das mudan�as que essa experi�ncia suscita.

[Artigo Te�rico/Ensaio] Como Realizar e Interpretar uma Meta-An�lise em Rede para Compara��es Indiretas e Mistas: Estrat�gias Metodol�gicas Fundamentais
Enquadramento: Tradicionalmente as t�cnicas de meta-an�lise serviram para avaliar a efic�cia e seguran�a de um tratamento atrav�s da compara��o direta com um �nico comparador. Mais recentemente, as meta-an�lises em rede permitiram estabelecer compara��es de m�ltiplas interven��es e incorporar evid�ncia cl�nica de compara��es diretas e indiretas. Pela atualidade do tema consideramos pertinente divulgar as suas principais considera��es metodol�gicas.
Objetivos: Demonstrar como se realiza e interpreta uma meta-an�lise em rede para compara��es indiretas e mistas.
Principais t�picos em an�lise: S�o apresentados alguns conceitos fundamentais relativos � meta-an�lise em rede para compara��es indiretas e mistas e os pressupostos da sua aplica��o. Apontamos alguns dos desafios metodol�gicos e oportunidades de aplica��o desta t�cnica estat�stica, resultantes da an�lise te�rica e metodol�gica de artigos publicados nos �ltimos 5 anos.
Conclus�es: A introdu��o das compara��es indiretas e das compara��es mistas, que permitem aumentar o poder estat�stico, apresentam-se como contributos indispens�veis para as atuais t�cnicas de meta-an�lise, permitindo aos investigadores incrementar o processo de s�ntese da melhor evid�ncia dispon�vel e aos profissionais de sa�de a sua aplica��o.

[Artigo Te�rico/Ensaio] C�mo Realizar e Interpretar una Meta-An�lisis en Red para Comparaciones Indirectas y Mixtas: Estrategias Metodol�gicas Fundamentales
Marco contextual: Tradicionalmente las t�cnicas de metaan�lisis sirvieron para evaluar la eficacia y seguridad de un tratamiento a trav�s de la comparaci�n directa con un �nico comparador. M�s recientemente, las t�cnicas de metaan�lisis en red permitieron comparar m�ltiples intervenciones e incorporar una prueba cl�nica de comparaciones directas e indirectas. Debido a su innovaci�n, consideramos relevante divulgar sus principales consideraciones metodol�gicas.
Objetivos: Demostrar c�mo se realiza e interpreta un metaan�lisis en red para comparaciones indirectas y mixtas.
Principales temas en an�lisis: Se presentan algunos conceptos fundamentales relacionados con el metaan�lisis en red para comparaciones indirectas y mixtas y los presupuestos de su aplicaci�n. Asimismo, se se�alan algunos de los desaf�os metodol�gicos y de las oportunidades de aplicaci�n de esta t�cnica estad�stica, que resultan del an�lisis te�rico y metodol�gico de los art�culos publicados en los �ltimos cinco a�os.
Conclusiones: La introducci�n de las comparaciones indirectas y las comparaciones mixtas, que permiten aumentar el poder estad�stico, se presentan como contribuciones indispensables para las t�cnicas de metaan�lisis actuales, lo que permite, a los investigadores, incrementar el proceso de s�ntesis de la mejor prueba disponible y, a los profesionales de la salud, su aplicaci�n.

[Artigo de Investiga��o] Compartir informaci�n de enfermer�a: las dimensiones del papel de cuidador
Contexto: la calidad y continuidad de los cuidados de enfermer�a dependen de la calidad del flujo de informaci�n entre los distintos contextos de prestaci�n de cuidados. Objetivos: analizar la informaci�n relacionada con el diagn�stico de enfermer�a y sus dimensiones con respecto a la funci�n de cuidador, compartida durante la transici�n de la atenci�n hospitalaria a la atenci�n sanitaria comunitaria y la calidad del flujo de informaci�n establecido entre estas. Metodolog�a: se llev� a cabo el an�lisis del contenido de los datos de 97 casos, obtenidos de la estructura del intercambio de informaci�n de enfermer�a entre el Hospital y el Centro de Salud, en el momento del alta hospitalaria y del primer contacto de atenci�n primaria. Resultados: la documentaci�n en el momento del alta hospitalaria, indica la existencia de un n�mero significativo de casos en los que el �papel de cuidador� se perfila como un foco de atenci�n por parte del enfermero, con implicaciones para el proceso de continuidad de la atenci�n en la transici�n del hospital a la comunidad. Sin embargo, la continuidad del flujo de informaci�n de la documentaci�n compartida sobre estos casos es compartida es, a menudo, reducido o inexistente. Conclusi�n: la documentaci�n compartida se centr� en el desarrollo de conocimientos y habilidades para ejercer la funci�n de cuidador sin que se comprobara una continuidad en el flujo de informaci�n en mitad de los casos analizados.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Competencias de los estudiantes del grado de enfermer�a en relaci�n con los escenarios de cat�strofes: de las necesidades educativas a la regulaci�n curricular
Marco contextual: Los enfermeros desempe�an un papel fundamental en la preparaci�n para las cat�strofes y, por tanto, es obligatorio impartir una formaci�n adecuada en este �mbito. Sin embargo, casi todos los planes de estudio de enfermer�a portugueses no integran contenidos relacionados con las cat�strofes.
Objetivo: El objetivo de este estudio fue comprender la contribuci�n de las escuelas de enfermer�a al desarrollo de los conocimientos y las habilidades de los estudiantes de grado en relaci�n con las cat�strofes y las limitaciones existentes en la integraci�n de estos contenidos en los planes de estudio del grado de enfermer�a.
Metodolog�a: Estudio cualitativo, que utiliza la triangulaci�n metodol�gica, como entrevistas y grupos focales, para explorar las percepciones de 35 educadores de enfermer�a y 6 profesionales de la enfermer�a, con experiencia en servicios de atenci�n sanitaria durante cat�strofes, sobre esto en nuestros planes curriculares.
Resultados: Los hallazgos revelan que la gesti�n y la preparaci�n ante las cat�strofes deben integrarse en la formaci�n de los estudiantes de enfermer�a y, por tanto, garantizar un desarrollo eficaz de sus competencias en este campo y una regulaci�n m�s orientada a las competencias.
Conclusi�n: Las escuelas de enfermer�a portuguesas necesitan aumentar la formaci�n de los estudiantes de enfermer�a en relaci�n con las cat�strofes, as� como una regulaci�n m�s inclusiva y objetiva en relaci�n con las mismas.

[Artigo de Investiga��o] Compet�ncias parentais: constru��o de um instrumento de avalia��o
Enquadramento: A avalia��o das compet�ncias parentais � essencial para a defini��o das terap�uticas de Enfermagem promotoras da transi��o para a parentalidade.
Objetivos: Construir um instrumento orientador da avalia��o das compet�ncias parentais, desde a gravidez at� ao sexto m�s de idade e analisar utilidade cl�nica e propriedades psicom�tricas.
Metodologia: Na primeira fase, identificaram-se as necessidades de aprendizagem, atrav�s de entrevistas a 51 m�es e pais e uma revis�o da literatura e, concebeu-se o modelo do instrumento. Na segunda fase analisaram-se as caracter�sticas cl�nicas e as propriedades psicom�tricas do instrumento, com recurso a 630 m�es e a 214 pais.
Resultados: O Instrumento de Avalia��o das Compet�ncias Parentais englobou 17 compet�ncias parentais e 193 indicadores. Na an�lise da consist�ncia interna, observou-se KR20=0,94 na vers�o materna e KR20=0,87 na vers�o paterna. Na an�lise das subescalas dos conhecimentos e das habilidades das m�es e dos pais foram observados n�veis significativos de consist�ncia interna (α=0,86 e α=0,66; α=0,89 e α=0,76, respetivamente)
Conclus�o: O instrumento revelou ter utilidade cl�nica e fiabilidade para avaliar as compet�ncias parentais.

[Artigo de Investiga��o] Competencias parentales: construcci�n de un instrumento de evaluaci�n
Marco contextual: La evaluaci�n de las competencias parentales es esencial para la definici�n de las terapias de enfermer�a que promueven la transici�n sana a la parentalidad.
Objetivos: Construir un instrumento para guiar la evaluaci�n de las competencias parentales desde el embarazo hasta el sexto mes de edad y analizar la utilidad cl�nica y las propiedades psicom�tricas.
Metodolog�a: En la primera fase se identificaron las necesidades de aprendizaje a trav�s de entrevistas a 51 madres y padres y una revisi�n de la literatura, y se cre� el modelo de instrumento. En la segunda fase, se analizaron las caracter�sticas cl�nicas y las propiedades psicom�tricas del instrumento con 630 madres y 214 padres.
Resultados: El Instrumento de Evaluaci�n de las Competencias Parentales abarc� 17 competencias parentales y 193 indicadores. En el an�lisis de la consistencia interna, se observ� KR20=0,94 en la versi�n materna y KR20=0,87 en la versi�n paterna. En el an�lisis de las subescalas de los conocimientos y de las habilidades de las madres y de los padres se observaron niveles significativos de consistencia interna (α=0,86 y α=0,66 y α=0,89 y α=0,76 respectivamente).
Conclusi�n: El instrumento demuestra que tiene una utilidad cl�nica y una fiabilidad para evaluar las competencias parentales.

[Artigo de Investiga��o] Compet�ncias relacionais dos estudantes de enfermagem: Follow-up de programa de interven��o
O desenvolvimento de compet�ncias pessoais e sociais torna-se facilitador ou mesmo imprescind�vel para que o enfermeiro demonstre compet�ncias relacionais e de ajuda na sua actividade di�ria.
Este estudo, de natureza quasi-experimental, objetivou avaliar a validade do programa de desenvolvimento de compet�ncias sociais designado Cuidar-se para Saber Cuidar e as suas implica��es no desenvolvimento de compet�ncias relacionais de ajuda e de comunica��o interpessoal nos estudantes de enfermagem, num follow-up de seis meses.
A amostra aleat�ria totalizou 104 estudantes do 2� ano, 3� semestre do Curso de Licenciatura em Enfermagem, constituindo o grupo de controlo (42 estudantes) e o grupo experimental (62 estudantes). Recolha de dados atrav�s de: Question�rio Sociodemogr�fico; Escala de Alexitimia de Toronto; Escala de Assertividade de Rathus; Invent�rio Cl�nico de Autoconceito; Invent�rio de Compet�ncias Relacionais e de Ajuda; e Escala de Avalia��o da Comunica��o Interpessoal.
Os resultados evidenciam que o impacto do Programa se fez notar no autoconceito, na assertividade, na alexitimia, nas compet�ncias relacionais de ajuda e na comunica��o interpessoal.
Concluiu-se que o Programa possui validade, consist�ncia e utilidade no desenvolvimento e na aprendizagem de compet�ncias pessoais, sociais e profissionais dos estudantes de enfermagem, com implica��es positivas no desenvolvimento de compet�ncias relacionais de ajuda e de comunica��o interpessoal.

[Artigo de Investiga��o] Competencias relacionales de los estudiantes de enfermer�a: seguimiento del programa de intervenci�n
El desarrollo de competencias personales y sociales se convierte en un elemento facilitador o incluso esencial para que las enfermeras demuestren competencias relacionales y de ayuda en su actividad diaria.
Este estudio cuasi experimental ha tenido como objetivo evaluar la validez del programa de desarrollo de competencias sociales llamado Cuidarse para Saber Cuidar y sus implicaciones en el desarrollo de competencias relacionales de ayuda y de comunicaci�n interpersonal en los estudiantes de Enfermer�a, en un seguimiento de seis meses.
La muestra aleatoria ha estado constituida por 104 estudiantes de segundo a�o, tercer semestre de los estudios de Enfermer�a, es decir un grupo de control (42 estudiantes) y un grupo experimental (62 estudiantes).
La recopilaci�n de datos se ha realizado a trav�s de: Cuestionario sociodemogr�fico, Escala de alexitimia de Toronto, Escala de asertividad Rathus, Inventario Cl�nico Auto-Concepto, Inventario de Competencias de relaci�n de la ayuda y Escala de evaluaci�n de la comunicaci�n interpersonal.
Los resultados muestran que el impacto del programa se refleja en el autoconcepto, la asertividad, la alexitimia, las competencias relacionales de ayuda y en la comunicaci�n interpersonal.
Se concluye as� que el programa tiene validez, coherencia y utilidad en el desarrollo y el aprendizaje de los estudiantes de Enfermer�a de car�cter personal, social y profesional, con implicaciones positivas en el desarrollo de competencias relacionales de ayuda y de comunicaci�n interpersonal.

[Artigo Te�rico] Concepto de delirium versus confusi�n aguda
Marco: En los art�culos publicados por enfermeros, no hay consenso sobre el mejor concepto que describe el delirium, tambi�n conocido por confusi�n aguda. Objetivo: Determinar la coherencia en el uso de los conceptos de confusi�n aguda y el delirium por los enfermeros. Fuentes de datos: La b�squeda para la revisi�n integradora de la literatura se realiz� en EBSCO, usando las bases electr�nicas CINAHL, MedLINE, MedicLatina y Psychology and Behavioral Sciences Collection e incluy� publicaciones editadas entre 2000 y 2010, en relaci�n a las cuales se identificaron siete art�culos de acceso abierto. Discusi�n: Los resultados indican: una falta de rigor en el uso de conceptos; desconocimiento de las caracter�sticas del delirium y preferencia por el uso de �confusi�n�; dificultades en la investigaci�n por diferencias te�ricas entre los que estudian y los que prestan cuidados. Implicaciones para la enfermer�a - Se sugiere que la investigaci�n se centre en concretar el concepto que mejor define el problema, aclarando sus diferencias y caracter�sticas; en la utilidad cl�nica del concepto(s) para los enfermeros; que estos contenidos se incorporen en la formaci�n de las enfermeros; que se proceda a la inclusi�n de instrumentos de medici�n en la pr�ctica profesional; y se profundice en la difusi�n de un lenguaje com�n entre los enfermeros. Conclusi�n: Es importante progresar en este campo, con el fin de que la atenci�n de enfermer�a cumpla los objetivos de calidad y excelencia.

[Artigo de Revis�o] Conducta de los enfermeros frente a las alarmas cl�nicas en unidades de cuidados intensivos: una revisi�n integradora
El presente estudio tiene el prop�sito de reflexionar sobre la pr�ctica enfermera en lo concerniente a la monitorizaci�n hemodin�mica. Pretendemos identificar la evidencia emp�rica producida sobre la conducta de los enfermeros frente a las alarmas cl�nicas y, consecuentemente, incentivar la adopci�n de estrategias que promuevan un ambiente menos ruidoso en cuidados intensivos. Considerando los objetivos formulados, se proyect� un estudio de revisi�n sistem�tica de la literatura. Para ello, seleccionamos dieciocho bases de datos electr�nicas en tres idiomas. La recogida de informaci�n se realiz� entre diciembre de 2011 y enero de 2012 y, a trav�s de una estrategia de cruce de los descriptores seleccionados, fueron incluidos 5 estudios. En lo referente al cuerpo de discusi�n, sobresalen tres categor�as: opini�n de los profesionales sanitarios acerca de las alarmas cl�nicas, conducta de los profesionales y estrategias que promueven un ambiente menos ruidoso. En base a la investigaci�n efectuada, constatamos que los profesionales tienen presente la bipolaridad de las alarmas cl�nicas e identifican las limitaciones en su gesti�n. Asimismo, verificamos que la conducta de los profesionales en los estudios analizados no es lineal, pues varia entre cambiar los par�metros en el inicio de cada turno, hasta ignorar la gran mayor�a de ellos. Conscientes de esta realidad, los profesionales sugieren diversas estrategias que puedan hacer que las alarmas y los comportamientos sean m�s eficaces.

[Artigo] Consci�ncia ambiental na Enfermagem: Reconstru�ndo um mundo melhor com a contribui��o dos estudantes
O objeto do estudo aborda a forma��o dos estudantes de gradua��o em enfermagem tendo os cen�rios de aprendizagem/cuidado como mantenedores de pr�ticas pedag�gicas que promovam experi�ncias e habilidades para a sustentabilidade ambiental. O objetivo � identificar como as palavras e desenhos emitidos pelos estudantes em cen�rios de aprendizagem t�m contribuindo para a forma��o de uma consci�ncia ambiental fortalecendo-os para a profiss�o de enfermagem. Estudo realizado numa perspectiva qualitativa, realizado em uma Institui��o de Ensino Superior Brasileira no curso de gradua��o em enfermagem. Os sujeitos foram 41 estudantes do 1� per�odo. A coleta de dados aconteceu em Maio/2009, mediante um question�rio com perguntas abertas. Os dados foram analisados e descritos em unidades tem�ticas: a teoria-pr�ticahumaniza��o permite formar uma consci�ncia ambiental; a experi�ncia-habilidade articulada a pr�ticas pedag�gicas promove a sustentabilidade ambiental; o social apreendido e trabalhado como cen�rio de aprendizagem-ambiente de cuidado, fortalece os estudantes de enfermagem. A consci�ncia social pode construir um mundo melhor.

[Artigo] Consentimento Informado: o Fim do Sil�ncio...
Neste trabalho iremos reflectir sobre o consentimento informado no �mbito das interven��es estritamente terap�uticas dos profissionais da sa�de, pelo que n�o abordaremos a sua aplica��o ou as suas implica��es em termos experimentais, isto �. no campo da investiga��o cient�fica ou dos ensaios cl�nicos. O consentimento informado, que alguns consideram constituir a legitima��o e o fundamento do acto m�dico e um dos elementos mais importantes do actual exerc�cio das profiss�es da sa�de, constitui-se como um direito moral e legal do doente, sendo consequentemente gerador de obriga��es, igualmente �ticas e legais, para os profissionais de Sa�de. Tentaremos por isso, analisar o consentimento informado nesta dupla e complementar vertente: �tica e legal.
Sendo a Enfermagem a nossa �rea profissional, n�o poder�amos deixar de efectuar algumas considera��es sobre as implica��es do consentimento informado no �mbito mais restrito e espec�fico do exerc�cio profissional da mesma; dado considerarmos ser esse um dos pilares sobre o qual deve assentar a rela��o doente enfermeiro, e a forma eticamente correcta e legal de conduzir essa mesma rela��o.

[Artigo de Investiga��o] Conservaci�n de vacunas en unidades p�blicas de salud: una revisi�n integradora
La conservaci�n de las vacunas constituye una medida estrat�gica para garantizar su eficacia y forma parte de las actividades del Programa Nacional de Inmunizaci�n (PNI).
El objetivo de esta investigaci�n fue identificar los fallos, se�alados en la literatura, sobre la cadena de fr�o de conservaci�n de vacunas en las unidades p�blicas del sistema de salud brasile�o.
Se llev� a cabo una revisi�n integradora de los estudios publicados a partir de 1988 en las bases de datos MEDLINE, LILACS, SCIELO y BDENF. Se encontraron diez estudios, todos cuantitativos y descriptivos.
El an�lisis de la muestra registr� numerosos fallos que pueden comprometer la calidad de la inmunogenicidad, aumentar considerablemente el coste del PNI y hacer que se pierdan innecesariamente vacunas debido a errores en el mantenimiento de la cadena de fr�o.
El cuidado en la conservaci�n de vacunas, que comprende una serie de actividades presentes en la pr�ctica de enfermer�a, demuestra la necesidad de los profesionales sanitarios tengan una formaci�n continua, de que se haga una monitorizaci�n y evaluaci�n del proceso de trabajo y tambi�n de que se lleven a cabo m�s estudios en el �rea.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Constru��o do formul�rio de avalia��o da compet�ncia de autocuidado na pessoa com ostomia de elimina��o intestinal
Enquadramento: A cria��o de uma ostomia intestinal imp�e � pessoa m�ltiplas e significativas mudan�as que tendem a ser superadas atrav�s do desenvolvimento da compet�ncia de autocuidado ao estoma. Conhecer as necessidades espec�ficas da pessoa a vivenciar este processo de adapta��o auxiliar� na tomada de decis�o dos enfermeiros, imprimindo maior rigor ao processo de diagn�stico de enfermagem, com repercuss�es na melhoria e na continuidade da assist�ncia a este grupo populacional.
Objetivos: Construir um instrumento de avalia��o da compet�ncia de autocuidado na pessoa com ostomia intestinal.
Metodologia: Estudo metodol�gico que consistiu na constru��o de um formul�rio. A validade de conte�do foi garantida pela avalia��o de peritos atrav�s de um focus group. O formul�rio foi aplicado a uma amostra de conveni�ncia de 180 participantes.
Resultados: Formul�rio com 45 indicadores de medida, agrupados em 6 dom�nios, apresentando muito boa consist�ncia interna (alfa de Cronbach global > 0,90) e reconhecida validade de conte�do.
Conclus�o: O formul�rio constru�do mostrou ser fidedigno e de f�cil aplica��o na avalia��o do desenvolvimento da compet�ncia de autocuidado � pessoa com ostomia intestinal.

[Artigo de Investiga��o] Constru��o do Formul�rio de Avalia��o da Compet�ncia de Autocuidado na Pessoa com Ostomia de Ventila��o
Enquadramento: O desenvolvimento da compet�ncia de autocuidado na pessoa com ostomia de ventila��o � descrito como impulsionador de uma transi��o saud�vel para a vida com uma traqueostomia. Um instrumento que permita avaliar a compet�ncia de autocuidado na pessoa com ostomia de ventila��o auxilia a tomada de decis�o do enfermeiro e promove a melhoria dos cuidados.
Objetivos: Construir um instrumento de avalia��o da compet�ncia de autocuidado na pessoa com ostomia de ventila��o.
Metodologia: Estudo de investiga��o metodol�gico. A validade de conte�do foi obtida atrav�s do julgamento de peritos, com uma metodologia de tipo focus group. A fidelidade foi avaliada atrav�s do coeficiente alpha de cronbach. O instrumento foi aplicado numa amostra com 80 participantes, cuja t�cnica de amostragem foi n�o probabil�stica de conveni�ncia.
Resultados: O estudo resultou num formul�rio constitu�do por 39 indicadores, organizados em 6 dom�nios, com boa consist�ncia interna (alpha=0,89) e reconhecida validade de conte�do.
Conclus�o: A vers�o final do formul�rio constru�do � aplic�vel, sendo-lhe conferido potencial para uma futura investiga��o da sua validade.

[Artigo de Investiga��o] Constru��o e Valida��o da Escala de Avalia��o do Debriefing associado � Simula��o (EADaS)
Enquadramento: O debriefing � uma forma estruturada de conduzir os formandos na reflex�o sobre a a��o, oferecendo uma realidade, atrav�s dos seus olhos, do formador e seus pares. Numa simula��o, o debriefing � parte fundamental, � qual se deve dedicar tanta aten��o como � resolu��o do cen�rio. Uma ferramenta que permita avaliar a qualidade do debriefing, na perspetiva do formando, � importante para a investiga��o e melhoria cont�nua da qualidade.
Objetivos: Construir e validar uma escala de avalia��o do debriefing associado � simula��o.
Metodologia: Estudo de investiga��o metodol�gica. Foi desenvolvida uma lista de 50 itens, atrav�s de revis�o da literatura e experi�ncia dos investigadores, na forma de question�rio, a 209 estudantes do Curso de Licenciatura em Enfermagem.
Resultados: Ap�s an�lise das respostas, resultou uma escala com 34 itens, com elevada consist�ncia interna (Alpha = 0,899). A an�lise fatorial sugere divis�o em tr�s fatores, todos com elevados valores de Alpha e com significado racional.
Conclus�o: A vers�o final da escala apresenta boas propriedades psicom�tricas, revelando potencial para utiliza��o em investiga��es futuras.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Constru��o e valida��o da Escala de Empowerment Individual no contexto da doen�a cr�nica
Enquadramento: A avalia��o do empowerment poder� ser um indicador determinante para a obten��o
de ganhos em sa�de.
Objetivos: Construir e validar uma escala de empowerment individual no contexto da pessoa com
doen�a cr�nica.
Metodologia: O instrumento foi constru�do e aplicado a uma amostra de conveni�ncia de 271 pessoas com doen�a cr�nica, com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos residentes em Lisboa. Para avaliar as propriedades m�tricas da escala recorreu-se � valida��o da fiabilidade do instrumento.
Resultados: Obteve-se uma escala de 25 itens com 7 dimens�es: Autoperce��o; Participa��o nas decis�es em sa�de; Mestria; Determina��o; Identidade; Autonomia e poder; Rela��o com os profissionais de sa�de. A an�lise fatorial (componentes principais-Varimax) revelou que os que os 25 itens se organizaram em 7 fatores com uma vari�ncia explicada total de 65,28% e alfa de Cronbach total de 0,803.
Conclus�o: A cria��o de uma medida v�lida e fi�vel de empowerment no contexto da doen�a cr�nica poder� ajudar� os profissionais de sa�de a explorar o impacto deste resultado na autogest�o dos regimes terap�uticos

[Teses] Constru��o e Valida��o de um Invent�rio de Compet�ncias: Contributos para a defini��o de um perfil de compet�ncias do enfermeiro com o grau de licenciado
Este trabalho teve como objectivo a constru��o e valida��o de um invent�rio definidor de um perfil de compet�ncias do enfermeiro com o grau de licenciado. O estudo foi desenvolvido em fases sequenciais, nomeadamente estudo explorat�rio, valida��o de conte�do por um painel de peritos, teste-reteste e estudo de campo. Foram inclu�dos no estudo, todos os alunos que frequentavam os Cursos de Estudos Superiores Especializados, leccionados em 20 escolas p�blicas.
A matriz de dados criada por dimens�es de compet�ncias: pessoais ou gen�ricas, saber (compet�ncias cient�ficas), saber fazer (compet�ncias t�cnicas), saber-ser em contexto de trabalho (s�cio-afectivas, relacionais, comunica��o, comunica��o terap�utica e �tico-morais), apresentou os seguintes resultados principais: o estudo da fidelidade resultou da aplica��o do coeficiente de Cronbach para os totais, por dimens�o, correla��o com o total e valor de se o item for eliminado. Para o total dos itens apurados (73) o valor do coeficiente � de = .940, para os 48 itens das dimens�es espec�ficas o valor � de = .942. Os valores destes coeficientes por dimens�o s�o os seguintes: dimens�o das compet�ncias cient�ficas o valor � de = 78; dimens�o das compet�ncias t�cnicas o valor � de = 82; dimens�o das compet�ncias s�cioafectivas o valor � de = 75; dimens�o das compet�ncias relacionais o valor � de = 83; dimens�o das compet�ncias de comunica��o o valor � de = 81; dimens�o das compet�ncias �tico-morais o valor � de = 84.
Assim, o perfil de compet�ncias do enfermeiro com o grau de licenciado foi organizado em cinco categorias multidimensionais, centrada nas dimens�es pessoais, cient�ficas, t�cnicas, s�cio afectivas, relacionais, comunicacionais e �tico-morais. O invent�rio validado deve ser auto administrado e pode representar um documento �til tanto para o professor como para o aluno. Pode ser visto como um guia do conhecimento adquirido na sala de aula e das compet�ncias adquiridas em ensino cl�nico. Pode ser �til nas institui��es de sa�de para a selec��o e inser��o dos seus profissionais e pode ser amplamente �til para a orienta��o dos enfermeiros nos primeiros anos da sua actividade profissional por permitir fazer um balan�o de compet�ncias e de portf�lios.

[Artigo] Constru��o e valida��o de uma escala de adapta��o a ostomia de elimina��o
Enquadramento: Uma ostomia representa uma potencial amea�a na vida das pessoas que se manifesta por desajustes f�sicos, emocionais e sociais, podendo a interven��o espec�fica de Enfermagem influenciar positivamente a adapta��o �s mudan�as, ajudando-as a incorpor�-las no seu dia-a-dia.
Objetivos: Constru��o e valida��o de um instrumento psicom�trico denominado Escala de Adapta��o a Ostomia de Elimina��o (EAOE), pelas pessoas portadoras.
Metodologia: A escala gerou-se a partir da literatura de Enfermagem e de outros instrumentos de medida, com a participa��o de um painel de peritos. Constitu�ram a amostra, 256 pessoas com ostomia de elimina��o digestiva ou urin�ria, seguidas em consulta de Enfermagem de estomaterapia. A validade de construto estudou-se pela an�lise fatorial de componentes principais, com rota��o varimax.
Resultados: A an�lise revelou boa qualidade dos itens (KMO=0,812), extraindo-se seis fatores que explicam 52,38% da vari�ncia total da escala. A fiabilidade estimou-se pelo coeficiente alfa de Cronbach, (escala global=0,87; subescalas entre 0,85 e 0,61).
Conclus�o: A escala revela boa validade e fidelidade, esperando-se que outros estudos se desenvolvam, complementando a sua an�lise psicom�trica.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Constru��o e valida��o de uma Escala de Avalia��o de Informa��o Pr�-Operat�ria
Enquadramento: A transmiss�o de informa��es no pr�-operat�rio � uma estrat�gia adotada pelos enfermeiros para controlar os n�veis de ansiedade da pessoa que ser� submetida a cirurgia programada.
Uma ferramenta que avalie essa informa��o contribui para a melhoria da qualidade dos cuidados de enfermagem.
Objetivos: Construir e validar uma escala para avalia��o da informa��o pr�-operat�ria.
Metodologia: Estudo psicom�trico. Foi desenvolvida uma lista de 15 itens com base na revis�o da literatura e experi�ncia dos investigadores, na forma de escala tipo likert, aplicada a 200 pessoas no pr�-operat�rio de cirurgia programada. A validade de construto foi estudada pela an�lise fatorial explorat�ria, m�todo dos componentes principais, rota��o varimax, tipo ortogonal.
Resultados: O valor dos testes de Kaiser-Meyer-Olkin e de esfericidade de Bartlett confirmam a adequabilidade do modelo e a prossecu��o com a an�lise fatorial explorat�ria, extraindo-se dois fatores que explicam 53,48% da vari�ncia total. O alfa de Cronbach global foi de 0,903.
Conclus�o: A vers�o final da escala apresenta boas propriedades psicom�tricas, permitindo avaliar a perce��o da pessoa acerca da informa��o que possui.

[Artigo de Investiga��o] Construcci�n de un Formulario de Evaluaci�n de la Competencia del Autocuidado de la Persona con Ostom�a de Ventilaci�n
Marco contextual: El desarrollo de la competencia del autocuidado en personas con ostom�a de ventilaci�n es un factor que fomenta una transici�n saludable a la vida con una traqueostom�a. Un instrumento para evaluar la competencia del autocuidado en la persona con una ostom�a de ventilaci�n ayuda en la toma de decisiones a los enfermeros y promueve la mejora de la atenci�n.
Objetivos: Desarrollar un instrumento para evaluar la competencia del autocuidado en personas con una ostom�a de ventilaci�n.
Metodolog�a: Investigaci�n metodol�gica. La validez del contenido se obtuvo a trav�s del juicio de expertos con un grupo de enfoque. La fidelidad se evalu� mediante el coeficiente alfa de Cronbach. El instrumento se aplic� a una muestra de 80 participantes y la t�cnica de muestreo fue no probabil�stica de conveniencia.
Resultados: El estudio dio lugar a un formulario que consta de 39 indicadores, organizados en 6 �reas, que mostr� buena consistencia interna (alfa = 0,89) y validez de contenido.
Conclusi�n: La versi�n final del formulario es aplicable y tiene potencial para realizar futuras investigaciones sobre su validez.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Construcci�n del formulario de evaluaci�n de la competencia del autocuidado en la persona con ostom�a de eliminaci�n intestinal
Marco contextual: La creaci�n de una ostom�a intestinal impone al paciente m�ltiples y significativos cambios, que tienden a superarse a trav�s del desarrollo de la competencia del autocuidado del estoma. Conocer las necesidades espec�ficas de la persona que vive este proceso de adaptaci�n ayudar� en la toma de decisiones de los enfermeros y exigir� un mayor rigor en el proceso del diagn�stico de enfermer�a, lo que repercutir� en la mejora y la continuidad de la asistencia a este tipo de pacientes.
Objetivos: Construir un instrumento de evaluaci�n de la competencia del autocuidado en el paciente con ostom�a intestinal.
Metodolog�a: Estudio metodol�gico que consisti� en construir un formulario. La validez del contenido la garantiz� un grupo de expertos a trav�s de un focus group. El formulario se aplic� a una muestra de conveniencia de 180 participantes.
Resultados: Formulario con 45 indicadores de medida, agrupados en 6 dominios y que presentan muy buena consistencia interna (alpha global>0,90) y validez de contenido reconocida.
Conclusi�n: El formulario construido demostr� que es fidedigno y de f�cil aplicaci�n en la evaluaci�n del desarrollo de la competencia del autocuidado de la persona con ostom�a intestinal.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Construcci�n y validaci�n de la Escala de Empoderamiento Individual en el contexto de la enfermedad cr�nica
Marco contextual: La evaluaci�n del empoderamiento puede ser un indicador determinante para obtener beneficios en la salud.
Objetivos: Construir y validar una escala de empoderamiento individual en el contexto de la persona con enfermedad cr�nica.
Metodolog�a: El instrumento se construy� y se aplic� a una muestra de conveniencia de 271 personas con enfermedad cr�nica y con edades comprendidas entre los 18 y los 65 a�os que viv�an en Lisboa. Para evaluar las propiedades m�tricas de la escala, se recurri� a la validaci�n de la fiabilidad del instrumento.
Resultados: Se obtuvo una escala de 25 �tems con 7 dimensiones, Autopercepci�n; Participaci�n en las decisiones de salud; Dominio; Determinaci�n; Identidad; Autonom�a y poder; Relaci�n con los profesionales de la salud. El an�lisis factorial (componentes principales-Varimax) revel� que los 25 art�culos se organizaron en 7 factores, con una varianza explicada total del 65,28% y un alfa de Cronbach total de 0,803.
Conclusi�n: La creaci�n de una medida v�lida y fiable de empoderamiento en el contexto de la enfermedad cr�nica podr� ayudar a los profesionales de la salud a explorar el impacto de este resultado en la autogesti�n de los reg�menes terap�uticos.

[Artigo] Construcci�n y validaci�n de una escala de adaptaci�n a la ostom�a de eliminaci�n
Marco contextual: Una ostom�a representa una posible amenaza para la vida de las personas, que se manifiesta por desajustes f�sicos, emocionales y sociales, de manera que la intervenci�n espec�fica de enfermer�a puede influir positivamente en la adaptaci�n a los cambios, ayudando a las personas a incorporarlos en su d�a a d�a.
Objetivos: Construcci�n y validaci�n de un instrumento psicom�trico denominado Escala de Adapta��o a Ostomia de Elimina��o (EAOE) (Escala de Adaptaci�n a la Ostom�a de Eliminaci�n) por las personas portadoras.
Metodolog�a: La escala se cre� a partir de la literatura de enfermer�a y de otros instrumentos de medici�n, y cont� con la participaci�n de un grupo de expertos. La muestra consisti� en 256 personas con ostom�a de eliminaci�n digestiva o urinaria, a las cuales se realiz� un seguimiento en la consulta de enfermer�a de estomaterapia. La validez de constructo se estudi� mediante el an�lisis factorial de los componentes principales, con rotaci�n varimax.
Resultados: El an�lisis mostr� buena calidad de los �tems (KMO=0,812), extray�ndose seis factores que explican el 52,38 % de la varianza total de la escala. La fiabilidad se estim� mediante el alfa de Cronbach (escala global=0,87; subescalas entre 0,85 y 0,61).
Conclusi�n: La escala muestra una buena validez y fidelidad. De este modo, se espera que se realicen otros estudios que complementen su an�lisis psicom�trico.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Construcci�n y validaci�n de una Escala de Evaluaci�n de la Informaci�n Preoperatoria
Marco contextual: La transmisi�n de informaci�n en el preoperatorio es una estrategia adoptada por los enfermeros para controlar los niveles de ansiedad de la persona que se someter� a una cirug�a programada. Una herramienta que eval�a esta informaci�n contribuye a mejorar la calidad de la atenci�n de enfermer�a.
Objetivos: Construir y validar una escala para evaluar la informaci�n preoperatoria.
Metodolog�a: Estudio psicom�trico. Se elabor� una lista de 15 �tems, basada en la revisi�n de la literatura y la experiencia de los investigadores, como una escala de tipo Likert, y se aplic� a 200 personas en el per�odo preoperatorio de una cirug�a programada. La validez de constructo se estudi� mediante el an�lisis factorial exploratorio, el m�todo de componentes principales, la rotaci�n varimax, el tipo ortogonal.
Resultados: El valor de la prueba de Kaiser-Meyer-Olkin y de esfericidad de Bartlett confirman la adecuaci�n del modelo y la continuaci�n con el an�lisis factorial exploratorio, extrayendo dos factores que explican el 53,48% de la varianza total. El alfa de Cronbach global fue de 0,903.
Conclusi�n: La versi�n final de la escala tiene buenas propiedades psicom�tricas, lo que permite evaluar la percepci�n de la informaci�n que tiene la persona.

[Artigo de Investiga��o] Construcci�n y validaci�n de una Escala para la Evaluaci�n del Debriefing asociado a la Simulaci�n (EADaS)
Marco contextual: El debriefing es una forma estructurada de conducir a los alumnos en la reflexi�n sobre la acci�n, ofreciendo una realidad, una manera de verse con sus propios ojos, los del profesor y sus compa�eros. En una simulaci�n, el debriefing es la pieza clave a la cual alumnos y profesores deben dedicar tanta atenci�n como a la resoluci�n de la pr�ctica. Tener una herramienta para evaluar la calidad del debriefing en la perspectiva del alumno es importante para la investigaci�n y para la mejora continua de la calidad.
Objetivo: Construcci�n y validaci�n de una escala para la evaluaci�n del debriefing asociado a la simulaci�n.
Metodolog�a: Investigaci�n metodol�gica. Se desarroll� una lista de 50 �tems a partir de la revisi�n de la literatura y la experiencia de los investigadores y se aplic�, en forma de cuestionario, a 209 estudiantes de la Licenciatura en Enfermer�a.
Resultados: Del an�lisis de las respuestas result� una escala con 34 �tems, con una alta consistencia interna (Alpha = 0,899). El an�lisis factorial sugiere una divisi�n en tres factores, todos con altos valores de Alpha y con significado racional.
Conclusi�n: Podemos decir que la versi�n final de la escala presenta buenas propiedades psicom�tricas, lo que demuestra su potencial de uso en futuras investigaciones.

[Apontamentos... Para a hist�ria] Construindo um Saber Enfermagem: o Exemplo da Enfermeira Margot Phaneuf
Margot Phaneuf esteve entre n�s de 15 de Setembro a 23 de Outubro p.p. como formadora num programa para os enfermeiros dos servi�os de Psiquiatria e Enfermeiros Especialistas de Enfermagem de Sa�de Mental e Psiqui�trica que exercem a sua actividade fora dos servi�os psiqui�tricos dos HUC. Foram tamb�m convidados dois docentes de cada uma das duas Escolas Superiores de Enfermagem desta cidade. Ao levarem a efeito este programa, tornando corajosamente no seu todo os Enfermeiros daquela �rea, os HUC tiveram como inten��o desenvolver a utiliza��o de interven��es aut�nomas e muito particularmente as relacionais, como � referido no BISE n-�27 p. 19. Participaram no programa ( dois grupos) desde o Enf� Supervisor da �rea ao Enf�- de n�vel 1 e duas Professoras da ESEAF.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Consulta de enfermagem pr�-operat�ria: Implementa��o e avalia��o
Enquadramento: O programa Enhanced Recovery After Surgery (ERAS) � um programa de cuidados perioperat�rios, que objetiva melhorar resultados cir�rgicos e a recupera��o do cliente. O enfermeiro tem uma interven��o importante nomeadamente na consulta pr�-operat�ria.
Objetivos: Planear, implementar e avaliar a consulta de enfermagem pr�-operat�ria inserida no ERAS�.
Metodologia: Estudo descritivo, quantitativo com tr�s fases: planeamento (elaborados documentos orientadores); implementa��o (realizadas as consultas); avalia��o, (atrav�s question�rio e plataforma de auditoria). Duas amostras n�o probabil�sticas, uma sem consulta e temporalmente anterior ao programa ERAS (n = 65) e outra com consulta (n = 93).
Resultados: Realizadas 96 consultas, em que 74,2% dos clientes ficaram muito satisfeitos e 59,1% consideraram as informa��es transmitidas muito importantes. Se necessidade de nova cirurgia todos os clientes (100,0%) gostariam de voltar a ter consulta. Tempo m�dio de internamento reduziu de 7,09 para 6,73 dias (p = 0,044). Tempo de retorno � autonomia na mobiliza��o diminuiu de 3,48 para 2,00 dias (p < 0,001).
Conclus�o: A consulta foi importante para os clientes, com elevados n�veis de satisfa��o e com efeitos positivos no retorno � autonomia.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Consulta preoperatoria de enfermer�a: Implementaci�n y evaluaci�n
Marco contextual: El Enhanced Recovery After Surgery (ERAS) es un programa de cuidados perioperatorios destinado a mejorar los resultados quir�rgicos y la recuperaci�n del cliente. El enfermero tiene una importante intervenci�n en la consulta preoperatoria.
Objetivos: Planear, implementar y evaluar la consulta de enfermer�a preoperatoria incluida en el ERAS�.
Metodolog�a: Estudio descriptivo, cuantitativo con tres fases: planeamiento (elaborados documentos orientadores); implementaci�n (realizadas las consultas); evaluaci�n (a trav�s de cuestionario y plataforma de auditor�a). Dos muestras no probabil�sticas, una sin consulta y temporalmente anterior al
programa ERAS (n = 65) y otra con consulta (n = 93).
Resultados: Realizadas 96 consultas, en las que el 74,2% de los clientes quedaron muy satisfechos y el 59,1% consideraron las informaciones transmitidas muy importantes. En caso de necesitar una nueva intervenci�n quir�rgica, todos los clientes (100,0%) desear�an volver a tener consulta. El tiempo medio de internamiento se redujo de 7,09 a 6,73 d�as (p = 0,044). El tiempo de retorno a la autonom�a en la movilizaci�n disminuy� de 3,48 a 2,00 d�as (p < 0,001).
Conclusi�n: La consulta fue importante para los clientes, present� altos niveles de satisfacci�n y tuvo efectos positivos en el retorno a la autonom�a.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Consumo de alcohol y tabaco en j�venes portadores del virus de la inmunodeficiencia humana
Marco Contextual: El consumo de alcohol y tabaco en j�venes portadores del virus de la inmunodeficiencia humana representa un problema debido al impacto que tiene en la salud de estas personas.
Objetivos: Determinar la prevalencia de consumo de alcohol y tabaco en j�venes portadores del virus de la inmuno-deficiencia humana.
Metodolog�a: Dise�o descriptivo transversal, la muestra se estim� bajo un nivel de confianza del 95%, incluy�ndose 70 j�venes portadores del virus de la inmunodeficiencia humana adscritos a un centro ambulatorio de prevenci�n y atenci�n en sida e infecciones de transmisi�n sexual.
Resultados: El 100% de los j�venes han consumido alcohol alguna vez en la vida, presentando un consumo da�ino el 95,7%. Asimismo el 81,4% de los j�venes han consumido tabaco alguna vez en la vida, predominando el tipo de fumador experimental con un 50%.
Conclusi�n: Se present� alta prevalencia de consumo de alcohol y tabaco en los j�venes portadores del virus de la inmunodeficiencia humana. Por ello es indispensable implementar intervenciones de enfermer�a que contribuyan de manera eficaz y oportuna a reducir, retrasar o evitar el consumo de estas sustancias.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Consumo de �lcool e tabaco em jovens portadores do v�rus de imunodefici�ncia humana
Enquadramento: O consumo de �lcool e tabaco em jo�vens portadores do v�rus da imunodefici�ncia humana representa um crescente problema devido ao impacto na sa�de destas pessoas.
Objectivos: Determinar a preval�ncia de consumo de �lcool e tabaco em jovens portadores do v�rus de imu�nodefici�ncia humana.
Metodologia: Desenho descritivo transversal, incluiu 70 jovens portadores do v�rus da imunodefici�ncia hu�mana, inscritos num centro ambulat�rio de preven��o e aten��o em sida e infe��es de transmiss�o sexual.
Resultados: Cem por cento dos jovens t�m consumido �lcool alguma vez na vida, apresentando um consumo nocivo de 95,7%. Assim mesmo o 81,4% dos jovens que t�m consumido tabaco alguma vez na vida, predo�minando o tipo de fumador experimental com 50%.
Conclus�o: Verificou-se uma elevada preval�ncia de consumo de �lcool e tabaco nos jovens portadores do v�rus de inmunodefici�ncia humana, sendo indispens�vel implementar interven��es de enfermagem que con�tribuam de maneira eficaz a reduzir ou evitar o consumo destas subst�ncias.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Consumo de subst�ncias psicoativas em pacientes com tuberculose: ades�o ao tratamento e interface com Interven��o Breve
Enquadramento: O consumo de subst�ncias psicoativas associado � tuberculose estabelece uma urgente
quest�o de sa�de p�blica.
Objetivo: Caracterizar o perfil e o consumo das subst�ncias psicoativas dos pacientes em tratamento da tuberculose e analisar a rela��o entre as vari�veis de sa�de, o consumo e a ades�o ao tratamento, na perspetiva da Interven��o Breve (IB).
Metodologia: Estudo descritivo correlacional, com 114 pacientes, utilizando o Self-Reporting Questionnaire e o Alcohol Smoking and Substance Involvement Screening Test, no per�odo de 2016 a 2017.
Resultados: Os fumadores que consumiam �lcool (p = 0,058) e aqueles que relataram n�o ter doen�as cr�nicas (p = 0,024) apresentaram necessidade de receber IB. O consumo de cannabis destacou-se entre os fumadores (p = 0,009). Relativamente � frequ�ncia da ades�o ao tratamento, 40% faziam uso de tabaco, 21,1% uso de �lcool, 10,5% uso de cannabis e 13,7% de coca�na.
Conclus�o: Verificou-se a vulnerabilidade desta popula��o em rela��o ao consumo de subst�ncias psicoativas quanto � ades�o ao tratamento.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Consumo de sustancias psicoactivas en pacientes con tuberculosis: adhesi�n al tratamiento e interfaz con Intervenci�n Breve
Introducci�n: El consumo de sustancias psicoactivas asociadas al tuberculosis constituye un problema urgente de salud p�blica en el mundo contempor�neo.
Objetivo: Caracterizar el perfil y el consumo de sustancias psicoactivas de los pacientes sometidos a un tratamiento contra la tuberculosis y analizar la relaci�n entre las variables de salud, consumo y adhesi�n al tratamiento, desde la perspectiva de la Intervenci�n Breve (IB).
Metodolog�a: Se llev� a cabo un estudio epidemiol�gico descriptivo correlativo, con 114 pacientes, mediante el Self-Reporting Questionnaire y el Alcohol Smoking and Substance Involvement Screening Test, de 2016 a 2017.
Resultados: Los fumadores que consum�an alcohol (p = 0,058) y los que informaron que no ten�an enfermedades cr�nicas (p = 0,024), presentaron la necesidad de recibir IB. El consumo de cannabis fue m�s frecuente entre los fumadores (p = 0,009). En cuanto a la frecuencia de la adhesi�n al tratamiento, el 40% consum�a tabaco, el 21,1% alcohol, el 10,5% cannabis y el 13,7% coca�na.
Conclusi�n: Los resultados demostraron la vulnerabilidad de esta poblaci�n en relaci�n con el consumo de sustancias psicoactivas en cuanto a la adhesi�n al tratamiento.

[Artigo] Conte�do e viola��o do contrato psicol�gico em enfermeiros chefe
Enquadramento: O estudo foca-se no conceito do Contrato Psicol�gico (CP) na perspetiva de que a perce��o das obriga��es existentes entre empregador e empregado � constru�da pelo indiv�duo.
Objetivos: Identificar o conte�do do CP dos enfermeiros chefe, identificar a (in) exist�ncia de perce��o de viola��o deste contrato e as rea��es � eventual perce��o de viola��o.
Metodologia: Estudo explorat�rio descritivo, de abordagem qualitativa, que recorreu � entrevista semiestruturada numa amostra de dez enfermeiros chefe.
Resultados: Os conte�dos do CP, ou seja, o que os enfermeiros chefe esperam receber do seu empregador, passam pelo reconhecimento profissional, pela satisfa��o no trabalho, pela progress�o na carreira e pela remunera��o compensat�ria. Quanto ao que est�o dispostos a oferecer ao empregador, identificou-se a lealdade � hierarquia, � entidade empregadora e � classe profissional, e um desempenho de excel�ncia.
Conclus�o: Todos os entrevistados percecionaram viola��o do CP por parte do seu empregador. As principais rea��es � viola��o foram: diminui��o do empenhamento organizacional, precipita��o para a reforma (inten��o de abandonar a organiza��o), desmotiva��o e nega��o da nova condi��o profissional.

[Artigo] Contribuci�n a la Discusi�n sobre la Evaluaci�n de la Fiabilidad de un Instrumento de Medici�n
Marco contextual: La fiabilidad de un instrumento se refiere a la consistencia de los resultados obtenidos durante su administraci�n. La inspecci�n de la fiabilidad de un instrumento conlleva, en estos d�as, un car�cter casi imperativo en la presentaci�n de los datos emp�ricos. Dependiendo de la finalidad de la presentaci�n y del concepto medido, el estudio de la fiabilidad puede incluir varios procedimientos.
Objetivos: Mapear las principales t�cnicas de medici�n de la fiabilidad y sus algoritmos.
Principales temas de an�lisis: Para la medici�n de la estabilidad temporal presentamos el test-retest y las formas equivalentes. En la medici�n de la consistencia interna se presentan los modelos alfa de Cronbach, Kuder-Richardson y la bipartici�n de Spearman-Brown.
Conclusi�n: Dado que el estudio de la fiabilidad de una escala est� directamente relacionado con lo que se pretende medir o comparar, es imposible postular recetas est�ndar para el uso de los estimadores. Por eso, proponemos una ponderaci�n cuidada en la elecci�n del m�s adecuado para el estudio en cuesti�n.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Contribuciones a la adaptaci�n ante la aparici�n de una situaci�n de trastorno neurocognitivo en la familia
Marco contextual: La familia es el principal recurso de la persona que cae enferma y sus miembros se consideran cuidadores familiares.

Objetivo: Identificar las variables que influyen en el impacto del trastorno neurocognitivo en los familiares y caracterizar a los cuidadores de personas con PNC.

Metodolog�a: Estudio cuantitativo, descriptivo y correlacional, con 262 familiares de personas con trastorno neurocognitivo.

Resultados: Los cuidadores observan una asociaci�n entre las dimensiones impacto emocional (r = 0,526, n = 102, p < 0,01), econ�mica (r = 0,292, n = 102, p < 0,01), b�squeda de apoyo (r = 0,279, n = 102, p < 0,01), prestaci�n de cuidados (r = 0,375, n = 102, p < 0,01) con una mayor carga percibida. Entre los miembros de la familia, cuanto mayor es el impacto de las relaciones familiares percibidas, mayor es el apoyo social percibido (r = 0,219, n = 104, p < 0,05); cuanto mayor es el impacto emocional, mayor es la necesidad de buscar apoyo (r = 0,303, n = 104, p < 0,01), y cuanto mayor es el impacto percibido en la dimensi�n econ�mica, mayor es la necesidad de buscar apoyo (r = 0,319, n = 104, p < 0,01).

Conclusi�n: El grado de funcionalidad de la familia, la dependencia de la persona cuidada, la educaci�n, el g�nero y el grado de parentesco parecen influir en la adaptaci�n de las familias.

[Artigo] Contributo para a Discuss�o da Avalia��o da Fiabilidade de um Instrumento de Medi��o
Enquadramento: A fiabilidade de um determinado instrumento reporta-se � consist�ncia dos resultados obtidos aquando da sua administra��o. A inspe��o da fiabilidade de um instrumento assume, nos dias de hoje, car�ter quase imperativo na apresenta��o dos dados emp�ricos. Dependendo do prop�sito da apresenta��o e do conceito medido, o estudo da fiabilidade pode incluir v�rios procedimentos.
Objetivos: Mapear as principais t�cnicas de medi��o da fiabilidade e os seus algoritmos.
Principais t�picos em an�lise: Para a medi��o da estabilidade temporal apresentamos o teste-reteste e as formas equivalentes. Na medi��o da consist�ncia interna s�o apresentados os modelos alfa de Cronbach, Kuder-Richardson e da biparti��o de Spearman-Brown.
Conclus�o: Dado que o estudo de fiabilidade de uma escala est� diretamente relacionado com o que se pretende medir ou comparar � imposs�vel postular receitas padr�o para o uso dos referidos estimadores. Por esse facto propomos uma pondera��o cuidada na escolha do mais adequado ao estudo em causa.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Contributos para a adapta��o face ao surgimento de uma situa��o de perturba��o neurocognitiva na fam�lia
Enquadramento: A fam�lia � o principal recurso da pessoa que adoece, assumindo-se, os seus constituintes, como cuidadores familiares.

Objetivo: Identificar as vari�veis que influenciam o impacto da perturba��o neurocognitiva nos familiares e caracterizar os cuidadores de pessoas com PNC.

Metodologia: Estudo quantitativo, descritivo e correlacional, com 262 familiares de pessoas com perturba��o neurocognitiva.

Resultados: Os cuidadores evidenciam uma associa��o entre as dimens�es impacto emocional (r = 0,526; n = 102; p < 0,01), econ�mica (r = 0,292; n = 102; p < 0,01), procura de suporte (r = 0,279; n = 102; p < 0,01), presta��o de cuidados (r = 0,375; n = 102; p < 0,01) com maior sobrecarga percecionada. Entre os membros da fam�lia, quanto maior o impacto das rela��es familiares percebidas, maior o suporte social percebido (r = 0,219; n = 104; p < 0,05); quanto maior o impacto emocional, maior a necessidade de procura de suporte (r = 0,303; n = 104; p < 0,01); e quanto maior o impacto percebido na dimens�o econ�mica, maior a necessidade de procura de suporte (r = 0,319; n = 104; p < 0,01).

Conclus�o: O grau de funcionalidade da fam�lia, a depend�ncia da pessoa cuidada, a escolaridade, o g�nero e o grau de parentesco parecem ter influ�ncia na adapta��o das fam�lias.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O HIST�RICA (ORIGINAL)/HISTORICAL RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Convulsoterapia en la pr�ctica psiqui�trica brasile�a
Marco contextual: En las d�cadas de 1920-40, la psiquiatr�atradicional en Brasil apostaba por la pr�ctica de la convulsoterapia como tratamiento innovador para reducir los s�ntomas de las enfermedades mentales.
Objetivo: Analizar las t�cnicas de aplicaci�n de la convulsoterapia en dos fuentes m�dicas.
Metodolog�a: Estudio documental, cualitativo, cuyas fuentes hist�ricas fueron los Archivos Brasile�os de Neurolog�a y Psiquiatr�a (ABNP) y los Anales del Instituto de Psiquiatr�a (IPUB) de 1928 a 1947. Para el an�lisis cr�tico se realiz� la triangulaci�n de los datos y la organizaci�n tem�tica.
Resultados: Se encontraron 27 publicaciones en ambas fuentes. Las publicaciones encontradas se agruparon de acuerdo con las t�cnicas utilizadas [choque cardiaz�lico (14); malarioterapia (5); choque insul�nico (4); choque cardiaz�lico asociado al choque insul�nico (2); electroconvulsoterapia (1); choque cardiaz�lico asociado a la electroconvulsoterapia (1)].
Conclusi�n: Las fuentes utilizadas contribuyeron a difundir el desarrollo cient�fico sobre las terapias biol�gicas, as� como a publicar estudios que orientaban su aplicaci�n con el objetivo de establecer un sentido entre las enfermedades mentales, sus s�ntomas y los efectos de cada una de las t�cnicas convulsivas de tratamiento, sin mencionar expl�citamente la participaci�n de la enfermer�a.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O HIST�RICA (ORIGINAL)/HISTORICAL RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Convulsoterapias na pr�tica psiqui�trica brasileira
Contexto: Nas d�cadas de 1920-40, a psiquiatria tradicional no Brasil apostava na pr�tica de convulsoterapias como tratamento inovador para reduzir sintomas das doen�as mentais.
Objetivo: Analisar as t�cnicas de aplica��o de convulsoterapias em dois peri�dicos m�dicos.
Metodologia: Estudo documental, qualitativo, cujas fontes hist�ricas foram os Arquivos Brasileiros de Neurologia e Psiquiatria (ABNP) e os Anais do Instituto de Psiquiatria (IPUB) de 1928 a 1947. Para an�lise cr�tica foi feita a triangula��o dos dados e organiza��o tem�tica.
Resultados: Foram encontradas 27 publica��es em ambos os peri�dicos. As publica��es encontradas foram agrupadas de acordo com as t�cnicas utilizadas [choque cardiaz�lico (14); malarioterapia (5); choque insul�nico (4); choque cardiaz�lico associado ao choque insul�nico (2); eletroconvulsoterapia (1); choque cardiaz�lico associado a eletroconvulsoterapia (1)].
Conclus�o: Os peri�dicos pesquisados contribu�am para a difus�o do desenvolvimento cient�fico sobre as terapias biol�gicas, publicando estudos que norteavam a sua aplica��o, visando estabelecer um sentido entre as doen�as mentais, os seus sintomas e os efeitos de cada uma das t�cnicas convulsivas de tratamento, sem mencionar explicitamente a participa��o da enfermagem.

[Artigo de Investiga��o] Crian�a em ambiente dom�stico/ familiar: consenso quanto aos fatores de risco de les�o n�o intencional
As les�es n�o intencionais na inf�ncia t�m sido consideradas como uma �rea de estudo a desenvolver, por constitu�rem uma das principais causas de morte em todo o Mundo, para al�m de todas as outras consequ�ncias que influenciam a pessoa, fam�lia e comunidade da crian�a afetada. O presente artigo tem como objetivo identificar os fatores considerados relevantes na influ�ncia do risco de les�o n�o intencional em ambiente dom�stico/ familiar em crian�as at� aos 4 anos. Para o efeito, realizou-se um painel de peritos, com recurso � t�cnica Delphi, no qual participaram 15 a 23 peritos multidisciplinares, tendo sido conseguida a obten��o de consenso em tr�s rondas. Decorrente da revis�o da literatura e da utiliza��o da metodologia referida, conclui-se acerca da problem�tica das les�es ser multifatorial, cujos fatores interagem entre si, organizados em quatro dimens�es: crian�a, cuidador principal/ fam�lia, comportamentos de risco e ambiente.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Crian�as como cuidadores: uma investiga��o sobre a perspetiva dos enfermeiros da Regi�o Aut�noma da Madeira da Madeira
Enquadramento: N�o h� registos, em Portugal, sobre crian�as como cuidadoras. A literatura internacional real�a que esta � uma �rea importante de interven��o dos profissionais de sa�de.
Objetivos: Analisar a perspetiva dos enfermeiros dos cuidados de sa�de prim�rios da Madeira sobre a problem�tica das crian�as como cuidadoras e conhecer as �reas de interven��o de enfermagem junto destas.
Metodologia: Estudo quantitativo, descritivo, com aplica��o de um question�rio a uma amostra de 157 enfermeiros da Regi�o Aut�noma da Madeira
Resultados: Dos enfermeiros, 23% refere que j� contactou com crian�as cuidadoras, crian�as que cuidam dos av�s (29%), dos pais com doen�a psiqui�trica (25%) e dos pais com doen�a cr�nica (21%). Foram identificadas como �reas de interven��o de Enfermagem o ensino, treino de compet�ncias, suporte individual e aconselhamento.
Conclus�o: O envelhecimento e as doen�as psiqui�tricas aumentam a probabilidade de uma crian�a assumir o papel de cuidadora. Propomos a replica��o desta investiga��o em Portugal continental assim como de estudos de natureza qualitativa, explorando o papel da pessoa dependente e da crian�a cuidadora.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Cuando los cuidados de larga duraci�n terminan: perspectivas de los cuidadores informales sobre el momento del alta
Marco contextual: El principio de las unidades de cuidados de larga duraci�n integrados (unidades de cuidados integrados - UCCI) es la readaptaci�n y reintegraci�n familiar y social.
Objetivo: Conocer las perspectivas de los cuidadores informales sobre el momento del alta hospitalaria en cuidados de larga duraci�n de sus familiares con demencia.
Metodolog�a: Se entrevist� a 15 cuidadores (edad media de 60 a�os) y se analizaron los datos cualitativamente mediante NVivo.
Resultados: A pesar de la preocupaci�n y el temor al momento de recibir el alta, la mayor�a de los participantes no tomaron ninguna medida. Cuando se les pregunt� qu� har�an si su familiar recibiera el alta de la UCCI, respondieron que considerar�an el domicilio (n = 5) o una residencia para personas mayores (n = 10). Esta decisi�n tiene en cuenta uno o m�s motivos, a saber, los factores ambientales, la falta de disponibilidade del cuidador, la relaci�n de proximidad, las cuestiones econ�micas y las cuestiones familiares.
Conclusi�n: Los motivos que influyen en la integraci�n y la prestaci�n de cuidados al paciente despu�s del alta deben ser considerados por los profesionales, con el fin de apoyar, formar y capacitar mejor a los cuidadores informales, medidas que deber�an formar parte de una atenci�n rutinaria.

[Artigo] Cuidado ao portador de transplante hep�tico � luz do referencial te�rico de Roy
O estudo objectivou descrever a sistematiza��o da assist�ncia de enfermagem a um portador de transplante hep�tico, segundo a teoria
de adapta��o de Roy, no modo fisiol�gico. O estudo de caso foi realizado num hospital universit�rio da Fortaleza/CE, de Outubro a
Dezembro de 2008. Utilizou-se a entrevista semi-estruturada, observa��o e exame f�sico. A avalia��o dos comportamentos e est�mulos
possibilitou a elabora��o dos seguintes diagn�sticos de enfermagem: padr�o respirat�rio ineficaz, nutri��o desequilibrada � menor do
que as necessidades corporais, constipa��o, mobilidade f�sica prejudicada, d�ficit no auto cuidado para banho/higiene, volume de l�quido
deficiente, protec��o ineficaz, risco de infec��o, integridade da pele prejudicada, mem�ria prejudicada, padr�o de sexualidade ineficaz.
As principais interven��es de enfermagem para os diagn�sticos levantados s�o: administra��o de analg�sicos, monitoriza��o h�drica e
nutricional, cuidados com les�o, protec��o contra infec��o, controle h�drico, educa��o para sa�de e escutar activamente. O processo
de enfermagem de Roy proporcionou a identifica��o de est�mulos que desencadearam respostas positivas ou negativas, cabendo ao
enfermeiro actuar como mediador, visando a melhoria da assist�ncia prestada ao paciente submetido a transplante hep�tico.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Cuidador informal de personas dependientes en el autocuidado: factores de sobrecarga
Marco contextual: Los cambios sociales dieron lugar a un aumento de las personas dependientes en el autocuidado y, con ello, de la necesidad de apoyo de un cuidador familiar/informal (CI). El desempe�o de esta funci�n puede llevar a la sobrecarga y al agotamiento.
Objetivos: Evaluar la sobrecarga del CI de la persona dependiente e identificar los factores relacionados con esta sobrecarga.
Metodolog�a: Estudio observacional, transversal, sobre una muestra de conveniencia de 164 CI de personas dependientes en el autocuidado. El cuestionario incluy� datos de la persona dependiente: sociodemogr�ficos y cl�nicos; y del cuidador: sociodemogr�ficos, familiares, profesionales, experiencia, informaci�n recibida y sobrecarga (Escala de Zarit).
Resultados: La mayor�a de los CI son mujeres (82,9%), viven con la persona cuidada (70,1%), el 62,2% tiene ayuda para cuidados y gasta de media 105,65 h (� 54)/semana. M�s de la mitad tiene una sobrecarga intensa (57,7; � 13,9), relacionada con la preparaci�n para el cuidado, las �reas y el tiempo de dependencia. M�s informaci�n sobre la enfermedad y c�mo cuidar a la persona dependiente est� relacionada con niveles m�s bajos de sobrecarga.
Conclusi�n: Los CI muestran una elevada sobrecarga y los factores relacionados sugieren invertir en
intervenciones preventivas por parte de los enfermeros.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Cuidador informal de pessoa dependente no autocuidado: fatores de sobrecarga
Enquadramento: As altera��es societais conduziram ao crescendo das pessoas dependentes no autocuidado, com necessidade de apoio de um cuidador familiar/informal (CI). O desempenho deste papel pode conduzir � sobrecarga e exaust�o.
Objetivos: Avaliar a sobrecarga do CI da pessoa dependente e identificar fatores relacionados com essa sobrecarga.
Metodologia: Estudo observacional, transversal, numa amostra de conveni�ncia de 164 CI de pessoas dependentes no autocuidado. O question�rio incluiu dados da pessoa dependente: sociodemogr�ficos e cl�nicos; e do cuidador: sociodemogr�ficos, familiares, profissionais, experi�ncia, informa��o recebida e sobrecarga (Escala de Zarit).
Resultados: A maioria dos CI s�o mulheres (82,9%), vivem com a pessoa cuidada (70,1%), 62,2% t�m ajuda para cuidar, gastando em m�dia 105,65h (� 54)/semana. Mais de metade apresenta sobrecarga intensa (57,7; � 13,9), relacionada com a prepara��o para o cuidar, �reas e tempo de depend�ncia. Mais informa��o sobre a doen�a e como cuidar da pessoa dependente est� relacionado com menores n�veis de sobrecarga.
Conclus�o: Os CI evidenciam sobrecarga elevada e os fatores relacionados sugerem o investimento em interven��es preventivas por parte dos enfermeiros.

[Artigo] Cuidadores Familiares de Pacientes Terminales en el Domicilio: Contribuciones a un Modelo de Supervisi�n
Marco contextual: En la actualidad, los cuidadores familiares desempe�an un papel crucial en el apoyo a las pacientes terminales en domicilio. Hay pocos modelos de supervisi�n que ayuden a los enfermeros a tomar decisiones.
Objetivos: Contribuir a un modelo de supervisi�n del cuidador familiar
Metodolog�a: En un estudio anterior, hemos identificado 10 pacientes terminales y sus respectivos cuidadores familiares. En este estudio, basado en focus group, 8 enfermeras expertas analizaron las necesidades y validaron las funciones/enfoque de supervisi�n.
Resultados: Los datos del paciente terminal demuestran la funci�n normativa de supervisi�n a trav�s de los criterios de diagn�stico para el d�ficit en el autocuidado y los riesgos. La funci�n formativa emerge cuando el cuidador familiar no posee conocimientos o habilidades para cuidar o incluso tomar consciencia de un determinado problema. Por �ltimo, la funci�n restaurativa comprende la evaluaci�n de la capacidad f�sica, emocional y relacional de los cuidadores, as� como la disponibilidad de tiempo y dispositivos necesarios.
Conclusi�n: Las contribuciones de nuestro estudio destacan las 3 funciones de modelo y abragem las encessidades del patient terminal y los respectivos cuidadores familiares.

[Fichas T�cnicas] Cuidados B�sicos de Enfermagem � Pu�rpera
O puerp�rio � o per�odo que compreende as primeiras seis semanas ap�s o parto. Durante este tempo o aparelho reprodutor regressa anatomicamente ao estado normal e, na maioria das mulheres que n�o amamentam, � restabelecida a ovula��o.
O per�odo de internamento em meio hospitalar �, normalmente, de 3 dias nas mulheres com parto por via vaginal e no m�nimo de 5 dias naquelas cujo parto foi de cesariana.
Nas primeiras horas que se seguem ao nascimento, a pu�rpera experimenta altera��es fisiol�gicas em quase todos os sistemas org�nicos. A mais vis�vel � a perda de peso. Essa perda de peso, de aproximadamente 5,5 kg, � devida � sa�da do feto, da placenta, do l�quido amni�tico e sangue. Nos dias que se seguem, esta perda de peso � acrescida em mais 2 a 3 kg, como resultado de diurese e sudorese intensas.

[Fichas T�cnicas] Cuidados de Enfermagem ao Doente com Cat�ter Venoso Central
A n�vel hospitalar, o Cateter Venoso Central (CVC) � um acesso venoso frequente, a um vaso de grande calibre, com objectivos t�o v�rios como seja a administra��o de medicamentos, sangue, soros ou Nutri��o Parenteral Total (NPT), avalia��o de press�es e para hemodi�lise. � um recurso privilegiado, mas que n�o � isento de complica��es, sendo as mais frequentes a infec��o e a obstru��o. Na manipula��o destes cateteres, o enfermeiro tem um papel sem d�vida preponderante, exigindo-se-lhe cuidados de qualidade e levados a cabo de forma criteriosa, por forma a n�o ser um agente facilitador dessas complica��es.

[Artigo de Investiga��o] Cuidados de enfermagem ao utente sob ventila��o mec�nica internado em unidade de terapia intensiva
Enquadramento: a Ventila��o Mec�nica (VM) � um recurso geralmente utilizado em utentes de Unidades de Terapia Intensiva (UTI).
Objetivo: avaliar os cuidados realizados pela equipa de enfermagem ao utente em VM internado em UTI.
Metodologia: estudo explorat�rio descritivo, quantitativo, realizado num hospital p�blico, em Fortaleza-Cear�, com 58 profissionais. Colheita de dados de agosto a outubro de 2012, organizados no Excel e submetidos � an�lise estat�stica. Projeto aprovado pelo Comit� de �tica da institui��o.
Resultados: 87,93% higienizavam as m�os antes dos procedimentos; 93,10% monitorizavam o balan�o h�drico e padr�o respirat�rio; 37,93% realizavam higiene oral a cada 12 horas; 87,93% realizavam aspira��o traqueal em qualquer momento e 68,97% usavam t�cnica ass�ptica; 39,66% conferiam sempre a press�o do cuff; 82,76% verificavam os alarmes do ventilador mec�nico e 70,69% procuravam a causa do problema; 65,52% observavam a quantidade de �gua no humidificador e 48,28% examinavam a temperatura. A fixa��o do tubo foi trocada por 39,65% a cada 12 horas e 56,90% mudavam sempre a sua posi��o. Como dificuldades foram citadas: falta de conhecimento, de oportunidade, de tempo e de seguran�a a manipular o ventilador. Conclus�o: considerando a import�ncia dos cuidados supracitados, � fundamental a qualifica��o da equipa, contribuindo para a melhoria cl�nica do utente.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Cuidados de enfermagem omissos em oncologia: explorar o problema de um contexto portugu�s
Enquadramento: Os cuidados de enfermagem omissos (CEO) comprometem a qualidade dos cuidados prestados e a seguran�a do doente. O conhecimento contextual das raz�es subjacentes aos CEO permite redesenhar as pr�ticas dos enfermeiros e melhorar a satisfa��o dos intervenientes no processo de cuidar.
Objetivo: Identificar as raz�es percecionadas pelos enfermeiros de um hospital de oncologia como promotoras de CEO.
Metodologia: Estudo explorat�rio, descritivo, transversal de natureza qualitativa assente em pressupostos do estudo caso. Amostra de meio, constitu�da por 10 enfermeiros com aplica��o de entrevista semiestruturada. Foram cumpridos os pressupostos �ticos.
Resultados: As raz�es identificadas para a ocorr�ncia de CEO relacionaram-se com o contexto � Escassez de recursos e a Cultura organizacional � e com o enfermeiro �Neglig�ncia/desvaloriza��o, o Dolo e as Cren�as.
Conclus�o: Com o conhecimento produzido, podem-se implementar diretrizes espec�ficas minimizadoras de CEO direcionadas �s raz�es identificadas e consequentemente garantir a melhoria da qualidade dos cuidados prestados.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Cuidados de enfermagem omissos num contexto hospitalar portugu�s: perce��o dos enfermeiros sobre estrat�gias minimizadoras
Enquadramento: Os cuidados de enfermagem omissos (CEO) s�o uma problem�tica existente nos contextos da pr�tica cl�nica. O conhecimento contextual das raz�es subjacentes a esta problem�tica convida os gestores a implementar diretrizes minimizadoras de CEO, redesenhando as pr�ticas dos enfermeiros.
Objetivos: Identificar estrat�gias percecionadas pelos enfermeiros de um hospital de oncologia como minimizadoras de CEO.
Metodologia: Estudo explorat�rio, descritivo, transversal de natureza qualitativa assente em pressupostos do estudo caso. Amostra de meio, constitu�da por 10 enfermeiros das especialidades m�dicas de um hospital oncol�gico, com aplica��o de entrevista semiestruturada, entre setembro e outubro de 2018. Obtido consentimento informado dos participantes.
Resultados: Os participantes identificaram como ferramentas pass�veis de minimizar os CEO e melhorar a qualidade dos cuidados de enfermagem a Conscientiza��o do erro, a Forma��o, a Comunica��o, a Adequa��o de recursos e a Mudan�a da cultura organizacional.
Conclus�o: Os CEO comprometem a qualidade do atendimento e aumentam a vulnerabilidade dos doentes. A ado��o das estrat�gias identificadas poder� constituir uma mais-valia para a organiza��o estudada e melhorar a qualidade dos cuidados prestados.

[Artigo de Investiga��o] Cuidados de enfermer�a al utente en ventilaci�n mec�nica internado en una unidad de cuidados intensivos
Marco contextual: la ventilaci�n mec�nica (VM) es un recurso generalmente utilizado en pacientes que se encuentran en una unidad de cuidados intensivos (UCI).
Objetivo: evaluar los cuidados realizados por el equipo de enfermer�a al paciente en VM internado en una UCI.
Metodolog�a: estudio exploratorio descriptivo, cuantitativo, realizado en un hospital p�blico, en Fortaleza-Cear�, con 58 profesionales. Datos recolectados de agosto a octubre de 2012, organizados en Excel y sometidos a an�lisis estad�stico. Proyecto aprobado por el Comit� de �tica de la Instituci�n.
Resultados: el 87,93% se limpiaba las manos antes de los procedimientos; el 93,10% monitorizaba el balance h�drico y el patr�n respiratorio; el 37,93% realizaba la higiene oral cada 12 horas; el 87,93% realizaba la aspiraci�n traqueal en cualquier momento y el 68,97% usaba la t�cnica as�ptica; el 39,66% siempre comprobaba la presi�n del cuff; el 82,76% verificaba las alarmas del ventilador y el 70,69% buscaba la causa del problema; el 65,52% observaba la cantidad de agua en el humidificador y el 48,28% examinaba la temperatura. La fijaci�n del tubo era cambiada por el 39,65% cada 12 horas y el 56,90% siempre cambiaba su posici�n. Como dificultades fueron citadas: falta de conocimiento y oportunidad, tiempo insuficiente y falta de seguridad para manipular el ventilador.
Conclusi�n: considerando la importancia de los cuidados citados, es fundamental la cualificaci�n del equipo, pues contribuye a la mejora cl�nica del paciente.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Cuidados de enfermer�a omitidos en un entorno hospitalario portugu�s: percepci�n de los enfermeros sobre estrategias minimizadoras
Marco contextual: Los cuidados de enfermer�a omitidos (CEO) son una problem�tica que se da en los contextos de la pr�ctica cl�nica. El conocimiento contextual de las razones que subyacen a esta problem�tica invita a los gestores a implementar directrices minimizadoras de CEO, mediante el redise�o de las pr�cticas de los enfermeros.
Objetivos: Identificar estrategias percibidas por los enfermeros de un hospital de oncolog�a como minimizadoras de CEO.
Metodolog�a: Estudio exploratorio, descriptivo, transversal, de naturaleza cualitativa basado en los presupuestos del estudio de caso. Muestra de medio constituida por 10 enfermeros de las especialidades m�dicas de un hospital oncol�gico, se aplic� la entrevista semiestructurada entre septiembre y octubre de 2018. Se obtuvo el consentimiento informado de los participantes.
Resultados: Los participantes identificaron como herramientas capaces de minimizar los CEO y mejorar la calidad de los cuidados de enfermer�a la Conciencia del error, la Formaci�n, la Comunicaci�n, la Adecuaci�n de recursos y el Cambio de la cultura organizativa.
Conclusi�n: Los CEO comprometen la calidad de la atenci�n y aumentan la vulnerabilidad de los pacientes. La adopci�n de las estrategias identificadas podr� constituir un valor a�adido para la organizaci�n estudiada y mejorar la calidad de la atenci�n prestada.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Cuidados omissos em contexto de cuidados domicili�rios: Raz�es na perspetiva dos enfermeiros
Enquadramento: Os cuidados �s pessoas dependentes no autocuidado a viver no domic�lio e a sua provis�o s�o uma realidade complexa e multidimensional, n�o estando em muitas situa��es garantida a sua completude. S�o escassos os estudos que analisam as raz�es deste fen�meno.

Objetivo: Conhecer as raz�es que, na perspetiva dos enfermeiros, subjazem � exist�ncia de cuidados que n�o s�o realizados ou que n�o s�o realizados com a frequ�ncia esperada �s pessoas dependentes referenciadas para cuidados pelas equipas de cuidados continuados domicili�rios.

Metodologia: Estudo de natureza qualitativa com recurso � t�cnica do focus group.

Resultados: Os cuidados incompletos s�o concetualizados pelos enfermeiros como um fen�meno que se inicia num problema - escassez de recursos/tempo - associado a fatores organizacionais e condi��es da fam�lia para o exerc�cio do papel de cuidador, que leva � decis�o de priorizar cuidados resultando em cuidados omissos ou incompletos. Este � um processo que gera mal-estar nos enfermeiros.

Conclus�o: � necess�rio um modelo de cuidados domicili�rios que d� resposta em completude �s necessidades.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Cuidados omitidos en la atenci�n domiciliaria: Razones desde la perspectiva de los enfermeros
Marco contextual: Los cuidados que se prestan a las personas dependientes en el autocuidado que viven en su domicilio es una realidad compleja y multidimensional, y en muchas situaciones no se garantiza que sea completa. Hay pocos estudios que analicen las razones de este fen�meno.

Objetivo: Conocer las razones que, desde la perspectiva de los enfermeros, subyacen a la existencia de cuidados que no se prestan o que no se prestan con la frecuencia esperada a las personas dependientes derivadas por los equipos de atenci�n continuada a domicilio.

Metodolog�a: Estudio cualitativo llevado a cabo mediante la t�cnica del grupo focal.

Resultados: Los cuidados incompletos son conceptualizados por los enfermeros como un fen�meno que parte de un problema - la falta de recursos/tiempo - asociado a factores organizativos y a las condiciones familiares para el ejercicio del papel del cuidador, lo que lleva a la decisi�n de priorizar los cuidados, que se traduce en una falta de cuidados omitidos o incompletos. Este es un proceso que genera malestar en los profesionales.

Conclusi�n: Es necesario un modelo de atenci�n domiciliaria que satisfaga plenamente las necesidades.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Cuidados paliativos na forma��o inicial em enfermagem: Um estudo de m�todos mistos
Enquadramento: Com o avan�ar da transi��o epidemiol�gica, faz-se necess�ria a aquisi��o de compet�ncias em cuidados paliativos j� na forma��o inicial de enfermagem. No entanto, a maioria das institui��es formadoras t�m demorado a adaptar-se �s necessidades emergentes deste novo contexto.

Objetivos: Identificar as perce��es e os conhecimentos de finalistas do curso de enfermagem no Brasil e em Portugal sobre cuidados paliativos e relacion�-los �s suas experi�ncias na pr�tica cl�nica.

Metodologia: Estudo multic�ntrico, explorat�rio e descritivo, de natureza qualitativa. Foram entrevistados 15 estudantes, 10 brasileiros e cinco portugueses, no decorrer de 2018. Os dados foram submetidos a an�lise de conte�do de Bardin. Utilizou-se o modelo de Patricia Benner para o suporte te�rico.

Resultados: As narrativas trouxeram � tona sentimentos de insatisfa��o com o conte�do em cuidados paliativos disponibilizado pelas escolas e de frustra��o em rela��o �s experi�ncias vividas na pr�tica cl�nica. Revelaram-se equ�vocos conceptuais sobre a tem�tica.

Conclus�o: Os curr�culos precisam de ser adaptados e de incorporar conte�dos de cuidados paliativos em disciplinas obrigat�rias.

[Artigo de Investiga��o] Cuidar da Pessoa com Doen�a Avan�ada na Comunidade: Estudo Fenomenol�gico
Enquadramento: O envelhecimento demogr�fico e o aumento da preval�ncia de doen�as cr�nicas, progressivas e incapacitantes fundamentam a import�ncia do cuidador na comunidade.
Objetivos: Descrever e analisar o significado da experi�ncia vivida pelos cuidadores da pessoa com doen�a avan�ada na comunidade.
Metodologia: Estudo fenomenol�gico, segundo m�todo de Giorgi, recorrendo a entrevista semiestruturada. Entrevistaram-se 8 cuidadores que residem na regi�o interior do norte de Portugal, de janeiro a maio de 2013.
Resultados: Identificaram-se 8 temas: Ser cuidador de pessoa com doen�a avan�ada em contexto comunit�rio; comunica��o; respeito pela dignidade humana; fatores dificultadores e fatores facilitadores; mecanismos de coping; sentimentos positivos e negativos.
Conclus�o: Os cuidadores das pessoas com doen�a avan�ada na comunidade vivenciam experi�ncias diversas com repercuss�es positivas e negativas na sua vida e sa�de. Embora surjam dificuldades e sentimentos negativos, como medo e tristeza, os fatores facilitadores do cuidado e sentimentos positivos, como satisfa��o e esperan�a, s�o tamb�m percet�veis nos discursos dos cuidadores. Sugere-se uma reflex�o acerca da organiza��o dos cuidados, e da forma��o e atua��o dos profissionais de sa�de neste contexto.

[Artigo] Cuidar das fam�lias com um idoso dependente por AVC: Do hospital � comunidade � Um desafio
Com este estudo foi nossa inten��o compreender e analisar o apoio fornecido pelos enfermeiros ao cuidador de indiv�duos dependentes por AVC, na prepara��o e continuidade de cuidados e ap�s a alta cl�nica.
A sua finalidade � contribuir para a melhoria da assist�ncia dos enfermeiros ao indiv�duo dependente e sua fam�lia.
Para tal, recorremos a um estudo de natureza qualitativa, utilizando a entrevista semi-estruturada para a colheita de dados.
Entrevistamos 12 cuidadores informais de indiv�duos idosos dependentes por AVC pertencentes a fam�lias de quatro regi�es geogr�ficas do distrito do Porto e Braga.
Os achados revelaram que a educa��o para a sa�de realizada junto dos cuidadores, foca essencialmente o cuidar instrumental, em que o enfermeiro de cuidados diferenciados identifica mais auto-cuidados n�o havendo continuidade da orienta��o, instru��o por parte do enfermeiro dos cuidados de sa�de prim�rios. Cuidam s� do indiv�duo dependente descorando o cuidador principal e a fam�lia.

[Artigo de Investiga��o] Cuidar de Imigrantes: das intera��es em contexto � constru��o de compet�ncias culturais nos enfermeiros
Enquadramento: Cuidar de imigrantes proporciona aos enfermeiros uma nova forma de olhar sobre si mesmos e sobre aqueles de quem cuidam. As intera��es entre estes atores est�o na base do desenvolvimento das compet�ncias culturais nos enfermeiros e da viv�ncia equilibrada de processos de transi��o nos imigrantes, de acordo com Leininger e Meleis.
Objetivos: Estudar o processo de constru��o das compet�ncias culturais nos enfermeiros, partindo da identifica��o dos significados atribu�dos nas d�ades em contexto de cuidados (unidades de sa�de familiar e domic�lios dos imigrantes).
Metodologia: Este estudo qualitativo e etnogr�fico mobilizou a presen�a do investigador com os atores no contexto. Utiliz�mos na recolha de dados: narrativas, observa��o participante, entrevistas etnobiogr�ficas e grupos de discuss�o. Participantes selecionados: integrantes de unidades de sa�de e volunt�rios para o estudo � 23 enfermeiros, 27 imigrantes e 2 informantes privilegiados (mediadora cultural e m�dico).
Resultados: As compet�ncias culturais nos enfermeiros constroem-se de forma processual no contexto de cuidados. O processo inicia-se nas intera��es com os imigrantes; os enfermeiros identificam as �reas deficit�rias nos conhecimentos e habilidades culturais; e tomam consci�ncia do patrim�nio cultural bilateral nos encontros.
Conclus�o: A consci�ncia cultural, associada � motiva��o para cuidar de imigrantes, assenta numa base evolutiva do etnocentrismo para o relativismo �tnico na pr�tica cl�nica dos enfermeiros.

[Artigo de Investiga��o] Cuidar de una Persona con Enfermedad Avanzada en la Comunidad: Estudio Fenomenol�gico
Marco contextual: El envejecimiento demogr�fico y el aumento de la prevalencia de las enfermedades cr�nicas progresivas e incapacitantes explican la importancia del cuidador en la comunidad.
Objetivos: Describir y analizar el significado de la experiencia vivida por los cuidadores de la persona con enfermedad avanzada en la comunidad.
Metodolog�a: Estudio fenomenol�gico, en el cual se utiliz� el m�todo de Giorgi y la entrevista semiestructurada. Se entrevist� a 8 cuidadores que residen en la regi�n interior del norte de Portugal, de enero a mayo de 2013.
Resultados: Se identificaron 8 temas: Ser cuidador de la persona con una enfermedad avanzada en un contexto comunitario; comunicaci�n; respeto por la dignidad humana; factores dificultadores y factores facilitadores; mecanismos de coping; sentimientos positivos y negativos.
Conclusi�n: Los cuidadores de las personas con enfermedad avanzada en la comunidad viven experiencias diversas con repercusiones positivas y negativas en su vida y salud. Aunque surjan dificultades y sentimientos negativos, como el miedo y la tristeza, surgen tambi�n en el discurso de los cuidadores factores que facilitan el cuidado y los sentimientos positivos, como la satisfacci�n y la esperanza. Se sugiere hacer una reflexi�n sobre la organizaci�n de los cuidados, la formaci�n y la actuaci�n de los profesionales de la salud en este contexto.

[Artigo Te�rico] Cuidar do sono do beb�
O sono do beb� pode ser um indicador relevante do seu desenvolvimento, da sua matura��o e do seu estado de sa�de. A forma como o beb� organiza os est�dios de sono e de vig�lia e como evolui a estrutura dos ciclos de sono tem sido estudado por diversos autores que procuram compreender melhor como se desenvolve o sono do beb� e que factores interferem nessa matura��o.
As estruturas mentais da crian�a v�o sendo constru�das atrav�s das possibilidades de interac��o com o meio e das solicita��es do ambiente. A estimula��o realizada pelos pais na interac��o com os seus beb�s influencia o seu desenvolvimento motor, social e afectivo e interfere na regula��o do sono da crian�a. Esta estimula��o � muito importante, uma vez que o sono desregulado pode manifestar-se atrav�s de dist�rbios fisiol�gicos (gastro-intestinais, como c�licas) ou dist�rbios na interac��o pais-beb� (aus�ncia de est�mulos ou hiper-estimula��o).
Para compreender este importante problema desenvolveu-se um estudo te�rico, a partir de uma estrutura integradora dos conceitos relativos ao desenvolvimento da crian�a, a interac��o pais-beb�, os padr�es de sono e repouso da crian�a e as estrat�gias para cuidar do sono do beb�, promovidos por pais e profissionais de sa�de. A discuss�o e as conclus�es permitem identificar os cuidados antecipat�rios que as crian�as necessitam na primeira inf�ncia, definir os procedimentos que os pais devem ter no cuidado do sono do beb�, e colocar em relevo as estrat�gias que os profissionais de sa�de devem dirigir no apoio aos pais.
Procuramos ao longo deste documento transportar para a pr�tica conhecimentos que contribuam para uma melhor interven��o dos profissionais de sa�de infantil, promovendo os cuidados antecipat�rios na primeira inf�ncia e apoiando a parentalidade no cuidado com o sono do beb�.

[EDITORIAL / EDITORIAL] Cuidar dos cuidadores

[Artigo] Cuidar em Enfermagem: como desenvolver a(s) compet�ncia(s)
A enfermagem relaciona compet�ncia, exerc�cio profissional e contexto. A inova��o tecnol�gica e as altera��es na organiza��o do trabalho fazem emergir as novas l�gicas empresariais. Os enfermeiros s�o actores do processo de mudan�a e os contextos s�o um imperativo ao desenvolvimento de compet�ncias.
Considerando os processos de mudan�a pretendeu-se estudar o modo como os enfermeiros desenvolvem as compet�ncias do cuidar em enfermagem e quais as determinantes desse processo.
O estudo qualitativo e etnometodol�gico privilegiou a presen�a do investigador no contexto. Na colheita de dados utiliz�mos a observa��o participante, entrevistas etnogr�ficas e semi-estruturadas a enfermeiros e outros informantes privilegiados, al�m de an�lise documental.
Conclus�es: o desenvolvimento de compet�ncias resulta da articula��o entre os actores (equipa de sa�de), o contexto e os saberes atrav�s das d�ades. Estas desenvolvem-se nos sistemas micro e meso com influ�ncia do sistema exo e macro. Tem por base: estrat�gias promotoras de um processo reflexivo sobre a pr�tica de enfermagem; a constru��o da experi�ncia, um habitus de cuidar caracterizado pelo conhecimento colectivo e um processo de supervis�o cl�nica.

[Artigo de Investiga��o] Cuidar em Humanitude: estudo aplicado em cuidados continuados
O primeiro estudo cient�fico, sobre o m�todo de cuidados de Humanitude de Gineste e Marescotti (MGM), foi desenvolvido em Portugal por Sim�es, Rodrigues e Salgueiro (2011b). Em continuidade, este estudo de investiga��o a��o envolve uma equipa de cuidadores e uma popula��o de idosos dependentes internados, de uma Unidade de Cuidados Continuados Integrados (UCCI), com o objetivo de desenvolver as compet�ncias dos cuidadores na aplica��o do MGM, em contexto, e avaliar as respostas f�sicas, cognitivas e emocionais dos doentes cuidados de acordo com esse m�todo. Os instrumentos de medida incluem as duas escalas de perce��o do valor e aplicabilidade do MGM, utilizadas no estudo anterior, e uma grelha de observa��o direta sistematizada, validada para este estudo. Os resultados de diagn�stico inicial s�o coincidentes com o estudo anterior, indicando uma perce��o elevada de valor e aplica��o na pr�tica cl�nica da sequ�ncia de procedimentos, no entanto os dados observacionais revelaram grandes desvios entre perce��o e realiza��o efetiva. Neste artigo descreve-se, com algum pormenor, o percurso das primeiras etapas deste projeto, cujos resultados orientam para as etapas seguintes, seguindo a metodologia de investiga��o a��o associada (IAA).

[Artigo] Cuidar no paradigma da desinstitucionaliza��o: A sustentabilidade do idoso dependente na fam�lia
Este estudo teve como objectivos caracterizar fam�lias com um idoso dependente em contexto familiar e identificar apoios sociais das fam�lias com um idoso dependente. Foi realizado um estudo explorat�rio descritivo de natureza qualitativa. Recorremos � entrevista semi-estruturada para colheita de informa��o (elabora��o de genograma e ecomapa). Seleccionamos uma amostra intencional de 108 fam�lias de um concelho, de uma regi�o Norte de Portugal. A colheita de dados ocorreu no per�odo de Outubro 2007 a Junho de 2008. Os resultados mostraram que as fam�lias com idosos dependentes s�o predominantemente fam�lias nucleares e envelhecidas, com apoios formais e informais restritos. Nas fontes informais, a figura dos filhos foi a mais relatada seguindo-se os vizinhos e amigos, enquanto, nas formais foram referidas as unidades de sa�de e profissionais de sa�de: m�dico, enfermeiro, fisioterapeuta, farmac�utico e assistente social.

[Artigo] Cuidar: da condi��o de exist�ncia humana ao cuidar integral profissionalizado
Enquadramento: Os enfermeiros assumem o cuidar como definidor do seu trabalho e do seu saber.
Objetivos: Procur�mos ir ao encontro do cuidar humano, descobrindo suas significa��es ao longo do devir hist�rico e sentido atual para a enfermagem.
Principais t�picos em an�lise: Reflex�o na procura de significa��es e sentidos que o cuidar tem para os humanos, partindo dos textos cl�ssicos: Primeiro Alcib�ades de Plat�o; o drama Filoctetes de S�focles; e a f�bula/mito Cuidar de Higino. Onde, entre outros, Heidegger, Foucault e Boff percebem a ess�ncia do cuidar e d�o-lhe significado com utilidade para o enquadramento disciplinar da enfermagem.
Conclus�o: Encontr�mos um cuidar eminentemente humano e condi��o primeira de humanidade em Alcib�ades, constitutivo e fundador de ser-humano em Higino; de inerente imperativo �tico com S�focles. Contributos indispens�veis para a compreens�o atual do conceito cuidar, sua destrin�a com o conceito presta��o de cuidados e esclarecimento do sentido de cuidados profissionais de enfermagem.

[Artigo] Cuidar: de la condici�n de existencia humana ao cuidado integral profesionalizado
Contexto: Los enfermeros asumen el cuidado como un aspecto que define su trabajo y su saber.
Objetivos: Se pretende cumplir con el cuidado humano mediante el descubrimiento de sus significados a lo largo del desarrollo hist�rico y la direcci�n actual de la enfermer�a.
Temas principales de an�lisis: Para reflexionar sobre la b�squeda de significados y sentidos que el cuidado tiene para los humanos, se parti� de los textos cl�sicos: El primer Alcib�ades de Plat�n; el drama Filoctetes de S�focles, y la f�bula / mito Cuidar de Higinio. Entre otros, Heidegger, Foucault y Boff consideran la esencia del cuidado y le dan un significado con utilidad para situar la enfermer�a en un marco disciplinario.
Conclusi�n: Se encontr� un cuidado eminentemente humano y una primera condici�n de humanidad en Alcib�ades; constitutivo y fundador del ser humano en Higinio; imperativo �tico inherente en S�focles. Todos ellos aportaron contribuciones indispensables para llegar a lo que, actualmente, se entiende por cuidado, la distinci�n del concepto de atenci�n y la aclaraci�n en relaci�n al sentido del cuidado profesional de enfermer�a.

[Artigo] Cultura de Seguran�a do Doente percecionada por enfermeiros em hospitais distritais portugueses
Contexto: a Cultura de Seguran�a do Doente (CSD) apresenta-se como uma componente estruturante da Qualidade em Sa�de. Os enfermeiros, atendendo �s suas cren�as, compet�ncias e caracter�sticas do seu desempenho, influenciam-na em definitivo. Objetivos: caracterizar a Cultura de Seguran�a do Doente percepcionada por enfermeiros, em hospitais distritais.
Metodologia: estudo quantitativo, descritivo-anal�tico e transversal, realizado a partir de question�rio sobre CSD. Resultados: dos 136 profissionais inclu�dos, 55,1% tem menos de 44 anos. Quatro dos doze fatores da CSD revelaram-se �cr�ticos/ problem�ticos� e um �forte�. Dos 42 indicadores, cinco apresentam um percentual muito bom de respostas positivas (> 75%)
e catorze apresentam-se �cr�ticos/problem�ticos�, com um percentual positivo inferior a 50%. Somente 46% dos enfermeiros atribui o grau de �muito bom� ou �excelente� � Seguran�a do Doente no seu servi�o. O grupo dos 23-43 anos apresenta um percentual positivo inferior em nove fatores e superior num. Conclus�o: a CSD apresenta-se como um fator cr�tico da
Qualidade dos Cuidados, ao revelar apenas um fator forte. Estes profissionais revelaram-se c�ticos, sendo os mais novos menos positivos na sua aprecia��o. A Cultura identificada � caracterizada pelo paradigma da puni��o e oculta��o do erro, com os enfermeiros convictos que, quando notificado, s�o eles o centro da aten��o e n�o o evento.

[Artigo] Da mulher de virtude � enfermeira puericultora
Contexto: As experi�ncias de vida e profissionais levam a autora a questionar-se sobre quem eram as �parteiras� curiosas. Vistas como mulheres de virtude, de sabedoria ou pelo contr�rio com um perfil mais sombrio. Se a sua assist�ncia ao parto e rec�m-nascido teria coabitado com o exerc�cio de parteiras certificadas pela Junta de Sa�de P�blica e diplomadas pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e Escolas M�dico-Cir�rgicas de Lisboa e Porto.
Objectivos: Construir o perfil das �parteiras� curiosas a partir de testemunhos de informantes privilegiados; verificar se coexistem a assist�ncia prestada por parteiras sem e com forma��o.
Metodologia: Estabelece tr�s grandes per�odos, convicta que se interpenetram e coexistem. Este artigo foca os per�odos: da mulher de virtude/curiosa � enfermeira-puericultora, utilizando entrevistas semiestruturadas e recorrendo a legisla��o.
Resultados: A an�lise da informa��o aponta para o perfil de mulheres de virtude, de sabedoria, apesar da pouca instru��o e de n�o terem recebido forma��o formal, coexistindo com parteiras diplomadas.
Conclus�o: O estudo confirma os pressupostos iniciais e abre v�rias perspetivas de investiga��o.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Desarrollo de las competencias de los enfermeros orientadores: una visi�n de expertos
Marco contextual: El marco legal de la licenciatura de Enfermer�a en Portugal y el Reglamento para el Ejercicio Profesional de los enfermeros se�alan la contribuci�n del enfermero en la formaci�n de los estudiantes de enfermer�a.
Objetivo: Caracterizar el proceso de desarrollo de competencias de los enfermeros orientadores de ense�anza cl�nica.
Metodolog�a: Estudio cualitativo, para el cual se utiliz� la metodolog�a de la teor�a fundamentada (grounded theory). Se realizaron entrevistas semiestructuradas a 7 enfermeros expertos. El muestreo te�rico se realiz� en funci�n de las necesidades identificadas en el proceso de codificaci�n. Para el an�lisis y el tratamiento de los datos se sigui� la metodolog�a utilizada.
Resultados: Los aspectos que caracterizan el desarrollo de las competencias de los orientadores son, a nivel educativo, la socializaci�n primaria y secundaria, y a nivel profesional, la experiencia, el conocimiento, la capacidad de an�lisis y la iniciativa profesional.
Conclusi�n: Los expertos destacan en el desarrollo de sus competencias las experiencias educativas y escolares que promueven la reflexi�n cr�tica y una postura proactiva, y aspectos de car�cter profesional como la destreza, la capacidad de an�lisis y la motivaci�n.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Desempenho do reanimador durante seis minutos de compress�es tor�cicas realizadas em ambiente simulado
Enquadramento: As compress�es tor�cicas realizadas com qualidade e segundo as diretrizes internacionais influenciam os resultados e a sobrevida na paragem card�aca.
Objetivos: Analisar a influ�ncia da fadiga e da aptid�o f�sica no desempenho do reanimador durante 6 minutos de compress�es tor�cicas cont�nuas.
Metodologia: Estudo descritivo-correlacional, envolvendo 38 profissionais experientes em reanima��o. A fadiga foi avaliada atrav�s do n�vel de lactato capilar, a aptid�o f�sica atrav�s de testes de for�a e composi��o corporal e o desempenho do reanimador pela percentagem correta de compress�es por minuto, realizadas em manequim.
Resultados: A percentagem de compress�es corretas decresceu minuto a minuto (p<0,05). O lactato subiu de um valor basal de 1,7�0,7mmol/L para 5,4�1,5mmol/L, mantendo-se elevado ap�s 20 minutos de repouso. A for�a manual e a for�a e massa muscular do tronco e membros superiores correlacionaram-se positivamente com a percentagem de compress�es corretas efetuadas.
Conclus�o: O �ndice de massa corporal e as componentes de aptid�o f�sica, for�a e massa muscular foram as vari�veis que melhor explicaram a qualidade da massagem ao longo do tempo.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Desempe�o del reanimador durante seis minutos de compresiones tor�cicas realizadas en un entorno simulado
Marco contextual: Las compresiones tor�cicas realizadas con calidad y seg�n las directrices internacionales influyen en los resultados y la supervivencia del paro card�aco.
Objetivos: Analizar la influencia de la fatiga y la aptitud f�sica en el desempe�o del reanimador durante 6 minutos de compresiones tor�cicas continuas.
Metodolog�a: Estudio descriptivo y correlacional que incluy� a 38 profesionales experimentados en reanimaci�n. La fatiga fue evaluada por el nivel del lactato capilar, la aptitud f�sica a trav�s de pruebas de fuerza y composici�n corporal y el desempe�o del reanimador por el porcentaje de compresiones correctas por minuto realizadas en un maniqu�.
Resultados: El porcentaje de compresiones correctas disminuy� minuto a minuto (p< 0,05). El lactato aument� de un valor basal de 1,7 � 0,7mmol/L a 5,4 � 1,5mmol/L, permaneciendo elevado despu�s de 20 minutos de reposo. La fuerza manual, as� como la fuerza y la masa muscular del tronco y brazos se correlacionaron positivamente con el porcentaje de compresiones correctas realizadas.
Conclusi�n: El �ndice de masa corporal y los componentes de aptitud f�sica, fuerza y masa muscular fueron las variables que mejor explicaron la calidad del masaje a lo largo del tiempo.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Desenvolvimento de compet�ncias dos enfermeiros orientadores: uma vis�o de peritos
Enquadramento: O quadro legal do Curso de Licenciatura em Enfermagem em Portugal e o Regulamento para o Exerc�cio Profissional dos enfermeiros apontam para a contribui��o do enfermeiro na forma��o dos estudantes de enfermagem.
Objetivo: Caracterizar o processo de desenvolvimento de compet�ncias dos enfermeiros orientadores de ensino cl�nico.
Metodologia: Estudo qualitativo, utilizando a metodologia da Grounded Theory. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas a 7 enfermeiros peritos. A amostragem te�rica foi conduzida de acordo com as necessidades identificadas no processo de codifica��o. A an�lise e tratamento dos dados seguiu a metodologia em uso.
Resultados: Os aspetos caracterizadores do desenvolvimento de compet�ncias dos orientadores s�o a n�vel educacional, a socializa��o prim�ria e secund�ria, e a n�vel profissional, a experi�ncia, o conhecimento, a capacidade de an�lise e a iniciativa profissional.
Conclus�o: Os peritos evidenciam no seu desenvolvimento de compet�ncias as viv�ncias de natureza educacional e escolar que promovem a reflex�o critica e uma postura proativa e aspetos de natureza profissional como a per�cia, a capacidade de an�lise e a motiva��o.

[Artigo] Design emocional e as suas contribui��es para a tecnologia educacional digital na sa�de e na enfermagem: revis�o integrativa
Contexto: Na educa��o, as tecnologias digitais t�m elevada utilidade. Entre outros, o design emocional � central na satisfa��o do utilizador.
Objetivos: Identificar as contribui��es do design emocional na tecnologia educacional para sa�de e enfermagem.
Metodologia: Revis�o integrativa nas bases LILACS, MEDLINE, PsycINFO e IndexPsi, de 2001 a 2011, procurando publica��es sobre design, emo��o, tecnologia educacional, sa�de e enfermagem. Constru�do o protocolo da revis�o e realizada a categoriza��o tem�tica.
Resultados: Pelos crit�rios de inclus�o e exclus�o foram considerados 5 estudos prim�rios, em que 40% destes foram classificados como muito bons e 60% bons, de acordo com a capacidade de responder � quest�o norteadora. A maioria apresenta baixo n�vel de evid�ncia. Da metass�ntese qualitativa levantamos que o design da tecnologia auxilia na motiva��o do estudante e feedback da aprendizagem, possibilita a intera��o entre os estudantes e mediadores da aprendizagem e potencializa a liga��o entre teoria e pr�tica.
Conclus�o: Apesar de importante, a an�lise e discuss�o acerca do design emocional na tecnologia educacional � incipiente na sa�de e enfermagem, sendo fundamental mais investiga��o.

[Artigo de Investiga��o] Desmame precoce: aspectos da realidade de trabalhadoras informais
Contexto: O aleitamento materno � de fundamental import�ncia para a promo��o e prote��o da sa�de das crian�as, al�m de trazer diversos benef�cios para a sa�de da m�e. Objetivo: Verificar a realidade das trabalhadoras informais em rela��o � amamenta��o na cidade de Jo�o Pessoa - PB. Metodologia: Pesquisa explorat�ria, descritiva, com abordagem quanti-qualitativa, realizada no Mercado Central da cidade de Jo�o Pessoa � PB. Utilizou-se um roteiro de entrevista semiestruturado e a an�lise dos dados foi realizada atrav�s da t�cnica de an�lise de conte�do. Resultados e discuss�o: A partir dos depoimentos das participantes percebe-se que cada m�e tem um tempo diferente de desmamar os filhos, que existem muitos mitos e dificuldades interferindo na dura��o da amamenta��o, que a fam�lia se apresenta como alicerce da mulher que trabalha, que a maioria das m�es entendem a import�ncia do leite materno para o crescimento e desenvolvimento do beb�, e que a maioria das entrevistadas n�o tiveram dificuldade em amamentar os filhos por causa do trabalho. Conclus�o: O problema do desmame precoce entre as trabalhadoras informais que participaram deste estudo n�o condiz com a realidade de muitas mulheres brasileiras, uma vez que a maioria das mulheres n�o desmamou precocemente seus filhos.

[Artigo de Investiga��o] Destete precoz: aspectos de la realidad de las trabajadoras informales
Contexto: la lactancia materna es de fundamental importancia para la promoci�n y protecci�n de la salud de los ni�os, adem�s de reunir diversos beneficios para la salud de la madre. Objetivo: verificar la realidad de las trabajadoras del sector informal en relaci�n a la lactancia materna en la ciudad de Jo�o Pessoa -
PB. Metodolog�a: estudio exploratorio y descriptivo, con un planteamiento cuantitativo y cualitativo, realizado en el Mercado Central de la ciudad de Jo�o Pessoa - PB. Se utiliz� una entrevista semiestructurada y el an�lisis de datos se realiz� mediante la t�cnica de an�lisis de contenido. Resultados y discusi�n: a partir de las declaraciones de las participantes se observa que cada madre tiene un momento diferente para dejar de amamantar a los ni�os, que existen muchos mitos y dificultades que interfieren en la duraci�n de la lactancia materna, que la familia se presenta como la base de la mujer que trabaja, que la mayor�a de las madres es consciente de la importancia de la leche materna para el crecimiento y el desarrollo del beb�, y que la mayor�a de las entrevistadas no tuvo dificultades para amamantar a sus hijos a causa del trabajo. Conclusi�n: el problema del destete precoz entre las trabajadoras informales que participaron en este estudio no se corresponde con la realidad de muchas mujeres brasile�as, ya que la mayor�a de las mujeres no destet� precozmente a sus hijos.

[Artigo] Dise�o emocional y sus contribuciones a la tecnolog�a educativa digital en la salud y la enfermer�a: revisi�n integradora
Contexto: En la educaci�n, las tecnolog�as digitales tienen una elevada utilidad. Entre otros, el dise�o emocional es central para satisfacer al usuario.
Objetivos: Identificar las contribuciones del dise�o emocional en la tecnolog�a educativa para la salud y la enfermer�a.
Metodolog�a: Revisi�n integradora en las bases de datos LILACS, MEDLINE, PsycINFO y IndexPsi, de 2001 a 2011, buscando las publicaciones sobre dise�o, emoci�n, tecnolog�a educativa, salud y enfermer�a. Se construyeron el protocolo de revisi�n y la categorizaci�n tem�tica.
Resultados: Por los criterios de inclusi�n y exclusi�n, se consideraron 5 estudios primarios, en los cuales el 40% de ellos fueron clasificados como muy buenos y el 60% como buenos, de acuerdo con su capacidad para responder a la cuesti�n principal. La mayor�a tiene bajo nivel de evidencia. De la metas�ntesis cualitativa planteamos que el dise�o de la tecnolog�a mejora la motivaci�n de los estudiantes en el aprendizaje y la retroalimentaci�n, permite la interacci�n entre los estudiantes y los facilitadores de aprendizaje y potencia la relaci�n entre la teor�a y la pr�ctica.
Conclusi�n: A pesar de ser importante, el an�lisis y la discusi�n del dise�o emocional en la tecnolog�a educativa, con lagunas en la investigaci�n, es a�n incipiente en la salud y la enfermer�a, por lo que es fundamental desarrollar m�s la investigaci�n.

[Artigo de Investiga��o] Dispositivos extra hospitalarios que apoyan a las Residencias Teurap�uticas para los usuarios con trastornos mentales en Volta Redonda - Rio de Janeiro (2005-2009)
Se trata de un estudio cualitativo de enfoque hist�rico-social. Sus objetivos son caracterizar la red extra hospitalaria de atenci�n a la salud mental en Volta Redonda - RJ, y analizar la importancia de dicha red para el funcionamiento de las residencias terap�uticas. Documentos escritos y cuatro entrevistas constituyeron las fuentes primarias del estudio. Los datos se organizaron, clasificaron y analizaron por medio del m�todo hist�rico. En 2009 fueron creadas, con car�cter de urgencia, tres residencias terap�uticas. Pese a que �stas presentaban caracter�sticas diferentes con respecto a las viviendas comunes, su prop�sito era asemejarse a un hogar. En aquel entonces, el municipio contaba con una red de atenci�n extra hospitalaria compuesta por diversos dispositivos que daban apoyo a las residencias. Cabe destacar que la asistencia en estas instituciones no era privilegiada en virtud de la enfermedad mental. Por lo tanto, se intent� rescatar la ciudadan�a de sus usuarios mediante su reinserci�n social. Aunque la articulaci�n entre los dispositivos de la red de atenci�n a la salud mental fuese incipiente, se dio prioridad a la calidad de vida de los usuarios y a su rehabilitaci�n psicosocial. Por ello, el enfermero act�o por medio de visitas a domicilio, ofrecidas por estos servicios, permitiendo as� el desarrollo de pr�cticas innovadoras que han contribuido a la producci�n de nuevos conocimientos en el campo de la salud mental que procura ofrecer una atenci�n al usuario de forma integral.

[Artigo de Investiga��o] Dispositivos extra-hospitalares que apoiam as Resid�ncias Terap�uticas para utentes com transtorno mental em Volta Redonda/Rio de Janeiro (2005 - 2009)
Trata-se de um estudo qualitativo com abordagem hist�rico-social. Os seus objetivos s�o caracterizar a rede extra-hospitalar em sa�de mental em Volta Redonda - RJ; e analisar a import�ncia da rede extra-hospitalar para o funcionamento das Resid�ncias Terap�uticas. As fontes prim�rias foram compostas por documentos escritos e 4 entrevistas. Os dados foram organizados, classificados e analisados conforme o m�todo hist�rico. Foram criadas em 2009, em car�ter emergencial, tr�s Resid�ncias Terap�uticas. Apesar de estas possu�rem caracter�sticas diferentes de moradias comuns, a sua finalidade � que se assemelhem a um lar. � �poca, o munic�pio contava com uma rede de aten��o extra-hospitalar composta por v�rios dispositivos que davam suporte �s Resid�ncias. Cabe ressaltar que o atendimento em tais dispositivos n�o era privilegiado em virtude da doen�a mental. Portanto, buscou-se o resgate da cidadania dos usu�rios atrav�s da reinser��o social. A articula��o entre os dispositivos da rede de sa�de mental era incipiente, contudo priorizou-se a qualidade de vida dos utentes e a reabilita��o psicossocial. Assim, o profissional enfermeiro atuou atrav�s das visitas domiciliares oferecidas por esses servi�os, possibilitou o desenvolvimento de pr�ticas inovadoras, contribuiu para a constru��o de novos saberes no campo da sa�de mental e buscou o cuidado do usu�rio de forma integral.

[Hist�ria e Mem�ria] Documento Ad usum et beneficium: A obra �Traject�ria hist�rica e legal da enfermagem�
As publica��es ad usum et beneficium, da sec��o �Hist�ria e Mem�ria� da Revista de Enfermagem Refer�ncia, t�m como finalidade colocar em relevo documentos - livro que, de algum modo, contribu�ram e contribuem para o enriquecimento do estudo da hist�ria da Enfermagem. Trata-se de uma obra actual, integrando diversas contribui��es de investigadores, deixando uma vis�o ampla de contributo hist�rico e de entendimento das possibilidades futuras da Enfermagem.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Dor e articula��o do punho na artrite reumatoide: O impacto na capacidade funcional
Enquadramento: Artrite reumatoide (AR), doen�a autoimune, inflamat�ria e cr�nica. Caracteriza-se por poliartrite, dor cr�nica e dificuldade em mobilizar as articula��es, que levam � incapacidade funcional dos doentes.

Objetivos: Avaliar a influ�ncia da mobilidade articular do punho e da dor, na capacidade funcional de doentes com AR.

Metodologia: Estudo quantitativo, descritivo e correlacional, constitu�do por uma amostra de 105 doentes, com aplica��o do �ndice de Incapacidade - Question�rio Avalia��o de Sa�de (HAQ-DI); Escala Visual Anal�gica da Dor (EVA) e medi��o da amplitude articular do punho, com goni�metro.

Resultados: A mobilidade articular do punho � representativa na funcionalidade (p < 0,05), no entanto, a sua extens�o e flex�o, n�o influenciam diretamente a dor (p > 0,05). Observou-se que a dor � impactante na capacidade funcional dos doentes (p = 0,010).

Conclus�o: A mobilidade articular do punho e a dor afetam as atividades di�rias dos doentes com AR, expressas atrav�s da capacidade funcional de avalia��o de sa�de.

[Pr�mios ESEnfC - Schering Plough 2009] Dor na Artrite Idiop�tica Juvenil (AIJ)
As doen�as reum�ticas em Pediatria s�o uma realidade ainda pouco investigada em enfermagem. Na Consulta de Reumatologia do Hospital Pedi�trico de Coimbra, o diagn�stico mais frequente � o de Artrite Idiop�tica Juvenil, ou seja a presen�a de artrite em qualquer articula��o, durante mais de 6 semanas, antes dos 16 anos de idade, e excluindo outras causas de artrite cr�nica. Da casu�stica da consulta, existe a no��o emp�rica de que a dor � um sintoma importante nesta patologia mas, por outro lado, em algumas crian�as a dor parece n�o ser valorizada. No sentido de esclarecer um pouco esta �rea, realiz�mos um trabalho entrevistando 114 crian�as e fam�lias em rela��o � exist�ncia ou n�o de queixas dolorosas no momento da entrevista, nas 24 horas, na semana e no m�s anterior � mesma. Das 114 crian�as, 92 tinham diagn�stico de Artrite Idiop�tica Juvenil, destas 50 apresentavam sinais ou sintomas no dia da entrevista e 42 n�o apresentavam nem sinais nem sintomas, e 22 crian�as tinham outras doen�as reum�ticas. Das 92 crian�as com AIJ, 16 tinham dor na altura da entrevista, 30 tiveram dor nas �ltimas 24 horas, 42 na semana anterior e 38 no �ltimo m�s. Em 15 dos casos, nunca houve refer�ncia a queixas dolorosas relacionadas com a doen�a e, das restantes, apenas 33 utilizaram medidas farmacol�gicas para al�vio da dor.

[Pr�mio de Investiga��o ESEnfC 2011 - 2� Pr�mio] Dor para n�o ter dor: aplica��o de anest�sico t�pico
A utiliza��o do anest�sico local EMLA� para a execu��o de procedimentos dolorosos em crian�as � uma pr�tica cada vez mais comum. Algumas das t�cnicas usadas parecem ser mais bem aceites do que outras. O objetivo deste trabalho foi comparar tr�s t�cnicas de aplica��o do EMLA� creme quanto � dor que provoca na remo��o do penso protetor e pun��o venosa (PV ) para a crian�a. Atrav�s de um estudo cl�nico prospetivo, randomizado e controlado, estudaram-se 142 crian�as, com idades compreendidas entre os 4 e os 14 anos, que recorrem � consulta externa de especialidades e subespecialidades m�dicas de um hospital pedi�trico, e com necessidade de PV. Das tr�s t�cnicas utilizadas, comprovou-se que a t�cnica C, em que se usou a base de uma tetina e uma ligadura el�stica, foi considerada indolor e a t�cnica padr�o a mais dolorosa (P<0,05). Todas as t�cnicas foram eficazes na preven��o da dor na PV. A crian�a, pais e enfermeiros foram
un�nimes quanto � prefer�ncia pela t�cnica C. Conclui-se que o uso da t�cnica C � de f�cil e de r�pida execu��o, n�o dispendiosa e indolor para a crian�a tendo a prefer�ncia de pais e enfermeiros, pelo que se recomenda a sua utiliza��o neste grupo et�rio.

[Artigo Te�rico] Dota��o segura para a pr�tica de enfermagem: operacionalidade do conceito e o seu impacto nos resultados
Contexto: a necessidade de adequa��o dos recursos de enfermagem �s reais necessidades dos clientes em cuidados de enfermagem constitui uma das preocupa��es dos gestores em sa�de pela influ�ncia que exerce na qualidade e seguran�a dos cuidados prestados. Da� que tenha surgido o conceito de dota��o segura em enfermagem que, al�m de contemplar o n�mero de enfermeiros, valoriza tamb�m as suas compet�ncias e o contexto de presta��o de cuidados. Objetivos: analisar as diferentes formas de operacionaliza��o do conceito de dota��o segura e o seu impacto nos resultados obtidos ao n�vel dos clientes, enfermeiros e organiza��es de sa�de. Metodologia: revis�o da literatura sobre a investiga��o desenvolvida entre 2000 a 2011 sobre as tem�ticas: dota��o de enfermagem, m�todos de c�lculo de dota��o, r�cios em enfermagem e impacto da dota��o segura. Conclus�o: n�o existe evid�ncia de um m�todo universal pois nenhum dos m�todos de c�lculo de dota��o integra a diversidade inscrita nas diferentes facetas do conceito, n�o incorporando o dinamismo necess�rio para se adaptar aos diferentes contextos. Implica��es para a enfermagem: a dota��o segura de enfermagem � um fator determinante para a qualidade dos cuidados prestados ao cliente e tem impacto nos resultados obtidos para os prestadores e para as organiza��es.

[Artigo Te�rico] Dotaci�n segura para la pr�ctica de enfermer�a: operabilidad del concepto e impacto en los resultados
La necesidad de adecuaci�n de los recursos de enfermer�a a las necesidades reales de los clientes en cuidados de enfermer�a constituye una de las preocupaciones de los gestores sanitarios, debido a la influencia que ejerce en la calidad y la seguridad de los cuidados prestados. Por esta raz�n, ha aparecido el concepto de dotaci�n segura en enfermer�a que, adem�s de tener en cuenta el n�mero de enfermeros, valoriza sus competencias y el contexto en el que se prestan los cuidados. Objetivos: analizar las diferentes formas de funcionamiento del concepto de dotaci�n segura y el impacto que ejerce en los resultados obtenidos a nivel de los clientes, enfermeros y organizaciones sanitarias. M�todos: revisi�n de la literatura sobre la investigaci�n desarrollada entre 2000 y 2011 sobre las tem�ticas: dotaci�n de enfermer�a, m�todos de c�lculo de dotaci�n, ratios en enfermer�a, impacto de la dotaci�n segura. Conclusiones: no existe evidencia de un m�todo universal, puesto que ninguno de los m�todos de c�lculo de dotaci�n integra la diversidad inscrita en las diferentes facetas del concepto, no incorporando as� el dinamismo necesario para adaptarse a los diferentes contextos. Implicaci�n para la enfermer�a: la dotaci�n segura en enfermer�a es un factor determinante de la calidad de los cuidados prestados al cliente y tiene un impacto en los resultados obtenidos para los prestadores y las organizaciones.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Educa��o para a sa�de nas escolas portuguesas: diretrizes dos setores da sa�de e da educa��o
Enquadramento: Em Portugal, todas as escolas do ensino b�sico e secund�rio s�o consideradas Escolas Promotoras de Sa�de.
Objetivos: Analisar as linhas orientadoras para a implementa��o de escolas promotoras de sa�de, emanadas pelos setores da sa�de e da educa��o e verificar se se coadunam com as linhas orientadoras internacionais.
Metodologia: Estudo de natureza qualitativa, com recurso a an�lise de conte�do dos documentos oficiais utilizando o software NVivo� 11 Pro.
Resultados: Ambos os setores (sa�de e educa��o) preocupam-se com as Medidas a adotar para proporcionar condi��es de organiza��o e de coopera��o; t�m os Objetivos claramente delineados e coincidentes; consideram relevante as Metodologias/estrat�gias ativas, especialmente a metodologia por projeto; apresentam �reas/temas de interven��o id�nticas e consideram a Avalia��o essencialmente quantitativa.
Conclus�o: Os documentos da sa�de e da educa��o s�o convergentes e complementares, havendo articula��o entre ambos os setores para uma eficiente implementa��o de escolas promotoras de sa�de.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Educaci�n para la salud en las escuelas portuguesas: directrices para los sectores de la salud y la educaci�n
Marco contextual: En Portugal, todas las escuelas de ense�anza primaria y secundaria se consideran escuelas promotoras de la salud.
Objetivos: Analizar las l�neas orientadoras para implementar escuelas promotoras de la salud, emitidas por los sectores de la salud y la educaci�n, y verificar si est�n acordes con las l�neas orientadoras internacionales.
Metodolog�a: Estudio cualitativo, para el cual se utiliz� el an�lisis de contenido de documentos oficiales con el software NVivo� 11 Pro.
Resultados: Ambos sectores (salud y educaci�n) se ocupan de las medidas por adoptar para proporcionar condiciones organizativas y de cooperaci�n; tienen los Objetivos claramente delineados y coincidentes; consideran relevantes las
Metodolog�as/estrategias activas, especialmente la metodologia por proyecto; presentan �reas/temas de intervenci�n id�nticos y consideran la Evaluaci�n esencialmente cuantitativa.
Conclusi�n: Los documentos de salud y educaci�n son convergentes y complementarios, con articulaci�n entre ambos sectores para una implementaci�n eficiente de las escuelas promotoras de la salud.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Efecto de la clorhexidina en los microorganismos de la saliva de pacientes ingressados en una unidad de cuidados intensivos
Marco contextual: El control de la biopel�cula oral con antis�pticos debe ser adecuado a los protocolos elaborados para los pacientes de una unidad de cuidados intensivos (UCI).
Objetivo: Evaluar el efecto de la soluci�n de clorhexidina al 0,12% en la reducci�n de los microorganismos en la saliva de los pacientes en una UCI.
Metodolog�a: Estudio de cohorte con 45 voluntarios divididos en Cl�nica M�dica (control, autohigiene bucal), UCI no intubados y UCI intubados. La higiene bucal en la UCI se realiz� con clorhexidina. El an�lisis microbiol�gico se realiz� con el recuento de microorganismos en la saliva. El an�lisis de los datos se realiz� con ANOVA.
Resultados: Hubo una reducci�n de los microorganismos despu�s de la higiene bucal. El control mostr� una diferencia significativa con los pacientes intubados en la UCI en el momento y despu�s de 30 minutos. Los pacientes intubados mostraron una reducci�n de los microorganismos hasta 12 horas despu�s de la higiene con clorhexidina.
Conclusi�n: La higiene con clorhexidina reduce en un m�ximo de 12 horas los microorganismos bucales en pacientes intubados. Estos resultados pueden contribuir a la elaboraci�n de protocolos de higiene
bucal en las UCI, adem�s de apoyar estrategias como la reducci�n de costes y los efectos secundarios asociados a la clorhexidina.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Efecto de la estrategia multifac�tica EPIQ para mejorar el manejo del dolor en la vacunaci�n infantil
Marco contextual: Knowledge Translation (KT) permite la aplicaci�n efectiva y din�mica de la evidencia cient�fica en la pr�ctica cl�nica.

Objetivo: Analizar el efecto de una intervenci�n multifac�tica basada en la KT para capacitar a los trabajadores de la salud en el manejo del dolor para la vacunaci�n infantil.

Metodolog�a: Estudio cuasi experimental realizado entre agosto y diciembre de 2017, con nueve profesionales de enfermer�a que trabajan en salas de vacunaci�n de dos Unidades B�sicas de Salud del Distrito Federal. Se llevaron a cabo las fases de preparaci�n e implementaci�n de la estrat�gia multifac�tica Evidence-based Practice for Improving Quality (EPIQ), desde la perspectiva de la KT.

Resultados: Las fases de la EPIQ permitieron identificar las dificultades y los facilitadores de la vacunaci�n infantil, adem�s de establecer objetivos, estrategias y cambios en los conocimientos de los profesionales. Hubo un aumento del 13,9% en el porcentaje medio de respuestas correctas en la prueba posterior (p = 0,036), y el tema �tratamiento del dolor� fue el que mostr� una mayor eficacia (92,8%).

Conclusi�n: El uso de la estrategia multifac�tica EPIQ, basada en la KT, mejor� la adquisici�n de conocimientos relacionados con el manejo del dolor en la vacunaci�n infantil.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Efectos de un programa de estimulaci�n cognitiva en ancianos institucionalizados
Marco contextual: La evidencia sugiere que la estimulaci�n cognitiva en los ancianos tiene resultados positivos en la cognici�n y la sintomatolog�a depresiva.
Objetivo: Evaluar la eficacia de un programa de estimulaci�n cognitiva en la cognici�n y sintomatologia depresiva en ancianos institucionalizados.
Metodolog�a: Estudio experimental en una muestra de 100 ancianos. La versi�n portuguesa de la Mini-Mental State Examination y de la Geriatric Depression Scale-15 se aplic� a cada uno de los grupos en el pretest y en el postest. El grupo experimental se someti� a 14 sesiones de estimulaci�n cognitiva.
Resultados: El programa de estimulaci�n cognitiva mejor� la cognici�n (p < 0,01), y no se observaron diferencias estad�sticamente significativas en la sintomatologia depresiva al comparar ambos grupos (p > 0,05). Desde el punto de vista cl�nico, en el grupo experimental se verific� una reducci�n de la sintomatolog�a depressiva (p < 0,05), pero no sucedi� lo mismo en el grupo de control (p > 0,05).
Conclusi�n: El programa de estimulaci�n cognitiva mejor� significativamente la cognici�n, lo que explica el 9,8% de la variabilidad identificada. Los resultados obtenidos son esperanzadores, pues demuestran que el programa aporta beneficios a los ancianos institucionalizados, y contribuye a mantener su salud mental.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Efeito da estrat�gia multifacetada EPIQ para melhoria da gest�o da dor na vacina��o em crian�as
Enquadramento: Knowledge Translation (KT) permite a aplicabilidade eficaz e din�mica de evid�ncias cient�ficas na pr�tica cl�nica.

Objetivo: Analisar o efeito de uma interven��o multifacetada baseada na KT para capacita��o de profissionais de sa�de na gest�o da dor na vacina��o em crian�as.

Metodologia: Estudo quase-experimental realizado entre agosto e dezembro de 2017, com nove profissionais de enfermagem atuantes em salas de vacina��o de duas Unidades B�sicas de Sa�de do Distrito Federal. Realizou-se as fases Prepara��o e Implementa��o da estrat�gia multifacetada Evidence-based Practice for Improving Quality (EPIQ), na perspectiva da KT.

Resultados: As fases da EPIQ permitiram a identifica��o de barreiras e facilitadores na vacina��o em crian�as, al�m do estabelecimento de metas e estrat�gias e mudan�a no conhecimento dos profissionais Houve um acr�scimo de 13,9% no percentual m�dio de respostas corretas no p�s-teste (p = 0,036), sendo a tem�tica �gest�o da dor� a que apresentou maior efetividade (92,8%).

Conclus�o: A utiliza��o da estrat�gia multifacetada EPIQ, baseada na KT, melhorou a aquisi��o de conhecimentos relacionados � gest�o da dor na vacina��o em crian�as.

[Artigo de Investiga��o] Efeito da vari�vel prepara��o para o parto na antecipa��o do parto pela gr�vida: estudo comparativo
Os cursos de prepara��o para o parto surgiram para reduzir a ansiedade e a dor associados ao parto, sendo hoje um direito legalmente estabelecido (Lei n� 142/99 de 31 de Agosto), com vantagens evidenciadas (Bento, 1992; Freitas e Freitas, 1996; Vieira, 1996; Leventhal et al. apud Figueiredo, Costa e Pacheco, 2002; Couto, 2006) que, contudo, ainda n�o est�o dispon�veis para todas as gr�vidas (Vieira, 1996; Antunes, Lopes e Fernandes, 2006).
Realizou-se um estudo descritivo-correlacional que teve como objectivos analisar a �Antecipa��o da Experi�ncia de Parto� das gr�vidas que recorreram aos Servi�os de Consulta Externa de Obstetr�cia e N�cleo de Partos do Hospital de S�o Sebasti�o e comparar o efeito da vari�vel �Prepara��o para o Parto� na �Antecipa��o da Experi�ncia de Parto� dessas gr�vidas. Utilizou-se para o efeito um question�rio constitu�do por duas partes: a primeira parte � composta por 13 quest�es que englobam a caracteriza��o s�cio-demogr�fica e a situa��o cl�nica, enquanto que a segunda parte apresenta a adapta��o do Question�rio de Antecipa��o do Parto de Costa et al. (2005).
Foram inquiridas 69 gr�vidas pr�miparas, com um m�nimo de 26 semanas de gesta��o que se deslocaram aos referidos servi�os entre 11 de Abril e 6 de Junho de 2008, divididas por dois grupos (com e sem prepara��o para o parto), com recurso a uma amostragem n�o probabil�stica acidental (Fortin, 1999).
Do estudo conclui-se que as gr�vidas, que frequentaram no m�nimo 4 sess�es de prepara��o para o parto, apresentam um melhor planeamento e prepara��o para o parto, esperam sentir menos dor durante o mesmo, possuem mais conhecimentos sobre a anestesia epidural, treinam mais m�todos de respira��o e relaxamento, esperam demorar menos tempo a tocar no beb� e preparam o enxoval antes das gr�vidas que n�o realizaram prepara��o para o parto.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Efeito das interven��es breves na redu��o do consumo de �lcool em indiv�duos portadores do v�rus da imunodefici�ncia humana
Enquadramento: O consumo de �lcool em indiv�duos portadores do v�rus da imunodefici�ncia humana (VIH) pode influenciar a progress�o da doen�a pela diminui��o da ades�o � terap�utica.
Objetivos: Avaliar o efeito das interven��es breves na redu��o do risco de consumo de �lcool nos indiv�duos portadores de VIH.
Metodologia: Estudo experimental, com grupo de controlo. Amostragem consecutiva. Realizadas interven��es breves no grupo experimental (31 indiv�duos) e ensinos habituais no de controlo (27 indiv�duos), ap�s aplica��o Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT).. Recurso tamb�m a question�rio estruturado para caracteriza��o dos participantes. Avalia��o seguinte ap�s 4 a 6 meses.
Resultados: Na avalia��o inicial, os grupos eram homog�neos e na avalia��o final demonstraram diferen�as estatisticamente significativas (p = 0,028) no risco de consumo de �lcool. Ap�s a interven��o, 2 indiv�duos do grupo experimental diminu�ram o risco de consumo de �lcool, passando da zona de risco para a de baixo risco.
Conclus�o: Embora no limiar da signific�ncia, as interven��es breves demonstraram ter efeitos mais positivos, comparativamente aos ensinos habituais, na redu��o do risco de consumo de �lcool.

[Artigo de Investiga��o] Efeitos da lideran�a na melhoria da qualidade dos cuidados de enfermagem
O desenvolvimento de sistemas de qualidade em sa�de, de acordo com o Conselho de Enfermagem da Ordem dos Enfermeiros Portugueses, � uma a��o priorit�ria e os enfermeiros assumem um papel fundamental na defini��o de padr�es de qualidade dos cuidados prestados. Em contextos de melhoria da qualidade, � geralmente reconhecida a import�ncia do fator lideran�a, que nos modelos de excel�ncia assume inclusivamente um papel de destaque. No entanto, em termos de investiga��o, a signific�ncia dessa rela��o continua carecendo de suficiente comprova��o emp�rica, principalmente no sector da sa�de, sendo que a escassez de investiga��o relativamente � influ�ncia da lideran�a na melhoria da qualidade dos cuidados de sa�de � uma realidade. Pretende-se investigar se a lideran�a em enfermagem percecionada pelos enfermeiros prestadores de cuidados influencia a melhoria da qualidade dos cuidados de enfermagem. Foi aplicado um question�rio aos enfermeiros da Unidade Local de Sa�de de Castelo Branco de agosto a outubro de 2011, obtendo-se 184 question�rios validados que representam uma taxa de resposta de 65,02%. O modelo estrutural sugere claramente que a lideran�a em enfermagem est� diretamente relacionada (β=0,724) com a qualidade dos cuidados de enfermagem prestados, o que vem refor�ar as ideias veiculadas pela literatura, faltando no entanto o suporte emp�rico.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Efeitos de um programa de estimula��o cognitiva em idosos institucionalizados
Enquadramento: A evidencia sugere que a estimula��o cognitiva nos idosos tem resultados positivos na cogni��o e na sintomatologia depressiva.
Objetivo: Avaliar a efic�cia de um programa de estimula��o cognitiva na cogni��o e sintomatologia depressiva em idosos institucionalizados.
Metodologia: Estudo experimental numa amostra de 100 idosos. A versao portuguesa da Mini-Mental State Examination e da Geriatric Depression Scale-15 foram aplicadas a cada um dos grupos no pr�-teste e no p�s-teste. O grupo experimental foi submetido a 14 sess�es de estimula��o cognitiva.
Resultados: O programa de estimula��o cognitiva melhorou a cogni��o (p < 0,01), n�o existindo diferen�as estatisticamente significativas na sintomatologia depressiva quando se comparam ambos os grupos (p > 0,05). Do ponto de vista clinico, no grupo experimental verificou-se uma redu��o da sintomatologia depressiva (p < 0,05), sendo que o mesmo n�o sucede no grupo de controlo (p > 0,05).
Conclus�o: O programa de estimula��o cognitiva melhorou significativamente a cogni��o, explicando 9,8% da variabilidade identificada. Os resultados obtidos s�o encorajadores, demonstrando que o programa produz benef�cios para idosos institucionalizados, contribuindo, assim, para a manuten��o da sua sa�de mental.

[UNIDADE DE INVESTIGA��O / RESEARCH UNIT] Efetividade da estimula��o vibrat�ria na dor associada a procedimentos com agulhas em crian�as

[ARTIGOS DE REVIS�O / REVIEW PAPERS ARTIGOS_TE�RICOS-ENSAIOS / THEORETICAL PAPERS/ESSAYS] Efetividade das interven��es de telemedicina no impacto da artrite reumat�ide: protocolo de uma revis�o umbrella
Contexto: Cr�nica e potencialmente incapacitante, com uma baixa qualidade de vida descrita, a artrite reumatoide (AR) afeta 0,5% da popula��o adulta mundial. As interven��es de telemedicina apresentam-se como uma medida que melhora os cuidados de sa�de, reduzindo os custos e o impacto da doen�a.
Objetivo: Avaliar a efetividade das interven��es de telemedicina no autocuidado, gest�o da dor e da fadiga, literacia e qualidade de vida, nas pessoas com AR.
M�todo de revis�o: Ser� utilizada a metodologia do Joanna Briggs Institute para revis�es umbrella. A locali
za��o, sele��o e extra��o dos estudos ser� realizada por dois revisores independentes.
Apresenta��o e interpreta��o dos resultados: Pretende-se obter dados sobre a efetividade das interven��es de telemedicina no impacto da AR nas pessoas, contribuindo para a divulga��o da melhor evid�ncia dispon�vel.
Conclus�o: O protocolo estabelecido possibilita uma execu��o precisa por parte de todos os investigadores, contribuindo para o planeamento de interven��es de enfermagem que minorizem o impacto da AR nos autocuidados, gest�o da dor e da fadiga, literacia em sa�de e qualidade de vida.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Efic�cia da interven��o da enfermagem pr�-hospitalar na estabiliza��o das v�timas de trauma
Enquadramento: O trauma � um problema de sa�de p�blica com consider�vel impacto social e econ�mico. Contudo, a evid�ncia nacional sobre a sua caracteriza��o e o papel da enfermagem na sua gest�o � ainda escassa.
Objetivos: Avaliar a efic�cia da interven��o de enfermagem na estabiliza��o da pessoa v�tima de trauma, prestada pelos enfermeiros das Ambul�ncias de Suporte Imediato de Vida em Portugal.
Metodologia: Estudo observacional, prospetivo e descritivo-correlacional. Dados colhidos pelos enfermeiros das Ambul�ncias de Suporte Imediato de Vida de Portugal continental, de 01/03/2019 a 30/04/2020, e nos A�ores, de 01/10/ 2019 a 30/04/2020. Avaliaram-se �ndices de gravidade do trauma antes e ap�s as interven��es dos enfermeiros.
Resultados: Inclu�ram-se 606 casos (79,4% trauma fechado; 40,8% por acidentes rodovi�rios) reportados por 171 enfermeiros. Para gerir as v�timas de trauma, o enfermeiro realizou maioritariamente interven��es de suporte hemodin�mico (88,9%) e de controlo n�o-farmacol�gico da dor (90,6%). A interven��o dos enfermeiros melhorou os �ndices de gravidade RTS e SI (p < 0,001).
Conclus�o: A interven��o pr�-hospitalar dos enfermeiros melhora o quadro cl�nico das v�timas de trauma.

[ARTIGOS DE REVIS�O / REVIEW PAPERS ARTIGOS_TE�RICOS-ENSAIOS / THEORETICAL PAPERS/ESSAYS] Efic�cia da luz quase-infravermelha ou ultrassonografia na cateteriza��o venosa perif�rica: protocolo de revis�o sistem�tica
Contexto: Cada vez mais os profissionais de sa�de utilizam dispositivos inovadores durante a cateteriza��o venosa perif�rica (CVP) para localizar veias invis�veis e impalp�veis.
Objetivos: Identificar a melhor evid�ncia dispon�vel sobre a efic�cia da utiliza��o de tecnologias para visualiza��o de veias (luz quase-infravermelha ou ultrassonografia) em doentes que necessitem de cateterismo venoso perif�rico.
M�todo de Revis�o: Seguindo a metodologia do Instituto Joanna Briggs, esta revis�o empregar� estrat�gias de pesquisa espec�ficas para cada base de dados/reposit�rio, identificando estudos relevantes. Dois revisores independentes analisar�o os t�tulos/resumos, confrontando-os com crit�rios de inclus�o definidos. Os artigos inclu�dos ser�o submetidos a avalia��o de qualidade metodol�gica e extra��o de dados.
Apresenta��o e interpreta��o dos resultados: A an�lise cr�tica dos dados existentes sobre a efic�cia da luz quase-infravermelha ou ultrassonografia relacionados com a CVP contribuir� para a dissemina��o das melhores evid�ncias dispon�veis nesta tem�tica.
Conclus�o: A dissemina��o das melhores evid�ncias sustentar� as decis�es de profissionais e gestores em sa�de no uso seletivo destas tecnologias na CVP, contribuindo para a preserva��o da rede venosa do doente.

[ARTIGOS DE REVIS�O / REVIEW PAPERS ARTIGOS TE�RICOS-ENSAIOS / THEORETICAL PAPERS/ESSAYS] Efic�cia da reminisc�ncia na cogni��o, sintomas depressivos e qualidade de vida em idosos na comunidade: revis�o sistem�tica
Contexto: Na literatura, a terapia de reminisc�ncia (TR) destaca-se enquanto interven��o n�o-farmacol�gica comummente implementada em grupos de idosos com compromisso cognitivo.
Objetivo: Identificar a melhor evid�ncia dispon�vel sobre a efic�cia da TR na cogni��o, sintomas depressivos e qualidade de vida em idosos que frequentam estruturas de apoio comunit�rio.
M�todo de revis�o: Seguiu-se a metodologia proposta pelo Joanna Briggs Institute. Foram considerados estudos centrados na TR em grupo, que inclu�ram idosos (≥ 65 anos) com compromisso cognitivo, a frequentar estruturas de apoio comunit�rio. A an�lise cr�tica, extra��o e s�ntese de resultados foram desenvolvidas por 2 investigadores independentes.
Apresenta��o e interpreta��o dos resultados: Inclu�dos 2 ensaios cl�nicos randomizados e 2 estudos quase-experimentais (n = 502); as caracter�sticas heterog�neas dos estudos impossibilitaram meta-an�lise. Dois estudos evidenciaram os benef�cios da TR na cogni��o. Nenhum dos estudos demonstrou o impacto positivo da interven��o relativamente � sintomatologia depressiva. Na qualidade de vida, os resultados revelaram-se inconsistentes.
Conclus�o: A TR parece ter um efeito ben�fico na melhoria da cogni��o em idosos com compromisso cognitivo em contexto comunit�rio.

[ARTIGOS DE REVIS�O / REVIEW PAPERS ARTIGOS TE�RICOS-ENSAIOS / THEORETICAL PAPERS/ESSAYS] Efic�cia de consultas realizadas por enfermeiros em pessoas com artrite reumat�ide: revis�o sistem�tica
Enquadramento: Tradicionalmente, as pessoas com artrite reumat�ide s�o monitorizadas apenas em consultas m�dicas. No entanto, v�rios estudos sugerem que este seguimento pode ser realizado tamb�m por enfermeiros, de forma protocolada.
Objetivos: Determinar a efic�cia das consultas de enfermagem no controlo da atividade da doen�a e de outros outcomes reportados em compara��o com as consultas realizadas apenas por reumatologistas, em pessoas com artrite reumat�ide.
M�todo de Revis�o: Seguiu-se a metodologia da Cochrane. Inclu�ram-se estudos em adultos com artrite reumatoide. Dois revisores independentes realizaram a avalia��o cr�tica, extra��o e s�ntese dos dados.
Apresenta��o e interpreta��o dos resultados: Os 7 estudos inclu�dos reportaram melhores resultados das consultas de enfermagem em termos de dor, capacidade funcional, qualidade de vida, autoefic�cia, ou satisfa��o global. Destes estudos, 4 integraram a meta-an�lise que revelou n�o existir diferen�a estatisticamente significativa no controlo da atividade da doen�a entre enfermeiros e reumatologistas.
Conclus�o: As consultas de enfermagem s�o eficazes no controlo da atividade de doen�a, na redu��o do impacto sentido e na satisfa��o em pessoas com artrite reumat�ide.

[Artigo] Efic�cia de interven��es assistidas por animais na preven��o da viol�ncia de doentes psiqui�tricos agudos hospitalizados
Enquadramento: A viol�ncia de doentes psiqui�tricos agudos hospitalizados constitui um grande desafio para os profissionais dado as suas consequ�ncias.
Objetivos: Avaliar a efic�cia de um programa de Interven��es Assistidas por Animais (c�o) na preven��o de viol�ncia em unidades psiqui�tricas de agudos.
Metodologia: Estudo quasi-experimental, com um grupo experimental (26 doentes) e um grupo de controlo equivalente. O grupo experimental foi sujeito a um programa que incluiu 6 visitas de uma dupla (c�o e educador), 15 minutos cada, ao longo de 3 semanas; cada sess�o envolveu 2 doentes. Antes e ap�s o programa foram avaliadas a sintomatologia psiqui�trica e a experi�ncia e express�o da ira; no per�odo do programa foram avaliados os comportamentos agressivos.
Resultados: O programa demonstrou ser eficaz, diminuindo a frequ�ncia e gravidade dos comportamentos agressivos e o recurso a psicof�rmacos. N�o se obteve evid�ncia de que influencia a sintomatologia psiqui�trica e experi�ncia e express�o da ira.
Conclus�o: Este tipo de programa poder� constituir uma estrat�gia complementar na preven��o e controlo da viol�ncia de doentes psiqui�tricos agudos hospitalizados.

[ARTIGOS DE REVIS�O / REVIEW PAPERS ARTIGOS_TE�RICOS-ENSAIOS / THEORETICAL PAPERS/ESSAYS] Eficacia de la luz infrarroja cercana o de la ecograf�a en el cateterismo venoso perif�rico: protocolo de revisi�n sistem�tica
Contexto: Los profesionales de la salud utilizan cada vez m�s dispositivos innovadores durante el cateterismo venoso perif�rico (CVP) para localizar venas invisibles
e impalpables.
Objetivos: Identificar las mejores pruebas disponibles sobre la efectividad del uso de las tecnolog�as de visualizaci�n venosa (luz infrarroja cercana o ecograf�a) en pacientes que necesitan un cateterismo venoso perif�rico.
M�todo de revisi�n: De acuerdo con la metodolog�a del Instituto Joanna Briggs, esta revisi�n emplear� estrategias de b�squeda espec�ficas para cada base de datos/repositorio con el fin de identificar estudios relevantes. Dos revisores independientes analizar�n los t�tulos/res�menes y los confrontar�n con los criterios de inclusi�n definidos. Los art�culos incluidos se someter�n a una evaluaci�n de la calidad metodol�gica y a la extracci�n de datos.
Presentaci�n e interpretaci�n de resultados: El an�lisis cr�tico de los datos existentes sobre la efectividad de la luz infrarroja cercana o la ecograf�a en los resultados relacionados con el CVP contribuir� a la difusi�n de la mejor prueba disponible sobre el tema.
Conclusi�n: La difusi�n de las mejores pruebas servir� como base para las decisiones de los profesionales y gestores sanitarios en torno al uso selectivo de estas tecnolog�as en la CVP lo que contribuir� al mantenimiento del sistema venoso del paciente.

[ARTIGOS DE REVIS�O / REVIEW PAPERS ARTIGOS TE�RICOS-ENSAIOS / THEORETICAL PAPERS/ESSAYS] Eficacia de la reminiscencia en la cognici�n, s�ntomas depresivos y calidad de vida en ancianos en la comunidad: revisi�n sistem�tica
Contexto: En la literatura, la terapia de reminisc�ncia (TR) destaca como intervenci�n no farmacol�gica com�nmente implementada en grupos de ancianos com trastornos cognitivos.
Objetivo: Identificar la mejor evidencia disponible sobre la eficacia de la TR en la cognici�n, los sintomas depresivos y la calidad de vida en ancianos que asisten a estructuras de apoyo comunitario.
M�todo de revisi�n: Se sigui� la metodolog�a propuesta por el Joanna Briggs Institute. Se consideraron est�dios centrados en la TR en grupo, que incluyeron a ancianos (≥ 65 a�os) con trastorno cognitivo, que asisten a estructuras de apoyo comunitario. El an�lisis cr�tico, la extracci�n y la s�ntesis de resultados los desarrollaron 2 investigadores independientes.
Presentaci�n e interpretaci�n de los resultados: Se incluyeron 2 ensayos cl�nicos aleatorizados y 2 estudios cuasiexperimentales (n = 502); las caracter�sticas heterog�neas de los estudios imposibilitaron el metaan�lisis. Dos estudios mostraron los beneficios de la TR en la cognici�n. Ninguno de los estudios demostr� el impacto positivo de la intervenci�n sobre la sintomatologia depresiva. En la calidad de vida, los resultados fueron inconsistentes.
Conclusi�n: La TR parece tener un efecto beneficioso en la mejora de la cognici�n en los ancianos con trastorno cognitivo en el contexto comunitario.

[Artigo] Eficacia de las intervenciones asistidas con animales en la prevenci�n de la violencia entre los pacientes psiqui�tricos agudos hospitalizados
Marco contextual: La violencia en los enfermos psiqui�tricos agudos hospitalizados constituye un gran desaf�o para los profesionales debido a sus consecuencias.
Objetivos: Evaluar la eficacia de un programa de Intervenciones Asistidas por Animales (perro) en la prevenci�n de la violencia en unidades psiqui�tricas de agudos.
Metodolog�a: Estudio cuasi-experimental con un grupo experimental (26 pacientes) y un grupo de control equivalente. El grupo experimental sigui� un programa de 6 visitas de un par (perro y educador) de 15 minutos cada una durante 3 semanas; en cada sesi�n participaron 2 enfermos. Antes y despu�s del programa se evalu� la sintomatolog�a psiqui�trica y la experiencia y expresi�n de la ira. Durante el periodo del programa se evaluaron los comportamientos agresivos.
Resultados: El programa demostr� ser eficaz, pues disminuye la frecuencia y la gravedad de los comportamientos agresivos y el recurso a psicof�rmacos. No se obtuvo ninguna prueba de que influya en la sintomatolog�a psiqui�trica y en la experiencia y expresi�n de la ira.
Conclusi�n: Este tipo de programa puede ser una estrategia complementaria para la prevenci�n y el control de la violencia de enfermos psiqui�tricos agudos hospitalizados.

[ARTIGOS DE REVIS�O / REVIEW PAPERS ARTIGOS_TE�RICOS-ENSAIOS / THEORETICAL PAPERS/ESSAYS] Eficacia de las intervenciones de telemedicina en el impacto de la artritis reu matoide: protocolo de una revisi�n paraguas
Marco contextual: Cr�nica y potencialmente discapacitante, con una baja calidad de vida descrita, la artritis reumatoide (AR) afecta al 0,5% de la poblaci�n adulta mundial. Las intervenciones de telemedicina se presentan como una medida que mejora la atenci�n de la salud, reduciendo as� los costes y el impacto de la enfermedad.
Objetivo: Evaluar la efectividad de las intervenciones de telemedicina en el autocuidado, manejo del dolor y fatiga, la alfabetizaci�n y la calidad de vida en personas con AR.
M�todo de revisi�n: La metodolog�a del Instituto Joanna Briggs se utilizar� para las revisiones umbrella. La ubicaci�n, selecci�n y extracci�n de los estudios ser� realizada por dos revisores independientes. Presentaci�n e interpretaci�n de los resultados: El objetivo es obtener datos sobre la eficacia de las in
tervenciones de telemedicina en el impacto de la AR en las personas, contribuyendo as� a la difusi�n de las
mejores pruebas disponibles.
Conclusi�n: El protocolo establecido permite una ejecuci�n precisa por parte de todos los investigadores, lo que contribuye a la planificaci�n de intervenciones de enfermer�a que minimicen el impacto de la AR en el autocuidado, la gesti�n del dolor y la fatiga, la alfabetizaci�n en la salud y la calidad de vida.

[ARTIGOS DE REVIS�O / REVIEW PAPERS ARTIGOS_TE�RICOS-ENSAIOS / THEORETICAL PAPERS/ESSAYS] Eficacia de las intervenciones psicoterap�uticas dirigidas a adolescentes con comportamiento suicida: revisi�n integradora de la literatura
Marco contextual: La prevenci�n de la recurrencia de comportamientos suicidas en adolescentes es fundamental dada su dimensi�n, naturaleza repetitiva y riesgo adicional de muerte por suicidio.
Objetivos: Identificar la evidencia cient�fica actual y disponible sobre las intervenciones psicoterap�uticas dirigidas a adolescentes con comportamientos suicidas y conocer la eficacia de dichas intervenciones al n�vel de la ideaci�n suicida, la depresi�n y la repetici�n del comportamiento suicida.
Metodolog�a: Revisi�n integradora de la literatura, a trav�s de una b�squeda en bases de datos bibliogr�ficas en l�nea, con los descriptores de b�squeda seleccionados, en el per�odo de publicaci�n de enero de 2007 a diciembre de 2016, en ingl�s, con las referencias disponibles y los art�culos en el texto integral.
Resultados: De los 1.847 art�culos encontrados, se incluyeron 10 estudios con adolescentes con comportamento suicida, objeto de intervenci�n psicoterap�utica, con resultados positivos con la intervenci�n cognitivo-comportamental con psicoeducaci�n para adolescentes y familiares, la intervenci�n comunitaria, la terapia dial�ctico comportamental y la terapia de mentalizaci�n al nivel de los resultados definidos.
Conclusi�n: Se identificaron psicoterapias con eficacia, pero la heterogeneidad de los estudios exige un an�lisis y una comparaci�n cuidadas de las muestras, las metodologias y las intervenciones evaluadas.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Ejercicio profesional de los enfermeros sostenido en los referentes te�ricos de la disciplina: realidad o utop�a
Marco contextual: Sostener la pr�ctica de la enfermer�a en las concepciones de la disciplina constituye actualmente uno de los mayores desaf�os, motivo por el qual importa conocer la perspectiva de los enfermeros.
Objetivo: Analizar la percepci�n de los enfermeros que ejercen funciones en instituciones hospitalarias sobre la pertinencia de los referentes te�ricos para sostener su pr�ctica profesional.
Metodolog�a: Estudio de enfoque cualitativo, explorat�rio y descriptivo, realizado en 19 centros hospitalarios, con la participaci�n de 56 enfermeros. Como instrumento de recogida de datos se us� la entrevista semiestructurada.
Resultados: Del an�lisis de los datos surgieron como categor�as: Relevancia de los referentes te�ricos para la pr�ctica profesional de los enfermeros; Referentes te�ricos orientadores de la pr�ctica profesional de los enfermeros; Limitaciones a la integraci�n de los referentes te�ricos de enfermer�a y Estrategias para la integraci�n de los referentes te�ricos de la enfermer�a.
Conclusi�n: La intenci�n de los enfermeros en adotar una pr�ctica sostenida en los referentes te�ricos de la disciplina se ha visto influida negativamente por los ambientes de la pr�ctica, as� como por la dificultad de comprender e integrar los referentes te�ricos, de donde surge la necesidad de que se adopten estrategias.

[Artigo de Revis�o] El confort del paciente anciano cr�nico en contexto hospitalario: contribuciones para una revisi�n sistem�tica de la literatura
Este art�culo corresponde al reporte de un estudio con contribuciones para una revisi�n sistem�tica de la literatura (RS), y se centra en la tem�tica del confort en la pr�ctica de atenci�n de enfermer�a al paciente cr�nico mayor hospitalizado. No se encontr� ning�n trabajo en el �mbito nacional directamente relacionado con el fen�meno del confort del paciente cr�nico mayor hospitalizado, y se observ� la existencia de pocos trabajos de investigaci�n a nivel internacional, en muestras de pacientes o prestadores de cuidados/enfermeros que buscasen entender las perspectivas/vivencias de los distintos actores. El objetivo de este trabajo es identificar la mejor evidencia disponible respecto al proceso de confort - estructura, construcci�n y respuesta de confort � del paciente cr�nico mayor hospitalizado � incluyendo como participantes a los pacientes mayores y enfermeros/prestadores de cuidados, divulgando as�, aspectos fundamentales de la literatura. En la realizaci�n de esta RS fue utilizada la metodolog�a PI[C]OD y la t�cnica de an�lisis e integraci�n de datos por metasumario. S�lo se identificaron cuatro estudios, cuyos resultados fueron analizados y sintetizados. Aunque los resultados revelen algunos indicios, estos no son suficientemente concluyentes y espec�ficos como para responder a la pregunta central del estudio. Se recomienda desarrollar las investigaciones de forma a que permitan la comprensi�n de la naturaleza del proceso de confort en el paciente mayor con una vivencia de situaci�n cr�nica en el contexto de hospitalizaci�n.

[Artigo] El contenido y la violaci�n del contrato psicol�gico en enfermeros jefe
Marco contextual: El estudio se enfoca en el concepto de Contrato Psicol�gico (CP), en la perspectiva de que la percepci�n de las obligaciones existentes entre empleador y empleado la construye el individuo.
Objetivos: Identificar el contenido del CP de los enfermeros jefe, identificar la (in)existencia de percepci�n de violaci�n de este contrato y las reacciones a la eventual percepci�n de violaci�n.
Metodolog�a: Estudio exploratorio descriptivo, de enfoque cualitativo en el que se recurri� a la entrevista semiestructurada en una muestra de diez enfermeros jefe.
Resultados: Los contenidos del CP, o sea, lo que los enfermeros jefe esperan recibir de su empleador, pasan por el reconocimiento profesional, por la satisfacci�n en el trabajo, por la progresi�n en la carrera y por la remuneraci�n compensatoria. En cuanto a lo que est�n dispuestos a ofrecer al empleador, se identific� la lealtad a la jerarqu�a, a la entidad empleadora y a la clase profesional, y un desempe�o de excelencia.
Conclusi�n: Todos los entrevistados percibieron una violaci�n del CP por parte de su empleador. Las principales reacciones a la violaci�n fueron: diminuci�n del empe�o organizativo, precipitaci�n para la reforma (intenci�n de abandonar la organizaci�n), desmotivaci�n y negaci�n de la nueva condici�n profesional.

[Artigo de Investiga��o] El cuidado de los ancianos con enfermedades mentales desde la perspectiva de la familia
Juanto con la tendencia al envejecimiento de la poblaci�n en el mundo, aumenta tambi�n el n�mero de casos de enfermedades, entre las que se incluye la enfermedad mental. La aparici�n de la enfermedad mental y sus consecuencias representan un reto para los profesionales sanitarios y en especial para las fam�lias, que necesitan medidas para hacer frente a los conflictos y dificultades que surgen en su vida cotidiana.
El objetivo de este trabajo ha sido investigar, junto con los familiares, las dificultades encontradas en el cuidado de los ancianos enfermos mentales. Del mismo modo, se han analizado tambi�n las orientaciones que los profesionales de enfemer�a han impartido a estos cuidadores.
Se trata de un estudio exploratorio, descriptivo, que tuvo lugar en el CAPS II y III, con 14 miembros de la familia y cuidadores, en Campina Grande / PB / Brasil. Para recopilar los datos emp�ricos se ha utilizado una entrevista semiestructurada, cuyo an�lisis se ha realizado mediante la t�cnica del discurso del sujeto colectivo propuesto por Lef�vre y Lef�vre. Los criterios �ticos que se respetaron fueron los reglamentos de la Resoluci�n 196/96.
Los resultados muestran que las familias de los ancianos con trastornos mentales tienen serias dificultades para atenderlos y lo consideran un problema.
Las discapacidades de los ancianos llevan a exista un grado de dependencia en las actividades diarias, p�rdidas financieras e impaci�ncia por parte de los cuidadores.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] El cuidado y buen servicio de los enfermeros en 1821-1822
Marco contextual: Despu�s de la revoluci�n liberal de 1820 entra en funcionamiento la primera c�mara electa de representantes de la naci�n portuguesa. Aunque el contexto se distancia de la profesionalizaci�n de la enfermer�a, de su ense�anza, regulaci�n y control, existen varias referencias a enfermeros.
Objetivos: Analizar lo que se discut�a sobre los enfermeros y la enfermer�a de 1821 a 1822 en el congreso soberano.
Metodolog�a: Investigaci�n hist�rica en las actas de las sesiones, con recogida, an�lisis e interpretaci�n de fuentes.
Resultados: Se identificaron 5 bloques tem�ticos, la figura del enfermero-mor, el Proyecto del Reglamento General de Salud P�blica, la referencia a enfermeros, la presencia de parteras y sangradores, y la organizaci�n de espacios para enfermer�as y hospitales.
Conclusi�n: No existen expresamente enfermer�as, hay enfermeros, el enfermero-mor, que se diferencia del enfermero; persisten los sangradores y destaca la organizaci�n estructurada de las parteras; existe el enfermero como cuidador en el espacio hospitalario y domiciliario, en proceso de diferenciarse de otras actividades de asistencia a�n lejos de la profesionalizaci�n; preocupaciones de higiene, seguridad, calificaci�n, organizaci�n de la asistencia y de los espacios.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] El empoderamiento de las mujeres en vulnerabilidad social
Marco contextual: El empoderamiento conduce a la libertad del individuo, le hace participar en las acciones colectivas, transformarlas y ejercer el papel de ciudadano en su ambiente.
Objetivo: Identificar c�mo las mujeres perciben su empoderamiento y su autonom�a tras la participaci�n en el Programa Mujeres Mil.
Metodolog�a: Investigaci�n cualitativa, basada en el itinerario de investigaci�n de Paulo Freire. Participaron 9 mujeres inscritas en el Programa Mujeres Mil.
Resultados: La metodolog�a problematizadora utilizada por la enfermer�a supone un camino para el desarrollo del empoderamiento de las mujeres. Las participantes reconocieron su realidad, identificaron las tem�ticas relacionadas con la violencia contra la mujer, el proceso de ense�anza-aprendizaje, lo que les permiti� reflexionar sobre su perspectiva de empoderamiento, su autonom�a y la trascendencia de su condici�n de vulnerabilidad.
Conclusi�n: Proyectos y programas creados con el prop�sito de promover la inclusi�n educativa, social y econ�mica, como en el caso analizado en este estudio, que involucra a las mujeres en el tema de la vulnerabilidad, se convierten en importantes medios para una mejor cualificaci�n profesional y la consecuente autonom�a econ�mica de estas mujeres. Destaca tambi�n la mejora en la calidad de vida y la posibilidad de empoderamiento de las participantes.

[Artigo de Revis�o] El impacto de la di�lisis peritoneal en la vida familiar de los ni�os con enfermedad renal cr�nica: revisi�n integradora de la literatura
Contexto: Convivir con un ni�o con enfermedad renal cr�nica (DRC, por sus siglas en portugu�s) en Di�lisis Peritoneal (DP) tiene un impacto significativo en la familia.

Objetivos: Identificar las dificultades parentales y estrategias utilizadas por los enfermeros para reducir el impacto familiar de la DP en el ni�o con DRC.

Metodolog�a: Se realiz� una revisi�n de la literatura. Para ello, se recurri� a los motores de b�squeda y bases de datos inform�ticas, y se utilizaron criterios de inclusi�n y descriptores predefinidos. Se obtuvieron, tras una evaluaci�n cr�tica de los resultados, 7 art�culos cient�ficos: 5 de MEDLINE y 2 de CINHAL.

Resultados: La alteraci�n de la rutina familiar es una de las consecuencias de la enfermedad. Los padres y, particularmente, las madres son los principales cuidadores de estos ni�os. Las principales dificultades que se mencionaron fueron el mantenimiento del empleo, las limitaciones financieras y los elevados costes de los cuidados.

Conclusi�n: Los cambios que la propia enfermedad exige tienen efectos adversos en la din�mica familiar. Las intervenciones del enfermero deben centrarse en la identificaci�n de las dificultades, el proceso de adaptaci�n, el intercambio de cuidados y la promoci�n del bienestar familiar. A este respecto, se sugiere realizar futuros estudios centrados en la evaluaci�n de los resultados de las intervenciones de enfermer�a en las familias de
los ni�os en DP.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] El paciente sometido a un trasplante de h�gado: caracterizaci�n del estilo de gesti�n del r�gimen terap�utico
Marco contextual: La caracterizaci�n del estilo de ges�ti�n del r�gimen terap�utico puede ayudar a predecir la forma en que las personas gestionar�n sus reg�menes terap�uticos despu�s de un trasplante de h�gado.
Objetivos: Caracterizar el estilo de gesti�n del r�gimen terap�utico de las personas sometidas a trasplante de h��gado y comprender su impacto en los indicadores de �xito.
Metodolog�a: Estudio cuantitativo, descriptivo y ex�ploratorio, en el que se utiliz� el instrumento de carac�terizaci�n del estilo de gesti�n del r�gimen terap�utico.
Resultados: El estilo de gesti�n del r�gimen terap�utico se distribuye predominantemente en un estilo cercano al responsable (51,3 %) y del tipo indefinido (47,4 %), y presenta caracter�sticas de los 4 estilos te�ricos. Los indicadores cualitativos del �xito y la intensidad de alteraci�n de los valores anal�ticos no se correlacionan significativamente con los estilos de gesti�n del r�gimen terap�utico.
Conclusi�n: El estilo predominante de la muestra es el responsable. Existe un d�bil impacto de los estilos de gesti�n del r�gimen terap�utico en la intensi�dad de alteraci�n de los valores anal�ticos y los indicado�res cualitativos. La descripci�n del estilo permite anti�cipar dificultades e implementar terapias de enfermer�a dirigidas a las caracter�sticas individuales.

[Artigo de Revis�o] El papel de los enfermeros en equipo multidisciplinario en Atenci�n Primaria de la Salud� Revisi�n sistem�tica de la literatura
Las tendencias internacionales indican un cambio de paradigma en la atenci�n primaria de la salud, con el desarrollo de equipos multidisciplinarios que desaf�an a los enfermeros a asumir nuevos papeles m�s all� de sus atributos socialmente aceptados y esperados de su pr�ctica. Con el objeto de conocer c�mo se percibe el papel del enfermero dentro del equipo multidisciplinario de la Atenci�n Primaria de Salud se llev� a cabo una revisi�n sistem�tica de la literatura, que destac� 10 art�culos, todos estos sobre estudios primarios de corte cualitativo, seleccionados con base a criterios predefinidos, encontrados en la plataforma de EBSCOhost, en bases de datos bibliogr�ficas electr�nicas con texto completo y publicados entre 2000-2010. Se destac� la diversidad de percepciones sobre el papel del enfermero: un conocimiento superficial de sus competencias por otros profesionales; el ser percibido como siendo un facilitador en el acceso a los cuidados por parte de los usuarios; los enfermeros se perciben a s� mismos como siendo elementos clave en la comunicaci�n interdisciplinaria y reconocen que su papel puede ampliarse en el �rea preventiva, en los cuidados de mayores y en el contexto domiciliario. Se concluye que es necesario �trabajar� hacia el trabajo en equipo y que hay retos que superar para una participaci�n m�s eficaz de los enfermeros en la decisi�n, la planificaci�n y la coordinaci�n de los cuidados, reconociendo asimismo que el cambio se producir� en funci�n de que el papel del enfermero sea mejor entendido
por el equipo y entre los usuarios.

[Artigo Te�rico/Ensaio] El proceso de atenci�n: an�lisis de la concepci�n de los estudiantes de Enfermer�a
Contexto: La formaci�n en enfermer�a requiere procesos pedag�gicos innovadores, con estrategias que promuevan el aprendizaje del estudiante en los contextos de formaci�n, que deben facilitar su desarrollo en el proceso de atenci�n.
Objetivos: Analizar el dise�o del proceso de atenci�n en la ense�anza cl�nica, utilizando una estrategia inform�tica espec�fica.
Principales temas de an�lisis: Se analizaron 30 reflexiones cr�ticas de estudiantes del cuarto a�o de enfermer�a, utilizando para ello Microsoft Word 2010, y se seleccionaron 34 palabras de acuerdo con tres criterios: sentido sem�ntico, frecuencia y contexto te�rico.
La estructura cognitiva de los estudiantes revela tres temas: dise�o de la atenci�n, intervenci�n de enfermer�a y aprendizaje del proceso de atenci�n.
Se identificaron palabras llenas de significado: cuidado, persona, ayuda, momentos, evaluaci�n, intervenci�n, competencias, aprendizaje, reflexi�n. Representamos las palabras identificadas en un mapa conceptual del proceso de atenci�n (Cmaptools).
Conclusi�n: El proceso educativo promueve un continuum en la adquisici�n de competencias por los estudiantes. Identificamos: dise�o del proceso de atenci�n en la ense�anza te�rica relacionada con el pensamiento cr�tico en la ense�anza cl�nica. Implicaci�n del estudio: el uso del mapa conceptual como estrategia pedag�gica promueve la autorreflexi�n en los estudiantes.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] El ruido en neonatolog�a: percepci�n de los profesionales de la salud
Marco contextual: Se reconoce el impacto negativo del ruido en el reci�n nacido en unidades de neonatolog�a, as� como en los padres y en los profesionales de la salud, por lo que es importante la sensibilizaci�n para reducir y controlar este factor de estr�s.
Objetivos: Identificar la percepci�n de los profesionales de la salud sobre el ruido en neonatolog�a.
Metodolog�a: Estudio cuali-cuantitativo y descriptivo. La muestra fue no probabil�stica con 52 profesionales de la salud. Se utiliz� un cuestionario ad-hoc constru�do para tal efecto.
Resultados: La mayor�a de los profesionales consideran la unidad de neonatolog�a ruidosa, inc�moda en el desempe�o de funciones y consideran que existen efectos adversos del ruido, a pesar de que presentan pocos conocimientos sobre los valores de decibelios recomendados para una unidad neonatal.
Conclusi�n: La percepci�n de los profesionales de la salud sobre el ruido indica la necesidad de implementar un programa de reducci�n del ruido. Se considero pertinente formar e implicar al equipo, de forma que sean elementos activos y movilizadores en la adopci�n de medidas que promuevan un ambiente acusticamente m�s sano para el reci�n nacido y para el bienestar de los padres y de los profesionales de la salud.

[Artigo de Revis�o] El Trabajo Informal y las Implicaciones para la Salud de los Trabajadores: Una revisi�n integradora
Marco contextual: En la actualidad, 127 millones de personas trabajan en condiciones informales en Am�rica Latina y el Caribe. El trabajo informal se caracteriza por no garantizar el acceso a los derechos sociales y laborales b�sicos, lo que acent�a las desigualdades sociales.
Objetivos: Conocer el impacto del trabajo informal para la salud de los trabajadores incluidos en este sector de la econom�a.
Metodolog�a: Estudio de revisi�n integradora de la literatura, llevado a cabo entre los meses de diciembre de 2013 hasta febrero de 2014.
Resultados: El estudio incluy� 17 art�culos escritos en portugu�s, ingl�s o espa�ol, disponibles en las bases de datos LILACS, MEDLINE y CINAHL.
Conclusi�n: Podemos ver que en el contexto del trabajo informal, el trabajador se ve afectado principalmente por complicaciones que afectan al sistema m�sculo-esquel�tico y a la salud mental, que derivan de un trabajo predominantemente manual, mal remunerado, insuficiente para hacer frente a las necesidades de los trabajadores y sus familias, lo que genera sentimientos de inutilidad y, a veces, depresi�n.

[ARTIGOS DE REVIS�O / REVIEW PAPERS ARTIGOS_TE�RICOS-ENSAIOS / THEORETICAL PAPERS/ESSAYS] El uso del simulador de vejez en estudiantes de enfermer�a: una scoping review
Contexto: El uso de la simulaci�n en la formaci�n de enfermeros ha aumentado en las �ltimas d�cadas y h� proporcionado la adquisici�n y el desarrollo de varias competencias. Sin embargo, los datos relativos al uso espec�fico del simulador de vejez se encuentran dispersos en la literatura.
Objetivo: Mapear intervenciones con el simulador de vejez implementadas en estudiantes de enfermer�a.
M�todo de revisi�n: Evaluaci�n del impacto (scoping review) basada en los principios establecidos por el Joanna Briggs Institute. Dos revisores independientes realizaron el an�lisis de relevancia de los art�culos, as� como la extracci�n y s�ntesis de los datos.
Presentaci�n e interpretaci�n de los resultados: Se incluyeron dos estudios en la revisi�n. La duraci�n de la intervenci�n oscil� entre 1 y 3 horas, entre la utilizaci�n de la simulaci�n completa y solo algunos constrictores. Se implementaron instrumentos de evaluaci�n de la empat�a y la eficacia en el aprendizaje. Ambos est�dios se implementaron en los estudiantes del segundo a�o de la licenciatura.
Conclusi�n: Las caracter�sticas de la intervenci�n, la duraci�n y los instrumentos de evaluaci�n difieren entre los estudios. Se deben realizar m�s estudios para determinar el efecto/las experiencias de la implementaci�n del simulador de vejez en la adquisici�n y el desarrollo de competencias.

[Artigo de Investiga��o] El valor de los cuidados de enfermer�a: la consulta de enfermer�a del hombre sometido a prostatectom�a radical
La producci�n de este art�culo resulta de un estudio de investigaci�n realizado en el �mbito del XVI M�ster en Ciencias de la Enfermer�a, que dio lugar a la tesis llamada �El hombre con carcinoma de pr�stata: Una transici�n en masculino�. La investigaci�n tuvo por objetivo conocer el proceso de transici�n del paciente portador de caricinoma de pr�stata sometido a una prostatectom�a radical. Para ello, se condujo una investigaci�n de corte cualitativo, descriptivo y exploratorio, mediante una entrevista semi-estructurada como herramienta de recolecci�n de datos y el an�lisis del contenido para la descomposici�n de �stos, a partir del microan�lisis, habiendo entrevistado a 18 participantes. Seis categor�as surgieron de los datos para explicar el proceso de transici�n, entre los cuales se destaca la perspectiva sobre el papel del enfermero en la transici�n vivida por los participantes. Tras la descomposici�n de las narrativas y la reflexi�n cr�tica posterior, se distingui� la necesidad de implantar la Consulta de Enfermer�a para el hombre propuesto a la prostatectom�a radical, yendo as� al encuentro de las necesidades de cuidados de estas personas.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Embarazo en la adolescencia y coplaneamiento local: un enfoque diagn�stico a partir del modelo PRECEDE-PROCEED
Marco contextual: El art�culo expone la primera fase de una investigaci�n participativa basada en la comunidad para redu�cir el embarazo en la adolescencia. Este enfoque tiene como objetivo privilegiar la complejidad del fen�meno y la especifi�cidad de los contextos locales.
Objetivos: Aplicar el modelo PRECEDE-PROCEED para re�alizar el diagn�stico social y epidemiol�gico del embarazo en la adolescencia en un municipio del Estado de R�o de Janeiro (RJ) con el fin de subsidiar las intervenciones para reducirlo.
Metodolog�a: Se utilizaron metodolog�as cuantitativas y cuali�tativas y se realiz� un an�lisis descriptivo de las informaciones epidemiol�gicas, una observaci�n participante, un mapa visual y ruedas de conversaci�n en un municipio de tama�o medio de RJ (2014-2015).
Resultados: El diagn�stico mostr� que el embarazo precoz en la adolescencia se asocia con importantes vulnerabilidades so-ciales y con la atenci�n a la salud de este segmento. El modelo empleado permiti� mapear este escenario y fortalecer el com-promiso de colaboradores locales para enfrentarse a la proble�m�tica, adem�s de aumentar las prioridades y los compromisos en una perspectiva emancipatoria e interdisciplinar.
Conclusi�n: Con este estudio fue posible dise�ar nuevas inter�venciones para envolver a adolescentes y a diversos actores en la concepci�n de las aproximaciones de cogesti�n, ense�anza, servicio y comunidad.

[Divulga��o] Emerg�ncias e Urg�ncias M�dicas - Sistema Integrado de Emerg�ncia M�dica
O presente artigo resulta de um trabalho realizado na Unidade Curricular Projecto de Desenvolvimento Pessoal, na �rea experiencial de "Emerg�ncias e Urg�ncias M�dicas", iniciado no 2- ano do I Curso de Licenciatura em Enfermagem. Faz uma descri��o relativa ao Sistema Integrado de Emerg�ncia M�dica (SIEM), apresenta uma retrospectiva hist�rica e sistematizada dos aspectos mais b�sicos do mesmo.
O texto, de forma pr�tica, aborda a origem do SIEM em Portugal, a sua simbologia e o seu respectivo significado, os componentes, os programas integradores e, finalmente, os intervenientes do SIEM.

[Artigo] Empenhamento organizacional de enfermeiros em hospitais com diferentes modelos de gest�o: papel de vari�veis de contexto
O estudo do empenhamento organizacional tem, desde h� v�rios anos, suscitado acrescido interesse entre os investigadores das organiza��es, na perspectiva de compreender a intensidade e estabilidade da dedica��o do indiv�duo � organiza��o. O interesse baseia-se no pressuposto da exist�ncia de uma associa��o do empenhamento organizacional a vari�veis consideradas importantes para o aumento da efic�cia e da produtividade organizacional.
Na �ltima d�cada tem aumentado a aceita��o do modelo de Meyer e Allen, que considera o empenhamento organizacional como sendo formado por tr�s componentes: afectiva, normativa e instrumental.
O trabalho emp�rico centra-se no empenhamento organizacional dos enfermeiros, analisando a rela��o entre vari�veis de contexto organizacional e o empenhamento organizacional, e analisado ainda em que medida esta rela��o � mediada pelo modelo de gest�o.
A amostra � constitu�da por 1201 enfermeiros de seis unidades hospitalares, enquadradas em tr�s modelos de gest�o: p�blica tradicional, p�blica empresarial e privada.
Os mecanismos que geram o empenhamento organizacional nos diferentes modelos de gest�o s�o distintos, pois, s�o diferentes as vari�veis que o determinam. Contudo, a diferen�a encontrada nos n�veis de empenhamento organizacional n�o tem significado estat�stico.

[Teses] Empenhamento organizacional de profissionais de sa�de em hospitais com diferentes modelos de gest�o
O estudo do empenhamento organizacional tem vindo a suscitado acrescido interesse entre os investigadores das organiza��es, na perspectiva de compreender a intensidade e estabilidade da dedica��o do indiv�duo � organiza��o. Esse interesse baseia-se no pressuposto da exist�ncia de uma associa��o do empenhamento organizacional a vari�veis consideradas importantes para o aumento da efic�cia e da produtividade organizacional.
O trabalho emp�rico centra-se no empenhamento organizacional dos profissionais de sa�de, analisando a rela��o entre caracter�sticas individuais e organizacionais e o empenhamento organizacional, e analisado ainda em que medida esta rela��o � mediada pelo modelo de gest�o e pelo grupo profissional.
A amostra � constitu�da por 1321 m�dicos e enfermeiros a trabalhar em seis unidades hospitalares, enquadradas em tr�s modelos de gest�o.
Encontraram-se diferentes n�veis de empenhamento organizacional, nos v�rios modelos de gest�o e em cada grupo profissional, embora algumas diferen�as n�o tenham relev�ncia estat�stica. S�o tamb�m distintos os factores que conduzem ao empenhamento em cada modelo de gest�o e em cada grupo profissional.
Contribuiu-se para o enriquecimento da literatura bem como para a pr�tica da gest�o hospitalar e para as pol�ticas de sa�de atrav�s de indica��es que poder�o vir a suportar medidas relacionadas com a gest�o do trabalho e das pessoas no quadro de diferentes modelos de gest�o hospitalar.

[Artigo] Empoderamiento y satisfacci�n profesional en Enfermer�a: una revisi�n integradora, seg�n la Teor�a Estructur
Contexto: El poder es un concepto central para el desarrollo profesional y una de las caracter�sticas del proceso de toma de decisiones, junto con el recurso a un �nico cuerpo de conocimiento. A trav�s del proceso de empoderamiento, el profesional es capaz de influir en el otro y se le considera un elemento clave en las organizaciones contempor�neas.
Objetivos: Estudiar la relaci�n entre el empoderamiento y la satisfacci�n profesional en un primer an�lisis, seg�n la teor�a estructural.
Metodolog�a: Los autores realizaron una revisi�n integradora de la literatura (2005-2011) de art�culos en las bases de datos Medline y CINAHL�, de acuerdo con la metodolog�a PICOD.
Resultados: Se identificaron 22 art�culos de diversos contextos, la mayor�a realizados en el continente americano (64 %) y asi�tico (32 %).
Conclusi�n: A pesar de esta diversidad, se ha observado una clara relaci�n directamente proporcional entre empoderamiento y satisfacci�n profesional. Asimismo, es importante destacar la influencia de la edad, el contexto de desempe�o profesional, la formaci�n acad�mica y la cualificaci�n profesional en la percepci�n del empoderamiento. Puesto que, en nuestro estudio, no se han podido localizar los estudios llevados a cabo en Portugal, es importante ir m�s all� de este tema.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Empreendedorismo social: transla��o de saberes e pr�ticas em estudantes de enfermagem no Brasil
Enquadramento: As diretrizes curriculares brasileiras para os cursos de gradua��o em sa�de estimulam atividades socialmente empreendedoras, preconizando a forma��o de profissionais reflexivos. Logo, � necess�rio refor�ar as habilidades profissionais para desenvolver estas atividades sociais durante a forma��o acad�mica.
Objetivo: Compreender o significado para os estudantes brasileiros de enfermagem de atividades socialmente empreendedoras, desenvolvidas numa associa��o de reciclagem.
Metodologia: Recorreu-se � abordagem da Grounded Theory neste estudo. Os dados foram recolhidos entre 2016 e 2017, entrevistando 25 estudantes e 4 trabalhadores de uma associa��o de reciclagem no Sul do Brasil.
Resultados: Inicialmente os alunos demonstraram distanciamento e preconceito, depois indigna��o e inconformidade e, por fim, uma mudan�a no modo de pensar e agir. Tr�s categorias resultaram das entrevistas: Desconstruir e construir o preconceito; Conhecimento e as pr�ticas; e Promover transforma��es.
Conclus�o: O significado das atividades de empreendedorismo social configurou-se como um processo de desconstru��o, constru��o e reconstru��o do conhecimento pr�-planeado. O seu significado transcende as fronteiras pessoais e sociais e possibilita um movimento de aproxima��o, identifica��o e transla��o de conhecimentos e pr�ticas.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Emprendimiento social: traducci�n de conocimientos y pr�cticas en estudiantes de enfermer�a brasile�os
Marco contextual: Las directrices del programa de los estudios de grado del �mbito sanitario en Brasil fomentan las actividades de emprendimiento social mediante la promoci�n de formaci�n de profesionales reflexivos en torno a diferentes dimensiones de la salud. Por ello, es necesario mejorar las habilidades profesionales com el fin de desarrollar estas actividades sociales durante la formaci�n acad�mica.
Objetivo: Comprender qu� significan las actividades de emprendimiento social desarrolladas en una asociaci�n de reciclaje para los estudiantes de enfermer�a de Brasil.
Metodolog�a: En este estudio se utiliz� el enfoque de la teor�a fundamentada. Los datos se recogieron de 2016 a 2017 mediante entrevistas a 25 estudiantes y 4 trabajadores de una asociaci�n de reciclaje en el sur de Brasil.
Resultados: Al principio, los estudiantes demostraron distanciamiento y prejuicio, luego indignaci�n e inconformismo y, finalmente, un cambio en la forma de pensar y actuar. De las entrevistas surgieron 3 facetas: Deconstrucci�n y construcci�n de preconceptos; Conocimientos y pr�cticas, y Promoci�n de transformaciones.
Conclusi�n: El significado de las actividades de emprendimiento social se configur� como un proceso de deconstrucci�n, construcci�n y reconstrucci�n de conocimiento predise�ado. Su significado trasciende las fronteras personales y sociales, y permite un movimiento de aproximaci�n, identificaci�n y traducci�n de conocimientos y pr�cticas

[Espa�o do aluno] Encontro com uma Pessoa Internada numa Unidade de Cuidados Paliativos: Narrativa Experimental
Este relato � uma partilha de uma viv�ncia resultante de um encontro com uma pessoa internada num Centro de Oncologia**, e a forma como com ela foi estabelecida uma rela��o de ajuda. � uma proposta de reflex�o pessoal, bem como um incentivo � partilha de viv�ncias entre os prestadores de cuidados de sa�de.
Inicia-se com uma descri��o dos sentimentos decorrentes do primeiro contacto, e do o ambiente que o envolveu. S�o depois descritas algumas das preocupa��es, receios e desejos dessa pessoa doente, assim como as principais emo��es vividas pelo autor.
S�o tecidas algumas considera��es relativas � comunica��o com a pessoa doente, � dor e � filosofia dos cuidados paliativos, sendo ainda abordado o efeito cuidativo do toque.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O HIST�RICA (ORIGINAL)/HISTORICAL RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Enfermagem durante a Guerra Civil Espanhola e seu per�odo p�s-guerra (1936-1949): esquecendo e incapacitando
Enquadramento: O modelo de sa�de durante a Segunda Rep�blica Espanhola (1931-1939) e as
pr�ticas assistenciais desenvolvidas pelos enfermeiros transformaram as condi��es de sa�de do pa�s.
Durante a Guerra Civil (1936-1939), a assist�ncia social e sanit�ria foi desigual.
Objetivo: Analisar a influ�ncia dos cuidados de sa�de durante a Guerra Civil Espanhola e per�odo
p�s-guerra.
Metodologia: Investiga��o hist�rico-descritiva sobre os cuidados de sa�de durante a Guerra Civil.
Compila��o de informa��o: documentos de enfermagem, jornais, livros, leis. An�lise interpretativa
por datas e eventos do per�odo em estudo.
Resultados: Entre 1939 y 1949, as leis promulgadas reviram o trabalho realizado pelos trabalhadores
da sa�de, levando � repress�o e elimina��o de muitos que eram alheios �s id�ias pol�ticas predominantes,
o que implicava um processo de purifica��o e desqualifica��o.
Conclus�o: O Governo da Segunda Rep�blica atribuiu import�ncia � higiene no campo sanit�rio e
dom�stico. Ap�s a Guerra Civil, a Espanha sofreu com a falta de cuidados de sa�de. Durante o per�odo
p�s-guerra, a identidade de parte da profiss�o de enfermagem foi omitida e esquecida.

[Artigo] Enfermagem e o Jogo Dram�tico: Reflex�es de enfermeiros sobre o cuidado da enfermagem atrav�s da imagem
Este estudo traz resultado de atividades pedag�gicas de reflex�o em sala de aula, na disciplina Enfermagem: o pensar e o fazer profissional do assistir, do Curso de Mestrado em Enfermagem EEAP/UNIRIO, quando 28 estudantes criaram IMAGENS para dialogarem com uma IMAGEM apresentada pelos professores atrav�s do Jogo Dram�tico. Quest�o norteadora: Que imagens s�o produzidas e como falam sobre elas quando pensam o cuidado? Objetivos: a) encontrar
implica��es pedag�gicas a partir do Jogo Dram�tico � indutor Imagem como meio de ensinar a pensar a Enfermagem e o Cuidado; b) destacar as implica��es, resultantes da estrat�gia utilizada, com base nos resultados do jogo. Metodologia: qualitativa com abordagem pedag�gica pr�pria. Resultados: Os dados produzidos foram organizados atrav�s da an�lise de conte�do e decodificados em duas categorias: a IMAGEM que vejo na IMAGEM INDUTORA e a IMAGEM CONSTRU�DA na pr�tica de PENSAR o CUIDADO. Conclus�o: JOGO � uma pedagogia provocadora de reflex�es sobre a profiss�o e o cuidado; ao refletirem destacam implica��es da ordem do olhar/ouvir/intervir.

[Artigo de Investiga��o] Enfermagem na equipa de sa�de ocupacional
A lei portuguesa n�o define com rigor as habilita��es do Enfermeiro de Sa�de Ocupacional nem o seu papel na Equipa de Sa�de Ocupacional.
Pretende-se com esta revis�o bibliogr�fica, que utiliza as palavras-chave: �Enfermagem do trabalho e Sa�de do trabalhador�, nas bases de dados MedLine with Full Text, MedicLatina, Academic Search Complete, CINAHL Plus with full text, Cochrane Central Register of Controlled Trials, Cochrane Database of Systemic Reviews, Cochrane Methodology Register, Nursing and Allied Health Collection, Health Technology Assess e NHS Economic Evaluation Database, perceber qual o lugar que a Enfermagem tem na equipa de Sa�de Ocupacional, descrevendo como esta � executada em diferentes pa�ses, com variadas perspetivas e objetivos.
A Sa�de Ocupacional comporta hoje uma abordagem abrangente, onde se inserem aspetos n�o laborais que interferem com a sa�de do trabalhador, podendo englobar a fam�lia e/ou comunidade. A n�vel internacional, as tarefas predominantemente curativas deram lugar a outras de preven��o e de gest�o, sendo in�meros os programas que o Enfermeiro de Sa�de Ocupacional tem capacidade para orientar, assumindo um papel central, completo e integrativo dentro da equipa.
Finalmente, � fundamental quantificar custos, pr�- e p�s-atua��o, para valorizar o seu trabalho financeiramente, perante a gest�o da entidade empregadora.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O HIST�RICA (ORIGINAL)/HISTORICAL RESEARCH ARTICLE] Enfermeiros entre os funcion�rios dos Hospitais da Universidade de Coimbra, 1779 a 1797: particularidades e implica��es
Contexto: Os Hospitais da Universidade de Coimbra resultam da concentra��o de pequenos hospitais e s�o, nesta �poca, uma institui��o de dimens�es significativas. Nos finais do s�culo XVIII, em pleno iluminismo, os hospitais vivenciaram um processo de transi��o para a modernidade.
Objetivos: Descrever os funcion�rios que existiam nos Hospitais da Universidade de Coimbra nos finais do s�culo XVIII. Analisar a evolu��o dos of�cios em presen�a e os seus posicionamentos relativos, com o foco nos enfermeiros.
Metodologia: An�lise hist�rica, partindo de fontes publicadas, considerando os contextos e as linhas evolutivas de longa dura��o, construindo uma s�ntese interpretativa.
Resultados: Estamos em presen�a de quatro agrupamentos profissionais - cuidadores do corpo (enfermeiros, m�dicos e cirurgi�es), cuidadores da alma (capel�es e sacrist�os), servi�os de apoio (ajudantes, serventes, cozinheiros, roupeira, lavadeira, despenseiro), e Servi�os de seguran�a (porteiros, guardas e tronqueiro).
Conclus�o: Verificou-se a presen�a de enfermeiros num processo de transi��o entre linhas de continuidade medieval, com enfermeiros-sangradores e enfermeiros-cozinheiros, e a diferencia��o ascendente com enfermeira dos partos e descendente com ajudantes das enfermarias.

[Artigo de Revis�o] Enfermer�a en Rehabilitaci�n Motora Sensorial en Unidades de Cuidados Intensivos Neonatales: Revisi�n Integrativa de la Literatura
Marco contextual: La estimulaci�n sensorial y motora es una de las intervenciones de Enfermer�a de Rehabilitaci�n en el contexto de las Unidades de Cuidados Intensivos Neonatales (UCIN). Sin embargo, sigue siendo incierta la combinaci�n de elementos para un programa sensorial y motor que nos permita obtener resultados m�s efectivos.
Objetivos: Identificar los elementos de un Programa de Enfermer�a de Rehabilitaci�n Sensorial y Motora para los reci�n nacidos prematuros (PERMS) ingresados en la UCIN con el objetivo de que sea m�s eficiente en el desarrollo de esta poblaci�n.
Metodolog�a: Revisi�n Integradora de la Literatura (RIL) por el m�todo PICO a trav�s de la investigaci�n en bases de datos electr�nicas. Se incluyeron siete art�culos publicados en el per�odo de 2003 a 2013.
Resultados: Se identificaron 5 elementos que deben integrarse en un PERMS en la UCIN: t�cnicas de Enfermer�a de Rehabilitaci�n, principios de los cuidados centrados en el desarrollo, instrumentos de evaluaci�n, educaci�n de los padres y continuidad de la atenci�n posterior al alta.
Conclusi�n: Mediante la implementaci�n de un PERMS que nos permita incluir elementos que demuestren ser una prueba cient�fica elevada, creemos que vamos a mejorar su efectividad en el desarrollo de los RNPT con beneficios evidentes para la salud.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O HIST�RICA (ORIGINAL)/HISTORICAL RESEARCH ARTICLE] Enfermeros entre el personal de los Hospitales de la Universidad de Co�mbra, de 1779 a 1797: particularidades e implicaciones
Marco contextual: Los Hospitales de la Universidad de Co�mbra son el resultado de la concentraci�n de peque�os hospitales y son, en este momento, una instituci�n de dimensiones significativas. A finales del siglo XVIII, en plena Ilustraci�n, los hospitales experimentaron un proceso de transici�n a la modernidad.
Objetivos: Describir al personal que exist�a en los Hospitales de la Universidad de Co�mbra a finales del siglo XVIII. Analizar la evoluci�n de los oficios en presencia y sus posicionamientos relativos, centr�ndose en los enfermeros.
Metodolog�a: An�lisis hist�rico, a partir de fuentes publicadas, se consideraron los contextos y las l�neas evolutivas de larga duraci�n, y se construy� una s�ntesis interpretativa.
Resultados: Se encontraron cuatro grupos profesionales, cuidadores del cuerpo (enfermeros, m�dicos y cirujanos), cuidadores del alma (capellanes y sacristanes), servicios de apoyo (ayudantes, sirvientes, cocineros, guardarropa, lavandera, mayordomo) y servicios de seguridad (porteros, guardias y tronqueiro �guardia del albergue).
Conclusi�n: Se verific� la presencia de enfermeros en un proceso de transici�n entre l�neas de continuidad medieval, con enfermeros-sangradores y enfermeros-cocineros, y la diferenciaci�n ascendente con el enfermero de partos y descendiente con los ayudantes de enfermer�a.

[Artigo de Investiga��o] Equipe de sa�de e familiares cuidadores: aten��o ao doente terminal no domic�lio
Objetivou-se identificar a perce��o que a equipe de sa�de e os familiares cuidadores de doentes terminais em domic�lio possuem em rela��o ao cuidado dispensado a estes durante o processo de morrer e morte. Trata-se de uma pesquisa explorat�ria-descritiva, com abordagem qualitativa, realizada com cinco profissionais da sa�de e quatro familiares de doentes terminais, vinculados ao Servi�o de Interna��o Domiciliar de um hospital escola no sul Brasil, em 2009. Como instrumento de coleta de dados utilizou-se a entrevista semi-estruturada. Para an�lise dos dados empregou-se a An�lise de Conte�do de Bardin. O domic�lio � percebido como o local ideal � realiza��o do cuidado de doentes terminais, por propiciar maior conforto e proximidade familiar. As a��es educativas s�o fundamentais para assegurar a qualidade do cuidado prestado. Contudo, a melhor compreens�o acerca da morte pode contribuir na implementa��o de a��es humanizadas que visem uma melhor qualidade de vida �queles que morrem.

[Artigo de Investiga��o] Equipo de salud y cuidadores familiares: atenci�n al enfermo terminal en el domicilio
El objetivo fue identificar la percepci�n que tienen el equipo de salud y los familiares cuidadores de enfermos terminales en el domicilio en relaci�n al cuidado de estos durante el proceso de morir y la muerte. Se trata de una investigaci�n exploratoria- descriptiva, con enfoque cualitativo, realizada con cinco profesionales de salud y cuatro familiares de enfermos terminales vinculados al Servicio de Internaci�n a Domicilio de un hospital universitario en el sur del Brasil, en 2009. Como instrumento de recogida de datos se utiliz� la entrevista semiestructurada. Para el an�lisis de los datos se utiliz� el An�lisis de Contenido de Bardin. El domicilio se considera el sitio ideal para el cuidado de enfermos terminales, ya que propicia una mayor comodidad y proximidad familiar. Las acciones educativas son fundamentales para garantizar la calidad de la atenci�n prestada. Sin embargo, una mejor comprensi�n acerca de la muerte puede contribuir a la realizaci�n de acciones humanizadas que apunten a una mejor calidad de vida para aquellos que mueren.

[Artigo] Escala de Avalia��o de Pap�is Familiares: assessment of psychometric properties��
Theoretical framework: The involvement of family members in the provision of informal care makes it important to assess the distribution of family roles.
Objectives: To develop and validate a Escala de Avalia��o de Pap�is Familiares (Family Role Assessment Scale). A convenience sample (n=909) and a questionnaire were used. The information was coded and processed using the SPSS software, version 18.0.
Methodology: A descriptive exploratory study was carried out.
Results: The following eight factors were created: papel de prestador cuidados � crian�a (child-caregiver role) (α=0.963); papel de dona de casa (housekeeper role) (α=0.923); papel de dona de casa cuidados externos (housekeeper role, care outside the home) (α=0.624); papel organizador de atividades recreativas (recreational organiser role) (α=0.837); papel terap�utico (therapeutic role) (α=0.811); papel sexual (sexual partner role) (α=0.839); papel provedor de fam�lia (family provider role) (α=0.695), and papel socializador (socialiser role) (α=0.719). Each factor was assessed using subscales, resulting in a KMO=0.916 and c2=35065.895, with a degree of freedom of 2278 and α=0.894 for all items.
Conclusion: Results showed satisfactory psychometric properties. This instrument has the potential to be applied to research activities and the supervision of family roles.

[Artigo] Escala de Avalia��o de Pap�is Familiares: avalia��o das propriedades psicom�tricas
Enquadramento: Pela inclus�o dos familiares na presta��o de cuidados informais � importante avaliar a distribui��o dos pap�is familiares.
Objetivos: Construir e validar uma Escala de Avalia��o de Pap�is Familiares. Recorreu-se a uma amostra de conveni�ncia (n=909). Foi utilizado um question�rio. A informa��o foi codificada e tratada no programa SPSS 18.0.
Metodologia: Foi realizado um estudo descritivo explorat�rio.
Resultados: Impusemos a cria��o de oito fatores aos quais lhe atribu�mos a nomenclatura: papel de prestador cuidados � crian�a (α=0,963); papel de dona de casa (α=0,923); papel de dona de casa cuidados externos (α=0,624); papel organizador de atividades recreativas (α=0,837); papel terap�utico (α=0,811); papel sexual (α=0,839); papel provedor de fam�lia (α=0,695) e papel socializador (α=0,719). Cada fator foi avaliado por sub-escalas, resultou KMO=0,916; c2=35065,895 um grau de liberdade 2278, com um α=0,894 para todos os itens.
Conclus�o: Os resultados demonstraram propriedades psicom�tricas satisfat�rias. Este instrumento tem potencialidades de aplica��o em atividades de investiga��o e monitoriza��o de pap�is familiares.

[Artigo] Escala de Avalia��o de Pap�is Familiares: evaluaci�n de las propiedades psicom�tricas
Marco contextual: Por la inclusi�n de los miembros de la familia en la prestaci�n de cuidados informales es importante evaluar la distribuci�n de los papeles familiares.
Objetivos: Construir y validar una Escala de Avalia��o de Pap�is Familiares (escala de evaluaci�n de papeles familiares). Se utiliz� una muestra de conveniencia (n=909). Se utiliz� un cuestionario. La informaci�n fue codificada y tratada en el programa SPSS 18.0.
Metodolog�a: Se realiz� un estudio descriptivo exploratorio.
Resultados: Se impuso la creaci�n de 8 factores a los que se les atribuy� la nomenclatura: papel de prestador cuidados � crian�a (papel de proveedor de cuidado infantil) (α=0,963); papel de dona de casa (papel de ama de casa) (α=0,923); papel de dona de casa cuidados externos (papel de ama de casa de cuidados externos)(α=0,624); papel organizador de atividades recreativas (papel de organizador de actividades recreativas) (α=0,837); papel terap�utico (papel terap�utico) (α=0,811); papel sexual (papel sexual) (α=0,839); papel provedor de fam�lia (papel de proveedor de la familia) (α=0,695) y papel socializador (papel socializador) (α=0,719). Cada factor fue evaluado por subescalas, resultado KMO=0,916; c2=35.065,895 un grado de libertad de 2278, con α=0,894 para todos los �tems.
Conclusi�n: Los resultados mostraron propiedades psicom�tricas satisfactorias. Este instrumento tiene un gran potencial para aplicaci�n en actividades de investigaci�n y vigilancia de papeles familiares.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Escala de Observa��o do Risco de Les�o da Pele em Neonatos: valida��o estat�stica com rec�m-nascidos
Enquadramento: A pele do rec�m-nascido � caracterizada como delicada, fina e fr�gil. Estas caracter�sticas, associadas � imaturidade dos sistemas e � utiliza��o de dispositivos m�dicos, imprescind�veis � sua sobreviv�ncia, aumentam o risco de les�o da pele. Esta predisposi��o para o aparecimento de les�es exige dos profissionais de sa�de uma rigorosa observa��o e avalia��o do risco, com instrumentos validados especificamente para esta popula��o.
Objetivos: Fazer a adapta��o cultural e lingu�stica e avalia��o das qualidades psicom�tricas da Neonatal Skin Risk Assessment Scale (NSRAS).
Metodologia: Estudo quantitativo, numa amostra de 131 rec�m-nascidos. Na estima��o da sensibilidade, validade e fiabilida-de da NSRAS recorreu-se � an�lise fatorial confirmat�ria e alfa de Cronbach.
Resultados: Os �ndices de qualidade de ajustamento s�o indicadores de um bom ajustamento (2χ(8)=28,415; X2/df = 3,55; p<0,001; 23,55;dfχ=CFI=0,959; GFI=0,965; TLI=0,923 e RMSEA=0,099; P(RMSEA ≤0,05)<0,001; n=131).
Conclus�o: O estudo das qualidades psicom�tricas da NSRAS revela adequada estrutura fatorial na avalia��o do risco de les�es por press�o nos rec�m-nascidos pr�-termo e, consequentemente, um bom instrumento para investiga��o.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Escala de Posicionamento Face � Adapta��o � Reforma: avalia��o da validade e fiabilidade
Enquadramento: A avalia��o do posicionamento face � adapta��o � reforma constitui um relevante indicador do estado de sa�de, numa das mais cr�ticas transi��es da vida ocorridas na idade adulta.
Objetivo: Validar a Escala de Posicionamento Face � Adapta��o � Reforma (EPFAR).
Metodologia: Estudo metodol�gico de valida��o de escala efetuado com amostra aleat�ria de 115 rec�m-aposentados portugueses. Avaliou-se a qualidade do instrumento de medida. Para avaliar a validade de constructo procedeu-se a uma an�lise fatorial explorat�ria e a fiabilidade avaliou-se atrav�s da consist�ncia interna.
Resultados: Os fatores retidos levaram a considerar uma solu��o com 4 fatores explicativa na globalidade de 56,41% da vari�ncia. A an�lise de consist�ncia interna realizou-se com recurso ao alfa de Cronbach, tendo os resultados apurados para a totalidade dos itens da escala apresentado um  = 0,90.
Conclus�o: A EPFAR constitui um instrumento v�lido e fi�vel para avaliar o posicionamento face � reforma.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Escala de posicionamiento ante la jubilaci�n: evaluaci�n de la validez y la fiabilidad
Marco contextual: La evaluaci�n del posicionamiento ante la adaptaci�n a la jubilaci�n constituye un indicador relevante del estado de salud en una de las transiciones vitales m�s cr�ticas de la edad adulta.
Objetivo: Validar la Escala de Posicionamiento de Adaptaci�n a la Jubilaci�n (EPFAR).
Metodolog�a: Estudio metodol�gico de validaci�n de la escala realizado con una muestra aleatoria de 115 portugueses reci�n jubilados. Se evalu� la calidad del instrumento de medida. Para evaluar la validez de constructo se realiz� un an�lisis factorial exploratorio y se evalu� la fiabilidad mediante la consistencia interna.
Resultados: Los factores retenidos llevaron a considerar una soluci�n con 4 factores que explicaba el 56,41% de la varianza. El an�lisis de consistencia interna se realiz� mediante el alfa de Cronbach, y los resultados de todos los �tems de la escala mostraron un  = 0,90.
Conclusi�n: La EPFAR constituye un instrumento v�lido y fiable para evaluar el posicionamiento ante la jubilaci�n.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Estilo de vida, caracter�sticas sociodemogr�ficas, ocupacionais e dor em profissionais de enfermagem com lombalgia
Enquadramento: A lombalgia � frequente em enfermeiros e t�cnicos de enfermagem, profissionais que exercem atividades ocupacionais distintas.

Objetivo: Comparar estilo de vida, caracter�sticas sociodemogr�ficas e ocupacionais e perce��o de dor de enfermeiros e t�cnicos de enfermagem com dor lombar.

Metodologia: Estudo transversal, quantitativo, descritivo e anal�tico. Atenderam aos crit�rios 53 profissionais atuantes no ambiente hospitalar. Estes responderam um question�rio adaptado e o STarT Back Screening Tool (SBST-Brasil). A dor mensurou-se pela Escala Visual Anal�gica da Dor.

Resultados: A amostra foi composta por profissionais do sexo feminino, sendo 81% t�cnicas de enfermagem e 19% enfermeiras. Quanto a caracteriza��o sociodemogr�fica, observou-se diferen�a significativa para classe socioecon�mica (p = 0,039). Tamb�m h� diferen�a estat�stica para o turno de trabalho (p = 0,001) ao analisar a caracteriza��o do trabalho a partir da categoria profissional.

Conclus�o: Apesar de exercerem fun��es laborais distintas, h� diferen�a significativa somente para classe socioecon�mica e turno de trabalho; as demais vari�veis n�o se relacionaram com a categoria profissional. Essas informa��es s�o importantes para o desenvolvimento de novas estrat�gias para a preven��o da dor lombar.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Estrat�gia de sa�de familiar no Brasil: an�lise microbiol�gica na sala de vacina��o
Enquadramento: As unidades de Estrat�gia Sa�de da Fam�lia (ESF) s�o uma refer�ncia no atendimento prim�rio � popula��o, tendo as salas de vacina��o como principal procura do servi�o. � importante destacar que uma higieniza��o inadequada desse ambiente, apresenta maior probabilidade de causar infe��es aos pacientes.
Objetivo: Verificar a associa��o entre a contamina��o microbiol�gica e a assist�ncia prestada na sala de vacina��o de uma ESF no Brasil.
Metodologia: Estudo descritivo e explorat�rio, com amostragem para 3 superf�cies da sala de vacina��o.
Resultados: Os resultados evidenciaram 58 unidades formadoras de col�nias (UFC), para bact�rias e fungos, na agulha de vacina, mais de 300 UFC de bact�rias, nas amostras da geladeira e mesa, e mais de 300 UFC de fungos nos mesmos locais.
Conclus�o: Neste estudo foi poss�vel observar falhas da higieniza��o na sala de vacina��o, atrav�s do crescimento microbiol�gico, sugerindo que uma higieniza��o inadequada influencia na assist�ncia prestada, tornando necess�rias a��es estrat�gicas que visem a melhoria da qualidade e seguran�a na sala de vacina��o.

[Artigo] Estrat�gias do membro da fam�lia prestador de cuidados face �s manifesta��es de confus�o do seu familiar
Estudo realizado com o objetivo de identificar as manifesta��es de Confus�o Aguda (CA) que os doentes apresentam em casa, e as estrat�gias utilizadas pelo Membro da Fam�lia Prestador de Cuidados (MFPC) para lidar com essas manifesta��es. Face a essas inten��es, utilizou-se uma estrat�gia metodol�gica em duas fases, uma primeira em ambiente hospitalar, recorrendose
a uma abordagem quantitativa e uma segunda em casa, suportada na metodologia do estudo de caso. Para a identifica��o dos elementos da amostra, num primeiro momento foi aplicada a Neecham Confusion Scale (NCS) aos doentes internados numa institui��o hospitalar, tendo-se averiguado, um m�s ap�s a alta, o destino dos que apresentaram Confus�o Aguda (CA).
Constatou-se, ent�o, que apenas 17,3% dos doentes, regressaram a casa. Destes, ap�s avalia��o com a NCS, selecionaram-se aqueles que ainda mantinham confus�o, para efetuar uma entrevista semiestruturada aos seus MFPC com o intuito de responder aos objetivos de estudo. Do discurso dos participantes emergiram tr�s categorias relativas �s manifesta��es de
confus�o: altera��es psicomotoras; orienta��o e comportamento social inapropriado; e duas respeitantes �s estrat�gias: estrat�gias n�o farmacol�gicas e estrat�gias farmacol�gicas. Al�m destas foi referenciada pelos MFPC, incapacidade de agir.
S�o necess�rios outros estudos, em amostra maior, para uma melhor compreens�o da problem�tica.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Estr�s en el servicio de urgencias y desaf�os para enfermeros brasile�os y portugueses
Marco contextual: El estr�s en el servicio de urgencias supone uno de los principales problemas de la salud p�blica y repercute de forma negativa en la vida de los trabajadores.
Objetivos: Analizar la opini�n de los enfermeros bra�sile�os y portugueses sobre el estr�s en el servicio de urgencias.
Metodolog�a: Estudio descriptivo de enfoque cualitati�vo realizado con 120 enfermeros en 2 servicios p�blicos sanitarios, uno en Brasil y otro en Portugal. Los datos se recogieron a trav�s de entrevistas semiestructuradas, se procesaron con el software Alceste versi�n 4.7 y se inter�pretaron con el an�lisis tem�tico de contenido.
Resultados: Se elaboron 2 bloques tem�ticos: el trabajo en el sector de urgencias y su interfaz con el estr�s, y el sector de urgencias, escenarios y desaf�os.
Conclusi�n: Los enfermeros comprenden el estr�s en el servicio de urgencias con sentimientos de insatisfacci�n, lo que hace que el trabajo lo constituyan dificultades, como la imposibilidad de atender a las necesidades de los usuarios de acuerdo con los patrones de la dignidad humana.

[Artigo de Investiga��o] Estudio de las dimensiones de la calidad de vida en pacientes hemodializados
La hemodi�lisis es la responsable de cambios significativos en la calidad de vida (CV ) de los pacientes con insuficiencia renal cr�nica. Este estudio tiene por objetivo evaluar la CV relacionada con la salud, los factores que le est�n asociados. Metodolog�a: Se trata de un estudio transversal, descriptivocorrelacional, con base al cuestionario de la enfermedad renal y Calidad de Vida - Short Form (SF-KDQOL) en 52 sujetos seleccionados aleatoriamente. Nuestros resultados indican que los sujetos que realizan di�lisis de desde hace 1 a 5 a�os presentan menor CV en comparaci�n con los que se encuentran en tratamiento desde hace menos de 1 a�o y m�s de 5. Los hombres muestran una mejor percepci�n de su CV, en particular en la funci�n emocional del SF-36 y en los efectos de la enfermedad en la vida cotidiana del ESRD. Las dimensiones m�s afectadas son la salud general (SF-36) y el peso de la enfermedad renal (ESRD). Se concluy� que la CV, en cuanto indicador del dinamismo y de la capacidad de adaptaci�n a enfermedades cr�nicas, favorece el desarrollo de medidas de acci�n que permiten la mejora
de la atenci�n a estos usuarios.

[Artigo de Investiga��o] Estudio del punto de corte de la Escala de Ca�das de Morse (MFS)
Marco contextual: la Escala de Ca�das de Morse (MFS) es una escala para evaluar el riesgo de ca�das, dise�ada para adultos y ampliamente utilizada en Portugal. La escala debe ser calibrada para cada contexto, con el fin de que las estrategias de prevenci�n se dirijan a los pacientes que est�n en mayor riesgo.
Objetivo: identificar el punto de corte de la escala que mejor discrimine a las personas que no tienen riesgo de ca�da de las que s� lo tienen cuando est�n internas en un contexto hospitalario.
Metodolog�a: para determinar el mejor punto de corte, se utiliz� la curva del receptor operador (ROC). La validez predictiva de la MFS se evalu� por medio de la sensibilidad y la especificidad, del valor predictivo positivo y negativo, del �rea bajo la curva (AUC) de ROC y tambi�n a trav�s del �ndice de Youden.
Resultados: el punto de corte de 45 fue identificado como el mejor punto de corte, en el que se identifica el 78% de los participantes como verdaderos positivos y el 22 % como falsos negativos, y tiene un OR de 3,8 (IC95%=2,17-6,51).
Conclusi�n: la MFS es un buen instrumento para identificar pacientes con alto riesgo de ca�das en el �mbito hospitalario, sobre todo en pacientes hospitalizados en servicios m�dicos y quir�rgicos, as� como de cuidados continuos y paliativos.

[Artigo de Investiga��o] Estudios de traducci�n y adaptaci�n del Cuestionario de Expectativas Acerca del Alcohol � formato para adolescentes
Los estudios emp�ricos han mostrado que las expectativas en relaci�n al alcohol se adquieren de manera precoz, incluso antes de vivir experiencias personales relacionadas con su consumo, y se consideran adem�s importantes mediadores del inicio y de la persistencia en el consumo. En este marco, es importante investigar las expectativas que los adolescentes tienen en torno al alcohol y su papel en la transici�n hacia patrones de consumo en adultos. En este art�culo se presenta la traducci�n y adaptaci�n del Cuestionario de Expectativas Acerca del Alcohol � formato para adolescentes [Alcool Expectancy Questionnaire � Adolescent Form (AEQ-A). El proceso de adaptaci�n realizado incluye tres estudios con adolescentes (N=654; N=205 y N=212). Se evaluaron la consistencia interna, la validez de constructo y la validez concurrente. Los tres estudios psicom�tricos realizados dieron como resultado el desarrollo de una Escala de Expectativas Positivas Acerca del Alcohol (EEPA-A/AEQ-A) que integra 49 �tems en formato de respuesta Likert, que presenta buenos �ndices de fidelidad (α = .82 a .85), as� como validez de constructo.
El an�lisis factorial revel� una estructura con cuatro factores que designamos: factor I � Facilitador de la relaci�n con los dem�s; factor II � Estimulaci�n y reducci�n de la tensi�n; factor III � Escape a estados emocionales negativos y factor IV � Alteraci�n del comportamiento social y activaci�n sexual.

[ARTIGO DE REVIS�O_REVIEW ARTICLE_ARTIGO TE�RICO/ENSAIO_THEORETICAL ARTICLE/ESSAY] Estudios realizados en Portugal en el campo de cateterizaci�n venosa perif�rica: protocolo de scoping review
Contexto: Apesar de su naturaleza ubicua, la pr�ctica del cateterismo venoso perif�rico no es homog�nea en contextos cl�nicos internacionales. En Portugal, la informaci�n sobre la pr�ctica del cateterismo venoso perif�rico est� dispersa en la literatura, haci�ndolo imposible un an�lisis lo suficientemente completo de su naturaleza e implicaciones.
Objetivos: Mapear los estudios realizados en Portugal en el �mbito del cateterismo venoso perif�rico.
M�todo de revisi�n: Metodolog�a de scoping review propuesta por Joanna Briggs Institute. Se defini� un protocolo adecuado a cada base/repositorio para identificar estudios que respondan a los criterios delineados. El proceso de an�lisis da relevancia, extracci�n y s�ntesis de los datos ser� desarrollado por revisores independientes.
Presentaci�n e interpretaci�n de los resultados: El mapeo de los estudios realizados en Portugal en esta �rea contribuir� a la identificaci�n de los principales indicadores de estructura, proceso y resultado descritos en estudios nacionales.
Conclusi�n: Se espera que esta revisi�n contribuya al desarrollo de futuras intervenciones y revisiones sistem�ticas que mejoren la eficacia/seguridad de la atenci�n del paciente con cat�ter perif�rico.

[Artigo] Estudo da integra��o de sinais na avalia��o da severidade de flebite associada � cateteriza��o venosa perif�rica
A avalia��o cl�nica da severidade de flebite (inflama��o de uma veia) associada � cateteriza��o venosa perif�rica pode ser considerada como a resultante da integra��o de informa��es fornecidas por diferentes sinais e sintomas. Esta investiga��o procurou estudar de forma experimental o modo como os sinais de Dor, Tumor e Rubor s�o cognitivamente integrados num ju�zo global sobre a severidade de flebite. A metodologia utilizada foi a da Teoria da Integra��o de Informa��o (TII). Os resultados permitiram demonstrar uma integra��o de tipo aditivo dos diferentes sinais. Este modelo cognitivo uniforme contraria v�rias das escalas normativas para a severidade de flebite. A aplica��o adicional da Teoria da Medida Funcional, associada � TII, permitiu assinalar, no caso de estudantes de Enfermagem, um d�fice discriminat�rio dos n�veis mais baixos de Rubor. Extraem-se algumas das implica��es decorrentes para a pr�tica de Enfermagem. Assinalam-se algumas limita��es, bem como ramifica��es do estudo colocadas em aberto.

[Artigo de Investiga��o] Estudo das dimens�es da qualidade de vida nos pacientes hemodialisados
A hemodi�lise � respons�vel por altera��es significativas na qualidade de vida (QV ) dos utentes com insufici�ncia renal cr�nica. Este estudo tem o objetivo de avaliar a QV relacionada com a sa�de, bem como os fatores que lhe est�o associados. Metodologia: trata-se de um estudo transversal, descritivo-correlacional, empregando o question�rio kidney disease and quality of life- short form (KDQOL-SF) em 52 sujeitos selecionados aleatoriamente. Os nossos resultados indicam que os sujeitos que efetuam di�lise entre 1 a 5 anos referem menor QV comparativamente aos que se encontram em tratamento h� menos de 1 ano ou h� mais do que 5. Os homens demonstram melhor perce��o da QV particularmente na fun��o emocional do SF-36 e nos efeitos da doen�a na vida di�ria do ESRD. As dimens�es mais afetadas s�o a sa�de geral (SF-36) e o peso da doen�a renal (ESRD). Conclui-se que a QV, enquanto indicador do dinamismo e adaptabilidade � doen�a cr�nica, favorece o desenvolvimento de medidas de a��o que permitam a melhoria dos cuidados a estes utentes.

[Artigo] Estudo de Adapta��o da Escala de Satisfa��o com o Suporte Social em Doentes Submetidos e Revasculariza��o do Mioc�rdio
Foi nosso objectivo estudar a adapta��o da Escala de Satisfa��o com o Suporte Social (ESSS) a uma popula��o com doen�a das art�rias coron�rias. A amostra incluiu 228 homens e 26 mulheres, com idades entre os 29 e 83 anos (M = 56,90), submetidos a cirurgia card�aca � bypass das art�rias coron�rias e a Angioplastia Transluminal Percut�nea das Coron�rias.
A ESSS tem 15 itens com respostas numa escala de concord�ncia de 5 pontos. Avalia nas suas sub-escalas: a �satisfa��o com amizades/amigos�; �intimidade�; �satisfa��o com a fam�lia� e a �satisfa��o com a realiza��o nas actividades sociais�. Pontua��es mais elevadas s�o indicadoras de maior n�vel de satisfa��o com o suporte social. O valor de consist�ncia interna para a escala global foi de 0,77.
Observou-se uma associa��o negativa entre ESSS, ansiedade e depress�o, avaliadas pela �Hospital Anxiety and Depression Scale�, e exaust�o vital, diminui��o de energia, sentimentos de desmoraliza��o e irritabilidade, avaliados pela Escala de Exaust�o Vital.
A ESSS � v�lida e sens�vel para avaliar a satisfa��o com o suporte social e adequada para a popula��o com doen�a coron�ria, n�o dispensando por�m a continua��o de estudos neste �mbito.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Estudo psicom�trico da Escala de Pr�ticas de Enfermagem na Gest�o da Dor
Enquadramento: A dor � gerida de forma ineficaz pelos enfermeiros, em parte pela inexist�ncia de um instrumento capaz de medir e monitorizar esta pr�tica.
Objetivo: Avaliar as propriedades psicom�tricas da Escala de Pr�ticas de Enfermagem na Gest�o da Dor.
Metodologia: Este estudo descritivo-correlacional avaliou a consist�ncia interna atrav�s do alfa de Cronbach e a an�lise fatorial confirmat�ria atrav�s da matriz de covari�ncias - algoritmo da m�xima verosimilhan�a.
Resultados: Foram inclu�dos 260 enfermeiros com uma m�dia de 35,42 anos, sendo 78,5% mulheres. Ap�s o refinamento da escala, a consist�ncia interna global foi de α = 0,95 e por fatores de: Avalia��o inicial α = 0,85; Planeamento α = 0,76; Execu��o de interven��es n�o farmacol�gicas α = 0,80; Ensino � pessoa com dor α = 0,89; Registo α = 0,76; Reavalia��o α = 0,81, e Execu��o de interven��es farmacol�gicas α = 0,70. Os valores m�dios mais elevados dos scores globais s�o relativos �s interven��es farmacol�gicas (3,13 � 0,60).
Conclus�o: A escala � fi�vel e v�lida na avalia��o das pr�ticas de gest�o da dor em enfermeiros portugueses. Os enfermeiros aplicam maioritariamente as interven��es farmacol�gicas para gerir a dor dos utentes.

[ARTIGO DE REVIS�O_REVIEW ARTICLE_ARTIGO TE�RICO/ENSAIO_THEORETICAL ARTICLE/ESSAY] Estudos realizados em Portugal no �mbito do cateterismo venoso perif�rico: protocolo de scoping review
Contexto: Apesar da sua natureza ub�qua, a pr�tica de cateteriza��o venosa perif�rica n�o � homog�nea
entre contextos cl�nicos internacionais. Em Portugal, a informa��o referente � pr�tica de cateterismo venoso perif�rico encontra-se dispersa na literatura, impossibilitando uma an�lise suficientemente compreensiva e abrangente da sua natureza e implica��es.
Objetivos: Mapear os estudos realizados em Portugal no �mbito do cateterismo venoso perif�rico.
M�todo de revis�o: Metodologia de scoping review proposta pelo Joanna Briggs Institute. Foi definido um protocolo adequado a cada base/reposit�rio, que visa a identifica��o de estudos que respondam aos crit�rios delineados. O processo de an�lise da relev�ncia, extra��o e s�ntese dos dados ser� desenvolvido por revisores independentes.
Apresenta��o e interpreta��o dos resultados: O mapeamento dos estudos realizados em Portugal neste �mbito contribuir� para a identifica��o dos principais indicadores de estrutura, processo e resultado descritos em estudos nacionais.
Conclus�o: Espera-se que esta revis�o sustente o desenvolvimento de interven��es e revis�es sistem�ticas futuras que potenciem a efic�cia/seguran�a dos cuidados prestados ao doente com cateter perif�rico.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Evaluaci�n de las propiedades psicom�tricas de la Escala de Satisfacci�n de los Pacientes con los Cuidados de Enfermer�a en el Hospital
Marco conceptual: La satisfacci�n de los clientes respecto a los cuidados de enfermer�a supone un importante indicador en la evaluaci�n de los factores de estructura y proceso en los resultados.
Objetivos: Evaluaci�n psicom�trica de la Escala de Satisfacci�n de los Pacientes con los Cuidados de Enfermer�a en el Hospital.
Metodolog�a: Estudio cuantitativo, transversal con una muestra de 1.290 pacientes.
Resultados: El an�lisis factorial confirmatorio no mostr� una calidad aceptable del ajuste de la estructura original, compuesta por 6 factores y 21 �tems. Los diferentes modelos evaluados apuntan a una estructura compuesta por 3 factores y 18 �tems (χ2 (130) = 840,944; χ2/gl = 6,469; p = 0,000; GFI = 0,930; PGFI= 0,707; RMSEA= 0,065). Los factores Calidad de los Cuidados, Calidad de la Informaci�n y Calidad de la Atenci�n de Enfermer�a son individualmente m�s amplios y contemplan los aspectos de los 6 factores iniciales. La versi�n final de la escala present� un �ndice de fiabilidad moderado a alto (α = 0,875), lo que explica el 71,5 % de la varianza total.
Conclusi�n: El estudio psicom�trico destaca una estructura final de la escala adecuada con potencial para la investigaci�n y monitorizaci�n de la satisfacci�n de los pacientes con los cuidados de enfermer�a.

[Artigo] Evaluaci�n del dolor en ni�os con c�ncer: una revisi�n sistem�tica
Contexto: El dolor persistente en ni�os con c�ncer tiene caracter�sticas que complican su evaluaci�n.
Objetivos: Identificar las herramientas de evaluaci�n del dolor persistente y los indicadores asociados con esta experiencia utilizados en ni�os con c�ncer.
M�todo de revisi�n: En las bases de datos Medline y CINAHL, se seleccionaron estudios primarios entre 2003 y 2013 que evaluaron la experiencia del dolor en ni�os (0-18 a�os) con c�ncer. La selecci�n de los textos, la evaluaci�n de la calidad metodol�gica y la extracci�n y s�ntesis de los datos las realizaron dos investigadores de acuerdo con las directrices del Instituto Joanna Briggs.
Interpretaci�n de los resultados: En los 16 estudios seleccionados se identificaron 15 herramientas para evaluar el dolor y dos para evaluar tambi�n otros indicadores. Asimismo, se identific� una serie de indicadores asociados a la experiencia dolorosa.
Conclusi�n: La amplia gama de herramientas identificadas para evaluar el dolor demuestra que no hay evidencias sobre los mejores instrumentos. Por la naturaleza del dolor en el c�ncer, consideramos que la evaluaci�n exclusiva de la intensidad supone una visi�n estrecha de las experiencias de dolor persistente en los ni�os con c�ncer.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Evaluaci�n del Journal Club como estrategia pedag�gica en la ense�anza de enfermer�a: Perspectiva de los estudiantes
Marco contextual: El Journal Club (JC) se define como una reuni�n educativa en la que, en un entorno informal, se proporciona un foro de debate que aproxima consensos, fomenta el intercambio y la transferencia de conocimientos, e incorpora la evidencia cient�fica a la pr�ctica cl�nica.

Objetivos: Conocer la percepci�n de los estudiantes de enfermer�a sobre el uso del JC como estrategia pedag�gica a lo largo de la ense�anza cl�nica.

Metodolog�a: Se trata de un estudio descriptivo y exploratorio, con un enfoque mixto en cuanto al tratamiento de los datos. El cuestionario fue dise�ado y puesto a disposici�n en l�nea, y cont� con la participaci�n de 55 estudiantes.

Resultados: Los alumnos hicieron una valoraci�n positiva de esta estrategia de ense�anza-aprendizaje. Como principales ventajas identificaron la aproximaci�n de la pr�ctica a la evidencia cient�fica y el desarrollo de habilidades de evaluaci�n cr�tica de los art�culos. Como desventaja se�alan la exigencia de habilidades de investigaci�n, entre otras.

Conclusi�n: El JC demostr� ser una estrategia gratificante y prometedora, ya que se ajusta a los diversos retos a los que se enfrenta la formaci�n de los enfermeros, a saber, la integraci�n de la evidencia cient�fica en la pr�ctica cl�nica, el desarrollo de habilidades de investigaci�n y la s�ntesis de la evidencia.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Eventos cl�nicos indeseables relacionados con la administraci�n de aminas: Estudio transversal
Marco contextual: La identificaci�n de eventos cl�nicos indeseables relacionados con la administraci�n de aminas es fundamental para la seguridad de los pacientes, especialmente en los entornos de cuidados intensivos.

Objetivo: El estudio pretende investigar las pr�cticas relacionadas con la administraci�n de aminas vasoactivas y tiene como objetivos espec�ficos describir la administraci�n de aminas y analizar los eventos cl�nicos indeseables relacionados con la administraci�n de estos f�rmacos en pacientes cr�ticos.

Metodolog�a: Estudio observacional cuantitativo, transversal, muestra de 97 pacientes. Se investigaron las variables relacionadas con la administraci�n de aminas y con el registro de eventos cl�nicos indeseables. Se realiz� un an�lisis estad�stico descriptivo e inferencial.

Resultados: La frecuencia de uso de la noradrenalina fue del 70,1%, seguida de la dobutamina (29,9%). Alrededor del 47,4% de las dosis se administraron en el lumen proximal del cat�ter venoso central, mientras que el 12,4% se confirmaron doblemente en la prescripci�n. Se comprob� que los eventos cl�nicos indeseables eran tres veces mayores en los pacientes monitorizados cada 2 horas.

Conclusi�n: Se observa una falta en la monitorizaci�n de los pacientes con aminas prescritas, as� como en el doble control de estos f�rmacos.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Evolu��o das pessoas dependentes no autocuidado acompanhadas na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados
Enquadramento: A Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados surgiu como resposta ao crescente envelhecimento da popula��o portuguesa e ao consequente aumento do n�mero de pessoas dependentes no autocuidado.
Objetivos: Avaliar o potencial de reconstru��o de autonomia, e a evolu��o do compromisso nos processos corporais e da depend�ncia no autocuidado das pessoas dependentes admitidas na Rede.
Metodologia: Estudo descritivo e explorat�rio, com uma amostra de conveni�ncia constitu�da por 891 pessoas dependentes, realizado em 10 prestadores de cuidados da Rede da �rea de abrang�ncia de uma Equipa Coordenadora Local da regi�o Minho de Portugal.
Resultados: O potencial de reconstru��o de autonomia situa-se entre reduzido a moderado. Verificou-se uma evolu��o positiva no compromisso nos processos corporais e no n�vel de depend�ncia no autocuidado. Maior potencial de reconstru��o de autonomia est� associado a menor compromisso nos processos corporais e a maior independ�ncia.
Conclus�o: O estudo revela ganhos em sa�de efetivos na condi��o de sa�de das pessoas dependentes acompanhadas nas diferentes tipologias de cuidados da Rede, o que demonstra a sua utilidade.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Evoluci�n de las personas dependientes en el autocuidado acompa�adas en la Red Nacional de Cuidados Continuos Integrados
Marco contextual: La Red Nacional de Cuidados Continuados Integrados surgi� como respuesta al creciente envejecimiento de la poblaci�n portuguesa y al consiguiente aumento del n�mero de personas dependientes en el autocuidado.
Objetivos: Evaluar el potencial de reconstrucci�n de la autonom�a, y la evoluci�n del compromiso en los processos corporales y de dependencia en el autocuidado de las personas dependientes admitidas en la Red.
Metodolog�a: Estudio descriptivo y exploratorio, con una muestra de conveniencia constituida por 891 personas dependientes, realizado en 10 prestadores de cuidados de la Red del �rea de cobertura de un equipo coordinador local de la regi�n del Mi�o de Portugal.
Resultados: El potencial de reconstrucci�n de la autonomia se sit�a entre reducido y moderado. Se verific� una evoluci�n positiva en el compromiso en los procesos corporales y en el nivel de dependencia en el autocuidado. Un mayor potencial de reconstrucci�n de la autonom�a se associa con un menor compromiso en los procesos corporales y una mayor independencia.
Conclusi�n: El estudio revela beneficios efectivos en la salud de las personas dependientes acompa�adas en las diferentes tipolog�as de cuidados de la Red, lo que demuestra su utilidad.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Exerc�cio profissional dos enfermeiros sustentado nos referenciais te�ricos da disciplina: realidade ou utopia
Enquadramento: Sustentar a pr�tica de enfermagem nas conce��es da disciplina constitui atualmente um dos maiores desafios, motivo pelo qual importa conhecer a perspetiva dos enfermeiros.
Objetivo: Analisar a perce��o dos enfermeiros que exercem fun��es em institui��es hospitalares, sobre a pertin�ncia dos referenciais te�ricos para a sustenta��o da sua pr�tica profissional.
Metodologia: Estudo de abordagem qualitativa, explorat�rio e descritivo, realizado em 19 centros hospitalares, com a participa��o de 56 enfermeiros. Como instrumento de colheita de dados foi usada a entrevista semiestruturada.
Resultados: Da an�lise dos dados emergiram como categorias: Relev�ncia dos referenciais te�ricos para a pr�tica profissional dos enfermeiros; Referenciais te�ricos orientadores da pr�tica profissional dos enfermeiros; Constrangimentos � integra��o dos referenciais te�ricos de enfermagem e Estrat�gias para a integra��o dos referenciais te�ricos de enfermagem.
Conclus�o: A inten��o dos enfermeiros em adotar uma pr�tica sustentada nos referenciais te�ricos da disciplina tem sido negativamente influenciada pelos ambientes da pr�tica, bem como pela dificuldade em compreender e integrar os referenciais te�ricos, de onde emerge a necessidade de se adotarem estrat�gias.

[Pr�mio de Investiga��o ESEnfC 2011 - 5� Pr�mio] Expectativas dos doentes face ao internamento numa Unidade de Cuidados Paliativos
As equipas das Unidades de Cuidados Paliativos (UCP) prop�em-se atender � totalidade bio-psico-social-espiritual do doente e seus familiares, minimizando a dor e dando suporte emocional e espiritual a todos os envolvidos no processo de morte. Para desenvolver pr�ticas de cuidados que facilitem a viv�ncia do fim de vida � imperativo compreender as expectativas destes doentes face ao internamento numa UCP e face aos profissionais de sa�de que nestas trabalham.
Este estudo, de car�ter qualitativo, utilizou como referencial metodol�gico a Teoria Fundamentada nos Dados - Grounded Theory. Os dados foram colhidos atrav�s de entrevista semiestruturada realizada a 14 doentes internados em duas institui��es. A an�lise dos dados teve como base uma codifica��o te�rica, levando � identifica��o do tema central �Processo de Nega��o da Morte�, representativa da intera��o entre os dois temas principais: Perce��o da Doen�a e Expectativas da Pessoa internada numa UCP. O processo de transi��o em que estes doentes se encontram, envolve reorganiza��o interior e tomar consci�ncia da realidade. Contudo, assume um car�ter de sobreviv�ncia psicol�gica, mantendo a esperan�a perante a morte, negando-a. Face ao internamento numa UCP estes procuram a cura, a recupera��o ou pelo menos alguma qualidade de vida.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Experiencias de adolescentes con diabetes mellitus tipo 1
Marco contextual: La diabetes mellitus tipo 1 es una enfermedad cr�nica que suele afectar a los adolescentes y que requiere madurez, responsabilidad, aceptaci�n y cuidados constantes.
Objetivos: Comprender c�mo es para los adolescentes vivir con diabetes mellitus tipo 1 y describir el perfil sociodemogr�fico de los adolescentes con diabetes mellitus tipo 1.
Metodolog�a: Investigaci�n exploratoria, descriptiva y cuantitativa con 61 adolescentes diagnosticados con diabetes mellitus tipo 1, seguidores de la p�gina de Facebook Diab�tica Tipo Ruim.
Resultados: La mayor�a de los participantes es del sexo masculino (78,68%), de piel blanca (60,65%), estudiantes (80,16%), que viven en la regi�n sudeste de Brasil (40,98%), con edades comprendidas entre 15 y 18 a�os (60,65%). Los sentimientos respecto al diagn�stico fueron miedo (31,66%), tristeza (22,95%) y rabia (14,75%). Los datos cualitativos se examinaron en tres categor�as: Impacto del diagn�stico de la diabetes mellitus en la vida de los adolescentes; Aceptar la enfermedad para vivir mejor; Familia, amigos y profesionales de la salud como red de apoyo.
Conclusi�n: La diabetes mellitus produce un gran impacto en la rutina del adolescente, ya que requiere autocuidado y una red de apoyo formada por la familia, los amigos y los profesionales de la salud.

[Artigo de Investiga��o] Experiencias de las familias en el proceso de adaptaci�n a la enfermedad oncol�gica en los ni�os
La adaptaci�n de la familia a la enfermedad oncol�gica deen los ni�os es un proceso complejo que requiere que la familiaesta para la adquisici�eran de competencias y la renremodele suovaci�n del estilo de vida.
La finalidad de este estudio es contribuir a mejorar la calidad de los cuidados de enfermer�a pedi�trica, incluyendo a la familia como colaboradoraes eficazces en la prestaci�n de los mismos.
Partimos de un estudio descriptivo de naturaleza cuantitativa y, utilizamosndo para ello los siguientes instrumentos depara recogida deer los datos; entrevista estructurada, Family Adaptability and Cohesion Evaluation Scale II (FACES II); Invent�rio de Respostas � Doen�a nos Filhos (IRDF); ey, Invent�rio sobre a Perce��o da Rela��o Enfermeiro-Pais (IPREP). En el estudio participaronan 130 familiares de ni�os con enfermedades oncol�gicas.
Los resultados obtenidos indicaronn que los familiares sintieron a su familia vinculada, muy flexible y moderadamente equilibrada. Del mismo modo, mostraron eEvidencias deron una buena organizaci�n frente a la enfermedad, con menos intensidad que expresando con menor intensidad actitudes de incredulidad en
contraste con estados de depresi�n. Los familiares valoraron los cuidados de enfermer�a, especialmente en lo que respecta a la atenci�n centrada en el ni�o y la comunicaci�n.
Conocer las experiencias de los familiares de ni�os con enfermedades oncol�gicas permite a los enfermos identificar las necesidades y dificultades de la familia, y definir as� las estrategias de intervenci�n para adaptarse a la la enfermedad oncol�gica de los ni�os.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Experiencias de los estudiantes como espectadores del acoso escolar
Marco contextual: El acoso escolar (bullying) es un fen�meno mundial. Los observadores son fundamentales para comprender el fen�meno y desarrollar acciones de prevenci�n.
Objetivo: Conocer la experiencia de los estudiantes identificados como testigos de situaciones de acoso escolar.
Metodolog�a: Estudio cualitativo y exploratorio desarrollado en una escuela brasile�a, a partir de la teor�a social cognitiva. Participaron 20 estudiantes con edades comprendidas entre los 13 y los 18 a�os. Los datos se recopilaron mediante entrevistas semiestructuradas y grupos de discusi�n. Se aplic� el an�lisis tem�tico a los datos.
Resultados: La tasa de prevalencia de los estudiantes que observaron el acoso escolar fue del 64%. Los participantes tienen buenos conocimientos sobre el acoso escolar, eval�an el comportamiento agresivo como negativo o perjudicial, pero esa comprensi�n no se traduce en autoeficacia y acciones para ayudar a las v�ctimas. Se construy� una categor�a tem�tica � Toma de actitud, refuerzo y sentimientos � �Lo que motivaba al acosador era el p�blico�.
Conclusi�n: La experiencia de los estudiantes est� marcada por cuestiones individuales, escolares y contextuales. Se enuncian las implicaciones para la atenci�n primaria de la salud.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Experiencias de violencia en la vida cotidiana de las mujeres consumidoras de drogas
Marco contextual: El consumo de drogas por parte de las mujeres est� impregnado de diversas situaciones de violencia que repercuten en la vida cotidiana a trav�s de la exclusi�n y la marginaci�n de las consumidoras.

Objetivo: Identificar c�mo la violencia est� presente en la vida cotidiana de las mujeres consumidoras de drogas.

Metodolog�a: Estudio cualitativo, descriptivo y exploratorio, desarrollado con 20 mujeres consumidoras de drogas atendidas en un centro de atenci�n psicosocial de alcohol y drogas. La recogida de datos se llev� a cabo mediante una entrevista abierta, y los datos se analizaron seg�n el an�lisis de contenido tem�tico.

Resultados: La vida cotidiana de las mujeres consumidoras de drogas est� asociada a la violencia de pareja, as� como a la exposici�n al riesgo de violencia, vulnerabilidad y criminalidad derivada de su presencia en los escenarios de consumo y tr�fico de drogas.

Conclusi�n: Es necesario desarrollar acciones educativas y pol�ticas p�blicas eficientes que promuevan la seguridad, reduzcan los riesgos de exposici�n y satisfagan las necesidades de estas mujeres.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Experiencias paternas en la realizaci�n de la posici�n canguro con reci�n nacidos de bajo peso
Marco contextual: La posici�n canguro consiste en mantener al reci�n nacido en contacto piel a piel con la madre, el padre o el cuidador elegido por la familia. Sus beneficios implican una mejora cl�nica y el aumento de peso del reci�n nacido.
Objetivo: Describir la experiencia paterna durante la realizaci�n de la posici�n canguro con su reci�n nacido de bajo peso.
Metodolog�a: Investigaci�n de car�cter exploratorio-descriptivo, con un enfoque cualitativo, realizada en neonatolog�a, en la regi�n sur de Brasil. La informaci�n se recopil� mediante entrevistas semiestructuradas y se someti� a un an�lisis de contenido tem�tico.
Resultados: Cinco padres participaron. Se construyeron tres categor�as, que contemplaban la ambival�ncia de los sentimientos; las facilidades y las dificultades experimentadas, y el fortalecimiento del v�nculo padre-hijo.
Conclusi�n: Es posible trascender los resultados de este estudio y pensar en la posici�n canguro como una estrategia para estimular la interacci�n y el v�nculo entre padre e hijo, puede ser efectivamente el detonante para el desarrollo de la paternidad.

[Unidade de Investiga��o] Factor de Impacto de Revistas Cient�ficas na �rea de Enfermagem
O factor de impacto de revistas cient�ficas � usado para avaliar a qualidade da investiga��o cient�fica.
O objectivo principal deste artigo � mostrar como o factor de impacto � calculado e a sua import�ncia e limita��es, com �nfase especial em revistas de enfermagem indexadas no Journal Citation Reports (JRC).

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Factores condicionantes del desarrollo de la competencia de autocuidado en la persona con ostom�a de ventilaci�n
Marco contextual: El desarrollo de la competencia en el autocuidado a la ostom�a impulsa una transici�n sana hacia la vida con un estoma. Los estudios sugieren que existen factores que condicionan el desarrollo de la compet�ncia en el autocuidado a la ostom�a.
Objetivos: Identificar los factores que condicionan el desarrollo de la competencia de autocuidado en la persona con ostom�a de ventilaci�n.
Metodolog�a: Estudio cuantitativo, descriptivo y transversal. T�cnica de muestreo no probabil�stica, con 80 participantes. El instrumento de recogida de datos fue el Formulario de Evaluaci�n de la Competencia de Autocuidado en la Persona con Ostom�a de Ventilaci�n.
Resultados: Ser del sexo masculino, tener un bajo nivel de escolaridad, haber sido sometido a una cirug�a de urgencia, tener una ostom�a temporal y tener un cuidador son factores inhibidores del desarrollo de la compet�ncia de autocuidado a la ostom�a de ventilaci�n. El tiempo posoperatorio fue un factor facilitador. Conclusi�n: El reconocimiento de la existencia de fatores que condicionan el desarrollo de la competencia en el autocuidado a la ostom�a de ventilaci�n permite al enfermero identificar condiciones de vulnerabilidad en sus pacientes y adecuar las intervenciones para potenciar la autonom�a.

[Artigo de Investiga��o] Factores de Protecci�n desde la Perspectiva de Adolescentes Victimizados e Institucionalizados
Marco contextual: La violencia est� presente en todas las sociedades y causa un gran impacto en la salud de la poblaci�n, por lo que es la principal causa de muerte entre ni�os y adolescentes en Brasil.
Objetivos: Conocer y analizar los factores de protecci�n a los que los adolescentes victimizados e institucionalizados est�n sometidos o tienen acceso desde su perspectiva.
Metodolog�a: Estudio cualitativo que se delinea como una investigaci�n social estrat�gica desarrollado con adolescentes v�ctimas de violencia dom�stica y acogidos institucionalmente. Los datos se recogieron mediante la t�cnica de la entrevista semiestructurada y se analizaron por el m�todo de interpretaci�n de sentidos.
Resultados: Emergieron dos n�cleos de sentidos: (1) contexto de la instituci�n de acogimiento, donde los adolescentes desarrollaron un fuerte v�nculo de confianza con los funcionarios; (2) apoyo social, donde las actividades vocacionales ofrecidas por la instituci�n y otros ambientes sociales en los cuales los adolescentes conviv�an se volvieron una importante fuente de apoyo para estos.
Conclusi�n: Los resultados obtenidos demostraron la necesidad de que los adolescentes victimizados establezcan v�nculos afectivos con personas, s�mbolos y con un ambiente social externo acogedor.

[ARTIGOS DE REVIS�O / REVIEW PAPERS ARTIGOS_TE�RICOS-ENSAIOS / THEORETICAL PAPERS/ESSAYS] Factores de riesgo asociados al desarrollo de complicaciones del estoma de eliminaci�n y de la piel periestomal
Marco contextual: La confecci�n de un estoma constituye un acto que genera cambios y en el que influyen diversos factores, en particular, la presencia de complicaciones del estoma y/o de la piel periestomal. Se estima que el 80 % de las personas con ostom�a experimenta, al menos, una complicaci�n relacionada con el estoma a lo largo de su vida.
Objetivos: Identificar los factores de riesgo asociados al desarrollo de complicaciones del estoma de eliminaci�n y de la piel periestomal.
Metodolog�a: Revisi�n de la literatura, con base en la estrategia metodol�gica del Instituto Joanna Briggs para Scoping Reviews. Se identificaron 1492 art�culos, de los cuales 22 se incluyeron en el an�lisis.
Resultados: La mayor�a de los factores de riesgo para el desarrollo de complicaciones no se puede modificar. Entre los sensibles a la intervenci�n del enfermero se encuentran la educaci�n pre y posoperatoria, la marcaci�n del lugar del estoma y el seguimiento despu�s del alta hospitalaria.
Conclusi�n: El reconocimiento de factores de riesgo asociados al desarrollo de complicaciones del estoma permite al enfermero, por un lado, identificar previamente los indicadores de vulnerabilidad en sus pacientes y, por otro lado, intervenir de forma m�s efectiva.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Factores estresores en pacientes en unidades de cuidado intensivo adulto
Marco contextual: Las unidades de cuidado intensivo (UCI) son �reas consideradas generadoras de estr�s dado el entorno y el enfoque biom�dico que all� se practica.
Objetivos: Identificar la percepci�n y el nivel de estr�s que las situaciones que ocurren en las UCI generan sobre los pacientes y determinar las caracter�sticas sociodemogr�ficas influyentes.
Metodolog�a: Estudio observacional, de corte trasversal, con intencionalidad anal�tica. Se aplic� la Escala de Factores Estresantes Experimentados por los pacientes en la UCI.
Resultados: El 13% de los entrevistados expresaron un nivel moderado o alto de estr�s. Tener preocupaciones por su salud y las repercusiones de esta, no poder ir al ba�o, no poder cumplir con su papel en la familia, no tener control de sus actividades y sentir dolor son las situaciones m�s estresoras. De los datos sociodemogr�ficos, la escolaridad (p = 0,028): primaria (p = 0,028; OR = 16) y universitario (p = 0,027; OR = 17) resultaron influyentes.
Conclusi�n: Para la mayor�a de los entrevistados la estancia en la UCI result� poco o nada estresante. El nivel edu-cativo predispone la percepci�n del estr�s. Las situaciones m�s estresoras son las emocionales.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Factores estresores en pacientes en unidades de cuidado intensivo adulto
Marco contextual: Las unidades de cuidado intensivo (UCI) son �reas consideradas generadoras de estr�s dado el entorno y el enfoque biom�dico que all� se practica.
Objetivos: Identificar la percepci�n y el nivel de estr�s que las situaciones que ocurren en las UCI generan sobre los pacientes y determinar las caracter�sticas sociodemogr�ficas influyentes.
Metodolog�a: Estudio observacional, de corte trasversal, con intencionalidad anal�tica. Se aplic� la Escala de Factores Estresantes Experimentados por los pacientes en la UCI.
Resultados: El 13% de los entrevistados expresaron un nivel moderado o alto de estr�s. Tener preocupaciones por su salud y las repercusiones de esta, no poder ir al ba�o, no poder cumplir con su papel en la familia, no te�ner control de sus actividades y sentir dolor son las situaciones m�s estresoras. De los datos sociodemogr�ficos, la escolaridad (p = 0,028): primaria (p = 0,028; OR = 16) y universitario (p = 0,027; OR = 17) resultaron influyentes.
Conclusi�n: Para la mayor�a de los entrevistados la estancia en la UCI result� poco o nada estresante. El n�vel educativo predispone la percepci�n del estr�s. Las situaciones m�s estresoras son las emocionales.

[Artigo de Investiga��o] Factores que influyen en la experiencia del duelo y proceso terminal: Perspectiva del cuidador
Marco contextual: La experiencia de fase terminal y muerte por parte de los enfermos y de los que le acompa�an es influenciada por varios factores. Este estudio tuvo como objetivo comprender esta experiencia, en la perspectiva del cuidador principal.

Objetivos: Describir los factores que, en la perspectiva del cuidador principal, han influido en la vivencia del proceso terminal y de duelo de la muerte de la persona pr�xima; Conocer la influencia de la conducta del enfermero, atribuida por el cuidador principal, sobre la vivencia del proceso terminal y de duelo de la muerte de la persona pr�xima.

Metodologia: Cualitativa, descriptiva y exploratoria.

Resultados: Como factores que influyen en la experiencia de la fase terminal y del duelo habemos asumir el rol de
cuidador, Permitir que el final/ la etapa final de la vida / suceda en casa / cerca de la familia y el Proceso de Atenci�n. En cuanto a la conducta de las enfermeras se valoraron los conocimientos, la comunicaci�n y la relaci�n establecida por la enfermera.

Conclusi�n: Adem�s de la extensi�n de la implementaci�n de equipos espec�ficos de cuidados paliativos, es esencial la formaci�n y el desarrollo de habilidades b�sicas en esta �rea, en la generalidad de los profesionales de salud.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Factores que ponen en peligro el desarrollo de los ni�os y j�venes remitidos a la comisi�n de protecci�n
Marco contextual: Asistir a los ni�os en situaciones de riesgo y/o peligro requiere una evaluaci�n cuidadosa, que conduzca a una decisi�n fundamentada y coherente.
Objetivos: Identificar los factores de riesgo de los cuidadores que ponen en peligro a los ni�os y j�venes remitidos a la Comisi�n de Protecci�n de los Ni�os y los J�venes (CPCJ, por sus siglas en portugu�s).
Metodolog�a: Este estudio descriptivo exploratorio de enfoque cualitativo, realizado entre octubre y diciembre de 2018, tuvo como muestra 20 casos de ni�os/j�venes remitidos a una CPCJ. La informaci�n recogida en los procesos se analiz� mediante la t�cnica de Bardin.
Resultados: Como cuidadores surgen los progenitores (54%), y es la falta de cuidado el mayor problema de los ni�os remitidos a la CPCJ. En cuanto a los factores de riesgo, cabe destacar las condiciones econ�micas de la familia; las necesidades inherentes al desarrollo del ni�o y los m�todos de disciplina; los problemas de comunicaci�n; los problemas de salud mental y la falta de apoyo de la familia extensa, seguida de los patrones de relaci�n familiares.
Conclusi�n: Se identificaron factores de riesgo que podr�an permitir la construcci�n de un instrumento para una evaluaci�n concertada y la consiguiente medida adecuada a las necesidades de los hogares.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Fatores condicionadores do desenvolvimento da compet�ncia de autocuidado na pessoa com ostomia de ventila��o
Enquadramento: O desenvolvimento da compet�ncia no autocuidado � ostomia � impulsionador de uma transi��o saud�vel para a vida com o estoma. Estudos sugerem a exist�ncia de fatores condicionadores do desenvolvimento da compet�ncia no autocuidado � ostomia.
Objetivos: Identificar os fatores condicionadores do desenvolvimento da compet�ncia de autocuidado na pessoa com ostomia de ventila��o.
Metodologia: Estudo quantitativo, descritivo e transversal. T�cnica de amostragem n�o probabil�stica, com 80 participantes. O instrumento de colheita de dados foi o Formul�rio de Avalia��o da Compet�ncia de Autocuidado na Pessoa com Ostomia de Ventila��o.
Resultados: Ser do sexo masculino, ter baixa escolaridade, ter realizado cirurgia de urg�ncia, ter uma ostomia tempor�ria e ter um cuidador, constituem-se como fatores inibidores do desenvolvimento da compet�ncia de autocuidado � ostomia de ventila��o. O tempo p�s-operat�rio revelou-se como fator facilitador.
Conclus�o: O reconhecimento da exist�ncia de fatores condicionadores do desenvolvimento da compet�ncia no autocuidado � ostomia de ventila��o permite ao enfermeiro identificar condi��es de vulnerabilidade nos seus clientes e adequar as interven��es de forma a potenciar a autonomia.

[Artigo de Investiga��o] Fatores de Prote��o sob o Olhar de Adolescentes Vitimizados e Institucionalizados
Enquadramento: A viol�ncia est� presente em toda a sociedade e causa grande impacto na sa�de da popula��o, sendo a principal causa de morte entre crian�as e adolescentes no Brasil.
Objetivos: Conhecer e analisar os fatores de prote��o a que adolescentes vitimizados e institucionalizados est�o submetidos ou t�m acesso, sob o olhar destes adolescentes.
Metodologia: Estudo com abordagem qualitativa, delineando-se como pesquisa social estrat�gica, realizado com adolescentes v�timas de viol�ncia dom�stica e acolhidos institucionalmente. Os dados foram coletados por meio da t�cnica de entrevista semiestruturada, e analisados pelo m�todo de interpreta��o de sentidos.
Resultados: Emergiram dois n�cleos de sentidos: (1) Contexto da institui��o de acolhimento, onde os adolescentes desenvolveram forte v�nculo de confian�a com os funcion�rios; e (2) Apoio social, onde as atividades profissionalizantes oferecidas pela institui��o e outros ambientes sociais nos quais os adolescentes conviviam tornaram-se um importante n�cleo de apoio a eles.
Conclus�o: Os resultados obtidos evidenciaram a necessidade dos adolescentes vitimizados e institucionalizados de estabelecer v�nculos afetivos com pessoas, s�mbolos e com um ambiente social externo acolhedor.

[ARTIGOS DE REVIS�O / REVIEW PAPERS ARTIGOS_TE�RICOS-ENSAIOS / THEORETICAL PAPERS/ESSAYS] Fatores de risco associados ao desenvolvimento de complica��es do estoma de elimina��o e da pele periestomal
Enquadramento: A confe��o de um estoma constitui-se como um evento gerador de mudan�as influenciado por diversos fatores, nomeadamente a presen�a de complica��es do estoma e/ou pele periestomal. Estima-se que 80% das pessoas com ostomia experienciam, pelo menos, uma complica��o relacionada com o estoma ao longo da sua vida.
Objetivos: Identificar os fatores de risco associados ao desenvolvimento de complica��es do estoma de elimina��o e da pele periestomal.
Metodologia: Revis�o da literatura, com base na estrat�gia metodol�gica do Instituto Joanna Briggs para Scoping Reviews. Foram identificados 1492 artigos, sendo inclu�dos para an�lise 22.
Resultados: A maioria dos fatores de risco para o desenvolvimento de complica��es n�o � modific�vel. Dos sens�veis � interven��o do enfermeiro evidenciam-se a educa��o pr� e p�s-operat�ria, a marca��o do local do estoma e o acompanhamento ap�s a alta hospitalar.
Conclus�o: O reconhecimento de fatores de risco associados ao desenvolvimento de complica��es do estoma permite ao enfermeiro, por um lado, identificar precocemente indicadores de vulnerabilidade nos seus clientes e, por outro lado, intervir de forma mais efetiva.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Fatores de stresse em pacientes em unidades de cuidados intensivos de adultos
Enquadramento: As unidades de cuidado intensivo (UCI) s�o consideradas geradoras de stresse dado o ambiente e a abordagem biom�dica que ali se pratica.
Objectivos: Identificar a perce��o e o n�vel de stresse que as situa��es que ocorrem nas UCI geram nos pacientes e determinar as caracter�sticas sociodemogr�ficas que o influenciam.
Metodologia: Estudo observacional, de corte transver�sal, com intencionalidade anal�tica, onde foi aplicada a Escala de Factores Estresantes Experimentados por los Pa�cientes en UCI.
Resultados: Treze por cento dos entrevistados expressa�ram um n�vel moderado ou elevado de stresse. Apresentam preocupa��es sobre a sua sa�de e o impacto desta, n�o po�der ir � casa de banho, n�o ser capaz de cumprir o seu papel na fam�lia, n�o ter controlo das suas atividades e dor s�o as situa��es mais stressantes. Dos dados sociodemogr�ficos, escolaridade (p = 0,028): prim�ria (p = 0,028; OR = 16) e universidade (p = 0,027 ; OR = 17), foram influentes.
Conclus�o: Para a maioria dos entrevistados a perman�n�cia na UCI foi pouco ou nada stressante. O n�vel de escola-ridade explica a perce��o do stresse. As situa��es mais stres�soras sao as emocionais.

[Artigo] Fatores influenciadores dos cuidados de enfermagem domicili�rios na preven��o de �lceras por press�o
Os valores epidemiol�gicos de �lceras por press�o (UPP) nos cuidados domicili�rios s�o mais elevados do que nos outros n�veis de cuidados, na Regi�o Aut�noma dos A�ores (RAA).
Pretende-se analisar os fatores que influenciam os cuidados de enfermagem na preven��o de UPP do servi�o domicili�rio, de forma que possam ser controlados ou potenciados, para proporcionar cuidados de qualidade. O Estudo quantitativo descritivo, tendencialmente
anal�tico, inclui todos os enfermeiros de cuidados domicili�rios da RAA. Efetuada an�lise de conte�do das quest�es abertas, seguiu-se uma an�lise quantitativa atrav�s do programa estat�stico SPSS 16.0.
Verifica-se que uma minoria de enfermeiros efetua uma avalia��o do risco de desenvolver UPP; a maioria dos enfermeiros implica o cuidador informal; a forma��o dos enfermeiros � atual. Constata-se uma reduzida quantidade de dispositivos de al�vio de press�o bem como a escassa exist�ncia de protocolos de preven��o.
Os fatores que influenciam positiva e negativamente os cuidados adequados dependendo da sua abund�ncia ou escassez s�o, por um lado, os recursos materiais e recursos humanos, a forma��o dos enfermeiros e as pol�ticas de preven��o das institui��es e por outro lado, a frequ�ncia das visitas domicili�rias, a implica��o dos cuidadores e a parceria com outros profissionais de sa�de como potenciadores da preven��o das UPP.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Fatores preditivos da neuropatia diab�tica em idosos atendidos na aten��o prim�ria
Enquadramento: A neuropatia diab�tica (ND) � uma complica��o que afeta o paciente com diabetes mellitus (DM), doen�a cr�nica com elevada preval�ncia em idosos.
Objetivo: Avaliar os fatores preditivos da neuropatia diab�tica em idosos atendidos na aten��o prim�ria em sa�de.
Metodologia: Estudo transversal realizado com 111 idosos com DM tipo 2. Foi realizada an�lise bioqu�mica e utilizado Inventário de Depressão de Beck (BDI), Escala Num�rica Visual (ENV) e Escala de Dor - Leeds Assessment of Neuropathic Symptoms and Signs (LANSS). An�lise de regress�o foi realizada no IBM SPSS Statistics, vers�o 20.0.
Resultados: A preval�ncia de ND foi 29,7%. A intensidade de dor nos p�s e g�meos foi significativamente associada � ND (p = 0,001). Foram significativamente associados � ND: hemoglobina glicada (p < 0,001), glicemia em jejum (p = 0,001), triglicer�deos (p = 0,038), depress�o (p < 0,001) e sedentarismo (p < 0,001). Ap�s a regress�o permaneceram associadas � ND: hemoglobina glicada elevada, sedentarismo e depress�o.
Conclus�o: Os fatores preditivos para ND em idosos foram depress�o, hemoglobina glicada elevada e sedentarismo.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Fatores que colocam em perigo o desenvolvimento das crian�as e jovens referenciados �s comiss�es de prote��o
Enquadramento: Assistir crian�as em situa��o de risco e/ou perigo exige uma avalia��o criteriosa, que conduza a uma decis�o sustentada e coerente.
Objetivos: Identificar os fatores de risco dos cuidadores que colocam em perigo as crian�as e jovens referenciados � Comiss�o Prote��o de Crian�as e Jovens (CPCJ).
Metodologia: Este estudo descritivo de abordagem qualitativa, realizado entre outubro e dezembro de 2018 teve como amostra 20 processos de crian�as/jovens referenciados a uma CPCJ. A informa��o recolhida dos processos foi analisada atrav�s da t�cnica de Bardin.
Resultados: Como cuidadores surgem os progenitores (54%), sendo a neglig�ncia a problem�tica mais elevada das crian�as sinalizadas � CPCJ. Quanto aos fatores de risco, destacam-se as condi��es financeiras da fam�lia; necessidades inerentes ao desenvolvimento da crian�a e os m�todos de disciplina; problemas comunicacionais; problemas de sa�de mental e a aus�ncia de suporte da fam�lia alargada, seguida dos padr�es de rela��o familiares.
Conclus�o: Identificaram-se fatores de risco que poder�o permitir a constru��o de um instrumento para uma avalia��o concertada e consequente medida adequada �s necessidades das fam�lias.

[Artigo de Investiga��o] Fatores que influenciam a viv�ncia da fase terminal e de luto: perspectiva do cuidador principal
Enquadramento: H� m�ltiplos fatores que influenciam a viv�ncia da fase terminal e morte por parte do doente e do cuidador. Este estudo visou compreender esta viv�ncia, na perspetiva do cuidador principal.

Objetivos: Descrever os fatores que, na perspetiva do cuidador principal, influenciaram a viv�ncia do processo de doen�a em fase terminal e de luto da morte da pessoa pr�xima; Conhecer a influ�ncia da conduta do enfermeiro, atribu�da pelo cuidador principal, sobre a viv�ncia do processo de doen�a em fase terminal e de luto da morte da pessoa pr�xima.

Metodologia: Qualitativa, tipo descritivo e explorat�rio.

Resultados: S�o valorizados o Assumir Papel de Cuidador, Permitir que o fim de vida/fase terminal aconte�a em casa/perto da fam�lia e o Processo de Cuidar, assim como o conhecimento, a comunica��o e a rela��o quanto � conduta do enfermeiro.

Conclus�o: Al�m de equipas espec�ficas, � indispens�vel a forma��o e compet�ncias b�sicas em cuidados paliativos, por parte da generalidade dos profissionais de sa�de.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Fazer a Diferen�a 3 - um programa de estimula��o cognitiva individual para pessoas idosas: Aceitabilidade e aplicabilidade
Enquadramento: A estimula��o cognitiva individual desenvolvida em contexto domiciliar por um cuidador � uma interven��o inovadora. O programa de estimula��o cognitiva Fazer a Diferen�a 3(FD3) � um exemplo deste tipo de interven��o.
Objetivo: Explorar a aceitabilidade e a aplicabilidade do programa FD3 para a popula��o portuguesa.
Metodologia: Estudo desenvolvido em duas fases: na Fase 1 realizaram-se entrevistas explorat�rias a acad�micos, profissionais de sa�de e cuidadores, com o intuito de se conhecer a recetividade a este tipo de interven��o; na Fase 2 conduziu-se um painel de peritos e grupos focais, com cuidadores, para explorar a suas perce��es sobre o programa FD3, vers�o portuguesa.
Resultados: A Fase 1 foi impulsionadora do estudo. As partes interessadas analisaram este tipo de interven��o como muito �til e vers�til. A Fase 2 permitiu perceber as potencialidades em termos de aceitabilidade e de aplicabilidade da interven��o, traduzida e adaptada, para a popula��o portuguesa.
Conclus�o: O programa FD3 poder� ser uma excelente ferramenta no cuidado � pessoa idosa com deteriora��o cognitiva a residir em contexto domiciliar.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Fazer a Diferen�a 3 - un programa de estimulaci�n cognitiva individual para personas mayores: Aceptabilidad y aplicabilidad
Marco contextual: La estimulaci�n cognitiva individual, desarrollada en casa, por un cuidador, es una intervenci�n innovadora. El programa de estimulaci�n cognitiva Marcando la diferencia 3 (MD3) es un ejemplo de este tipo de intervenci�n.
Objetivo: explorar la aceptabilidad y aplicabilidad del programa MD3 para la poblaci�n portuguesa. Metodolog�a: se desarrollaron dos fases. En la Fase 1, se realizaron entrevistas exploratorias con acad�micos, profesionales y cuidadores, con el fin de conocer la receptividad a este tipo de intervenciones; La Fase 2, se desarroll� un panel de expertos y grupos focales para
explorar sus percepciones sobre el programa, versi�n portuguesa.
Resultados: La Fase 1 fue la fuerza impulsora detr�s del estudio. Los grupos de inter�s consideraron este tipo de intervenci�n como muy �til y vers�til. La Fase 2 permiti� percibir las potencialidades en t�rminos de aceptabilidad y aplicabilidad de la intervenci�n, traducida y adaptada, para la poblaci�n. Conclusi�n: El programa MD3 puede ser una excelente herramienta para el cuidado de las personas mayores con deterioro cognitivo que viven en el hogar.

[Artigo] Florence Nightingale � Apontamentos sobre a fundadora da Enfermagem Moderna
Avan�ada para a sua �poca, mas ao mesmo tempo conservadora, Florence Nightingale popularizou o exerc�cio da Enfermagem, permitindo o estabelecimento de uma nova profiss�o para a mulher.
Mulher bem formada e culta, recorreu aos seus conhecimentos e estatuto social para influenciar a pol�tica de sa�de e educa��o, na sua �poca. Prestou cuidados de enfermagem aos doentes, durante a Guerra da Crimeia (1854-1856), afirmando a profiss�o de Enfermagem e dando in�cio � sua caminhada para o estatuto de �cone e lenda.
Este artigo constitui uma pequena recolha bibliogr�fica que pretende homenagear e dar a conhecer o percurso daquela que � considerada a fundadora da Enfermagem Moderna.
Ao longo de 90 anos de vida, Florence Nightingale escreveu aproximadamente 20 mil cartas a amigos e conhecidos distinguidos e redigiu cerca de 200 obras repartidas entre livros, relat�rios e panfletos que tiveram profundo impacto na sa�de e na reorganiza��o dos servi�os de sa�de.
A sua obra foi de tal forma revolucion�ria e avan�ada que lhe permitiu um alcance mundial considerado, ainda hoje, pedra basilar na profissionaliza��o da Enfermagem.

[Comunica��o] Forma��o Reflexiva
Tomando como ponto de partida que a enfermagem � uma profiss�o e o enfermeiro profissional tem de ser competente, analisa-se a no��o de compet�ncia na sua dimens�o hol�stica e pragm�tica.
Considerando a reflex�o como motor de desenvolvimento profissional e humano, discute-se o valor formativo da reflex�o sobre a experi�ncia profissional e apresentam-se princ�pios validadores da experi�ncia como factor de aprendizagem.
Conclui-se com a apresenta��o do conceito de "teoria pr�tica" apresentado por Handal e Lauvas

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Fragilidade e fatores de risco associados em pessoas idosas independentes residentes em meio rural
Enquadramento: O diagn�stico da s�ndrome de fragilidade � essencial ao planeamento de interven��es em sa�de do idoso.
Objetivo: Avaliar a preval�ncia e os fatores associados � fragilidade em idosos que residem em comunidades rurais.
Metodologia: Estudo transversal que avaliou 435 idosos classificados segundo o fen�tipo de fragilidade. Aplic�mos ainda os seguintes instrumentos: Breve Question�rio Port�til sobre o Estado Mental (BQPEM), �ndice de Comorbidade de Charlson (ICC), �ndice de Barthel (IB) e Escala Lawton e Brody (ELB). Utiliz�mos testes de associa��o, compara��o de m�dias e an�lise de correla��es (p < 0,05).
Resultados: Amostra (74,3 � 7,1 anos) maioritariamente feminina (62,3%). Encontr�mos preval�ncias de 33,3% para n�o-fragilidade, 46,2% para pr�-fragilidade e 20,5% para fragilidade. A condi��o de fragilidade associou-se a sa�de autopercebida, intensidade da dor, uso de meios auxiliares de marcha e problemas sensoriais. Os idosos fr�geis apresentavam maior depend�ncia nas atividades de vida di�ria.
Conclus�o: O score do ICC, as pontua��es obtidas na ELB, a idade e o n�mero de medicamentos consumidos diariamente foram, por esta ordem, as vari�veis que mais se correlacionaram com fragilidade.

[Artigo] Fraude e pl�gio em pesquisa e na ci�ncia: motivos e repercuss�es
T�m sido publicadas em revistas e jornais de grande circula��o, no Brasil e no exterior, not�cias e reportagens sobre fraudes e pl�gios em ci�ncia e nas pesquisas cient�ficas. Como profissionais atuantes na academia e pesquisadores, devemos considerar tais ocorr�ncias, e ainda, debat�-las e difundi-las. O objeto desse estudo s�o as fraudes e pl�gios nas pesquisas e na ci�ncia. Os objetivos: caracterizar a fraude e o pl�gio em ci�ncia, pesquisas cient�ficas e publica��es e analisar as repercuss�es desses fen�menos contra a �tica na pesquisa cient�fica e respectivas
publica��es. Utilizou-se o m�todo indutivo e a abordagem qualitativa nesta pesquisa descritiva e documental. As fontes prim�rias foram not�cias de jornais, revistas e documenta��o eletr�nica. As motiva��es para as fraudes e pl�gios v�o desde a competitividade, passando pela globaliza��o e possibilidades da documenta��o eletr�nica ao reconhecimento da necessidade de aprimoramento moral do corpo social das diferentes classes sociais, n�vel s�cio econ�mico, cultural ou grau de forma��o.

[Artigo de Investiga��o] Gerenciamento da diferen�a: rela��es de poder e limites profissionais no servi�o de atendimento m�vel de urg�ncia
Enquadramento: Servi�o de Atendimento M�vel de Urg�ncia (SAMU), um servi�o do Sistema de Sa�de Brasileiro, � influenciado por determinantes econ�micos, pol�ticos e simb�licos, tornando-se um sistema de interesses e uma arena de conflitos.
Objetivos: Compreender como as pr�ticas de poder configuram as rela��es e os limites profissionais no SAMU de Belo Horizonte, Brasil.
Metodologia: Trata-se de um Estudo de Caso qualitativo que se utilizou do referencial p�s-estruturalista.
Resultados: Sob a �tica dos limites profissionais e das delimita��es territoriais no trabalho do SAMU, percebe-se as dificuldades para reconhecerem o grupo enquanto equipa de trabalho, enquanto os seus discursos refor�am a hist�rica domina��o da classe m�dica sobre os demais profissionais.
Conclus�o: Para os profissionais do SAMU um dificultador � identificar e compreender os t�nues limites entre o seu espa�o de trabalho e o dos outros, j� que o seu espa�o de atua��o corresponde a todo territ�rio da cidade e tentar delimit�-lo � um desafio maximizado pela fragmenta��o dos servi�os de sa�de e dos conflitos existentes, os quais favorecem a��es individualistas prejudiciais � proposta de integra��o do sistema de sa�de.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Gest�o do cuidado de enfermagem ao paciente oncol�gico num hospital geral: uma Teoria Fundamentada nos Dados
Enquadramento: Verifica-se o crescente aumento na incid�ncia de cancro, sendo atualmente a segunda doen�a n�o transmiss�vel que mais mata no mundo.
Objetivos: Compreender o significado da gest�o do cuidado de enfermagem aos pacientes oncol�gicos internados num hospital geral.
Metodologia: Pesquisa qualitativa. Utilizou-se a Teoria Fundamentada nos Dados. Realiza��o de entrevistas semiestruturadas a 14 sujeitos (6 enfermeiros, 5 t�cnicos de enfermagem, 1 nutricionista, 1 psic�loga e 1 familiar) de agosto a outubro de 2010.
Resultados: Ap�s an�lise alcan�aram-se 13 categorias, revelando-se a categoria central Perceber a supera��o do profissional e a import�ncia da interdisciplinaridade ao contrastar a gest�o do cuidado de enfermagem human�stico e humanit�rio preconizado ao paciente oncol�gico com o vivenciado pelos profissionais de sa�de e familiares, numa unidade de internamento hospitalar geral.
Conclus�o: A gest�o do cuidado de enfermagem ao paciente oncol�gico � considerada estrat�gia para efetiva��o de um cuidado direcionado. A enfermagem � percebida como o principal apoio do paciente e fam�lia. O cuidado multiprofissional e capacita��o permanente s�o identificados como potencializadores do cuidado ao paciente oncol�gico.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Gest�o do regime farmacol�gico em doentes com doen�a pulmonar obstrutiva cr�nica
Enquadramento: A doen�a pulmonar obstrutiva cr�nica (DPOC) � uma doen�a cr�nica e incapacitante, cujo regime terap�utico inclui medica��o por via inalat�ria. A evid�ncia revela uma baixa ades�o terap�utica, o que pode potenciar o agravamento da doen�a.
Objetivos: Estudar a ades�o e a compet�ncia percebida das pessoas para cumprirem o regime de tratamento da DPOC e avaliar o seu conhecimento sobre o uso de inaladores.
Metodologia: Estudo quantitativo e transversal. Participaram 45 pessoas com DPOC. Utilizou-se a Escala de Ades�o aos Medicamentos, a Escala de Compet�ncia Percebida e um question�rio sobre o uso de inaladores.
Resultados: Os participantes relataram uma boa ades�o ao regime medicamentoso e reportaram um elevado grau de perce��o de compet�ncia para manter o regime de tratamento da DPOC. No entanto, revelaram poucos conhecimentos sobre o uso dos inaladores e a t�cnica inalat�ria, o que compromete a efic�cia dos planos terap�uticos institu�dos e potenciam o agravamento da condi��o cl�nica.
Conclus�o: Este estudo sugere que sejam desenvolvidos cuidados de enfermagem centrados nos conhecimentos e no treino da t�cnica inalat�ria.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Gesti�n del r�gimen farmacol�gico en pacientes con enfermedad pulmonar obstructiva cr�nica
Marco contextual: La enfermedad pulmonar obstructiva cr�nica (EPOC) es una enfermedad cr�nica e incapacitante cuyo r�gimen terap�utico incluye medicaci�n por v�a inhalatoria. La evidencia muestra una baja adhesi�n terap�utica, lo que puede potenciar el empeoramiento de la enfermedad.
Objetivos: Estudiar la adhesi�n y la competencia percebida de las personas para que cumplan el r�gimen de tratamiento de la EPOC y evaluar su conocimiento sobre el uso de inhaladores.
Metodolog�a: Estudio cuantitativo y transversal en el que participaron 45 personas con EPOC. Se utiliz� la Escala de Adhesi�n a los Medicamentos, la Escala de Competencia Percibida y un cuestionario sobre el uso de inhaladores.
Resultados: Los participantes indicaron una buena adhesi�n al r�gimen de medicamentos y un elevado grado de percepci�n de la competencia para mantener el r�gimen de tratamiento de la EPOC. Sin embargo, mostraron pocos conocimientos sobre el uso de inaladores y la t�cnica inhalatoria, lo que compromete la eficacia de los planes terap�uticos instituidos y potencia el empeoramiento del estado cl�nico.
Conclusi�n: Este estudio sugiere que se desarrollen cuidados de enfermer�a centrados en los conocimientos y en el entrenamiento de la t�cnica inhalatoria

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Gugging Swallowing Screen: contribuci�n a la validaci�n cultural y lingu�stica para el contexto portugu�s
Marco contextual: La introducci�n de nuevas herramientas, validadas y adaptadas al contexto portugu�s para la detecci�n precoz de la disfagia asume un car�cter casi imperativo para la seguridad del paciente hospitalizado. La Gugging Swallowing Screen (GUSS) permite evaluar con precisi�n el problema de la degluci�n, distinguir el grado de severidad de la disfagia y recomendar intervenciones espec�ficas.
Objetivo: Traducir y adaptar al contexto portugu�s la escala GUSS en pacientes en fase aguda y evaluar sus propiedades psicom�tricas.
Metodolog�a: Estudio metodol�gico de traducci�n y evaluaci�n de las propiedades psicom�tricas de la GUSS en una muestra de 174 pacientes en fase aguda. Se realiz� el an�lisis de la consistencia interna, la concordancia interobservadores, la sensibilidad y especificidad a trav�s de la curva de Receiver Operating Characteristic (ROC).
Resultados: La escala present� consistencia interna de 0,80 en la fase direta y de 0,82 en la fase indirecta. La concordancia interobservadores vari� entre 0,818 y 0,905. La sensibilidad fue del 100% y la especificidad del 43% y 56% (para el punto corte 13,50 y 4,50).
Conclusi�n: La versi�n portuguesa de la GUSS demostr� propiedades psicom�tricas excelentes, y se puede aplicar a los pacientes en la fase aguda de la enfermedad.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Gugging Swallowing Screen: contributo para a valida��o cultural e lingu�stica para o contexto portugu�s
Enquadramento: A introdu��o de novas ferramentas, validadas e adaptadas para o contexto portugu�s para tria�gem precoce da disfagia, assumem um car�ter quase im�perativo para a seguran�a do doente internado. A Gugging Swallowing Screen (GUSS) permite avaliar com precis�o o compromisso da degluti��o, distinguir o grau de severida�de da disfagia e recomendar interven��es espec�ficas.
Objetivo: Traduzir e adaptar para o contexto portugu�s a escala GUSS em doentes agudos e avaliar as suas pro-priedades psicom�tricas.
Metodologia: Estudo metodol�gico de tradu��o e ava�lia��o das propriedades psicom�tricas da GUSS numa amostra de 174 doentes agudos. Realizou-se a an�lise da consist�ncia interna, a concord�ncia interobservadores, sensibilidade e especificidade, atrav�s da curva de Recei�ver Operating Characteristic (ROC).
Resultados: A escala apresentou consist�ncia interna de 0,80 na fase direta e de 0,82 na fase indireta. A con�cord�ncia interobservadores variou entre 0,818 e 0,905. A sensibilidade foi de 100% e especificidade de 43% e 56% (para ponto corte 13,50 e 4,50).
Conclus�o: A GUSS vers�o portuguesa demonstrou propriedades psicom�tricas excelentes, podendo ser aplicada a
doentes em fase aguda da doen�a.

[Fichas T�cnicas] Guia Orientador sobre Registos de Enfermagem

[Teses] H�bitos de sa�de e comportamentos de risco em estudantes do ensino b�sico/secund�rio; Estudo da efic�cia de um programa educacional de interven��o
O objectivo do presente estudo foi o de contribuir, por um lado, para a diminui��o de comportamentos de risco cada vez mais amea�adores da sa�de dos jovens e, por outro, permitir que os jovens mantenham elevados padr�es de h�bitos de sa�de.
O tipo de estudo levado a cabo foi o experimental, mais concretamente, um ensaio de campo, uma vez que se pretendeu verificar se da aplica��o experimental de um programa educacional de interven��o, resultaram altera��es no comportamento de risco dos alunos e se houve a manuten��o ou n�o de comportamentos saud�veis.
A metodologia adoptada foi a seguinte: a) elabora��o e pr�-teste do instrumento de colheita de dados, b) aplica��o do instrumento de colheita de dados � estudo explorat�rio (diagn�stico de situa��o), c) constru��o do programa educacional de interven��o, d) ensaio piloto do programa educacional, e) divis�o da popula��o em dois grupos (amostragem por clusters), f) introdu��o e manipula��o da vari�vel independente (programa educacional de interven��o) nos alunos do grupo experimental, g) nova aplica��o do instrumento de colheita de dados (foram feitas tr�s aplica��es separadas por um intervalo de mais ou menos um ano).
Os resultados permitem-nos concluir que o modelo de interven��o, por n�s constru�do e implementado, e os seus elementos, nomeadamente, as t�cnicas motivacionais, o aconselhamento e a componente da comunica��o, utilizando processos interactivos dos media do conhecimento, contribu�ram de forma inequ�voca para que os alunos do grupo experimental atingissem a �literacia para a sa�de�, com os consequentes ganhos em sa�de, nos seguintes aspectos:
(Consultar dados em documento em anexo)

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Hist�ria em quadradinhos: tecnologia em sa�de para a humaniza��o da assist�ncia � crian�a hospitalizada
Enquadramento: A utiliza��o de uma hist�ria aos quadradinhos (HQ) acerca de um procedimento doloroso e stressante na pediatria pode contribuir para uma pr�tica human�stica, com a compreens�o das necessidades subjetivas da crian�a e melhoria da qualidade da assist�ncia.
Objetivo: Descrever a experi�ncia da elabora��o e utiliza��o de uma hist�ria aos quadrinhos (HQ) acerca do brinquedo terap�utico instrucional (BTI) sobre pun��o venosa, seguindo os pressupostos da teoria human�stica de enfermagem.
Metodologia: Relato de experi�ncia, com abordagem qualitativa, de cunho educativo e human�stico, sobre a elabora��o da HQ acerca do procedimento de pun��o venosa, com apoio na teoria human�stica de Paterson e Zderad, numa unidade pedi�trica de Fortaleza-Cear�-Brasil.
Resultados: Elaboraram-se textos e ilustra��es autoexplicativas, instrutivas, divulgadoras, humanizadoras e in�ditas, a partir de desenhos tipogr�ficos das etapas da realiza��o do procedimento de pun��o venosa, como BTI, e tomando como base o l�xico dos profissionais de enfermagem pesquisados.
Conclus�o: A tecnologia em sa�de da HQ pode trazer implica��es para a pr�tica quanto � assist�ncia de enfermagem, bem como a sensibiliza��o de profissionais para ado��o de uma pr�tica humanizada. Como limita��o, cita-se a dificuldade de generaliza��o dos resultados.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Hospitaliza��o na gravidez de alto risco: representa��es sociais das gestantes
Enquadramento: A hospitaliza��o na gravidez de alto risco gera altera��es na rotina e na forma de compreender a gravidez, que devem ser consideradas durante o planeamento e execu��o da assist�ncia.
Objetivo: Conhecer as representa��es sociais de gestantes de alto risco sobre a hospitaliza��o durante o ciclo grav�dico.
Metodologia: Estudo explorat�rio, descritivo, norteado pela teoria das representa��es sociais, realizado em duas maternidades do Cear� com 68 gestantes de alto risco hospitalizadas, entre julho e setembro de 2016, atrav�s do teste de associa��o livre de palavras com an�lise pelo software Tri-Deux-Mots, vers�o 5.3.
Resultados: A gravidez foi representada pela satisfa��o de gestar, ancorada na fun��o biol�gica e social da maternidade, a gravidez de alto risco foi apreendida como situa��o problem�tica e de desfecho incerto, envolta em sentimentos negativos. A hospitaliza��o foi interpretada como lugar de dor e solid�o, mas tamb�m de cuidado e prote��o, ampliando possibilidades de evolu��o favor�vel.
Conclus�o: As evoca��es elucidam conte�dos significativos sobre gravidez com as particularidades do diagn�stico de alto risco e do contexto da hospitaliza��o

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Iatrogenia en los cuidados de enfermer�a: La perspectiva de los enfermeros del �rea m�dico-quir�rgica
Marco contextual: La prestaci�n de cuidados sanitarios a los usuarios debe contemplar la calidad y la seguridad como premisas. El acontecimiento adverso, entendido como enfermedad o da�o, se enmarca en su falta de respeto.

Objetivo: Identificar la percepci�n de los enfermeros sobre la iatrogenia en la prestaci�n de cuidados de enfermer�a en el �rea m�dico-quir�rgica.

Metodolog�a: Estudio cualitativo, mediante entrevista semiestructurada, a un grupo focal de enfermeros.

Resultados: Los enfermeros asocian el concepto de iatrogenia en enfermer�a con el da�o que sufre el paciente como consecuencia de las actividades de las que son responsables. Los casos de iatrogenia m�s comunes notificados en enfermer�a fueron las ca�das/fracturas, los acontecimientos adversos a la administraci�n terap�utica medicamentosa y la manipulaci�n inadecuada de dispositivos m�dicos. Las condiciones de trabajo inadecuadas surgieron como factores potenciadores. Entre las estrategias para minimizar estos acontecimientos, se incluyen: formaci�n continua, buena comunicaci�n y liderazgo, implementaci�n y cumplimiento de los protocolos.

Conclusi�n: En la percepci�n de la muestra, la iatrogenia es una realidad cuyos factores potenciales coinciden con los descritos en la literatura cient�fica. La formaci�n continua en este �mbito se reconoce como un pilar para su prevenci�n.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Iatrogenias na presta��o de cuidados de enfermagem: A perspetiva dos enfermeiros da �rea m�dico-cir�rgica
Enquadramento: A presta��o de cuidados de sa�de aos utentes, deve contemplar como premissas, a qualidade e seguran�a. No seu desrespeito enquadra-se o evento adverso, entendido como doen�a ou dano.

Objetivo: identificar a perce��o dos enfermeiros acerca das iatrogenias na presta��o de cuidados de enfermagem na �rea m�dico-cir�rgica.

Metodologia: Estudo qualitativo, por entrevista semiestruturada a um grupo focal de enfermeiros.

Resultados: Os enfermeiros associam ao conceito de iatrogenia em enfermagem o dano que o doente sofre, decorrente das atividades sob sua responsabilidade. Como ocorr�ncias iatrog�nicas em enfermagem mais comuns relataram: as quedas/fraturas, os efeitos adversos � administra��o de terap�utica medicamentosa, o inadequado manuseamento de dispositivos m�dicos. Como fatores potenciadores emergiram as condi��es de trabalho inadequadas. Enumeraram-se como estrat�gias para a minimiza��o destes eventos: a forma��o cont�nua, a boa comunica��o e lideran�a, implementa��o e cumprimento de protocolos.

Conclus�o: Na perce��o da amostra as iatrogenias s�o uma realidade, cujos fatores potenciadores v�o ao encontro aos descritos na literatura cient�fica. A forma��o cont�nua nesta �rea � reconhecida como um pilar para a sua preven��o.

[Artigo de Investiga��o] Identifica��o dos fatores determinantes no desenvolvimento das compet�ncias sociais dos adolescentes
O presente artigo reporta-se ao estudo das dificuldades que os adolescentes apresentam ao n�vel das compet�ncias sociais e �s poss�veis estrat�gias de interven��o desenvolvidas pelos enfermeiros, de modo a atenuar repercuss�es negativas na sa�de mental deste grupo. Tem como objetivos identificar e compreender os fatores que contribuem para as dificuldades/ constrangimentos dos estudantes do ensino secund�rio relacionados com as compet�ncias sociais autocontrolo e assertividade. Este estudo tem uma abordagem qualitativa e insere-se na pesquisa descritiva. Foi realizada uma entrevista semiestruturada a uma amostra de conveni�ncia, de 25 estudantes do 12�ano Via Ensino, de uma escola secund�ria de Coimbra. Realizou-se a an�lise qualitativa dos dados seguindo a perspetiva de Bardin (2009). Os principais fatores, que emergiram da an�lise, identificados pelos estudantes como dificultadores na intera��o social correspondem � falta de conhecimento para lidar com as situa��es do dia-a-dia de forma socialmente competente, � incapacidade para gerir emo��es e ao medo da avalia��o negativa pelos outros. Conclu�mos que a identifica��o destes fatores junto da popula��oalvo permite aos enfermeiros ter um conhecimento mais aprofundado acerca dos deficits sociais dos adolescentes e direcionar programas de treino de compet�ncias para as dificuldades espec�ficas do grupo a quem se destina.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Impacto da COVID-19 nas din�micas sociofamiliares e acad�micas dos estudantes de enfermagem em Portugal
Enquadramento: Devido � pandemia COVID-19 encerraram-se estabelecimentos de ensino e confinaram-se
os estudantes.
Objetivos: Conhecer as mudan�as sociofamiliares, acad�micas e comportamentais dos estudantes de enfermagem, provocadas pela pandemia COVID-19; caracterizar perce��es de sa�de, informa��o e ades�o �s medidas veiculadas.
Metodologia: Estudo quantitativo descritivo-correlacional com 425 estudantes de enfermagem. Utilizou-se o COVID-19 International Student Well-Being Study (C19 ISWS). Cumpriram-se pressupostos �ticos.
Resultados: Suspensas aulas presenciais, os estudantes regressaram ao domic�lio familiar, reduziram contactos com amigos e privilegiaram comunica��es online. Manifestaram stress face �s mudan�as no ensino e � possibilidade de n�o conclu�rem o ano letivo. Reportaram aumento de materiais online, mas n�o identificaram acr�scimo de trabalho acad�mico. Referiram menos recursos financeiros. Consideraram informa��es da Dire��o-Geral da Sa�de atempadas e compreens�veis e aderiram fortemente �s medidas implementadas. Os consumidores, diminu�ram significativamente consumos de tabaco, �lcool e outros.
Conclus�o: A pandemia COVID-19 trouxe altera��es � vida dos estudantes de enfermagem, marcadas por retorno � casa da fam�lia, preocupa��es com sucesso escolar e afastamento das sociabilidades acad�micas, aderindo massivamente �s medidas sanit�rias recomendadas.

[Artigo de Revis�o] Impacto da di�lise peritoneal na fam�lia da crian�a com doen�a renal cr�nica: revis�o integrativa da literatura
Contexto: Conviver com uma crian�a com Doen�a Renal Cr�nica (DRC) em Di�lise Peritoneal (DP) tem um impacto significativo na fam�lia.

Objetivos: Identificar dificuldades parentais e estrat�gias utilizadas pelos enfermeiros na minimiza��o do impacto familiar da DP na crian�a com DRC.

Metodologia: Realizou-se uma revis�o da literatura recorrendo a motores de busca e bases de dados inform�ticas com crit�rios de inclus�o e descritores predefinidos. Obteve-se, ap�s avalia��o cr�tica dos resultados, sete artigos cient�ficos: cinco da MEDLINE e dois da CINHAL.

Resultados: A altera��o do quotidiano familiar � uma das consequ�ncias da doen�a. Os pais e, particularmente, as m�es s�o os principais cuidadores destas crian�as, sendo referidas como dificuldades a manuten��o do emprego, limita��es financeiras e custos elevados dos cuidados.

Conclus�o: As mudan�as exigidas pela doen�a t�m efeitos adversos na din�mica familiar e as interven��es do enfermeiro dever�o centrar-se na identifica��o das dificuldades, no processo de adapta��o, partilha de cuidados e promo��o do bem-estar familiar. Sugeremse estudos futuros, centrados na avalia��o dos resultados de interven��es de Enfermagem nas fam�lias de crian�as em DP.

[Artigo] Impacto da forma��o profissional cont�nua nos custos do tratamento das feridas cr�nicas
Nos contextos da presta��o de cuidados de sa�de, os avan�os da ci�ncia e da tecnologia rapidamente desactualizam as compet�ncias espec�ficas
adquiridas nas escolas. Os erros cl�nicos, m�s pr�ticas e performances deficientes, frequentemente associadas ao d�fice de forma��o, para al�m
dos preju�zos cl�nicos, imputam enorme carga econ�mica aos custos da sa�de.
No investimento em forma��o, mais do que saber quanto se gasta, importa saber quanto se pode poupar tornando mais competentes os
profissionais de sa�de.
Com o objectivo geral de desenvolver um modelo de estima��o dos custos da n�o forma��o, constru�mos e validamos (1) casos cl�nicos virtuais
de pessoas com feridas cr�nicas, (2) modelo matem�tico para estima��o dos Custos �ptimos (baseados nas decis�es cl�nicas �ptimas) e (3)
simulador de tomada de decis�o para construir as matrizes de Custos da Ac��o (baseados nas decis�es terap�uticas registadas no simulador).
Desenvolvemos um estudo anal�tico transversal numa amostra n�o aleat�ria de 78 enfermeiros com diferentes n�veis de forma��o e experi�ncia
no tratamento de feridas cr�nicas.
Nos resultados reunimos evid�ncia emp�rica de que os custos do tratamento s�o mais elevados entre os profissionais que n�o frequentaram
forma��o acreditada espec�fica, e de que os custos tendem a baixar � medida que o n�mero de horas de forma��o sobe.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Impacto de la COVID-19 en las din�micas sociofamiliares y acad�micas de los estudiantes de enfermer�a en Portugal
Marco contextual: Debido a la pandemia de COVID-19, se cerraron los establecimientos educativos y se confin� a los estudiantes.
Objetivos: Conocer los cambios sociofamiliares, acad�micos y de comportamiento de los estudiantes de enfermer�a causados por la pandemia de COVID-19; caracterizar las percepciones de la salud, la informaci�n y el cumplimiento de las medidas comunicadas.
Metodolog�a: Estudio cuantitativo descriptivo-correlacional con 425 estudiantes de enfermer�a. Se utiliz� el COVID-19 International Student Well-Being Study (C19 ISWS). Se cumplieron los supuestos �ticos.
Resultados: Con la suspensi�n de las clases presenciales, los estudiantes volvieron al domicilio familiar, redujeron el contacto con sus amigos y dieron prioridad a la comunicaci�n en l�nea. Manifestaron estr�s ante los cambios en la ense�anza y la posibilidad de no completar el a�o acad�mico. Informaron de un aumento de los materiales en l�nea, pero no identificaron ning�n aumento en el trabajo acad�mico. Indicaron que dispon�an
de menos recursos financieros. Consideraron que la informaci�n de la Direcci�n General de Salud era adecuada y comprensible, y se comprometieron firmemente con las medidas aplicadas. Los consumidores disminuyeron significativamente el consumo de tabaco, alcohol y otros productos.
Conclusi�n: La pandemia de COVID-19 trajo consigo cambios en la vida de los estudiantes de enfermer�a, marcados por el regreso a la vivienda familiar, la preocupaci�n por el �xito acad�mico y el distanciamiento de la sociabilidad acad�mica, cumpliendo as� ampliamente con las medidas sanitarias recomendadas.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Impacto de los v�deos simuladores de autocuidado en personas con lesi�n medular
Marco contextual: El aumento de la informaci�n debido a las tecnolog�as actuales influye en la forma como las personas buscan informaci�n, lo que deriva en nuevas necesidades de clasificaci�n.
Objetivos: Evaluar el impacto de un v�deo en portugu�s sobre t�cnicas de autocuidado y rehabilitaci�n motora en personas con lesi�n medular (LM) respecto a los beneficios en las destrezas motoras observables y en los conocimientos inmediatos.
Metodolog�a: Se realiz� un estudio casi experimental con el objetivo de evaluar el impacto de los v�deos en relaci�n a los beneficios en las destrezas motoras y la adquisici�n inmediata de conocimientos.
Resultados: Se observ� que el grupo de intervenci�n obtuvo beneficios significativos en las destrezas motoras (despu�s de la prueba) en 3 de los v�deos estudiados. Se constataron beneficios moderadamente significativos respecto al rendimiento con 1 de los v�deos y una ligera mejora del rendimiento con otro v�deo. Se encontraron beneficios respecto a los conocimientos inmediatos en todas las t�cnicas del grupo de intervenci�n comparando los 2 momentos de evaluaci�n.
Conclusi�n: La intervenci�n en estudio tuvo un impacto positivo en el grupo de intervenci�n tanto en el aumento de las destrezas de ejecuci�n de t�cnicas como en el aumento de los conocimientos inmediatos sobre las mismas.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Impacto dos v�deos simuladores de autocuidado na pessoa com les�o medular
Enquadramento: A amplifica��o da informa��o permitida pelas tecnologias atuais influencia a forma como as pessoas pesquisam a informa��o determinando novas necessidades de triagem.
Objetivos: Avaliar o impacto de um instrumento v�deo, em portugu�s, sobre t�cnicas de autocuidado e reabilita��o motora em pessoas com les�o medular (LM) quanto a ganhos em habilidades motoras observ�veis e ganhos em conhecimentos imediatos.
Metodologia: Realizou-se um estudo quasi-experimental de avalia��o de impacto dos v�deos em ganhos de habilidades motoras e aquisi��o imediata de conhecimentos.
Resultados: Observou-se que o grupo de interven��o obteve ganhos de habilidades motoras muito significativos (p�s-teste) em 3 dos v�deos estudados. Verificaram-se ganhos moderadamente significativos de desempenho com 1 dos v�deos e melhoria ligeira do desempenho com outro v�deo.
Encontr�mos ganhos de conhecimentos imediatos em todas as t�cnicas do grupo de interven��o comparando os 2 momentos de avalia��o.
Conclus�o: A interven��o em estudo teve um impacto positivo no grupo de interven��o quer no aumento das habilidades de execu��o de t�cnicas quer no aumento dos conhecimentos imediatos sobre as mesmas.

[Artigo] Incid�ncia e carater�sticas sociodemogr�ficas de pacientes internados com coronariopatia
As doen�as cardiovasculares est�o no principal grupo de causas de morte no Brasil. Por essa raz�o, objetivou-se verificar a incid�ncia da popula��o que foi internada no Instituto de Cardiologia de Santa Catarina para tratamento cl�nico e cir�rgico de coronariopatia e caracterizar as vari�veis s�ciodemogr�ficas dos pacientes submetidos � revasculariza��o mioc�rdica.
Estudo descritivo, retrospectivo, transversal, constitu�do por 11.000 prontu�rios de doentes atendidos no per�odo de 2005-2009. Desses, 1.755 s�o prontu�rios de internamento por infarto do mioc�rdio, 5.977 de procedimentos de angiografia coron�ria, 2264 de angioplastia coron�ria e 1004 de cirurgias de revasculariza��o mioc�rdica. Em fun��o das vari�veis do estudo, os dados foram agrupados em tabelas e analisados de forma descritiva. Os pacientes coronariopatas do sexo masculino (68,55%) s�o prevalentes em rela��o aos do sexo feminino (31,5%). Dos pacientes revascularizados, houve predom�nio da ra�a branca, baixa escolaridade, faixa et�ria entre os 51 e 70 anos, condi��o de aposentadoria e proced�ncia dos munic�pios de S�o Jos� e Florian�polis. Os dados de incid�ncia possibilitam aos profissionais da enfermagem e de sa�de
planejar a��es de cuidado, de promo��o e de educa��o em sa�de, e o conhecimento das caracter�sticas sociodemogr�ficas permite aos profissionais que atuam em UTI coronariana planejar o cuidado do paciente revascularizado.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Incid�ncia e tipo de traumatismo vascular perif�rico em pessoas submetidas a exames de diagn�stico por imagem
Enquadramento: A pun��o venosa � um procedimento frequente na assist�ncia de enfermagem, sendo necess�rio mapear/identificar poss�veis problemas relacionados, considerando as especificidades dos exames diagn�sticos, para subsidiar a assist�ncia.
Objetivo: Analisar a incid�ncia e os tipos de manifesta��es de traumatismo vascular perif�rico em pessoas que realizaram tomografia computadorizada e resson�ncia magn�tica.
Metodologia: Coorte retrospetiva de documentos setoriais e coorte prospetiva com pessoas que foram puncionadas para realizar tomografia computadorizada e resson�ncia magn�tica com contraste. Dados colhidos entre junho e dezembro de 2018, tratados com estat�stica descritiva e c�lculo da incid�ncia.
Resultados: Participaram 76 usu�rios e 2.946 registos das fichas de pun��es venosas. Na coorte retrospetiva, a incid�ncia de extravasamento de contraste foi de 8,4%. Na coorte prospetiva, a incid�ncia de traumatismo vascular foi de 52,6%. As manifesta��es identificadas foram eritema, dilata��o da veia, res�duo de sangue, equimose e endurecimento.
Conclus�o: Identificadas manifesta��es que podem ser tratadas/minimizadas, cabendo ao enfermeiro a tomada de decis�o baseada em evid�ncias cient�ficas que sustentem a pr�tica, visando a seguran�a dos usu�rios e a qualifica��o do cuidado de enfermagem.

[Artigo] Indicadores de qualidade sens�veis aos cuidados de enfermagem em lares de idosos
Constata-se um envelhecimento da popula��o n�o s� em Portugal, como a n�vel mundial, deste modo existe a necessidade de enquadrar indicadores de qualidade dos cuidados de enfermagem em lares de idosos.
Objectivo: Identificar um conjunto de indicadores de qualidade de sa�de sens�veis aos cuidados de enfermagem em lares de idosos.
Metodologia: Foi efectuada uma pesquisa na EBSCO (CINAHL Plus with Full Text, MEDLINE with Full Text, British Nursing Index) e procurados artigos em texto integral (28-01-2009), publicados entre 1998/01/01 e 2008/12/31. Foi utilizado o m�todo de PI[C] O e seleccionados doze artigos de um total de cento e trinta e oito.
Resultados: Observ�mos catorze indicadores de qualidade dos cuidados prestados em lares de idosos com enfermagem permanente e seleccion�mos um conjunto de instrumentos cient�ficos de avalia��o da qualidade.
Conclus�o: Os enfermeiros proporcionam um importante contributo na melhoria da qualidade nestas organiza��es. Os resultados observados permitem perceber que a introdu��o destes profissionais, de forma cont�nua, tem impacto directo na diminui��o do recurso aos servi�os de sa�de (urg�ncias e dias de internamento), na redu��o do n�mero de quedas, no controlo
da dor, na preval�ncia do n�mero de �lceras de press�o e no aumento da funcionalidade.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Indicadores de resultados com pacientes cr�ticos obtidos com o processo de enfermagem: Estudo de coorte prospetivo
Enquadramento: A implementa��o do processo de enfermagem contribui para a obten��o de indicadores de resultados que demonstram mudan�as nos diagn�sticos de enfermagem.

Objetivo: Analisar indicadores de resultados obtidos a partir da implementa��o do processo de enfermagem com pacientes cr�ticos.

Metodologia: Coorte prospetivo com 109 pacientes cr�ticos em amostra de conveni�ncia. Foram calculadas taxas de preval�ncia e incid�ncia diagn�stica, de efetividade diagn�stica do risco, efetividade na preven��o de complica��es e de modifica��es positivas no estado dos diagn�sticos reais.

Resultados: O diagn�stico risco de infe��o foi prevalente em 100% dos pacientes e o risco de desequil�brio na temperatura corporal foi o mais incidente (33,9%). Os diagn�sticos risco de infe��o, risco de trauma vascular, risco de sangramento e risco de religiosidade prejudicada obtiveram a taxa de efetividade diagn�stica do risco de 100%. A taxa de efetividade na preven��o de quedas foi de 100%.
A taxa de modifica��es positivas no estado do diagn�stico de hipotermia foi de 93,4%.

Conclus�o: Indicadores obtidos a partir do processo de enfermagem evidenciam resultados sens�veis � pr�tica de enfermagem.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Indicadores de resultados con pacientes cr�ticos obtenidos con el proceso de enfermer�a: estudio de cohorte prospectivo
Marco contextual: La aplicaci�n del proceso de enfermer�a contribuye a la obtenci�n de indicadores de resultados que demuestran cambios en los diagn�sticos de enfermer�a.

Objetivo: Analizar los indicadores de resultados obtenidos a partir de la aplicaci�n del proceso de enfermer�a con pacientes cr�ticos.

Metodolog�a: Cohorte prospectivo con 109 pacientes cr�ticos en una muestra de conveniencia. Se calcularon las tasas de prevalencia e incidencia de los diagn�sticos, de la eficacia de los diagn�sticos de riesgo, de la eficacia en la prevenci�n de complicaciones y de los cambios positivos en el estado de los diagn�sticos reales.

Resultados: El diagn�stico de riesgo de infecci�n prevaleci� en el 100% de los pacientes y el riesgo de desequilibrio de la temperatura corporal fue el m�s incidente (33,9%). Los diagn�sticos de riesgo de infecci�n, riesgo de traumatismo vascular, riesgo de sangrado y riesgo de deterioro de la religiosidade obtuvieron una tasa de eficacia diagn�stica del 100%. La tasa de eficacia en la prevenci�n de ca�das fue del 100%. La tasa de cambios positivos en el diagn�stico del estado de hipotermia fue del 93,4%.

Conclusi�n: Los indicadores obtenidos del proceso de enfermer�a muestran resultados sensibles a la pr�ctica enfermera.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] �ndice de calidad de los cuidados de enfermer�a a los pacientes con cat�ter venoso central en hemodi�lisis
Marco contextual: La infecci�n es la segunda causa de mortalidad en la insuficiencia renal y el desarrollo de infecciones suele estar asociado, muchas veces, al acceso vascular.

Objetivos: Analizar el �ndice de Calidad (IC) de los cuidados de enfermer�a prestados a las personas sometidas a hemodi�lisis, en el mantenimiento y la manipulaci�n del cat�ter venoso central (CVC), y los factores asociados.

Metodolog�a: Estudio transversal anal�tico realizado en unidades de hemodi�lisis del norte de Portugal, entre el junio y septiembre 2019. En el estudio participaron 50 enfermeros, que fueron observados directamente y recibieron un cuestionario de caracterizaci�n socioprofesional. Los datos se introdujeron y analizaron en el programa inform�tico IBM SPSS Statistics, versi�n 21.0.

Resultados: La media del IC en los procedimientos realizados al CVC fue del 80%. El uso de clorhexidina como medida antis�ptica de la piel fue el procedimiento con menor cumplimiento.

Conclusi�n: Los resultados indican una oportunidad para mejorar el IC en los procedimientos realizados al CVC en hemodi�lisis y apuntan a la formaci�n de los profesionales como indicador predictivo de mejores pr�cticas.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] �ndice de qualidade dos cuidados de enfermagem aos utentes com cateter venoso central em hemodi�lise
Enquadramento: A infe��o � a segunda causa de mortalidade nos insuficientes renais e o desenvolvimento de infe��es est�, muitas vezes, associado ao acesso vascular.

Objetivos: Analisar o �ndice de Qualidade (IQ) dos cuidados de enfermagem realizados � pessoa em hemodi�lise, na manuten��o e manipula��o do cateter venoso central (CVC), e os fatores associados.

Metodologia: Estudo transversal anal�tico realizado em unidades de hemodi�lise do norte de Portugal, entre junho e setembro de 2019. Participaram no estudo 50 enfermeiros aos quais foi realizada uma observa��o direta e aplicado um question�rio para caracteriza��o socioprofissional. Os dados foram inseridos e analisados no programa inform�tico IBM SPSS Statistics, vers�o 21.0.

Resultados: A m�dia do IQ nos procedimentos realizados ao CVC foi de 80%. A utiliza��o da clorohexidina para antissepsia da pele foi o procedimento que registou menor cumprimento.

Conclus�o: Os resultados indicam oportunidade de melhoria do IQ nos procedimentos realizados ao CVC em hemodi�lise, apontando-se a forma��o dos profissionais como indicador preditivo de melhores pr�ticas.

[Artigo de Revis�o] Infecci�n del tracto urinario relacionada con el uso del cat�ter: una revisi�n integradora
Contexto: la infecci�n del tracto urinario asociada al uso del cat�ter es un problema frecuente en la pr�ctica cl�nica, como resultado de varios factores.
Objetivo: realizar una revisi�n integradora de la literatura para identificar las evidencias cient�ficas que vinculan el cat�ter urinario de alivio, intermitente y de permanencia con la infecci�n del tracto urinario.
M�todo: se analizan los art�culos publicados entre 2001 y 2011, disponibles en su totalidad en portugu�s e ingl�s, junto a Medical Literature Analysis and Retrieval System on line (MEDLINE), Literatura Latino Americana e del Caribe en Ciencias de la Salud (LILACS) y Web of Science.
Resultados: de los 250 art�culos identificados, 11 respondieron a los criterios de inclusi�n establecidos. La mayor�a ten�a bajo nivel de evidencia. En la investigaci�n, se observ� que nueve estudios abordan los factores de riesgo relacionados con el desarrollo de la infecci�n del tracto urinario. Los factores de predisposici�n, relacionados con la aparici�n de la infecci�n urinaria estudiados fueron: el tiempo de permanencia, la indicaci�n y la inserci�n del cat�ter, el sexo del paciente, la edad avanzada, las enfermedades subyacentes, el uso de antibi�ticos previos, la duraci�n de la hospitalizaci�n, el lavado de manos, la calidad del material y la susceptibilidad del paciente.
Conclusi�n: si bien es habitual en la pr�ctica cl�nica de enfermer�a, el estudio del tema es limitado en cuanto a n�mero y calidad, lo que implica la necesidad de investigaci�n en el �rea.

[Artigo] Influ�ncia de um Programa Psico-educativo no Pr�-operat�rio nos N�veis de Ansiedade do Doente no P�s-operat�rio
A utiliza��o de estrat�gias para diminuir a ansiedade no p�s-operat�rio � parte essencial de uma boa pr�tica de cuidados. Com o objectivo de avaliar o efeito de um programa psico-educativo na ansiedade no p�s-operat�rio de cirurgia geral, foram constitu�dos dois grupos de doentes de forma aleat�ria: grupo experimental (n=30) e grupo controlo (n=30). Nos dois grupos foram avaliadas a ansiedade-tra�o no pr�-operat�rio e a ansiedade-estado no p�s-operat�rio atrav�s de STAI-I e II (Spielberger, 1970). Os dois grupos n�o possu�am diferen�as quanto �s vari�veis caracterizadoras das amostras, nomeadamente quanto ao sexo (p=0,392), idade (p=0,362) e ansiedade-tra�o (p=0,533). O grupo experimental, no pr�-operat�rio, foi submetido a um programa psico-educativo desenvolvido em tr�s fases: aquecimento, explora��o e ajuda. A ansiedade no p�s-operat�rio, avaliada na sua forma estado, foi significativamente inferior no grupo experimental (p=0,000). Os resultados indicam que os programas psico-educativos individualizados, no pr�-operat�rio, baseados nos princ�pios de diminuir a incerteza e aumentar o controlo da situa��o, s�o mais eficazes na redu��o da ansiedade do que o fornecimento de informa��o padronizada.

[Projectos...] Informa��o sobre Apoios Financeiros ao Idoso Dependente e Seus Familiares Prestadores de Cuidados - Uma Componente do Projecto ACTION.
No n� 0 desta revista foi apresentado o projecto ACTION (�ssisting Carers using Telematics Interventions to meet Older person's Needs), nos seus aspectos gerais: objectivos, justifica��o, principais resultados esperados e linhas metodol�gicas. Neste artigo s�o apresentados alguns elementos do programa multim�dia desenvolvido especificamente pela equipa da ESE�F, sobre recursos financeiros e apoio econ�mico dispon�veis, a n�vel governamental e local, para o idoso dependente e seus familiares prestadores de cuidados.
O projecto continua em desenvolvimento, estando agora em curso a primeira fase de implementa��o pr�tica, em institui��es de sa�de e institui��es prestadoras de cuidados a idosos dependentes, bem como nas resid�ncias de fam�lias com idosos dependentes. Sobre estes e outros aspectos do projecto se dar� conta em pr�ximos n�meros da revista.

[Artigo] Informatiza��o dos Dados do Doente - Aspectos Relativos � Privacidade
O processo cl�nico informatizado, entendido como o processo introduzido, processado e memorizado no computador apresenta v�rias fun��es e vantagens, mas requer determinados requisitos para a sua implementa��o.
Na legisla��o e regulamentos sobre hospitais e centros de sa�de a conf�dencialidade dos dados pessoais dos doentes e o respeito pela sua privacidade s�o sempre consagrados como elementos fiilcrais do seu estatuto legal.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Integraci�n de la familia en los cuidados de enfermer�a: perspectiva de los enfermeros y los estudiantes de enfermer�a
Marco contextual: La relevancia de la integraci�n de las familias en los cuidados de enfermer�a permite promover, mantener y recuperar la salud de las familias.
Objetivos: Identificar y describir la perspectiva de los enfermeros y los estudiantes de enfermer�a sobre la integraci�n de las familias en los cuidados de enfermer�a.
Metodolog�a: Estudio inferencial, transversal, en una poblaci�n de enfermeros y estudiantes de enfermer�a. Se aplic� la escala Families Importance in Nursing Care � Nurses Attitudes (FINC-NA).
Resultados: Muestra compuesta por 164 personas, 71 de las cuales eran profesionales y 93 estudiantes. La media de la importancia concedida a la familia fue mayor entre los estudiantes de enfermer�a que entre los enfermeros, y la diferencia entre ambos grupos fue significativa. En el an�lisis de regresi�n lineal univariante, las variables Edad, A�os de experiencia profesional y Formaci�n en el �rea de la familia parecen estar asociadas a la importancia concedida a la familia.
Conclusi�n: Los estudiantes conceden mayor importancia a la integraci�n de la familia que los enfermeros. Las variables Edad, A�os de ejercicio profesional y Formaci�n en el �rea de la familia, en los enfermeros, se asocian a una mayor importancia de la integraci�n de la familia.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Interven��o educacional de enfermagem dirigida � promo��o dos comportamentos de sa�de nos sobreviventes de cancro
Enquadramento: O cancro reclama uma abordagem profissional concertada que se estenda para al�m do diagn�stico e do tratamento. Os comportamentos de promo��o de sa�de ap�s a doen�a s�o um desafio para os enfermeiros e altamente relevantes para os sobreviventes.
Objetivos: Explorar os aspetos centrais a integrar numa interven��o educacional de enfermagem para promover os comportamentos de sa�de nos sobreviventes de cancro.
Metodologia: Realizou-se um estudo explorat�rio, qualitativo, com um grupo de 9 peritos. Utilizou-se o grupo focal como estrat�gia de colheita de dados.
Resultados: Os resultados prop�em a constru��o de uma interven��o atrav�s da negocia��o e contratualiza��o, que contemple v�rias �reas, que promova o envolvimento em comportamentos saud�veis e que sensibilize sobre os comportamentos de risco. Sugere-se um in�cio precoce, preferencialmente no hospital.
Conclus�o: A interven��o de enfermagem deve recair num processo de tomada de decis�o partilhada, considerar as prefer�ncias dos sobreviventes, a motiva��o e o membro familiar como catalisadores da mudan�a, possibilitar a express�o privada de emo��es e, sobretudo, antecipar as necessidades dos sobreviventes.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Intervenci�n educativa de enfermer�a dirigida a promover comportamientos saludables en supervivientes de c�ncer
Marco contextual: El c�ncer requiere un enfoque profesional concertado que vaya m�s all� del diagn�stico y el tratamiento. Los comportamientos de promoci�n de la salud despu�s de la enfermedad son un desaf�o para los enfermeros y muy relevantes para los supervivientes.
Objetivos: Explorar los aspectos centrales que se deben integrar en una intervenci�n educativa de enfermer�a para promover comportamientos saludables en los supervivientes de c�ncer.
Metodolog�a: Se realiz� un estudio exploratorio y cualitativo con un grupo de 9 expertos. Se utiliz� el grupo focal como estrategia de recogida de datos.
Resultados: Los resultados proponen la construcci�n de una intervenci�n a trav�s de la negociaci�n y la contractualizaci�n, que abarque varios �mbitos, promueva la participaci�n en comportamientos saludables y sensibilice sobre los comportamientos de riesgo. Se sugiere comenzar temprano, preferiblemente en el hospital.
Conclusi�n: La intervenci�n de enfermer�a debe centrarse en un proceso de toma de decisiones compartido, considerar las preferencias de los supervivientes, la motivaci�n y al miembro de la familia como catalizadores del cambio, permitir la expresi�n privada de las emociones y, sobre todo, anticiparse a las necesidades de los supervivientes.

[ARTIGOS DE REVIS�O / REVIEW PAPERS ARTIGOS_TE�RICOS-ENSAIOS / THEORETICAL PAPERS/ESSAYS] Intervenciones de enfermer�a en la monitorizaci�n del deterioro cl�nico de la persona en enfermer�a hospitalaria: una revisi�n integradora
Marco contextual: El deterioro cl�nico de la persona no siempre se gestiona bien en el contexto de la enfermer�a, lo que da como resultado una mayor probabilidad de parada cardiorrespiratoria, internamientos no programados en la unidad de cuidados intensivos y un aumento de la mortalidad.
Objetivos: Identificar las intervenciones de enfermer�a realizadas en la detecci�n temprana del deterioro cl�nico de la persona en el contexto de la enfermer�a hospitalaria.
Metodolog�a: Revisi�n integradora de la literatura, realizada a trav�s de la investigaci�n de trabajos publicados y literatura gris en las bases de datos CINAHL, MEDLINE y ScienceDirect.
Resultados: Se identificaron 534 resultados, de los cuales se seleccionaron 11 documentos para analizarlos y extraer los datos.
Conclusi�n: La evaluaci�n de los signos vitales, tanto de forma individual, como para obtener una evaluaci�n en escalas de early warning score, son las intervenciones de enfermer�a realizadas identificadas en la literatura.

[Artigo de Revis�o] Intervenciones de enfermer�a para reducir la ansiedad preoperatoria en ni�os en edad escolar: una revisi�n integradora
Contexto: En la edad escolar hay un creciente sentimiento de independencia y de capacidad de seguir reglas y de absorber informaci�n. Dadas estas capacidades, el enfermero debe ser responsable de disminuir la ansiedad del ni�o.

Objetivos: Describir las intervenciones de enfermer�a que reducen la ansiedad preoperatoria en ni�os en edad escolar.

Metodolog�a: Revisi�n integradora (2008-2013); investigaci�n realizada en las plataformas de b�squeda B-ON (Biblioteca del Conocimiento en L�nea), EBSCO (Elton Bryson Stephens COmpany), Centro de Documentaci�n de la Universidad Cat�lica Portuguesa y Google Acad�mico, utilizando palabras clave y operadores booleanos. Se definieron criterios de inclusi�n y exclusi�n, y cuatro art�culos se consideraron relevantes.

Resultados: En el an�lisis se consider� la tipolog�a de los estudios. La realizaci�n de programas preoperatorios
estructurados y adaptados al ni�o permite disminuir la ansiedad, lo que hace que la aceptaci�n de los cuidados y la recuperaci�n posoperatoria sean m�s eficaces.

Conclusi�n: El apoyo de los padres y la calidad de la preadmisi�n son esenciales para ayudar a los ni�os y a los
padres a encontrar estrategias para reducir la ansiedad en la fase preoperatoria.

[ARTIGOS DE REVIS�O / REVIEW PAPERS ARTIGOS_TE�RICOS-ENSAIOS / THEORETICAL PAPERS/ESSAYS] Intervenciones en la escuela para prevenir la violencia en las relaciones �ntimas entre adolescentes: revisi�n integradora de la literatura
Marco contextual: Cuando la violencia en las relaciones �ntimas (VRI) se produce en la adolescencia, supone un problema considerado m�s grave, ya que impacta negativamente en el desarrollo sano y constituye una se�al previa de violencia conyugal e intrafamiliar.
Objetivos: Identificar los tipos de intervenci�n de prevenci�n primaria de la VRI entre adolescentes que se han implementado en el contexto escolar.
Metodolog�a: Revisi�n integradora de la literatura en las bases PubMed, CINAHL, Lilacs, y en la biblioteca virtual SciELO.
Resultados: La presente revisi�n comprendi� doce estudios. Las intervenciones se identificaron a trav�s de 3 categor�as, multicomponentes, dirigidas al desarrollo de habilidades, y basadas en el teatro/la dramatizaci�n. Los est�dios presentaron resultados homog�neos. Se discutieron las especificidades de la poblaci�n y el enfoque.
Conclusi�n: Se presentaron importantes contribuciones para dise�ar las intervenciones de prevenci�n de la VRI, como la necesidad de una base te�rica; la aproximaci�n del contexto de vida de los adolescentes y el trabajo junto a los espectadores.

[Artigo de Revis�o] Intervenciones para la educaci�n sexual en los adolescentes: una revisi�n sistem�tica de la literatura
La iniciaci�n sexual precoz entre los adolescentes asociada al aumento de las tasas de infecciones de transmisi�n sexual (ITS) exige una intervenci�n por parte de los profesionales de la salud. El objetivo de este trabajo fue analizar la eficacia de las intervenciones en el contexto de la educaci�n sexual sobre el conocimiento, actitudes y comportamientos de los adolescentes. Para ello, el an�lisis se clasific� en tres dimensiones: m�todos anticonceptivos, prevenci�n de las ITS / VIH y el embarazo en la adolescencia. El enfoque metodol�gico consisti� en la revisi�n sistem�tica de la literatura (RSL), con b�squedas en la base de datos MEDLINE y el alojador EBSCO, considerando la literatura publicada entre enero de 2008 y noviembre de 2010. De los 533 estudios seleccionados se incluyeron en la revisi�n 13 estudios primarios. En el an�lisis de estos estudios se encontr� una gran variedad de metodolog�as utilizadas, en relaci�n a cuyas aplicaciones predomina el contexto escolar.. Los resultados revelaron un aumento en el conocimiento de los adolescentes sobre este tema, as� como una mejora en las actitudes y comportamientos de los adolescentes en la exposici�n a condiciones de riesgo.

[Artigo de Revis�o] Interven��es de educa��o sexual em adolescentes: uma revis�o sistem�tica da literatura
A precocidade da inicia��o sexual associada ao aumento das taxas de IST entre os adolescentes exige uma interven��o por parte dos profissionais de sa�de. O objetivo deste trabalho foi analisar a efic�cia das interven��es de educa��o sexual a n�vel do conhecimento/atitudes/comportamentos dos adolescentes. Para a an�lise este objetivo foi categorizado em tr�s dimens�es: m�todos anticoncecionais, preven��o de IST/HIV e na preven��o da gravidez na adolesc�ncia. Foi realizada uma revis�o sistem�tica da literatura (RSL), feita pesquisa na base de dados MEDLINE e no alojador EBSCO, considerando a bibliografia publicada entre janeiro de 2008 e novembro de 2010. Dos 533 artigos pesquisados foram selecionados 13 estudos prim�rios. Da an�lise dos estudos foi encontrada uma grande diversidade de metodologias implementadas, tendo sido privilegiado o contexto escolar para a sua aplica��o. Os resultados relataram um aumento do conhecimento dos adolescentes sobre esta problem�tica e referiram uma melhoria nas suas atitudes/comportamentos face � exposi��o a condi��es de risco.

[Artigo] Interven��es de enfermagem e flebites decorrentes de cateteres venosos perif�ricos. Revis�o sistem�tica da literatura.
Os cuidados de enfermagem a doentes portadores de cateteres venosos perif�ricos (CVP) s�o uma necessidade constante devido � frequ�ncia com que estes dispositivos s�o utilizados.
Esta revis�o sistem�tica tem como objectivo conhecer qual a evid�ncia cient�fica sobre as interven��es de enfermagem realizadas a doentes com CVP e impacto das mesmas na preven��o da ocorr�ncia de flebites.
Os estudos cient�ficos publicados em bases de dados de refer�ncia, entre Abril de 2004 e Mar�o de 2010, foram seleccionados segundo a metodologia PICOD com crit�rios de inclus�o/exclus�o previamente definidos. Foram identificados 19 estudos que possibilitaram uma agrega��o em tr�s �reas: interven��es de enfermagem relacionadas com a inser��o do CVP, com a vigil�ncia dos doentes e com os conhecimentos dos enfermeiros. As tr�s �reas foram identificadas como relevantes e com influ�ncia na ocorr�ncia de flebites.
As interven��es de enfermagem realizadas a doentes portadores de CVP podem prevenir a ocorr�ncia de flebites. A produ��o cient�fica, � no entanto, reduzida, havendo necessidade de aprofundar e investigar sobre o impacto da forma��o dos enfermeiros na pr�tica cl�nica e suas interven��es.

[Artigo de Revis�o] Interven��es de Enfermagem para reduzir a ansiedade pr� operat�ria em crian�as em idade escolar: uma revis�o integrativa
Contexto: � na idade escolar que h� um crescente sentimento de independ�ncia e da capacidade de seguir regras e de absorver informa��o. Tendo em conta estas capacidades, o enfermeiro deve ser respons�vel por diminuir a ansiedade da crian�a.

Objetivos: Descrever as interven��es de Enfermagem que reduzem a ansiedade pr�-operat�ria em crian�as em idade escolar.

Metodologia: Revis�o integrativa (2008-2013). Pesquisa efetuada nas plataformas de pesquisa B-ON (Biblioteca do Conhecimento Online), EBSCO (Elton Bryson Stephens Company), Centro de Documenta��o da Universidade Cat�lica Portuguesa e Google Acad�mico, com recurso a palavras-chave e a operadores booleanos. Foram definidos crit�rios de inclus�o e exclus�o e quatro artigos foram considerados relevantes.

Resultados: Na an�lise foi considerada a tipologia dos estudos. A realiza��o de programas pr�-operat�rios estruturados e adaptados � crian�a permitem diminuir a ansiedade, tornando mais eficaz a aceita��o dos cuidados e a recupera��o p�s-operat�ria.

Conclus�o: O suporte parental e a qualidade da pr�-admiss�o s�o essenciais para ajudar as crian�as e os pais a encontrar estrat�gias para minimizar a ansiedade na fase pr�-operat�ria.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Interven��es do enfermeiro de fam�lia na consulta de vigil�ncia da diabetes
Enquadramento: Os enfermeiros de fam�lia desenvolvem interven��es direcionadas � fam�lia como unidade, considerando as transi��es que ocorrem ao longo do seu ciclo vital, como as que decorrem do diagn�stico de uma doen�a cr�nica num dos seus membros, como � o caso da diabetes.

Objetivo: Identificar as interven��es realizadas pelo enfermeiro de fam�lia na consulta de vigil�ncia da diabetes.

Metodologia: Estudo transversal, explorat�rio e descritivo de abordagem quantitativa, utilizando uma amostra aleat�ria simples de 106 pessoas portadoras de diabetes, que efetuaram consultas de enfermagem, de novembro a dezembro de 2019, em tr�s unidades de sa�de familiar.

Resultados: Foram realizadas 27 interven��es do tipo avaliar, das 30 integrantes do instrumento de colheita de dados. Nas do tipo monitorizar foram realizadas as oito previstas. Do tipo ensinar foram realizadas 15 das 19 interven��es.

Conclus�o: O conhecimento sobre as interven��es realizadas, a maioria de avalia��o diagn�stica poder� contribuir para a gest�o da dota��o segura dos enfermeiros de fam�lia, considerando os cuidados desenvolvidos em todas as etapas do processo de enfermagem.

[ARTIGOS DE REVIS�O / REVIEW PAPERS ARTIGOS_TE�RICOS-ENSAIOS / THEORETICAL PAPERS/ESSAYS] Interven��es na escola para preven��o da viol�ncia nas rela��es de intimidade entre adolescentes: revis�o integrativa da literatura
Enquadramento: A viol�ncia nas rela��es de intimidade (VRI) quando ocorre na adolesc�ncia configura-se como um problema considerado mais grave por impactar negativamente o desenvolvimento saud�vel e por se constituir prenunciador da viol�ncia conjugal e intrafamiliar.
Objetivos: Identificar os tipos de interven��o de preven��o prim�ria da VRI entre adolescentes que t�m sido implementados em contexto escolar.
Metodologia: Revis�o integrativa de literatura nas bases PubMed, CINAHL, Lilacs, e na biblioteca virtual SciELO.
Resultados: Doze estudos compuseram a presente revis�o. As interven��es foram identificadas por meio de 3 categorias, multicomponentes, direcionadas ao desenvolvimento de habilidades, e baseadas em teatro/dramatiza��o. Os estudos apresentaram resultados homog�neos. Especificidades de popula��o e abordagem foram discutidas.
Conclus�o: Importantes contribui��es para delineamento das interven��es de preven��o da VRI foram apresentadas, como a necessidade de embasamento te�rico; aproxima��o do contexto de vida dos adolescentes e trabalho junto aos expectadores.

[Artigo] Interven��es n�o farmacol�gicas no controlo da dor em cuidados intensivos neonatais
Introdu��o: Apesar de se reconhecer que a maior parte da dor experimentada pelo rec�m-nascido (RN) pode ser prevenida ou substancialmente aliviada, in�meros estudos continuam a revelar um tratamento insuficiente.
Objectivos: Determinar a preval�ncia e gravidade da dor sentida pelo RN submetido a cuidados intensivos e a efectividade das medidas terap�uticas n�o farmacol�gicas.
Metodologia: Numa UCIN de um Hospital Universit�rio estudaram-se 170 RN, ao longo de um ano, de que resultaram 844 observa��es. Os dados foram colhidos atrav�s da observa��o do RN, entrevista a pais e enfermeiros prestadores de cuidados e an�lise retrospectiva seriada dos registos intermitentes efectuados no processo cl�nico. A Intensidade da dor foi medida atrav�s da escala Echelle Douleur et d�Inconfort du Nouveau-N� (EDIN).
Resultados: Em oito horas de observa��o, as 844 observa��es realizadas mostraram uma alta preval�ncia de dor (94,8%), com predom�nio para a dor ligeira (72,7%). As interven��es n�o farmacol�gicas foram utilizadas em 88,7% das observa��es, com evid�ncia para os posicionamentos, massagens e t�cnicas de conforto.
Conclus�es: Os enfermeiros usam com frequ�ncia e efic�cia as medidas n�o farmacol�gicas de conforto, massagem e posicionamentos, mas outras t�cnicas deveriam ser incrementadas como o uso de sacarose, glicose ou aleitamento materno.

[Hist�ria e Mem�ria] Investiga��o em hist�ria de enfermagem: um contributo do passado para o futuro
Sabemos que a enfermagem necessita cada vez mais de investiga��o, mas poucos s�o os que recorrem ao m�todo hist�rico para desenvolver trabalhos, apesar de todos os m�todos terem a mesma finalidade � dar credibilidade � investiga��o.
O presente trabalho pretende, atrav�s de uma metodologia de pesquisa bibliogr�fica descritiva, fornecer um panorama dos passos envolvidos na execu��o de uma pesquisa hist�rica em enfermagem, real�ando a import�ncia deste tipo de pesquisa na descoberta, consolida��o e amadurecimento da profiss�o.
Neste tipo de estudo, o papel do investigador � fundamental, pois ele ser� o principal respons�vel na recolha de informa��o. A consci�ncia das dificuldades deve estar presente em todos os momentos, devido � subjetividade inerente, pelo que a reconstru��o, o mais aproximada poss�vel, dos fen�menos ser� essencial para a fidelidade do mesmo.
Podemos concluir que a mem�ria da profiss�o se constr�i atrav�s da investiga��o hist�rica, sendo esta um desafio constante, pois sem passado n�o h� significado para o presente nem se pode desenvolver um sentido pr�prio, quer como indiv�duos quer como profiss�o.

[Artigo de Investiga��o] Investimento corporal do portador de polineuropatia amiloid�tica familiar
Este � um estudo sobre as viv�ncias corporais dos Portadores de Polineuropatia Amiloid�tica Familiar (PAF), mensurando o seu grau de investimento corporal e o modo como, as vari�veis s�cio-demogr�ficas e cl�nicas da amostra em estudo, o influenciam. Para tal, foi conduzido um estudo descritivo-correlacional com uma amostra de 34 indiv�duos portadores de PAF, transplantados ou n�o, que responderam ao instrumento de colheita de dados, constitu�do por um Question�rio S�cio-Demogr�fico e Cl�nico e a Escala de Investimento Corporal (EIC). A amostra em estudo evidenciou um grau de investimento corporal global razo�vel contudo, apresentou scores mais baixos na dimens�o sentimentos e atitudes em rela��o ao corpo e dimens�o bem-estar no contacto f�sico. Quanto �s vari�veis s�cio-demogr�ficas/cl�nicas a transplanta��o hep�tica, o g�nero, a idade, a situa��o profissional e o grau de incapacidade f�sica revelaram correla��es estatisticamente significativas com o grau de investimento corporal global e as suas quatro dimens�es. Conclui-se assim que, os indiv�duos mais velhos, os n�o transplantados, os profissionalmente inactivos, os que apresentam maior grau de incapacidade f�sica e as mulheres, apresentando scores mais baixos de investimento corporal, poder�o considerar-se grupos de risco no que concerne ao processo de adapta��o �s altera��es da imagem corporal.

[Artigo] IV Congresso de Investiga��o em Enfermagem-X Confer�ncia da Rede Global dos Centros Colaboradores da OMS

[Artigo de Revis�o] La Adhesi�n a la Terapia Inmunosupresora en el Paciente con Trasplante Renal: Revisi�n Integradora de la Literatura
Marco contextual: El trasplante de ri��n requiere que la persona siga rigurosamente la terapia inmunosupresora. La falta de adhesi�n a esta terapia es un problema multifactorial y com�n en las personas con trasplante renal.
Objetivos: Identificar los factores que influyen en la adhesi�n a la terapia inmunosupresora en el paciente con trasplante de ri��n.
Metodolog�a: Se trata de una revisi�n integradora de la literatura. Despu�s de establecer los criterios de inclusi�n y exclusi�n y an�lisis de los investigadores, se seleccionaron 10 art�culos primarios, publicados entre 2009 y 2014, y buscados en las plataformas electr�nicas EBSCOhost y Biblioteca do Conhecimento Online que respondieron a la cuesti�n de la revisi�n.
Resultados: Los principales factores que contribuyen a la adhesi�n a la terapia inmunosupresora son los socioecon�micos y culturales (edad, sexo, escolaridad, situaci�n profesional), los relacionados con la persona (olvido, rutinas diarias), con la enfermedad (tiempo de trasplante, depresi�n) y con el tratamiento (complejidad del r�gimen terap�utico).
Conclusi�n: El hecho de conocer los factores que influyen en la adhesi�n permite definir las intervenciones de enfermer�a (educativas y de comportamiento) que promueven la adhesi�n a la terapia inmunosupresora, con beneficios para la salud del paciente.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] La alimentaci�n de los ni�os con par�lisis cerebral: la percepci�n de los padres
Marco contextual: El estado nutricional de los ni�os con par�lisis cerebral (PC) es un problema en el que el enfermero tiene una gran responsabilidad, tanto con los propios ni�os como con los padres.
Objetivos: Conocer el �ndice de peso, longitud y masa corporal de los ni�os con PC; Conocer la percepci�n de los padres con respecto al estado nutricional de su hijo con PC; Identificar las dificultades de los padres en la alimentaci�n del ni�o; Conocer la relaci�n entre la funcionalidad de la familia y el peso del ni�o.
Metodolog�a: Estudio mixto con una muestra de 104 ni�os y su padre o madre (104). Se aplic� el Cuestionario de Aplicaci�n Antropom�trica y el Cuestionario de Evaluaci�n a los padres.
Resultados: Alrededor del 45 % de los ni�os estaba en el percentil <5. La mayor�a de los padres era consciente del d�ficit estatura-peso de su hijo. Las dificultades de estos padres se centran en la p�rdida de alimentos a trav�s de la boca, la asfixia y los v�mitos frecuentes.
Conclusi�n: Existe un alto porcentaje de ni�os con PC con d�ficit de estatura-peso. Los padres son conscientes de este problema y enumeran las dificultades en la alimentaci�n de sus hijos. Las familias de los ni�os con d�ficit de estatura-peso son las m�s disfuncionales.

[ARTIGOS DE REVIS�O / REVIEW PAPERS ARTIGOS_TE�RICOS-ENSAIOS / THEORETICAL PAPERS/ESSAYS] La caminata como intervenci�n durante la quimioterapia: revisi�n integradora
Marco contextual: La caminata se ha utilizado como intervenci�n para promover la salud y aliviar los sintomas durante la quimioterapia en los pacientes com c�ncer.
Objetivo: Se desarroll� este itinerario con el objetivo de mapear la producci�n cient�fica sobre la utilizaci�n de la caminata como intervenci�n en los usuarios sometidos a quimioterapia.
Metodolog�a: Se realiz� una revisi�n integradora de la literatura de art�culos de las bases de datos MEDLINE� y CINAHL�. El protocolo de revisi�n se dise�� y se realizo la categorizaci�n tem�tica.
Resultados: Con base en los criterios de inclusi�n y exclusi�n, se consideraron para su an�lisis 12 estudios primarios publicados entre 2010 y 2017. Se identificaron 5 �reas tem�ticas relevantes: duraci�n, frecuencia y seguimiento de la caminata durante la quimioterapia, adhesi�n a la intervenci�n de la caminata, efectos en los s�ntomas psicol�gicos y f�sicos, poblaci�n objetivo e instrumentos de evaluaci�n utilizados.
Conclusi�n: A pesar de las ventajas de la utilizaci�n de la caminata durante la quimioterapia, su utilizaci�n como intervenci�n de enfermer�a es a�n incipiente, por lo que es fundamental realizar m�s investigaciones a este nivel.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] La coconstrucci�n de un modelo de apoyo a los familiares cuidadores
Marco contextual: El enfoque hacia los cuidadores informales plantea nuevos retos a la enfermer�a, que debe apoyar el dise�o de cuidados basados en la mejor evidencia cient�fica. La documentaci�n de los sistemas de informaci�n debe generar indicadores que reflejen el papel de los enfermeros como facilitadoras de una transici�n saludable.

Objetivo: Redefinir el concepto de cuidados al familiar cuidador a partir del an�lisis de los registros que reflejan la actividad de los enfermeros con los cuidadores.

Metodolog�a: Estudio con enfoque cualitativo basado en la investigaci�n-acci�n participativa en salud, desarrollado con una muestra de 16 enfermeros que trabajan en atenci�n primaria. Se utilizaron notas de campo y se tuvieron en cuenta los supuestos defendidos por Bardin para el an�lisis de contenido.

Resultados: Surgieron tres categor�as, organizaci�n del trabajo de los enfermeros, limitaciones a la documentaci�n en enfermer�a y normalizaci�n de los registros. En conjunto con los participantes, se elabor� un modelo de apoyo a los familiares cuidadores.

Conclusi�n: Las premisas de la investigaci�n-acci�n participativa en salud facilitaron la redefinici�n del modelo de atenci�n que condujo a la mejora de la calidad de los cuidados y la documentaci�n en los sistemas de informaci�n de enfermer�a.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] La concepci�n de los cuidados de enfermer�a dirigida a los prestadores de cuidados se refleja en la documentaci�n
Marco contextual: La asunci�n del papel de cuidador requiere la adquisici�n de conocimientos y habilidades, lo que garantiza la seguridad de los cuidados a la persona cuidada y asegura su propio autocuidado. El enfermero asume el papel de facilitador en este proceso de transici�n, y los sistemas de informaci�n de enfermer�a son una herramienta que garantiza la continuidad y la calidad de los cuidados.

Objetivo: Comprender la concepci�n de los cuidados de enfermer�a en relaci�n con el cuidador.

Metodolog�a: Estudio descriptivo exploratorio con un enfoque mixto, para el cual se analiz� la documentaci�n del proveedor de cuidados en 163 procesos y se aplic� un cuestionario (N = 72).

Resultados: Se identific� un subregistro en el cuidador. Eran predominantemente mujeres, con una edad avanzada y una sobrecarga moderada. Manifestaron dificultades en las actividades instrumentales y necesidad de apoyo de otro cuidador/redes formales.

Conclusi�n: La identificaci�n de las necesidades y dificultades del cuidador frente al subregistro observado refuerza la necesidad de una aproximaci�n de los modelos en uso a los modelos expuestos, lo que traduce este proceso en una mejora de los est�ndares de calidad en enfermer�a dirigidos a los cuidadores.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] La experiencia en el tr�nsito y las implicaciones para la salud de los conductores de autobuses: estudio fenomenol�gico descriptivo
Marco contextual: La vida diaria del conductor de autobus es din�mica. Existen muchas variables a su alrededor: su capacidad para conducir y controlar sus miedos y el correcto cumplimiento de su itinerario. Las limitaciones y los desaf�os experimentados pueden desencadenar un proceso de sufrimiento psicol�gico.
Objetivo: Describir las percepciones de los conductores de autobuses sobre la experiencia en el tr�nsito y los posibles efectos de la movilidad urbana diaria en los conductores.
Metodolog�a: Estudio descriptivo fenomenol�gico, basado en el pensamiento de Maurice Merleau-Ponty, realizado en una terminal de autobuses, de julio a diciembre de 2017. Se entrevist� a 24 conductores de autob�s mediante preguntas abiertas.
Resultados: Surgieron dos categor�as: el tr�nsito es una caja de sorpresas y el equilibrio psicol�gico es necesario.
Conclusi�n: Dar voz a estos profesionales, sacar a la luz las causas de sus sufrimientos y reconocer sus necessidades contribuir� a la prevenci�n de las enfermedades f�sicas y psicol�gicas, as� como de los accidentes de tr�fico. Los conductores necesitan mejores condiciones para poder poner en marcha la ciudad a diario.

[Artigo de Revis�o] La gesti�n del autocuidado en ancianos con diabetes: revisi�n sistem�tica de la literatura
En Portugal, la prevalencia de la diabetes es de un 11,7% y afecta sobre todo a los ancianos, debido a los cambios sociales y culturales, a los cambios en el estilo de vida, al comportamiento de riesgo y al envejecimiento de la poblaci�n (Observat�rio Nacional da Diabetes, 2012). Para hacer frente a este a este problema es esencial que se asuma la necesidad de desarrollar la capacidad de autocuidado.
Con el fin de identificar las influencias en la gesti�n de autocuidado en el anciano diab�tico se realiz� una revisi�n sistem�tica de la literatura, para lo cual se seleccionaron nueve art�culos, publicados entre 2000 y 2010 encontrados en bases de datos electr�nicas de la plataforma EBSCOhost y seleccionados en base a unos criterios predefinidos y una evaluaci�n cr�tica de los resultados.
A este respecto se resumieron como factores que interfieren en la adquisici�n de las competencias de autocuidado y su gesti�n: el contexto personal, principalmente la edad, el sexo, la disminuci�n de la capacidad funcional y la agudeza visual, la duraci�n, el conocimiento y la comprensi�n de lo que es la enfermedad; la situaci�n social, sobre todo el estatus socioecon�mico y el nivel de educaci�n; el apoyo al cuidado, principalmente las asociaciones y programas de supervisi�n en la promoci�n y la continuidad del autocuidado.
As�, destaca la importancia de los enfermeros en el soporte proactivo que incentiva y promueve la responsabilidad, lo que implica una comunicaci�n efectiva con los pacientes ancianos diab�ticos y los cuidadores informales y la asociaci�n en la priorizaci�n de las pr�cticas personalizadas y el desarrollo de habilidades, aspectos que son prerrequisitos para conseguir la capacidad de gesti�n del autocuidado.

[Teses] La Implicaci�n en la Pr�tica de Enfermer�a en Cuidados Intensivos: O toque na Pr�tica de Enfermagem em Cuidados Intensivos
As unidades de cuidados intensivos representam uma atmosfera muito particular que re�nem recursos humanos e materiais sofisticados para fazer face �s necessidades dos doentes, frequentemente em estado cr�tico, privados da presen�a de familiares e amigos e dependentes de outros para satisfazer a quase totalidade das suas necessidades como Pessoa doente.
Foi perante esta vis�o que nos propusemos estudar a utiliza��o do toque na pr�tica de enfermagem em cuidados intensivos, tendo presente que este � multidimensional, envolve a voz, a postura, o afecto, a inten��o e o significado, dentro de um determinado contexto. Representa mais que o contacto f�sico, pele com pele.
Com efeito, o toque surge como uma interven��o aut�noma de car�cter psicossocial, o que nos levou � formula��o de algumas quest�es: Que compet�ncias demonstram os enfermeiros de cuidados intensivos em rela��o � utiliza��o do toque? Como aprendem os enfermeiros o toque? No seu quotidiano os enfermeiros utilizam de forma intencional algum tipo de toque? Os enfermeiros t�m a no��o dos efeitos do toque na recupera��o do doente? Que no��o tem os enfermeiros das condi��es que influenciam a utiliza��o do toque?
A nossa pesquisa concretizou-se atrav�s de um estudo de natureza qualitativa, centrado nos enfermeiros prestadores de cuidados, recorrendo a m�ltiplas estrat�gias de an�lise e interac��o com os actores em estudo, nomeadamente atrav�s da observa��o participante, de entrevistas semi-estruturadas e n�o-estruturadas (entrevistas informais), bem como da consulta do processo do doente.
O resultado da pesquisa foi constru�do sob a orienta��o de tr�s eixos que permitiram obter a percep��o em rela��o � utiliza��o do toque. O primeiro eixo, diz respeito �s compet�ncias cognitivas, afectivas e t�cnicas dos enfermeiros. O segundo eixo, refere-se � utiliza��o do toque pelos enfermeiros. O terceiro eixo, refere-se �s condi��es circunstanciais que influenciam a utiliza��o do toque.
O estudo poder� contribuir para a compreens�o da utiliza��o do toque, inscreve-se nos cuidados de natureza psicossocial desenvolvidos pelos enfermeiros face a uma popula��o muito espec�fica, que carece de cuidados de elevada qualidade, onde os enfermeiros, os profissionais do humano, desempenham um papel fundamental.

[Artigo] La influencia de la rotaci�n en el trabajo en la satisfacci�n profesional de los enfermeros en un servicio de cirug�a
Marco contextual: La satisfacci�n profesional se asocia con mejores resultados en el trabajo y permite una optimizaci�n de la asistencia sanitaria.
Objetivos: Se pretende comprender la influencia de la rotaci�n en el trabajo, entre secciones de un mismo servicio, en la satisfacci�n profesional de los enfermeros.
Metodolog�a: Es un estudio cuantitativo, observacional, anal�tico y transversal en el que se utiliz� 1 cuestionario y, posteriormente, un an�lisis estad�stico descriptivo y bivariado de los datos.
Resultados: Los resultados relativos a la procedencia del enfermero, la satisfacci�n con el n�mero de turnos, el ritmo de trabajo y la tecnicidad fueron estad�sticamente significativos. Los enfermeros muy insatisfechos con la rotaci�n estaban satisfechos profesionalmente. Por otra parte, los enfermeros muy satisfechos con la rotaci�n estaban bastante satisfechos profesionalmente.
No se observ� una asociaci�n entre la satisfacci�n y la rotaci�n, pero se denot� una verbalizaci�n informal de insatisfacci�n entre los enfermeros, lo que indica que es ideal realizar un estudio cualitativo o mixto.
Conclusi�n: La participaci�n de los enfermeros en el proceso de toma de decisiones, en particular en el sistema de rotaci�n, debe ser valorada de forma continua, ya que permite al trabajador desarrollar habilidades y alcanzar mejores resultados.

[Hist�ria e Mem�ria] La investigaci�n en la historia de la enfermer�a: una contribuci�n del pasado para el futuro
Sabemos que en enfermer�a se necesita investigar cada vez m�s. Sin embargo, a pesar de ser conscientes de que todos los m�todos tienen el mismo prop�sito: dar credibilidad a la investigaci�n, son pocos los que utilizan el m�todo hist�rico para llevar a cabo sus trabajos.
Este trabajo pretende, a trav�s de una metodolog�a de b�squeda bibliogr�fica descriptiva, dar una visi�n general de los pasos que se deben seguir en la investigaci�n hist�rica en enfermer�a, enfatizando as� la importancia de este tipo de investigaci�n en el descubrimiento, la consolidaci�n y la maduraci�n de la profesi�n.
En este tipo de estudio, el papel del investigador es fundamental, ya que es el protagonista principal de la recopilaci�n de informaci�n. Debido a la subjetividad inherente, es fundamental conocer en todo momento las dificultades. A este respecto, reconstruir los fen�menos de la manera m�s aproximada posible ser� esencial para la fidelidad del mismo.
Como conclusi�n, podemos decir que la memoria de la profesi�n se construye a trav�s de la investigaci�n hist�rica, y esto supone un desaf�o constante. Sin pasado, el presente no tiene importancia y adem�s, no se puede desarrollar un sentido proprio, ni como individuos, ni como profesi�n.

[Artigo] La percepci�n de las madres sobre las pr�cticas de los enfermeros en la promoci�n de la lactancia materna
Marco contextual: Amamantar es un acto cuyo �xito depende de los factores hist�ricos, socioculturales y psicol�gicos de la madre, as� como del compromiso y conocimiento t�cnico-cient�fico de los profesionales de la salud en la promoci�n y el apoyo a la lactancia materna.
Objetivos: Identificar la percepci�n de las madres sobre las pr�cticas de los enfermeros en la promoci�n de la lactancia materna.
Metodolog�a: Estudio cuantitativo, descriptivo-correlacional en un muestreo no probabil�stico intencional con 88 madres de ni�os con edades comprendidas entre los 2 d�as de vida y los 3 a�os. Para ello, se utiliz� un cuestionario aplicado durante el mes de mayo de 2012.
Resultados: Las pr�cticas de los enfermeros experimentadas por el 43,2% de las madres fueron consideradas por los investigadores como razonables y por el 29,5% de las madres fueron consideradas como malas pr�cticas. La escolaridad, el lugar y el tiempo dedicados a la actividad laboral est�n relacionados con la percepci�n de las madres sobre las pr�cticas en la promoci�n de la lactancia materna.
Conclusi�n: Los enfermeros deben reflexionar sobre sus pr�cticas y su formaci�n en torno a la lactancia materna, y motivar a las madres no solo en una perspectiva t�cnica y normativa, sino tambi�n en una dimensi�n psicosocial, adaptando sus pr�cticas a las necesidades de cada mujer.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] La persona con retenci�n urinaria: percepci�n del estudiante y evidencias cient�ficas de la utilizaci�n del ultrasonido port�til
Marco cient�fico: En la asistencia y ense�anza de la enfer�mer�a no es muy frecuente el uso del ultrasonido de vejiga en la evaluaci�n del paciente en retenci�n urinaria.
Objetivo: Analizar la percepci�n del alumno de enferme�r�a sobre la competencia, conocimiento y habilidad en la evaluaci�n de la retenci�n urinaria y en la ejecuci�n del ca�teterismo urinario, e identificar evidencias cient�ficas de la utilizaci�n del ultrasonido de vejiga en la formulaci�n del diagn�stico de retenci�n urinaria.
Metodolog�a: Se realizaron dos estudios: 1) descriptivo, en el que participaron 305 estudiantes de enfermer�a (datos re-cogidos mediante cuestionario); 2) revisi�n integradora de la literatura.
Resultados: En el estudio 1, se verific� que los estudian�tes muestran mayor confianza hacia la realizaci�n del cate�terismo urinario que hacia la evaluaci�n de la persona en retenci�n urinaria. En el estudio 2, surge la evidencia de que el ultrasonido de vejiga es una tecnolog�a que proporciona seguridad al profesional y al paciente, lo que cualifica la en�se�anza y la asistencia.
Conclusi�n: La complejidad de la asistencia de enfermer�a en la retenci�n urinaria puede ser cualificada con el uso del ultrasonido de vejiga.

[Artigo de Investiga��o] La satisfacci�n de los usuarios en relaci�n a la atenci�n primaria de salud
Contexto - La satisfacci�n de los usuarios en relaci�n a las instituciones de salud es una prioridad. Las instituciones deben adoptar formas de organizaci�n y gesti�n empresarial,que se adapten a las constantes transformaciones en las necesidades y expectativas de estos usuarios.
Objetivos - Conocer la satisfacci�n global de los usuarios en relaci�n a los factores organizativos y de atenci�n en los centros de salud y unidades de salud familiares.
M�todo - Estudio descriptivo cuya poblaci�n objetivo fueron los usuarios de 16 servicios de salud p�blica. La muestra aleatoria consisti� en 2665 usuarios que respondieron a un cuestionario constituido por indicadores de satisfacci�n en relaci�n a la infraestructura y la atenci�n.A este respecto, se consider� que estaban satisfechos aquellos usuarios que respondieron estar �satisfechos� o �muy satisfechos�, en relaci�n a lo cual se calcularon las respectivas proporciones.
Resultados � Se obtuvo, una proporci�n de usuarios satisfechos superior al 50% (la mayor�a de los usuarios) en las 16 instituciones en cuanto a la infraestructura, la atenci�n, el acceso a los profesionales y las citas. La satisfacci�n m�s baja se relacion� con el espacio l�dico para ni�os.
Conclusiones � Parece que las proporciones relativas a la satisfacci�n son comunes y considerablemente elevadas, lo cual puede significar una se�al de agradecimiento o de un nivel bajo de expectativas.

[Artigo Te�rico] Las concepciones de los enfermeros sobre planificaci�n, organizaci�n y gesti�n de enfermer�a en la atenci�n primaria: revisi�n integradora
Marco: la enfermer�a est� involucrada en las principales acciones sanitarias en el contexto de la atenci�n primaria y los usos de la planificaci�n, organizaci�n del trabajo y gesti�n para el desarrollo de sus actividades. Objetivo: conocer las concepciones publicadas en revistas cient�ficas por enfermeros sobre planificaci�n, organizaci�n y gesti�n en atenci�n primaria. M�todo: revisi�n bibliogr�fica integrativa, propuesto por Ganong, con recogida de datos desde agosto de 2011, de art�culos cient�ficos producidos por enfermeros, de 1989 a 2011. Resultados: se localizaron 258 art�culos, de los cuales 13 estudios fueron seleccionados y analizados en la perspectiva hermen�utica-dial�tica. Los datos se clasificaron en: planificaci�n,,organizaci�n y gesti�n del trabajo de enfermer�a y del equipo de salud. Conclusiones: el enfoque de gesti�n de trabajo de los enfermeros est� en las actuaciones administrativas en detrimento del cuidado. Sin embargo, el enfermero fue considerado una persona competente para actuar en la gesti�n del sistema de salud, en la b�squeda de su espacio de acci�n y visibilidad social.

[Artigo de Investiga��o] Lesiones a Consecuencia del Tr�fico y uso de medidas de seguridad por inmigrantes latinoamericanos que viven en Sevilla
Marco contextual: Las Lesiones a Consecuencia del Tr�fico (LCT) son la primera causa de muerte reconocida a nivel mundial entre los j�venes. No se conoce el riesgo de estas lesiones ni el uso de medidas de seguridad de los j�venes inmigrantes que viven en Sevilla.

Objetivos: Estimar la prevalencia mensual de LCT y el empleo de medidas de seguridad en inmigrantes latinoamericanos con edades comprendidas entre los 25 y los 44 a�os que residen en la ciudad de Sevilla (Espa�a) en 2011.

Metodolog�a: Estudio descriptivo de corte transversal con una muestra representativa de 190 inmigrantes.

Resultados: Los resultados muestran que (1) un 3,7 % sufri� LCT, un riesgo que es mayor en hombres menores de 35 a�os, desempleados o estudiantes; (2) un 3,5 % condujo una moto, un coche o una bicicleta despu�s de consumir alcohol u otras drogas, (3) la mayor�a utiliz� el cintur�n de seguridad (91,8 % en coche) y casco (77,8 % en moto).

Conclusi�n: Los inmigrantes latinoamericanos que residen en Sevilla tienen un riesgo considerable de sufrir una LCT. Se recomienda llevar a cabo intervenciones de enfermer�a en educaci�n para prevenir este tipo de lesiones.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Los efectos cardiorrespiratorios de los sonidos maternos en el reci�n nacido de las 26 a las 33 semanas de edad gestacional
Marco contextual: La asistencia al reci�n nacido prematuro (RNP) es una de las �reas de la salud con mayores progresos en las �ltimas d�cadas, y determina conductas obst�tricas y neonatales m�s intervencionistas e innovadoras.
Se han estudiado los factores ambientales y comportamen�tales, existentes en las unidades de cuidados intensivos neo�natales (UCINs), para analizar y determinar cu�les son sus efectos en los RNPs.
Objetivos: Determinar cu�les son los efectos de los soni�dos maternos en los par�metros cardiorrespiratorios de los RNPs internados en una UCIN.
Metodolog�a: Se realiz� un estudio experimental aleatori�zado con 18 RNPs, distribuidos aleatoriamente en 2 gru�pos, con el objetivo de comparar los efectos de los sonidos maternos con los efectos de los sonidos habituales de una UCIN.
Resultados: Los RNPs expuestos a los sonidos maternos presentaron valores m�s estables de frecuencia card�aca (p = 0,000), frecuencia respiratoria m�s elevada (p = 0,000) y saturaciones de ox�geno superiores (p = 0,000) cuando se compararon con los RNPs expuestos a los sonidos habi�tuales de una UCINs.
Conclusi�n: Los resultados obtenidos demuestran el be�neficio de la exposici�n a los sonidos maternos, lo que lleva a una mayor estabilidad fisiol�gica y cl�nica de los RNPs.

[Hist�ria e Mem�ria] Los Tratados de Polic�a, fundadores de la salud p�blica moderna (1707-1856)
La participaci�n de los enfermeros en el movimiento higienista es relativamente reciente con respecto a los momentos fundadores de la salud p�blica moderna a la cual vamos a referirnos. Para el enfermero actual de salud p�blica es fundamental, dentro del �mbito de sus atribuciones y competencias, analizar dichos movimientos a la luz de un marco conceptual que le permita aclarar y estructurar su identidad profesional en su construcci�n del presente y en el delinear de su futuro.
El objetivo de este trabajo es realizar una breve presentaci�n de algunos de los estudios sobre el tema y, sobre todo, analizar y discutir el �Tratado de Conserva��o da Sa�de dos Povos�, de Ribeiro Sanches (1756) y el �Tratado de Pol�cia M�dica�, de Freitas Soares (1818), que recogen los principios de la ciencia de Pol�cia contenidos en la obra de Nicolas Delamare (1707), recurriendo a la metodolog�a de la investigaci�n hist�rica fouconiana. Estas obras ilustran claramente el lento paso de un modelo de regimiento corporativo hacia uno de tipo estatal, el cual se inici� a finales del Antiguo R�gimen y sigui�, con avances y retrocesos, a lo largo de la monarqu�a constitucional inaugurada por la revoluci�n de 1820.

[ARTIGOS DE REVIS�O / REVIEW PAPERS ARTIGOS TE�RICOS-ENSAIOS / THEORETICAL PAPERS/ESSAYS] Marco contextual: La Medicina Tradicional China (MTC) ha sido fundada por m�s de 2.500 a�os de pr�c�tica m�dica china y tambi�n se ha practicado en Macao desde el siglo XIX. Recientemente, el Gobierno
Marco contextual: La Medicina Tradicional China (MTC) ha sido fundada por m�s de 2.500 a�os de pr�c�tica m�dica china y tambi�n se ha practicado en Macao desde el siglo XIX. Recientemente, el Gobierno de la Regi�o Administrativa de Especial de Macau (RAEM) estableci� el Centro Colaborador de la OMS para la Medicina China Tradicional (Macao) y se centr� en la inversi�n de la MTC. Educaci�n para el MTC se ofrece en las instituciones de educaci�n superior en Macao, sin embargo, la enfermer�a MTC no se ofrece como un programa de grado.
Objetivos: Describir el sistema de salud y la evoluci�n de la medicina occidental y oriental en Macao; identi�ficar la garant�a de calidad y el desarrollo futuro de la medicina tradicional china, as� como los desaf�os y las implicaciones para la ciencia y la educaci�n en Macao futuras.
Temas de an�lisis principales: An�lisis descriptivo a trav�s de la revisi�n de los datos estad�sticos, revisi�n hist�rica y bibliogr�fica se aplican en este art�culo.
Conclusi�n: El oriental y la cultura occidental funci�n de Macao se refleja en la expansi�n de la MTC. Con la colaboraci�n de la OMS, esto beneficiar� el papel de puente de Macao y enlazar con los pa�ses de habla por�tuguesa.

[Fichas T�cnicas] Massagem Dorsal de Bem Estar e de Conforto
Massagem � um conjunto de manipula��es praticadas geralmente com as m�os, sem ajuda de instrumentos, sobre uma parte ou a totalidade do corpo, com o objectivo de provocar modifica��es directas ou reflexas.
� o tipo de massagem mais utilizado no dia a dia dos cuidados de enfermagem ao utente internado e, pelas suas caracter�sticas, constitui um momento ideal ao estabelecimento da rela��o privilegiada entre o enfermeiro e o cliente.
Consiste numa massagem higi�nica porquanto se realiza com fins preventivos, e manual porque se utilizam, exclusivamente, as m�os. A sua finalidade � preventiva, curativa, de reabilita��o, de relaxamento e de conforto.

[Unidade de Investiga��o] Media��o e acompanhamento na forma��o, educa��o e desenvolvimento profissional
As pol�ticas de educa��o e ensino superior reconhecem a import�ncia da aprendizagem mediada, no complexo processo de desenvolvimento da cadeia educativa: da gest�o da informa��o � constru��o de conhecimento e sabedoria para agir. Neste trabalho s�o apresentados alguns pressupostos da necessidade de media��o e acompanhamento e sintetizados os contributos de diferentes estrat�gias (mentoring, coaching, tutoria, assessoria pedag�gica de projetos pessoais, supervis�o pedag�gica), considerando os seus pontos converg�ncia. Esta reflex�o cr�tica conceptual torna-se pertinente no contexto das discuss�es atuais, em torno do curr�culo escolar e do desenvolvimento pessoal e profissional.

[Artigo] M�todo Eduterap�utico Dirigo a Crian�as que v�o ser Submetidas a Interven��o Cir�rgica
O M�todo Eduterap�utico foi experimentado em crian�as, com idade compreendidas entre os 6 e 13 anos, que aguardavam interven��o cir�rgica, no servi�o de Oftalmologia dos Hospitais da Universidade de Coimbra. A finalidade deste m�todo � permitir aos profissionais de sa�de desenvolverem uma estrat�gia criativa de media��o pedag�gica e terap�utica adequada �s crian�as que, nesta fase, antes da interven��o, est�o em desvantagem f�sica, cognitiva e emocional. Recorre-se ao desenho/texto como estrat�gia expressiva privilegiada, em alternativa ao m�todo protocolar predominantemente verbal de prepara��o pr�-operat�ria. Observaram-se indicadores das vantagens do M�todo Eduterap�utico uma vez que o grupo sujeito a esta interven��o revelou nas suas narrativas experienciais referentes ao pr� e p�s operat�rio, sinais duma rela��o personalizada com os t�cnicos de sa�de, satisfa��o com toda a informa��o recebida e uma atitude positiva de sa�de, o que n�o se verifica cabalmente no grupo de crian�as que recebeu informa��o pelo m�todo instrutivo de natureza verbal.

[Artigo] Mobbing em contexto de enfermagem
O mobbing tem sido considerado um importante fator de risco psicossocial � sa�de f�sica e mental do trabalhador. Perante a import�ncia do conceito e escassa literatura cient�fica sobre o mesmo, surge este estudo que visa avaliar a exist�ncia de condutas de mobbing, a sua intensidade e frequ�ncia na profiss�o de enfermagem.
Trata-se de um estudo quantitativo, de car�ter descritivo correlacional e de natureza transversal. A amostra por conveni�ncia foi constitu�da por enfermeiros dos Centros de Sa�de da Regi�o da Cova da Beira. O instrumento de colheita de dados foi o question�rio e os dados foram tratados com base no programa SPSS (17.0) utilizando-se a estat�stica descritiva e inferencial.
Dos resultados obtidos, verificou-se que 90,38% dos enfermeiros consideraram sofrer pelo menos uma estrat�gia de mobbing, sendo que a m�dia se situa em 8 condutas vivenciadas por cada enfermeiro, com um efeito significativo (10,3) embora uma intensidade fraca (1,51). Verificou-se que o �estado civil� e a �exist�ncia de filhos� influenciam a dimens�o Bloqueio do Progresso e que a �valoriza��o do desempenho� influencia a dimens�o Desprest�gio Laboral a �satisfa��o com a profiss�o� influencia a dimens�o Bloqueio do Progresso e as �circunst�ncias n�o profissionais� influenciam o mobbing global, a dimens�o Desprest�gio Pessoal e a Intimida��o Manifesta.

[ARTIGOS DE REVIS�O / REVIEW PAPERS ARTIGOS_TE�RICOS-ENSAIOS / THEORETICAL PAPERS/ESSAYS] Modelo Cross-cutting para gest�o de atividades I&D e inova��o: no caminho da moderna investiga��o em enfermagem
A Excel�ncia de uma unidade de investiga��o depende do m�rito da sua equipa e da efic�cia e efici�ncia do seu modelo de organiza��o e gest�o. � objetivo deste artigo apresentar de forma simples e pr�tica o Cross-Cutting Model (CCM) de gest�o integrada que foi tecido, desde 2002, ao longo da hist�ria de sucessivas avalia��es da Unidade de Investiga��o em Ci�ncias da Sa�de: Enfermagem (UICISA: E) promovidas pela Funda��o para a Ci�ncia e a Tecnologia (FCT). Este modelo original, constru�do atrav�s de contribui��es bottom-up e orienta��es top-down, � hoje a imagem de marca da Unidade e fator impulsionador do m�rito da equipa e da qualidade das atividades de produ��o, s�ntese, dissemina��o, implementa��o e avalia��o de evid�ncia cient�fica.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Modelo da certifica��o da qualidade da gest�o do cuidado em hospitais chilenos
Enquadramento: No Chile, a Gest�o dos Cuidados � obrigat�ria para hospitais complexos e tamb�m, responsabilidade legal da enfermagem. N�o h� instrumentos que atestem a sua qualidade para que seja parte da condu��o estrat�gica das Subdire��es de Gest�o do Cuidado.
Objetivos: Determinar participativamente o conceito e as dimens�es associadas � Gest�o dos Cuidados, os processos, resultados e indicadores de cada dimens�o.
Metodologia: A metodologia Delphi foi utilizada para obter conceitos, dimens�es, processos e resultados dos expertos. A equipa investigadora analisou e acordou as respostas. Para obter o modelo, estas foram validadas sucessivamente em grupos focais de profissionais cl�nicos de hospitais p�blicos e particulares.
Resultados: Foram obtidas as dimens�es: i) Pertin�ncia e custo Efetividade ii) Poder e Rela��o com os Outros e iii) Pesquisa e Forma��o em Enfermagem, com seus processos, resultados e indicadores.
Conclus�o: A matriz consenso constitui-se num modelo flex�vel e apropriado �s necessidades dos estabelecimentos, visibilizando os processos cl�nicos envolvidos na gest�o dos cuidados, podendo certificar-se sua qualidade.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Modelo de certificaci�n de calidad para la gesti�n del cuidado en hospitales chilenos
Marco contextual: En Chile, la Gesti�n del cuidado es responsabilidad de la enfermer�a y obligatoria en hospitales complejos. No hay instrumentos que certifiquen su calidad para que sea parte de la conducci�n estrat�gica de subdirecciones de Gesti�n del Cuidado.
Objetivos: Determinar de manera consensuada el concepto y las dimensiones asociadas a la gesti�n del cuidado; los procesos, resultados e indicadores de cada dimensi�n.
Metodolog�a: Se utiliz� metodolog�a Delphi para obtener conceptos, dimensiones, procesos y resultados desde los expertos. El equipo investigador analiz� y consensu� repetidamente las respuestas. Estas fueron validadas sucesivamente en grupos focales de profesionales cl�nicos de hospitales p�blicos y privados, para obtener el modelo.
Resultados: Se obtuvieron las dimensiones: i) Pertinencia y Costoefectividad de las Acciones de Enfermer�a, ii) Poder y Relaci�n con Otros e iii), Investigaci�n y Formaci�n en Enfermer�a, con sus procesos, resultados e indicadores.
Conclusi�n: La matriz se constituye en un modelo flexible y apropiado a las necesidades de los establecimientos, que visibiliza procesos cl�nicos involucrados en la gesti�n del cuidado, pudiendo certificar su calidad.

[Artigo] Modelo de validaci�n de contenido de Pasquali en las investigaciones en Enfermer�a
Contexto: El reconocimiento de la calidad de los instrumentos, que buscan comprobar y evaluar un fen�meno por medio del proceso de validaci�n de contenido, es fundamental para la legitimidad y credibilidad de los resultados de una investigaci�n.
Objetivos: Investigar la aplicaci�n del modelo de validaci�n de contenido de Pasquali en las investigaciones en enfermer�a brasile�as en los �ltimos cinco a�os.
Metodolog�a: Revisi�n integradora de literatura realizada en el per�odo de julio a agosto de 2013 en las bases de datos Literatura Latinoamericana y del Caribe (LILACS) y Base de Datos de Enfermer�a (BDENF), para la cual se usaron descriptores controlados y no controlados.
Resultados: Los estudios adoptaron el marco metodol�gico de Pasquali y se basaron en los tres procedimientos (te�ricos, emp�ricos y anal�ticos), lo que exigi� el cumplimiento de etapas, tales como la construcci�n del instrumento, el parecer de los jueces y la aplicaci�n de procedimientos estad�sticos para la validaci�n de contenido.
Conclusi�n: El proceso de validaci�n de contenido tuvo lugar en el procedimiento te�rico y hubo una asociaci�n a otros tipos de validaci�n para seguir los procedimientos emp�ricos y anal�ticos, con el objetivo de alcanzar una validaci�n eficaz.

[ARTIGOS DE REVIS�O / REVIEW PAPERS ARTIGOS_TE�RICOS-ENSAIOS / THEORETICAL PAPERS/ESSAYS] Modelos de pr�ctica profesional de enfermer�a: una revisi�n integradora de la literatura
Marco contextual: En los �ltimos a�os, muchas organizaciones internacionales de salud han valorado los modelos de pr�ctica profesional de enfermer�a como una herramienta para alcanzar la excelencia en los resultados de los clientes y de los enfermeros.
Objetivo: Analizar la producci�n cient�fica en relaci�n a los modelos de pr�ctica profesional de enfermer�a en el contexto hospitalario publicada en la �ltima d�cada.
Metodolog�a: Se trata de una revisi�n integradora de la literatura de acuerdo con la metodolog�a PICO y cuya recogida de datos se llev� a cabo en diciembre de 2015 en las bases de datos CINAHL y MEDLINE.
Resultados: El an�lisis de los 17 art�culos incluidos en el estudio permiti� identificar 4 temas principales: modelos de pr�ctica profesional de enfermer�a; elementos de los modelos de pr�ctica profesional de enfermer�a; beneficios de los modelos de pr�ctica profesional de enfermer�a y desarrollo, implementaci�n y evaluaci�n de los modelos de pr�ctica profesional de enfermer�a.
Conclusi�n: Las pruebas muestran que el desarrollo y la implementaci�n de modelos de pr�ctica profesional de enfermer�a son retos importantes, que, una vez alcanzados, servir�n de base para una pr�ctica de enfermer�a de excelencia.

[ARTIGOS DE REVIS�O / REVIEW PAPERS ARTIGOS_TE�RICOS-ENSAIOS / THEORETICAL PAPERS/ESSAYS] Monitoriza��o da dor na pessoa em situa��o cr�tica: uma revis�o integrativa da literatura
Contexto: A dor est� quase sempre presente na pessoa em situa��o cr�tica, tendo esta impacto no estado geral do indiv�duo. Por este facto, a gest�o da dor torna-se essencial, envolvendo a sua avalia��o, monitoriza��o e tratamento, atrav�s do uso de escalas e indicadores de monitoriza��o da dor adequados, que permitam identificar a sua intensidade e avaliar a efic�cia das interven��es implementadas.
Objetivo: Conhecer as escalas/indicadores a utilizar na monitoriza��o da dor da pessoa em situa��o cr�tica.
Metodologia: Revis�o integrativa da literatura, realizada atrav�s da pesquisa de trabalhos publicados e literatura cinzenta, pesquisa de artigos nas bases de dados MEDLINE, CINAHL e Cochrane Central Register of Controlled Trials.
Resultados: Identificaram-se 34 resultados, dos quais se selecionaram 7 documentos finais para extra��o e an�lise.
Conclus�o: As escalas BPS, BPAS e CPOT s�o apontadas como as escalas mais adequadas para avalia��o da dor no doente cr�tico. Os indicadores de dor referidos s�o a varia��o do di�metro pupilar, a assincronia do ventilador, a inquietude e os movimentos do corpo, express�o facial e as vocaliza��es.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Motiva��es para a experi�ncia transicional das estudantes do curso de especializa��o em enfermagem
Enquadramento: A experi�ncia transicional de especialistas de enfermagem ocorre por meio de mudan�as intencionais motivadas pela possibilidade de qualificar o exerc�cio profissional.
Objetivo: Analisar as motiva��es para a experi�ncia transicional das egressas do curso de especializa��o em enfermagem de um munic�pio do Nordeste do Brasil.
Metodologia: Estudo transversal e explorat�rio realizado com 40 enfermeiras egressas do curso de especializa��o em enfermagem na modalidade de resid�ncia. Para a colheita dos dados foi utilizada a t�cnica de entrevista semiestruturada com roteiro norteador. Os dados obtidos foram analisados � luz da an�lise de conte�do.
Resultados: O estudo possibilitou a constru��o da categoria motiva��es para a experi�ncia transicional, que discute as motiva��es para a experi�ncia transicional, o que resultou em tr�s subcategorias tem�ticas - necessidade de aprofundar o conhecimento e vivenciar a pr�tica; insufici�ncia da gradua��o; e experi�ncia pr�via em cen�rios de pr�tica.
Conclus�o: A realiza��o do curso de especializa��o � uma experi�ncia transicional motivada pelas possibilidades de qualificar o exerc�cio profissional de enfermeiras.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O HIST�RICA (ORIGINAL)/HISTORICAL RESEARCH ARTICLE] Movimentos de profissionaliza��o hist�rica: a rela��o entre as cat�strofes sociais e a enfermagem moderna
Contexto: � em contexto de cat�strofes sociais que a afirma��o socioprofissional do enfermeiro se constitui uma refer�ncia.
Objetivo: Dimensionar a rela��o entre as cat�strofes sociais e a relev�ncia do trabalho realizado por determinadas enfermeiras, no final do s�culo XIX, com contributo para a constru��o/evolu��o da enfermagem enquanto profiss�o.
Metodologia: Embora as op��es metodol�gicas na valida��o do car�ter cient�fico deste estudo hist�rico assentem na historiografia, os factos narrados e interpretados foram contextualizados em fun��o da �poca hist�rica, permitindo o emergir de novos significados que possibilitem definir no pr�prio tecido documental, unidades, conjuntos, s�ries, rela��es inovadoras.
Resultados: Foram v�rias as enfermeiras que contribu�ram para a evolu��o da enfermagem enquanto ci�ncia. Experienciaram a sua profiss�o em contextos com um denominador comum: os conflitos armados que se traduziram num cen�rio de cat�strofe social, onde imperava a necessidade de cuidar do Outro.
Conclus�o: � ineg�vel que os contextos de cat�strofes sociais permitiram um campo de atua��o que conferiu visibilidade � enfermagem moderna e possibilitou um caminho, tra�ado no sentido de construir a enfermagem enquanto disciplina.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O HIST�RICA (ORIGINAL)/HISTORICAL RESEARCH ARTICLE] Movimientos de profesionalizaci�n hist�rica: la relaci�n entre las cat�strofes sociales y la enfermer�a moderna
Contexto: En el contexto de las cat�strofes sociales es donde la afirmaci�n socioprofesional del enfermero constituye un referente.
Objetivo: Dimensionar la relaci�n entre las cat�strofes sociales y la relevancia del trabajo realizado por determinadas enfermeras a finales del siglo XIX, que contribuyeron a la construcci�n/evoluci�n de la enfermer�a como profesi�n.
Metodolog�a: Aunque las opciones metodol�gicas para validar el car�cter cient�fico de este estudio hist�rico se basan en la historiograf�a, los hechos narrados e interpretados se contextualizaron seg�n el per�odo hist�rico, lo que permite que surjan nuevos significados que hacen posible definir, en el propio tejido documental, unidades, conjuntos, series, relaciones innovadoras.
Resultados: Varias enfermeras contribuyeron a la evoluci�n de la enfermer�a como ciencia. Vivieron su profesi�n en contextos con un denominador com�n, conflictos armados que derivaron en un escenario de cat�strofe social, donde primaba la necesidad de cuidar al Otro.
Conclusi�n: Es innegable que los contextos de las cat�strofes sociales propiciaron un campo de acci�n que dio visibilidad a la enfermer�a moderna y habilit� un camino hacia la construcci�n de la enfermer�a como disciplina.

[Artigo de Revis�o] Necesidades del cuidador familiar en relaci�n al cuidado de la persona dependiente: una revisi�n integradora de la literatura
Contexto: El envejecimiento y el aumento de la dependencia de la poblaci�n implican una creciente necesidad de que los familiares presten cuidados en el hogar.
Objetivos: Determinar cu�les son las principales necesidades manifestadas por los cuidadores familiares en relaci�n al cuidado de la persona dependiente, a trav�s de una revisi�n de la literatura.
Metodolog�a: Se realiz� una b�squeda en bases de datos electr�nicas, nacionales e internacionales, y se usaron motores de b�squeda espec�ficos. Inicialmente se obtuvo un total de 516 trabajos cient�ficos que, despu�s del an�lisis de acuerdo con los criterios de inclusi�n, se resumi� en 21 art�culos cient�ficos.
Resultados: El an�lisis de la evidencia cient�fica obtenida conduce hacia un conjunto de necesidades, que agrupamos de acuerdo con la Teor�a de la Transici�n: recursos comunitarios y sociales, conocimiento y habilidades, significado personal, creencias y actitudes, y nivel socioecon�mico.
Conclusi�n: Un diagn�stico correcto de las necesidades de los cuidadores es crucial para la planificaci�n efectiva de las intervenciones de enfermer�a, lo cual puede resultar en beneficios para la salud, tanto para el cuidador como para la persona cuidada.

[Artigo] Necessidades de Informa��o, Educa��o e Apoio nos Cuidados a Idosos Dependentes
No n�0 desta revista foram apresentados os aspectos gerais do projecto ACTION (Assisting Carers using Telematics Interventions to meet Older persons' Needs). No n� 2 da revista foi apresentado o programa multim�dia de informa��o sobre recursos financeiros e apoio econ�mico que, no �mbito do projecto, foi desenvolvido pela equipa de ESE�F. Voltamos agora um pouco atr�s, � primeira fase do projecto, durante a qual se procurou identificar, nos v�rios pa�ses envolvidos, as necessidades dos potenciais utilizadores do ACTION (familiares e profissionais) no que respeita a aspectos espec�ficos de informa��o, educa��o e apoio, a fim de se direccionar adequadamente o trabalho de desenvolvimento que se seguiu. Para al�m de apresentar a metodologia adoptada naquele estudo, este artigo faz a caracteriza��o dos prestadores de cuidados a familiares idosos que, nos v�rios pa�ses, participaram no estudo, e descreve as suas necessidades, nos v�rios dom�nios da presta��o de cuidados, bem como as sua atitude face � possibilidade de novas tecnologias, tais como as propostas pelo projecto ACHON, virem a dar algum contributo para a melhoria da sua qualidade de vida.

[Artigo de Revis�o] Necessidades do cuidador familiar no cuidado � pessoa dependente: uma revis�o integrativa da literatura
Contexto: O envelhecimento e o aumento da depend�ncia da popula��o implicam a necessidade crescente de cuidados no domic�lio a serem prestados por familiares.
Objetivos: Determinar quais as principais necessidades manifestadas pelo cuidador familiar no cuidado � pessoa dependente, atrav�s de uma revis�o da literatura.
Metodologia: Recorreu-se � pesquisa em bases de dados eletr�nicas, nacionais e internacionais, com o recurso a motores de busca espec�ficos, tendo sido obtido inicialmente um total de 516 produ��es cient�ficas que, ap�s a an�lise segundo os crit�rios de inclus�o, ficou resumido a um conjunto de 21 artigos.
Resultados: Da an�lise da evid�ncia cient�fica obtida, esta orienta para um conjunto de necessidades, as quais agrupamos � luz da Teoria das Transi��es: recursos comunit�rios e sociais, conhecimentos e prepara��o, significado pessoal, cren�as e atitudes e condi��o socioecon�mica.
Conclus�o: Podemos concluir que o correto diagn�stico das necessidades dos cuidadores familiares � determinante para o planeamento eficaz das interven��es de enfermagem, o que pode traduzir-se em ganhos para a sa�de, tanto do cuidador, como da pessoa que � cuidada.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Neumon�a asociada a la ventilaci�n mec�nica invasiva: cuidados de enfermer�a
Marco contextual: La neumon�a asociada a la ventilaci�n mec�nica es una infecci�n que se puede prevenir si se cumplen unas medidas (bundle). Su prevenci�n constituye un gran desaf�o para la pr�ctica de enfermer�a.
Objetivos: Identificar los procedimientos de enfermeira en pacientes sometidos a la ventilaci�n mec�nica invasiva con desarrollo de neumon�a en un servicio de medicina intensiva.
Metodolog�a: Estudio longitudinal y descriptivo realizado en el servicio de Medicina Intensiva de un hospital del
norte de Portugal, entre el 1/11/2017 y el 28/2/2018, com una muestra de 20 enfermeros y un total de 102 observaciones. El instrumento de recogida de datos utilizado fue un cuestionario para caracterizar la muestra y una tabla de observaci�n directa. Los datos se introdujeron y se analizaron a trav�s del Microsoft Excel 2016.
Resultados: La verificaci�n de la presi�n del brazalete (cuff) y la aspiraci�n de secreciones fueron los procedimentos que registraron menor adhesi�n. Se verific� una tasa de neumon�a asociada a la ventilaci�n del 0,3%.
Conclusi�n: La frecuencia de neumon�a en los pacientes ventilados fue baja, y se verific� una elevada tasa de adhesi�n a la bundle.

[Newsletter] Newsletter PCEBP: Second European Meeting of the Joanna Briggs Institute Collaboration
O Portugal Centre for Evidence Based Practice (PCEBP) � um Centro Afiliado JBI, acolhido pela Unidade de Investiga��o em Ci�ncias da Sa�de � Enfermagem (UICISA-E), da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC). Este ano o PCEBP est� a organizar o 2� Encontro Europeu Anual do Joanna Briggs Institute. O 2� Encontro Europeu Anual do Joanna Briggs Institute, al�m do per�odo de tempo dedicado ao trabalho espec�fico dos membros e diretores dos centros colaboradores europeus, ir� integrar um simp�sio aberto com a finalidade de divulgar em Portugal a a��o dos centros JBI e discutir problem�ticas atuais muito relevantes para a pr�tica baseada na evid�ncia, almejando ganhos significativos em sa�de.

[Newsletter] Newsletter UICISA-E: Main Achievements � 2012
Projetos: 3 Linhas de Investiga��o; 42 Projetos Estruturantes e 141 Projetos em Rede de Estudos Associados.
Equipa: 135 investigadores - 39 membros integrados e 96 membros colaboradores.
Training: 5 Bolsas de Inicia��o � Investiga��o (BII); 10 Bolsas de Investiga��o (BI), 7 das quais atribu�das a Enfermeiros; 2 Bolsas de Doutoramento (BD Sandwich em coopera��o internacional); 1 Bolsa de P�s-Doutoramento (em coopera��o internacional); 1 Participa��o em Investiga��o (em coopera��o internacional); 34 investigadores a desenvolver Doutoramento.
Forma��o Acad�mica Conclu�da por Investigadores: 6 Doutoramentos; 2 Mestrados; 10 T�tulos de Especialista em Enfermagem e 1 P�s-gradua��o.
10 Eventos Cient�ficos organizados: 3 internacionais e 7 nacionais.
22 Colabora��es na Organiza��o de Eventos Cient�ficos: 5 internacionais e 17 nacionais.
4 Cursos de Forma��o Organizados: 1 Forma��o (30 Horas) e 3 Workshops.
1 Semin�rio de Doutorandos.
Comiss�o de �tica: 65 pareceres.
73 Artigos publicados em Revistas Cient�ficas: 11 em revistas avaliadas pelo Web of Science ( WOS); 53 em
revistas com indexa��o internacional e 9 em revistas n�o indexadas.
125 Abstracts publicados em Livros de Atas ou Revistas Cient�ficas: 12 em revistas avaliadas pelo WOS; 58 em revistas com indexa��o internacional e 55 em revistas n�o indexadas.
20 Comunica��es publicadas em texto integral em Livros de Atas ou Revistas Cient�ficas: 6 em revistas com indexa��o internacional e 14 em revistas n�o indexadas.
7 Livros publicados: 1 de edi��o internacional e 6 de edi��o nacional.
24 Cap�tulos de livros publicados: 8 de edi��o internacional e 16 de edi��o nacional.
7 Relat�rios Cient�ficos.
17 Outras publica��es: 1 internacional e 16 nacionais.
406 Comunica��es realizadas em Eventos Cient�ficos: 265 em eventos cient�ficos internacionais e 141 em eventos cient�ficos nacionais. Destas, 138 foram realizadas a convite das entidades respons�veis pelos eventos cient�ficos e 268 foram realizadas ap�s submiss�o dos projetos apresentados.
57 Teses Orientadas e Conclu�das: 3 Teses de Doutoramento; 53 Disserta��es de Mestrado e 1 de
Especialidade.
13 Investiga��es Orientadas e Conclu�das no �mbito do Curso de Licenciatura.
10 Pr�mios e Distin��es: 3 Men��es Honrosas, 2 de Melhor comunica��o, 1 de Melhor poster, 2 de Boas pr�ticas e 2 Bolsas de Estudos.
2 Aplica��es computacionais desenvolvidas.
4 Prot�tipos laboratoriais desenvolvidos.

[Artigo de Investiga��o] Ni�o en el hogar/la familia: consenso en torno a los factores de riesgo de lesi�n no intencional.
Las lesiones no intencionales en la infancia han sido consideradas como un �rea de estudio por desarrollar, ya que constituyen una causa importante de muerte en el mundo, adem�s de todas las otras consecuencias que afectan a cada ni�o, su familia y comunidad. Este art�culo pretende identificar los factores considerados importantes en la influencia del riesgo de lesiones no intencionales en el hogar/la familia en los ni�os de hasta 4 a�os de edad. Con este fin, se cre� un panel en el que participaron de 15 a 23 expertos multidisciplinarios, se recurri� a la t�cnica Delphi y se logr� llegar a un consenso en tres rondas. A partir de la revisi�n de la literatura y el uso de la metodolog�a anterior, llegamos a la conclusi�n de que el problema de las lesiones es multifactorial y sus factores interact�an entre s�, organizados en cuatro dimensiones: infantil, cuidador primario / familia, conductas de riesgo y ambiente.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Ni�os como cuidadores: una investigaci�n sobre la perspectiva de los enfermeros en la Regi�n Aut�noma de Madeira
Marco contextual: En Portugal no hay registros sobre los ni�os como cuidadores. La literatura internacional destaca que esta es un �rea importante de intervenci�n de los profesionales de la salud.
Objetivos: Analizar la perspectiva de los enfermeros de atenci�n primaria de Madeira (Portugal) sobre la problem�tica de los ni�os como cuidadores y conocer las �reas de intervenci�n de la enfermer�a.
Metodolog�a: Se trata de un estudio cuantitativo de perfil descriptivo para el cual se autoadministr� un cuestionario a una muestra ocasional de 157 enfermeros de Madeira.
Resultados: El 23 % de los enfermeros indica que ya tuvo contacto con ni�os cuidadores. Las situaciones identificadas fueron: ni�os que cuidan de los abuelos (29 %); ni�os que cuidan de los padres con enfermedad psiqui�trica (25 %), y ni�os que cuidan de los padres con enfermedad cr�nica (21 %). Las �reas de intervenci�n de la enfermer�a identificadas fueron: ense�anza, pr�ctica de competencias, apoyo individual y asesor.
Conclusi�n: El envejecimiento y las enfermedades psiqui�tricas aumentan la probabilidad de que los ni�os asuman el papel de cuidadores. Se propone realizar esta misma investigaci�n en Portugal Continental, as� como estudios cualitativos para explorar el papel de la persona dependiente y del ni�o cuidador.

[Artigo] N�vel de Conhecimentos Preventivos de �lcera do P� Diab�tico e Auto-Cuidado.
A Diabetes Mellitus � um flagelo mundial, atingindo milh�es de seres humanos. A preven��o de complica��es resultantes desta doen�a, como a morbilidade associada ao p� diab�tico, � uma das principais preocupa��es dos prestadores de cuidados. Esta preven��o reside, em larga escala, na adop��o de comportamentos preventivos. Reconhecendo-se que a educa��o do doente � uma medida essencial no controlo da diabetes, constata-se, por�m, que a mudan�a dos estilos de vida do doente n�o acompanha o esfor�o informativo praticado pelos profissionais de sa�de. Importa, ent�o, avaliar e quantificar os n�veis de conhecimentos e as pr�ticas preventivas de �lcera do p� diab�tico.
Para tal, foi constru�do e aplicado, a uma amostra n�o probabil�stica de 40 indiv�duos diab�ticos tipo II, um formul�rio de avalia��o de conhecimentos e das pr�ticas preventivas de �lcera do p� diab�tico.
Os resultados mostraram-nos que apesar da exist�ncia de uma correla��o positiva (r = 0,50; p = 0,01) entre os conhecimentos e as pr�ticas, verifica-se uma diferen�a estatisticamente significativa entre o n�vel de conhecimentos e as pr�ticas preventivas de �lcera do p� diab�tico. Estes resultados sugerem que o ensino informativo � insuficiente e salienta a necessidade de estabelecer, pelas equipas de sa�de, estrat�gias pedag�gicas, preventivas e terap�uticas que tenham em conta e envolvam o indiv�duo diab�tico �per si� e no seu ecossistema familiar e sociocultural.

[Apontamentos... Para a hist�ria] No Tempo em que se Afiavam Agulhas
Pode parecer exagero o que vou contar, ou uma hist�ria de tortura, mas infelizmente � verdadeira e os enfermeiros bem mais recentes do que eu podem testemunh�-lo.
Como referi em n�mero anterior da nossa Refer�ncia (n.� 7), h� momentos prop�cios � reflex�o, a recuar no tempo, trazendo ao ecr� da nossa mente as viv�ncias do passado. Este apontamento � fruto das emo��es e reflex�es decorrentes dos meus recentes epis�dios de doen�a e pretende ser um registo do que testemunhei nestes cinquenta anos em rela��o �s condi��es de trabalho que se viveram no contexto dos servi�os de sa�de, com os consequentes sofrimentos para os doentes e prestadores de cuidados.
Estudantes e rec�m-formados, por certo, perceber�o a evolu��o em ritmo exponencial dos equipamentos e materiais t�cnicos com os consequentes ganhos em termos de perfomance dos procedimentos. Neste lapso de tempo hist�rico, fruto de uma investiga��o constante, pass�mos do per�odo da �pedra lascada� para os avan�os tecnol�gicos actuais que tornam poss�veis as maravilhas que hoje se concretizam no campo da sa�de.
Talvez este relato tamb�m permita um olhar mais compreensivo para algumas �paran�ias� dos mais velhos na profiss�o e uma maior preocupa��o para que n�o haja usos indevidos dos materiais postos � disposi��o das presentes gera��es.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Novela gr�fica: tecnolog�a en la salud para la humanizaci�n de la asistencia al ni�o hospitalizado
Marco contextual: Emplear un c�mic (HQ, en portugu�s) sobre un procedimiento doloroso y estresante en pediatr�a puede contribuir a la pr�ctica human�stica, mediante la comprensi�n de las necesidades subjetivas del ni�o y la mejora de la calidad de la asistencia.
Objetivo: Describir la experiencia de elaborar y utilizar una novela gr�fica (HQ) acerca del juguete terap�utico instructivo (BTI) sobre la punci�n venosa, siguiendo los presupuestos de la teor�a human�stica de enfermer�a.
Metodolog�a: Relato de experiencia, con enfoque cualitativo, educativo y human�stico, sobre la elaboraci�n de la HQ acerca del procedimiento de punci�n venosa, con base en la teor�a human�stica de Paterson y Zderad, en una unidad pedi�trica de Fortaleza (Cear�, Brasil).
Resultados: Se elaboraron textos e ilustraciones autoexplicativas, instructivas, divulgadoras, humanizadoras e in�ditas, a partir de dibujos tipogr�ficos de las etapas del procedimiento de punci�n venosa, como BTI, y tomando como base el l�xico de los profesionales de enfermer�a investigados.
Conclusi�n: La tecnolog�a en salud de la HQ puede tener implicaciones para la pr�ctica en cuanto a la asistencia de enfermer�a, as� como la sensibilizaci�n de profesionales para la adopci�n de una pr�ctica humanizada. Como limitaci�n se cita la dificultad de generalizaci�n de los resultados.

[Artigo de Revis�o] O conforto do doente idoso cr�nico em contexto hospitalar: contributos para uma revis�o sistem�tica da literatura
Este artigo constitui o relat�rio de um estudo com contributos para uma revis�o sistem�tica da literatura (RS), centrado na tem�tica do conforto na pr�tica de cuidados de enfermagem ao doente idoso cr�nico hospitalizado. Diretamente relacionado com o fen�meno de conforto do doente idoso cr�nico hospitalizado, n�o se encontrou qualquer trabalho em contexto nacional, verificando-se a exist�ncia de poucos trabalhos de investiga��o em contexto internacional, em amostras de doentes ou prestadores de cuidados/enfermeiros que procuram perceber as perspetivas/viv�ncias dos diferentes atores. O objetivo � determinar a melhor evid�ncia dispon�vel relativamente ao processo de conforto � estrutura, constru��o e resposta do conforto - do doente idoso cr�nico hospitalizado � incluindo como participantes doentes idosos e enfermeiros/prestadores de cuidados, divulgando assim aspetos fundamentais da literatura. Na condu��o desta RS foi utilizada a metodologia PI[C]OD e a t�cnica de an�lise e integra��o de dados por metasum�rio. Foram identificados apenas quatro estudos, cujos achados foram analisados e sintetizados. Embora os achados revelem algumas pistas, n�o s�o suficientemente conclusivos e espec�ficos para dar resposta � quest�o central do estudo. Recomenda-se o desenvolvimento de investiga��o que possibilite a compreens�o da natureza do processo de conforto do doente idoso com viv�ncia de uma situa��o cr�nica num contexto situacional de hospitaliza��o.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] O conforto em contexto de urg�ncia: A experi�ncia da fam�lia da pessoa em situa��o cr�tica
Enquadramento: Perante a viv�ncia de uma doen�a cr�tica, o conforto enquanto necessidade acontece tanto na pessoa que vivencia a doen�a, como nos seus familiares.

Objetivo: Compreender a experi�ncia do conforto da fam�lia da pessoa em situa��o cr�tica (PSC) em contexto de urg�ncia.

Metodologia: Estudo explorat�rio descritivo misto recorrendo-se � entrevista semi-estruturada, numa amostragem n�o probabil�stica acidental de 10 familiares da pessoa em situa��o cr�tica num servi�o de urg�ncia.

Resultados: O significado de conforto expressou-se por um estado/perce��o de seguran�a destacando-se a dimens�o psico-espiritual e f�sica. Os fatores promotores de conforto relacionaram-se com atitudes/intera��es positivas, compet�ncias t�cnico-cient�ficas e relacionais dos enfermeiros, com enfoque na dimens�o psico-espiritual. As sugest�es para um cuidado confortador centraram-se no desenvolvimento de compet�ncias relacionais e de comunica��o.

Conclus�o: A perce��o de conforto relaciona-se com a situa��o/circunst�ncia vivida e assume um car�cter transit�rio. No servi�o de urg�ncia, o conforto surge como uma dimens�o que o enfermeiro pode ajustar, compatibilizando interesses e realizando determinadas atividades promotoras da capacita��o da fam�lia da PSC.

[Artigo de Investiga��o] O cuidado ao idoso portador de transtorno mental sob a �tica da fam�lia
Com a tend�ncia para o crescimento da popula��o idosa no mundo, surge tamb�m o crescimento do n�mero de casos de doen�as, entre as quais doen�as mentais. O aparecimento da enfermidade mental e as suas consequ�ncias representam um desafio para os profissionais de sa�de e principalmente para as fam�lias, que precisam de ajustamentos para enfrentar os eventuais conflitos e dificuldades que surgir�o no seu quotidiano.
Objetivou-se com este trabalho investigar junto aos familiares as dificuldades encontradas no cuidado ao idoso portador de transtorno mental. Analisaram-se, tamb�m, as orienta��es oferecidas pelos profissionais de enfermagem a estes cuidadores.
Trata-se de uma pesquisa explorat�ria, descritiva, realizada nos CAPS II e III, com 14 familiares e/ou cuidadores, do munic�pio de Campina Grande/PB/Brasil. Para coleta do material emp�rico, foi utilizado um roteiro de entrevista semiestruturada, cuja an�lise foi conduzida segundo a t�cnica de discurso do sujeito coletivo proposto por Lef�vre e Lef�vre. Como crit�rios �ticos, foram obedecidas as regulamenta��es da resolu��o 196/96 do Conselho Nacional de Sa�de.
Os resultados evidenciam que a fam�lia do idoso portador de transtorno mental demonstra dificuldades para o cuidado considerando-o um problema.
As incapacidades apresentadas pelos idosos nas atividades quotidianas, deixam-nos dependentes dos seus cuidadores, provocando com isso preju�zos financeiros e impaci�ncia dos cuidadores.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] O cuidado e bom servi�o dos enfermeiros em 1821-1822
Enquadramento: Ap�s a revolu��o liberal de 1820 entra em funcionamento a primeira c�mara eleita de representantes da na��o portuguesa. Num contexto distanciado da profissionaliza��o da enfermagem, do seu ensino, regulamenta��o e controlo, s�o v�rias as refer�ncias a enfermeiros.
Objetivos: Analisar o que se discutia sobre enfermeiros e enfermagem em 1821-22 no Soberano Congresso.
Metodologia: Pesquisa hist�rica nos di�rios das sess�es, com levantamento, an�lise e interpreta��o de fontes.
Resultados: Identificados 5 blocos tem�ticos, a figura de enfermeiro-mor, o Projecto de Regulamento Geral de Sa�de P�blica, a refer�ncia a enfermeiros, a presen�a de parteiras e sangradores, e a organiza��o de espa�os enfermarias e hospitais.
Conclus�o: N�o h� expressamente enfermagem, h� enfermeiros. Enfermeiro-mor, diferenciado de enfermeiro. Persist�ncia de sangradores e destaque � organiza��o estruturada das parteiras. Exist�ncia de enfermeiro como cuidador, no espa�o hospitalar e domicili�rio, em processo de diferencia��o de outras actividades de assist�ncia ainda longe da profissionaliza��o. Preocupa��es de higiene, seguran�a, qualifica��o, organiza��o da assist�ncia e dos espa�os.

[Artigo] O Desenvolvimento de Autonomia como Factor de Adapta��o ao Ensino Superior
Neste artigo reflectimos sobre o processo de transi��o e adapta��o, por parte do estudante, ao ensino superior.
Partimos da ideia chave de que a transi��o de um estado de maior depend�ncia, que caracteriza a primeira e grande parte da segunda d�cada de vida, para um estado de maior maturidade requer um processo de separa��o e individua��o. Este processo, tumultuoso ao mesmo tempo que necess�rio, surpreende o aluno que transita para o ensino universit�rio, porque � caracter�stico da adolesc�ncia tardia e da jovem adultez.
A teoria de Chickering, integrada numa perspectiva desenvolvimentista e psicossocial, contribui significativamente para a compreens�o deste processo. Dos sete vectores descritos por este autor, destacamos o �desenvolvimento da autonomia� como influenciador do sucesso adaptativo ao ensino superior. Enfatiza-se, ainda, a import�ncia de um maior envolvimento da escola, que pode ajudar o aluno ao longo do processo de forma��o.

[Teses] O Doente com Sida: os medos dele /os medos dos outros
Nos �ltimos anos a investiga��o dirigida ao doente com Sida tem posto em evid�ncia o impacto que esta doen�a tem provocado e continua a provocar no Mundo moderno. Por termos conhecimento da experi�ncia do cuidar estes doentes na orienta��o dos estudantes em ensino cl�nico, pela no��o que temos de que os doentes t�m medo e mesmo os enfermeiros que os cuidam expressam medos, entendemos dar continuidade a um estudo realizado em 1996, cujo tema era �O Aluno de Enfermagem e o Doente com Sida� e agora refor�ar o estudo desta tem�tica com � O Doente com Sida � os medos dele/os medos dos outros�.
Assim, este trabalho surgiu na continuidade daquilo que tem sido a nossa preocupa��o. Ora, dada a natureza do constructo (medos) em que o estudo assenta, entendeu-se adoptar uma metodologia qualitativa com recurso � observa��o, a entrevistas e a question�rios, enquadrada no �mbito de um estudo de casos, na vertente multicasos. Este tipo de metodologia foi adoptado por Lessard � H�bert, Goyette e Boutin (1990) que defendem a possibilidade de enquadrar os estudos de caso, num estudo de maior dimens�o � estudo multicasos, assente num conjunto de vertentes seleccionadas nos estudos em quest�o. Foi esta a l�gica do estudo apresentado.
Pretendeu-se com esta pesquisa conhecer o modo como os Enfermeiros enquanto cuidadores, os Estudantes enquanto aprendizes do cuidar expressam os seus medos face ao prestar cuidados � e os Doentes com Sida enquanto receptores desses mesmos cuidados, como demonstram, expressam, exteriorizam os seus medos face ao desenvolvimento da doen�a.
Face a isto foram encontrados medos rec�procos (por parte de quem cuida e por parte de quem � cuidado) e medos espec�ficos inerentes a cada grupo estudado (Grupo de Enfermeiros, Estudantes de Enfermagem e Doentes com Sida).
Conclui-se que ter medo � um indicador de que existe conhecimento do perigo. Ter medo da Sida pode significar em �ltima an�lise ter medo de morrer (Cl�udio e Mateus, 2000). E cuidar um Doente com Sida pode significar que por descuido, pode passar-se para um mundo desconhecido �O Mundo do Doente.

[Apontamentos... Para a hist�ria] O Doente e a sua Identidade: Experi�ncia de uma Hospitaliza��o
A enfermeira N�dia Salgueiro, que com a sua sabedoria, sensibilidade, experi�ncia e voluntariedade se tem responsabilizado por esta sec��o de "Apontamentos... para a Hist�ria", t�o procurada pelos leitores da "Refer�ncia", foi submetida a uma interven��o cir�rgica, necessitando de algum tempo de internamento.
Por essa raz�o, este n�mero n�o inclui um Apontamento no estilo dos anteriores, mas uma pequena nota de reflex�o sobre o respeito pela identidade da pessoa hospitalizada.
Desejamos-lhe uma r�pida convalescen�a e esperamos o recome�o da sua preciosa colabora��o.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] O empoderamento das mulheres em vulnerabilidade social
Enquadramento: O empoderamento conduz � liberdade do indiv�duo, fazendo-o participar nas a��es coletivas, transformando-as e exercendo o papel de cidad�o no seu ambiente.
Objetivo: Identificar como as mulheres percebem o seu empoderamento e a sua autonomia ap�s a participa��o no Programa Mulheres Mil.
Metodologia: Pesquisa qualitativa, baseada no itiner�rio de pesquisa de Paulo Freire. Participaram 9 mulheres inscritas no Programa Mulheres Mil.
Resultados: A metodologia problematizadora utilizada pela enfermagem � um caminho para o desenvolvimento do empoderamento das mulheres. As participantes reconheceram a sua realidade, identificando as tem�ticas relacionadas
com a viol�ncia contra a mulher e ao processo ensino-aprendizagem, permitindo a reflex�o sobre a sua perspetiva de empoderamento, autonomia e transcend�ncia da sua condi��o de vulnerabilidade.
Conclus�o: Projetos e programas, criados com o prop�sito de promover a inclus�o educativa, social e econ�mica, como no caso analisado neste estudo, envolvendo mulheres em vulnerabilidade, tornam-se importantes meios para uma melhor qualifica��o profissional e consequente autonomia econ�mica destas mulheres. Destaca-se tamb�m a melhoria na qualidade de vida e a possibilidade de empoderamento das participantes.

[Artigo] O M�todo Eduterap�utico aplicado � Educa��o para a Sa�de de Crian�as em Contexto Escolar
A Organiza��o Mundial de Sa�de alerta para a import�ncia dos programas de sa�de escolar, que considera o investimento de custo-benef�cio mais eficaz que um Pa�s pode fazer para melhorar, simultaneamente, a educa��o e a sa�de. Rodrigues (2000, 2003, 2004, 2006), desenvolveu o conceito de Eduterapia Criativa e validou o M�todo Eduterap�utico, no processo de ajuda a crian�as com necessidades espec�ficas de educa��o e sa�de.
Neste estudo, procedeu-se ao desenho, implementa��o e monitoriza��o de um programa de interven��o estrat�gica contextualizada, com recurso ao �M�todo Eduterap�utico�, dirigido � educa��o para a sa�de das crian�as do ensino b�sico, em setting escolar perif�rico, com diagn�stico de necessidades espec�ficas de sa�de.
A interven��o eduterap�utica seguiu um desenho de investiga��o sequencial (avalia��o inicial para identificar as necessidades espec�ficas das crian�as, recorrendo a um Question�rio de Percep��o de Sa�de e Bem Estar para Crian�a (QSBE-C) e uma Ficha de Desenho/Escrita (Rodrigues, 2005), atrav�s dos quais se identificaram os seguintes itens problem�ticos: (sa�de oral, cansa�o, dores, tristeza, desinteresse pelo estudo); efectuou-se uma sequ�ncia de tr�s interven��es eduterap�uticas dirigidas �s necessidades diagnosticadas, seguindo a metodologia dos gui�es eduterap�uticos; Avalia��o sequencial das ac��es, e dos resultados, realizou-se com base nos elementos de observa��o e do registo da interac��o em classe. A investiga��o permitiu concluir da adequa��o e benef�cio do M�todo Eduterap�utico, o que animou ao planeamento de um novo projecto de investiga��o sustentado, denominado �Promo��o de sa�de e educa��o para a sa�de de crian�as em contexto escolar�, actualmente inscrito na linha de investiga��o, �Forma��o de profissionais de sa�de e educa��o para a sa�de� da Unidade de Investiga��o em Ci�ncias da Sa�de-dom�nio de Enfermagem.

[Artigo de Revis�o] O papel dos enfermeiros na equipa multidisciplinar em Cuidados de Sa�de Prim�rios � Revis�o sistem�tica da literatura
As tend�ncias internacionais indicam uma mudan�a de paradigma nos Cuidados de Sa�de Prim�rios, com o desenvolvimento de equipas multidisciplinares que desafiam os enfermeiros a assumir novos pap�is interventivos para al�m dos atributos socialmente aceites e esperados da sua pr�tica. Com o objetivo de conhecer como � percebido o papel do enfermeiro na equipa multidisciplinar dos Cuidados de Sa�de Prim�rios realizou-se uma revis�o sistem�tica da literatura, apurando-se 10 artigos, todos sobre estudos prim�rios de natureza qualitativa, selecionados com base em crit�rios predefinidos, pesquisados na plataforma EBSCOhost, em bases bibliogr�ficas eletr�nicas com texto integral e publicados entre 2000-2010. Ressaltaram diversidade de perce��es sobre o papel do enfermeiro: conhecimento superficial das suas compet�ncias pelos outros profissionais; percebido como facilitador no acesso aos cuidados pelos utentes; enfermeiros percecionam-se como elementos chave na comunica��o interdisciplinar e reconhecem que o seu papel pode expandir-se na �rea preventiva, nos cuidados aos idosos e no contexto domicili�rio.
Conclui-se que � necess�rio �trabalhar� para o trabalho em equipa e que h� desafios a superar para uma participa��o mais efetiva dos enfermeiros na decis�o, planeamento e coordena��o de cuidados, havendo reconhecimento de que a mudan�a ocorrer� consoante o papel do enfermeiro seja melhor compreendido na equipa e entre os utentes.

[Artigo Te�rico/Ensaio] O Processo de Cuidados: an�lise da conce��o dos estudantes de Enfermagem
Enquadramento: A Forma��o em Enfermagem exige processos pedag�gicos inovadores, com estrat�gias promotoras da aprendizagem dos estudantes nos contextos de forma��o, estas dever�o ser facilitadoras do seu desenvolvimento no processo de cuidados.
Objetivos: Analisar a conce��o do processo de cuidados em ensino cl�nico, recorrendo a uma estrat�gia inform�tica especifica.
Principais t�picos em an�lise: Analis�mos 30 reflex�es cr�ticas de estudantes do 4� ano de Enfermagem, utilizando o Microsoft Word 2010; selecion�mos 34 palavras com base em tr�s crit�rios: sentido sem�ntico; frequ�ncia; e contextualiza��o te�rica.
Da estrutura cognitiva dos estudantes emergiram tr�s temas: conce��o dos cuidados; interven��o de Enfermagem; e aprendizagem do processo de cuidados. Identific�mos palavras plenas de sentido: cuidados; pessoa; ajudar; momentos; avalia��o; interven��o; compet�ncias; aprendizagem; e reflex�o.
Represent�mos as palavras identificadas em mapa conceptual do processo de cuidados (CmapTools).
Conclus�o: O processo pedag�gico promove um continuum na aquisi��o de compet�ncias pelos estudantes. Identific�mos a conce��o do processo de cuidados em ensino te�rico relacionada com o pensamento cr�tico em ensino cl�nico. Implica��o do estudo: utiliza��o do mapa conceptual como estrat�gia pedag�gica promotora da autorreflex�o nos estudantes.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] O ru�do em neonatologia: perce��o dos profissionais de sa�de
Enquadramento: � reconhecido o impacto negativo do ru�do no rec�m-nascido em unidades de neonatologia, bem como nos pais e profissionais de sa�de, sendo importante a sensibiliza��o para a redu��o e controlo deste agente stressor.
Objetivos: Identificar a perce��o dos profissionais de sa�de sobre o ru�do em neonatologia.
Metodologia: Estudo quali-quantitativo e descritivo. Amostra n�o probabil�stica com 52 profissionais de sa�de. Utilizou-se um question�rio ad-hoc constru�do para o efeito.
Resultados: Os profissionais, na sua maioria, consideram a unidade de neonatologia ruidosa, inc�moda no desempenho de fun��es e consideram existir efeitos adversos do ru�do, apesar de apresentarem poucos conhecimentos sobre os valores de decib�is recomendados para uma unidade neonatal.
Conclus�o: A perce��o dos profissionais de sa�de sobre o ru�do indica a necessidade de implementa��o de um programa de redu��o de ru�do. Considerou-se pertinente a forma��o e envolvimento da equipa, de forma a serem elementos ativos e mobilizadores na ado��o de medidas que promovam um ambiente acusticamente mais saud�vel para o rec�m-nascido e bem-estar dos pais e dos profissionais de sa�de.

[Artigo] O significado da filosofia da humanitude, no contexto dos cuidados de enfermagem � pessoa dependente e vulner�vel
Revis�o sistem�tica seguindo a metodologia dos sete passos do Cochrane Handbook, formulando a seguinte quest�o: Qual o significado do conceito integrador de humanitude, no contexto dos complexos e delicados cuidados que os enfermeiros prestam, a pessoas doentes vulner�veis e dependentes?
No processo de resposta � quest�o, seguindo a metodologia sistem�tica, com base numa estrat�gia de pesquisa refinada e exaustiva a bases de dados relevantes, n�o se obtiveram respostas aos descritores relacionados com cuidados de enfermagem, que intersectem o conceito humanitude. No entanto, atrav�s de motores de busca e contacto com investigadores nacionais e estrangeiros, foi poss�vel recolher um pequeno acervo de documentos, que revelam a pertin�ncia da quest�o de investiga��o e indicam a exist�ncia de trabalho avan�ado na aplica��o da filosofia da humanitude aos cuidados de enfermagem. O trabalho mais relevante � o m�todo de Gineste e Marescotti, no cuidado a doentes dependentes e vulner�veis, desde 1975. Com este estudo de revis�o, observa-se uma nova oportunidade de investiga��o, atrav�s da implementa��o e monitoriza��o do m�todo, com uma popula��o de pessoas doentes dependentes, em Portugal.

[Artigo] O Toque na pr�tica cl�nica
Diversos estudos cient�ficos t�m reconhecido a import�ncia do �toque� enquanto meio facilitador da interac��o entre o t�cnico de sa�de e o doente. Demonstram-se a exist�ncia de benef�cios tais como: seguran�a, compreens�o, sinceridade,
respeito, apoio, preocupa��o, tranquiliza��o, encorajamento,
desejo de ajudar e desejo de se envolver.
Este estudo p�e em evid�ncia a arte e ci�ncia de cuidar com recurso ao toque, necess�ria para cuidar da Pessoa de uma forma integrada.
A pesquisa, contextualizada a uma unidade de cuidados intensivos, concretizou-se atrav�s de um estudo de natureza qualitativa, centrada nos enfermeiros prestadores de cuidados,
recorrendo a m�ltiplas estrat�gias de an�lise e interac��o com os v�rios actores em estudo, nomeadamente a observa��o
participante, entrevistas estruturadas, onde foram inquiridos
15 enfermeiros, e entrevistas n�o-estruturadas (entrevistas
informais), bem como, a consulta do processo do doente.
As estrat�gias utilizadas na an�lise dos materiais obtidos atrav�s da observa��o participante e das entrevistas, apesar de diferenciados, funcionaram de forma complementar e interactiva, possibilitando a triangula��o da informa��o recolhida.
Centrando-nos num dos eixos da pesquisa, que compreende a utiliza��o do toque de forma intencional pelos enfermeiros na presta��o de cuidados ao doente. Assim, destacamos alguns aspectos da utiliza��o do toque em cuidados intensivos, nomeadamente o toque no doente (in)consciente, onde foi observado e referido que os enfermeiros utilizam o toque de forma assumida no doente consciente, o que nem sempre se verifica no doente inconsciente. A utiliza��o do toque como forma de comunica��o global, foi observado em algumas situa��es, principalmente em doentes que apresentavam grande sofrimento e estavam conscientes do meio circundante.
A utiliza��o do toque nos procedimentos agressivos, foi observado e referido por alguns enfermeiros, como um procedimento que pode trazer benef�cios para o doente, levando este, a suportar melhor o procedimento. Na aspira��o br�nquica, foi observado e referido que utilizam o toque antes, durante e depois da aspira��o com benef�cios para o bem-estar do doente. No doente em �desmame do ventilador�, o toque funciona como forma de incentivo para a independ�ncia em rela��o � m�quina. Nas massagens e nos posicionamentos, o toque � utilizado como forma de enriquecimento do momento de encontro com o doente. Na avalia��o dos par�metros vitais, verificou-se que alguns enfermeiros enriquecem o momento de avalia��o, com os momentos de interac��o que estabelecem com o doente.

[Artigo de Revis�o] O Trabalho Informal e as Repercuss�es para a Sa�de do Trabalhador: Uma Revis�o Integrativa
Enquadramento: Atualmente, 127 milh�es de pessoas trabalham em condi��es de informalidade na Am�rica Latina e nas Cara�bas. O trabalho informal � marcado pela n�o-garantia de acesso a direitos sociais e laborais b�sicos, acentuando as desigualdades sociais.
Objetivos: Conhecer as repercuss�es do trabalho informal para a sa�de dos trabalhadores inseridos neste setor da economia.
Metodologia: Estudo de revis�o integrativa da literatura, realizada entre os meses de dezembro de 2013 e fevereiro de 2014.
Resultados: Foram inclu�dos neste estudo 17 artigos redigidos em portugu�s, ingl�s ou espanhol, dispon�veis nas bases de dados LILACS, MEDLINE e CINAHL.
Conclus�o: Evidencia-se que, no contexto do trabalho informal, o trabalhador � acometido prevalentemente por complica��es que afetam o sistema osteomuscular e a sa�de mental. Decorrentes de um trabalho predominantemente bra�al, mal remunerado, insuficiente para arcar com as necessidades do trabalhador e da sua fam�lia, gerando sentimento de inutilidade, e por vezes depress�o.

[ARTIGOS DE REVIS�O / REVIEW PAPERS ARTIGOS_TE�RICOS-ENSAIOS / THEORETICAL PAPERS/ESSAYS] O uso do simulador de velhice em estudantes de enfermagem: uma scoping review
Contexto: O recurso � simula��o, na forma��o de enfermeiros, tem aumentado nas �ltimas d�cadas e proporcionado a aquisi��o e desenvolvimento de v�rias compet�ncias. Contudo, os dados relativos � utiliza��o espec�fica do simulador de velhice encontram-se dispersos na literatura.
Objetivo: Mapear interven��es com o simulador de velhice, implementadas em estudantes de enfermagem.
M�todo de revis�o: Scoping review com base nos princ�pios preconizados pelo Joanna Briggs Institute. Dois revisores independentes realizaram a an�lise de relev�ncia dos artigos, a extra��o e s�ntese dos dados.
Apresenta��o e interpreta��o dos resultados: Dois estudos foram inclu�dos na revis�o. A interven��o oscilou entre 1 e 3 horas de dura��o, entre a utiliza��o do fato de simula��o completo e apenas alguns constritores. Foram implementados instrumentos de avalia��o de empatia e de efic�cia na aprendizagem. Ambos os estudos foram implementados em estudantes do 2� ano da licenciatura.
Conclus�o: As caracter�sticas da interven��o, dura��o e os instrumentos de avalia��o diferem entre estudos. Mais estudos devem ser realizados para determinar o efeito/viv�ncias da implementa��o do simulador de velhice na aquisi��o e desenvolvimento de compet�ncias.

[Artigo de Investiga��o] O valor dos cuidados de enfermagem: a consulta de enfermagem no homem submetido a prostatectomia radical
A produ��o deste artigo resulta de um estudo de investiga��o realizado no �mbito do XVI Mestrado em Ci�ncias da Enfermagem, que originou a disserta��o denominada �O homem portador de carcinoma da pr�stata: Uma transi��o no masculino�. A investiga��o teve como finalidade conhecer o processo de transi��o do homem portador de carcinoma da pr�stata submetido a prostatectomia radical. Para isso, foi efetuada uma investiga��o de natureza qualitativa, de car�ter descritivo e explorat�rio. A colheita de dados foi efetuada atrav�s de uma entrevista semiestruturada, sendo que, para a decomposi��o dos mesmos, foi utilizada a an�lise de conte�do, mais precisamente a microan�lise, considerando as entrevistas realizadas a 18 participantes. Emergiram dos dados 6 categorias explicativas do processo de transi��o, entre as quais se real�a a perspetiva sobre o papel do enfermeiro na transi��o por parte dos participantes. Depois da decomposi��o das narrativas e posterior reflex�o cr�tica vislumbrou-se a necessidade de implementa��o da Consulta de Enfermagem no homem proposto para prostatectomia radical, indo ao encontro das necessidades de cuidados destes indiv�duos.

[Artigo] O �bom professor� � opini�o dos estudantes
Num processo de ensino/aprendizagem centrado no estudante e numa perspetiva de melhoria cont�nua e de crescer com qualidade e relev�ncia, o Conselho para a Qualidade e Avalia��o da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra entendeu ser pertinente conhecer a opini�o dos estudantes sobre o perfil de um �Bom Professor�. Neste contexto, desenvolveu um estudo tendo como objetivo identificar a opini�o dos estudantes acerca das caracter�sticas de um �Bom Professor�. Trata-se de um estudo qualitativo, utilizando um question�rio autopreenchido, com uma quest�o aberta �o que considera ser um Bom Professor�, e a identifica��o do curso. A amostra � constitu�da por 174 e 52 estudantes dos Cursos de Licenciatura e P�s-Licenciatura de Especializa��o em Enfermagem, respetivamente.
Do conjunto de indicadores de um �Bom professor� emerge o dom�nio dos conte�dos da disciplina que leciona,
a capacidade de cativar e motivar, de desenvolver uma boa rela��o com os estudantes, ser dispon�vel e acess�vel, compreensivo e tolerante, de relacionar a teoria com a pr�tica, sendo exigente, ass�duo e pontual.

[Artigo de Investiga��o] Oficina sobre projeto pedag�gico de curso de enfermagem: refletindo sobre inova��es, desafios e potencialidades
Enquadramento: a educa��o no ensino superior de enfermagem implica o emprego de recursos pedag�gicos que favore�am nos estudantes a aquisi��o de habilidades e compet�ncias indispens�veis para o exerc�cio da profiss�o. Uma atua��o reflexiva, cr�tica e interdisciplinar tem sido estimulada a partir do curr�culo integrado. O aspecto inovador desta modalidade de ensino tem dificultado a sua aplica��o pr�tica, sendo indispens�vel refletir sobre o processo de implanta��o deste curr�culo. Objetivos: descrever os fatores dificultadores da implanta��o do projeto pedag�gico integrado e identificar estrat�gias de interven��o para sua implanta��o, na perspetiva dos docentes. Metodologia: Relato de experi�ncia vivenciada na forma de oficina na qual os sujeitos trabalharam as poss�veis estrat�gias de supera��o de desafios na execu��o do projeto pedag�gico integrado do curso de enfermagem numa universidade p�blica do Brasil. Resultados: a dificuldade de integra��o de professores e dos conhecimentos nas diferentes �reas e a fragilidade de conhecimento dos alunos representam um entrave na efetiva��o da proposta pedag�gica segundo o relato dos sujeitos participantes da oficina. Conclus�o: acredita-se que este processo � fundamental na constru��o de um projeto pedag�gico do curso dentro dos preceitos institucionais da interdisciplinaridade e da integra��o de conhecimentos, os quais determinar�o as condi��es estruturais e forma��o de compet�ncias discentes desejadas.

[Enfermagem... No tempo] Os Cuidados na Doen�a e os Servi�os Assistenciais desde a Renascen�a at� � Revolu��o Industrial
A partir do S�c. XVI foi surgindo um complexo de �descobertas� m�dicas, que se estendeu at� in�cios do S�c. XX., mas que tardou a tornar-se acess�vel �s popula��es de pequenas posses. Apesar dessas �descobertas�, a maioria das popula��es mantinha-se � margem do saber dos m�dicos. Grandes nomes da Medicina s� tratavam Pr�ncipes ou Burgueses ricos. Na restante popula��o, a assist�ncia aos doentes continuava a cargo de familiares e �entendidas�, que utilizavam largamente o bom senso e o saber popular, al�m de manter-se o apoio das Institui��es Religiosas. Os Cuidados de Sa�de Democratizados s�o uma aquisi��o recente.
De in�cio, a Reforma teve consequ�ncias desastrosas na assist�ncia aos doentes e necessitados, pela expuls�o das religiosas fi�is � Igreja Romana e pela expropria��o e destrui��o dos seus Hospitais. A Revolu��o Francesa agravou ainda mais a situa��o. A Reforma Luterana viria a recuperar o papel das Diaconisas dos primeiros tempos do Cristianismo e, por esse meio, regenerar a Assist�ncia aos enfermos.
Seria por�m uma Anglicana, Florence Nightingale, a personagem central da Reforma Cient�fica da Profiss�o � que se estenderia por todo o mundo. Florence Nightingale personifica duas das transforma��es centrais do seu tempo: a Revolu��o Industrial, que usou e abusou da m�o-de-obra feminina semi-escrava, e a busca de um Novo Papel para as Mulheres de mais elevada condi��o social.
As duas primeiras profiss�es femininas cabem ambas no conceito lingu�stico ingl�s da palavra nurse: �preceptora ou cuidadora de crian�as� (> professora prim�ria) e �tratadora de doentes� (> enfermeira).

[Enfermagem... No tempo] Os Cuidados na Doen�a e os Servi�os Assistenciais desde as Origens at� Finais da Idade M�dia
O presente artigo � o primeiro de um conjunto em que a autora procurar� tra�ar grandes linhas da organiza��o dos servi�os e cuidados m�dico-sanit�rios ao longo dos tempos, no Mundo Ocidental (e, neste tamb�m em Portugal), seus aparentes ciclos de avan�os e recuos, suas ra�zes tradicionais no mundo feminino e religioso sensu latu.
As sucessivas retomas do saber m�dico implicaram sempre a presen�a de uma retaguarda de colaboradores e colaboradores, numa equipa organizada e hierarquizada, em que cada um dos seus membros tinha uma fun��o espec�fica. Dos Templos - Hospitais dedicados a Imhotep, a Ascl�pius, a Hip�crates, aos Hospitais bizantinos, Proto- Crist�os e Mu�ulmanos existe, mais do que uma diferen�a, uma evidente continuidade - que ser� retomada por muitas Ordens Religiosas Hospitaleiras no per�odo da Idade M�dia.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Os efeitos cardiorrespirat�rios dos sons maternos no rec�m-nascido das 26 �s 33 semanas de idade gestacional
Enquadramento: A assist�ncia ao rec�m-nascido prematuro (RNP) � uma das �reas da sa�de com maiores progressos nas �ltimas d�cadas, determinando condutas obst�tricas e neonatais mais intervencionistas e inovadoras.
Os fatores ambientais e comportamentais, existentes nas unidades de cuidados intensivos neonatais (UCINs), t�m sido estudados para analisar e determinar quais os seus efeitos nos RNPs.
Objetivos: Determinar quais os efeitos dos sons maternos nos par�metros cardiorrespirat�rios dos RNPs internados numa UCIN.
Metodologia: Efetuou-se um estudo experimental randomizado com 18 RNPs, distribu�dos aleatoriamente em 2 grupos, de modo a comparar os efeitos dos sons maternos com os efeitos dos sons habituais de uma UCIN.
Resultados: Os RNPs expostos aos sons maternos apresentaram valores mais est�veis de frequ�ncia card�aca (p = 0,000), frequ�ncia respirat�ria mais elevada (p = 0,000) e satura��es de oxig�nio superiores (p = 0,000) quando comparados com os RNP expostos aos sons habituais de uma UCIN.
Conclus�o: Os resultados obtidos demonstram o benef�cio da exposi��o aos sons maternos, conduzindo a uma maior estabilidade fisiol�gica e clinica dos RNPs.

[Hist�ria e Mem�ria] Os Tratados de Pol�cia, fundadores da moderna sa�de p�blica (1707-1856)
A participa��o dos enfermeiros no movimento higienista � relativamente recente em rela��o aos momentos fundadores da moderna sa�de p�blica, a que nos vamos referir. Para o enfermeiro de sa�de p�blica contempor�neo � fundamental, no �mbito das suas atribui��es e compet�ncias, analisar esses momentos � luz dum quadro conceptual que lhe permita esclarecer-se e estruturar a sua identidade profissional na constru��o do presente e no delinear do futuro.
� objetivo deste trabalho fazer uma breve apresenta��o de alguns estudos sobre o tema e, sobretudo, analisar e discutir o �Tratado de Conserva��o da Sa�de dos Povos�, de Ribeiro Sanches (1756) e o �Tratado de Pol�cia M�dica�, de Freitas Soares (1818) que refletem os princ�pios da ci�ncia de Pol�cia contidos na obra de Nicolas Delamare (1707), com recurso � metodologia de investiga��o hist�rica foucauniana. Aquelas obras ilustram bem a lenta passagem do modelo de governa��o corporativo para o estadualista, que se iniciou nos finais do Antigo Regime, e prosseguiu, com avan�os e recuos, ao longo da monarquia constitucional inaugurada pela revolu��o de 1820.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Padr�o do consumo de �lcool entre trabalhadores de uma universidade p�blica brasileira
Enquadramento: O �lcool � uma droga l�cita, de f�cil acesso, amplamente utilizada e considerada um problema de sa�de p�blica mundial. Assim, h� uma crescente preocupa��o com este consumo entre os trabalhadores das institui��es de ensino.
Objetivo: Identificar o padr�o do consumo de �lcool nos trabalhadores de uma universidade p�blica.
Metodologia: Estudo transversal. Foram aplicados 53 question�rios online, a t�cnicos administrativos e docentes de uma universidade p�blica no norte do Brasil, avaliados atrav�s do Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT).
Aplicou-se o teste qui-quadrado e exato de Fisher, com p-value ≤ 0,05 para testar o n�vel de signific�ncia das vari�veis e o score do AUDIT.
Resultados: De entre os participantes, 68% t�m uma utiliza��o de baixo risco ou n�o consomem, 24% apresentam consumo de risco, 2% consumo nocivo e 6% prov�vel depend�ncia. Apenas a vari�vel possuir filhos apresentou associa��o estat�stica com uso problem�tico de �lcool.
Conclus�o: Os resultados sugeriram um consumo problem�tico de �lcool numa parcela significativa da amostra estudada, sendo necess�ria a implementa��o de interven��es breves na popula��o estudada.

[Artigo de Investiga��o] Panorama cl�nico, terap�utico e sexual de mulheres portadoras de Papiloma V�rus Humano e/ou Neoplasia Intraepitelial Cervical
Enquadramento: A infe��o pelo Papiloma V�rus Humano (HPV) e/ou Neoplasia Intraepitelial Cervical (NIC) caracteriza-se como uma doen�a cr�nico-degenerativa de elevada morbidade e letalidade.

Objetivos: Identificar o est�dio cl�nico da infe��o pelo HPV e/ou NIC ao diagn�stico; verificar medidas terap�uticas e preventivas realizadas, extensivas ao(s) parceiro(s); e relacionar mudan�as no comportamento sexual das mulheres ap�s o diagn�stico.

Metodologia: Pesquisa descritiva transversal, em que se realizou entrevistas com 100 mulheres com HPV e/ou NIC, atendidas no Instituto de Preven��o do Cancro de Fortaleza, Cear�, Brasil, de fevereiro a maio de 2013.

Resultados: Ao diagn�stico, 59,0% das mulheres estavam no est�dio cl�nico do HPV, sendo que 58,0% foram tratadas com �cido tricloroac�tico, 25,0% com coniza��o e 12,0% com eletrocauteriza��o. Ap�s o diagn�stico, 20 (55,5%) mulheres referiram diminui��o da libido e 15 (41,7%) afirmaram aus�ncia; 27 (60,0%) diminu�ram a frequ�ncia sexual e 17 (37,8%) optaram pela abstin�ncia sexual; 15 (46,9%) afirmaram anorgasmia e 14 (43,7%) disfun��o org�smica.

Conclus�o: A assist�ncia dessas mulheres precisa abranger a escuta e o aconselhamento voltado � sexualidade.

[Artigo de Investiga��o] Partilha de informa��o de enfermagem: dimens�es do Papel de Prestador de Cuidados
Enquadramento: a qualidade e continuidade dos cuidados de enfermagem dependem da qualidade dos fluxos informacionais entre os diferentes contextos de presta��o de cuidados. Objetivos: analisar a informa��o respeitante ao diagn�stico de enfermagem e suas dimens�es relativas ao Papel de Prestador de Cuidados, partilhada na transi��o de cuidados do hospital para os cuidados de sa�de comunit�rios e a qualidade dos fluxos informacionais estabelecidos. Metodologia: procedeu-se � an�lise de conte�do dos dados de 97 casos, extra�dos da estrutura de partilha de informa��o de enfermagem entre Hospital e Centro de Sa�de, no momento da alta hospitalar e no primeiro contacto nos cuidados de sa�de prim�rios. Resultados: a documenta��o no momento da alta hospitalar traduz a exist�ncia de um n�mero significativo de casos onde o Papel de Prestador de Cuidados surge como foco de aten��o do enfermeiro, com implica��es no processo de continuidade de cuidados na transi��o do hospital para a comunidade. Contudo, a continuidade do fluxo informacional da documenta��o partilhada sobre estes casos �, em muitas situa��es, reduzida ou inexistente. Conclus�o: a documenta��o partilhada centrou-se no desenvolvimento de conhecimentos e habilidades para o exerc�cio do Papel de Prestador de Cuidados, n�o se verificando continuidade no fluxo informacional em metade dos casos analisados.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Patr�n de consumo de alcohol entre los trabajadores de una universidad p�blica brasile�a
Marco contextual: El alcohol es un producto l�cito, de f�cil acceso, ampliamente utilizado y considerado un problema de salud p�blica mundial. Por ello, existe una creciente preocupaci�n por el consumo de alcohol entre los trabajadores de las instituciones educativas.
Objetivo: Identificar el patr�n de consumo de alcohol entre los trabajadores de una universidad p�blica.
Metodolog�a: Estudio transversal. Se aplicaron 53 cuestionarios en l�nea a t�cnicos administrativos y professores de una universidad p�blica del norte de Brasil, y se evaluaron a trav�s de la prueba Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT). Se aplic� la prueba de la ji al cuadrado y la prueba exacta de Fisher , con el valor p ≤ 0,05 para probar el nivel de significaci�n de las variables y la puntuaci�n AUDIT.
Resultados: Entre los participantes, el 68% muestra un uso de bajo riesgo o no consume, el 24% un consumo de riesgo, el 2% un consumo nocivo y el 6% una posible dependencia. Solo la variable tener hijos ten�a una asociaci�n estad�stica con el consumo problem�tico de alcohol.
Conclusi�n: Los resultados sugirieron un consumo problem�tico de alcohol en una parte significativa de la muestra estudiada, lo que requiri� la implementaci�n de intervenciones breves en la poblaci�n estudiada.

[ARTIGOS DE REVIS�O / REVIEW PAPERS ARTIGOS TE�RICOS-ENSAIOS / THEORETICAL PAPERS/ESSAYS] Pensamento cr�tico dos estudantes de enfermagem em ensino cl�nico: uma revis�o integrativa
Enquadramento: Face � diversidade e complexidade da pr�tica � essencial preparar os futuros enfermeiros para desenvolver habilidades de pensamento cr�tico.
Objetivos: Explorar o estado atual do conhecimento cient�fico sobre o pensamento cr�tico em estudantes de enfermagem, nomeadamente no contexto do ensino cl�nico.
Metodologia: Revis�o integrativa da literatura em 3 bases de dados eletr�nicas, de acordo com as recomenda��es do Joanna Briggs Institute para a realiza��o de uma scoping review.
Resultados: De um total de 277 artigos publicados entre janeiro de 2010 e novembro de 2015, 28 foram inclu�dos nesta revis�o. O pensamento cr�tico � um processo complexo que envolve habilidade intelectual, capacidade para conjugar a experi�ncia, o conhecimento e o racioc�nio e uma componente atitudinal. Existem estrat�gias educativas que promovem eficazmente o desenvolvimento desta capacidade nos estudantes de enfermagem.
Conclus�o: � importante criar ambientes prop�cios para estimular a reflex�o, a criatividade e a confian�a dos estudantes e desenvolver e implementarem estrat�gias inovadoras que promovam as habilidades dos mesmos para pensar criticamente.

[Artigo] Pensamento Cr�tico: Estrat�gias de Desenvolvimento no Ensino da Enfermagem Pedi�trica
� preocupa��o do professor de enfermagem ajudar os estudantes na aquisi��o e desenvolvimento de compet�ncias que garantam um desempenho proeficiente nos cuidados de enfermagem.
A quest�o que se nos coloca �: "Como o conseguir?"
O desenvolvimento do pensamento cr�tico dos estudantes durante a forma��o inicial parece ser um caminho poss�vel, e � com esta convic��o que nos propomos partilhar o que tem sido a nossa experi�ncia neste dom�nio.
Procur�mos explorar as quest�es de car�cter conceptual e metodol�gico relativas ao conceito de pensamento critico � utiliza��o de estrat�gias para o seu desenvolvimento. A utiliza��o de situa��es-problema, como estrat�gia de desenvolvimento do pensamento cr�tico no ensino te�rico-pr�tico da enfermagem pedi�trica, parece sugerir que o estudante fica mais apto a fazer transfer�ncia dos conhecimentos e a contextualizar os saberes, aumentando a conceptualiza��o e diminuindo a memoriza��o.
Mais tarde, durante o ensino-cl�nico de enfermagem pedi�trica, foi poss�vel observar nos estudantes comportamentos de maior seguran�a, maior confian�a e mais capacidade cr�tica, evidenciando-se, aqueles, mais questionadores e reflexivos.

[ARTIGOS DE REVIS�O / REVIEW PAPERS ARTIGOS TE�RICOS-ENSAIOS / THEORETICAL PAPERS/ESSAYS] Pensamiento cr�tico de los estudiantes de enfermer�a en la ense�anza cl�nica: una revisi�n integradora
Marco contextual: Frente a la diversidad y complejidad de la pr�ctica es esencial preparar a los futuros enfermeros para desarrollar habilidades de pensamiento cr�tico.
Objetivos: Explorar el estado actual del conocimiento cient�fi�co sobre el pensamiento cr�tico en estudiantes de enfermer�a, en concreto en el contexto de la ense�anza cl�nica.
Metodolog�a: Revisi�n integradora de la literatura en 3 bases de datos electr�nicas, de acuerdo con las recomendaciones del Joanna Briggs Institute para la realizaci�n de un estudio de evaluaci�n scoping review.
Resultados: De un total de 277 art�culos publicados entre enero de 2010 y noviembre de 2015, se incluyeron 28 en esta revisi�n. El pensamiento cr�tico es un proceso complejo que implica habilidad intelectual, capacidad para conjugar la ex-periencia, el conocimiento y el raciocinio, y un componente actitudinal. Existen estrategias educativas que promueven efi-cazmente el desarrollo de esta capacidad en los estudiantes de enfermer�a.
Conclusi�n: Es importante crear ambientes propicios para estimular la reflexi�n, la creatividad y la confianza de los estu-diantes, as� como desarrollar y aplicar estrategias innovadoras que promuevan las habilidades de los mismos para pensar cr�ticamente.

[Artigo de Investiga��o] Perce��o da cultura organizacional em institui��es p�blicas de sa�de com diferentes modelos de gest�o
Contexto: o sistema de sa�de portugu�s tem vindo a ser palco de reformas constantes sem que se tenham obtido os resultados esperados. Considerada enquanto vari�vel organizacional, que pode ditar o sucesso de determinada mudan�a/reforma, e partindo-se do pressuposto que � ger�vel, conhecer a cultura organizacional que predomina nas institui��es de sa�de parece ser importante para quem as gere, principalmente perante processos de mudan�a, como seja a implementa��o de novos modelos de gest�o.
Objetivo: identificar o tipo de cultura organizacional que predomina em institui��es p�blicas de sa�de com diferentes modelos de gest�o.
M�todo: estudo de tipo quantitativo e transversal, realizado numa amostra de 671 colaboradores de dez institui��es de sa�de com diferentes modelos de gest�o: modelo Sector P�blico Administrativo (SPA), modelo Entidade P�blica Empresarial (EPE) e modelo Unidade de Sa�de Familiar (USF). Para identificar a perce��o da cultura organizacional recorreu-se ao Organizational Culture Assessment Instrument (OCAI), que foi por n�s traduzido, adaptado e validado.
Resultados: nos modelos SPA e EPE verifica-se um predom�nio da cultura hier�rquica, enquanto no modelo USF sobressai a cultura de cl�.
Conclus�o: a cultura organizacional que prevalece nas institui��es de sa�de, nomeadamente a n�vel hospitalar (cultura hier�rquica), n�o parece ser a mais adequada � filosofia subjacente aos novos modelos de gest�o e seu funcionamento. Considera-se pertinente alargar o
estudo da perce��o da cultura organizacional em cada modelo de gest�o das institui��es de sa�de e relacionar com vari�veis de contexto.

[Artigo] Perce��o das m�es sobre as pr�ticas dos enfermeiros na promo��o do aleitamento materno
Enquadramento: Amamentar � um ato cujo sucesso depende de fatores hist�ricos, socioculturais e psicol�gicos da m�e, assim como do compromisso e conhecimento t�cnico-cient�fico dos profissionais de sa�de na promo��o e apoio ao aleitamento materno.
Objectivos: Identificar a perce��o das m�es sobre as pr�ticas dos enfermeiros na promo��o do aleitamento materno.
Metodologia: Estudo quantitativo, descritivo-correlacional, numa amostra n�o probabil�stica intencional de 88 m�es de crian�as entre os 2 dias e 3 anos. Utiliz�mos 1 question�rio aplicado em maio de 2012.
Resultados: As pr�ticas dos enfermeiros experienciadas por 43,2% das m�es foram consideradas pelos investigadores como razo�veis e em 29,5% das m�es as pr�ticas foram consideradas como m�s. A escolaridade, o local e tempo dedicado � atividade laboral est�o relacionadas com a perce��o das m�es sobre as pr�ticas na promo��o do aleitamento materno.
Conclus�o: Os enfermeiros dever�o refletir sobre as suas pr�ticas e sua forma��o em aleitamento materno, motivando as m�es n�o apenas numa perspetiva t�cnica e normativa mas tamb�m numa vertente psicossocial, adequando as suas pr�ticas �s necessidades de cada mulher.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Perce��o das mulheres sobre os cuidados recebidos durante o parto na �gua
Enquadramento: O modelo de cuidados prestados durante o parto na �gua � interpessoal, integral e respeitado.

Objetivo: Conhecer a perce��o das mulheres sobre os cuidados recebidos pelas enfermeiras especialistas de sa�de materna e obst�trica durante o parto na �gua na perspetiva da teoria de enfermagem de Jean Watson.

Metodologia: Investiga��o emp�rica, qualitativa, interpretativa com 24 mulheres portuguesas que vivenciaram o parto na �gua no hospital ou no domic�lio, com tratamento dos dados baseados no m�todo de an�lise de conte�do de Bardin.

Resultados: A partir das narrativas, emergiram cinco categorias - ambiente acolhedor; a mulher no controlo do seu pr�prio parto; rela��o de confian�a; expectativas correspondidas e o companheiro como parte do processo.

Conclus�o: O Processo Clinical Caritas foi percebido nas narrativas atrav�s do respeito e do carinho durante os cuidados prestados, proporcionando uma rela��o e coopera��o, que promoveu posteriormente uma cura interior atrav�s desse processo de cuidados. A perce��o das participantes do estudo quanto aos cuidados recebidos revelou um ambiente seguro, �ntimo, respeitado, acolhedor, sem interven��es desnecess�rias, favor�vel e amparado pelo companheiro.

[Artigo] Perce��o de cultura organizacional e de gest�o do conhecimento em hospitais com diferentes modelos de gest�o
Enquadramento: A cultura organizacional � considerada um fator cr�tico de sucesso de projetos de gest�o do conhecimento, constituindo-se atualmente num novo paradigma organizacional.
Objetivos: Analisar a rela��o entre a perce��o da cultura organizacional e da gest�o do conhecimento em hospitais com diferentes modelos de gest�o.
Metodologia: Estudo realizado numa amostra de 634 colaboradores de seis hospitais com diferentes modelos de gest�o. Os instrumentos de medida incluem uma escala de perce��o da gest�o do conhecimento, que foi por n�s constru�da, e o Organizational Culture Assessment Instrument que foi alvo de tradu��o e adapta��o. Ambos os instrumentos foram validados, apresentando boas qualidades psicom�tricas.
Resultados: Evidenciam diferen�as na perce��o dos colaboradores dos diferentes hospitais em rela��o � cultura organizacional e � gest�o do conhecimento, sendo estatisticamente significativa a diferen�a na gest�o do conhecimento em fun��o da cultura organizacional em qualquer um dos modelos de gest�o analisados.
Conclus�o: Determinadas caracter�sticas da cultura organizacional dever�o ser objeto de reformula��o, pois esta influencia a perce��o de gest�o do conhecimento que � fator de sucesso das organiza��es.

[Artigo de Investiga��o] Perce��o do cuidar de um grupo de estudantes finalistas de enfermagem
O presente estudo enquadra-se no �mbito do ensino em enfermagem, incidindo sobre o processo ensino/aprendizagem do cuidar. Ao longo do percurso formativo os estudantes adquirem uma conce��o do cuidar, que importa seja reveladora de uma posi��o harmoniosa entre as diferentes dimens�es que o cuidar encerra. Foi nosso objetivo - conhecer a perce��o do cuidar de um grupo de estudantes finalistas de enfermagem.
� um estudo explorat�rio � descritivo de natureza quantitativa. A colheita de dados foi efetuada atrav�s da aplica��o da � Escala de avalia��o do Significado de Cuidar � EASC� da autoria de Bison (2003, p. 26-28). A amostra � constitu�da por 197 estudantes finalistas de uma Escola Superior de Enfermagem Portuguesa.
Os resultados evidenciam que os estudantes em fase de conclus�o do curso, valorizam mais o cuidar enquanto intera��o interpessoal e como interven��o terap�utica, sendo o cuidar como afeto e o cuidar como imperativo moral ou ideal as dimens�es menos valorizadas. Os resultados parecem orientar para a necessidade de uma avalia��o sistem�tica dos resultados obtidos ao longo e no final do processo ensino/aprendizagem de modo a que o processo formativo culmine numa aprendizagem global onde o cuidar seja o resultado da valora��o harmonizada das diferentes dimens�es que o comp�em.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Perce��o dos enfermeiros sobre a qualidade em sa�de no bloco operat�rio
Enquadramento: A qualidade em sa�de � uma responsabilidade crescente, designadamente no bloco
operat�rio, e est� associada ao investimento de cada profiss�o, entre eles os enfermeiros.
Objetivo: Avaliar a perce��o dos enfermeiros sobre a qualidade em sa�de, no bloco operat�rio, no
�mbito da estrutura, processo e resultado.
Metodologia: Estudo descritivo, com uma amostra de 748 enfermeiros com pelo menos 2 anos de
atividade no bloco operat�rio. Atrav�s de um question�rio eletr�nico foram aplicadas as escalas - Indicadores
de Estrutura no Bloco Operat�rio (IEBO), Processos de Qualidade Assistencial no Bloco
Operat�rio (PQABO) e Resultados de Qualidade no Bloco Operat�rio (RQBO).
Resultados: As melhores avalia��es recaem sobre o resultado, em oposi��o, as avalia��es mais baixas
recaem sobre as dimens�es da estrutura designadamente Circuitos no bloco operat�rio, Continuidade
na assist�ncia de enfermagem e Especificidades dos grupos profissionais.
Conclus�o: A avalia��o da qualidade do bloco operat�rio assume real import�ncia pelo papel preponderante
que o enfermeiro pode desempenhar a este n�vel, designadamente planeando a��es de corre��o
e melhoria para a qualidade e seguran�a dos cuidados.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Perce��o dos profissionais de sa�de das limita��es � notifica��o do erro/ evento adverso
Enquadramento: As organiza��es de sa�de t�m uma preocupa��o crescente na seguran�a do doente e na ocorr�ncia de erros/eventos adversos, que se repercute num maior investimento em solu��es inovadoras que permitam a melhoria cont�nua da pr�tica cl�nica.
Objetivo: Identificar limita��es sentidas pelos profissionais de sa�de � notifica��o do erro/evento adverso.
Metodologia: Estudo explorat�rio, descritivo de abordagem quantitativa. A recolha de dados foi efetuada no per�odo de fevereiro a mar�o de 2017 com recurso a um question�rio eletr�nico. Participaram no estudo 225 profissionais de sa�de a exercer fun��es em Portugal.
Resultados: As maiores limita��es sentidas pelos participantes no estudo s�o de car�ter organizacional (a falta de cultura de reporte; o conhecimento insuficiente sobre o sistema de notifica��o; a sobrecarga no trabalho, a press�o no trabalho e a aus�ncia de feedback na resolu��o dos motivos que levaram � ocorr�ncia do erro/evento adverso).
Conclus�o: Dada a natureza das limita��es percecionadas importa que as organiza��es promovam um maior envolvimento dos profissionais de sa�de nas pol�ticas de gest�o do risco.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Perce��o dos profissionais de sa�de sobre a cultura de seguran�a do doente pedi�trico
Enquadramento: A cultura de seguran�a de qualquer organiza��o tem especial significado para os doentes, pagadores, gestores e prestadores de cuidados, sendo um fen�meno pass�vel de ser avaliado nas v�rias dimens�es que integra.
Objetivo: Avaliar a cultura de seguran�a do doente pedi�trico percecionada pelos profissionais de sa�de.
Metodologia: Estudo quantitativo de cariz descritivo. A amostra � n�o probabil�stica, constitu�da por 258 profissionais de sa�de a exercer fun��es em servi�os pedi�tricos e neonatais de 2 hospitais/centros hospitalares portugueses. O instrumento baseia-se no Hospital Survey on Patient Safety Culture.
Resultados: A maioria dos profissionais considera a seguran�a do doente boa ou muito boa. A dimens�o Trabalho em Equipa destacou-se pela positiva, sendo o Apoio � Seguran�a do Doente pela Gest�o e Resposta ao Erro n�o Punitiva consideradas problem�ticas. Mais de 79% dos profissionais n�o notificou eventos/ocorr�ncias nos �ltimos 12 meses.
Conclus�o: Estes dados sugerem ser necess�rio investir numa cultura de seguran�a que promova a notifica��o volunt�ria e n�o punitiva do erro e incidentes adversos.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Perce��o parental sobre h�bitos e qualidade do sono das crian�as em idade pr�-escolar
Enquadramento: A qualidade do sono � determinante para o bem-estar durante o dia e para otimizar o desempenho nas atividades de cada crian�a.
Objetivos: Caracterizar os h�bitos e a qualidade de sono percebidos pelos pais das crian�as em idade pr�-escolar.
Metodologia: Estudo quantitativo, descritivo e correlacional. Amostra n�o probabil�stica com 642 pais de crian�as que frequentavam o ensino pr�-escolar dos concelhos de Albergaria-a-Velha (64,2%) e �gueda (35,8%). Utilizou-se o �ndice de Qualidade de Sono de Pittsburgh.
Resultados: Apurou-se que 64,8% das crian�as foi classificada como tendo boa qualidade de sono; 47,2% demoram a adormecer entre 16 a 30 minutos; 88,3% dormem entre 09h30 e 10h30 horas; 84% apresentam uma efici�ncia habitual do sono muito boa; 75,4% referem perturba��o do sono; 97,5% n�o usam medica��o para dormir e 76,6% n�o referem disfun��o diurna.
Conclus�o: Embora a qualidade do sono seja boa na maioria das crian�as, foram identificados v�rios aspetos preocupantes. Assim, � necess�rio que seja fornecida educa��o sobre a higiene do sono aos pais e � comunidade pr�-escolar

[Artigo] Perce��es dos enfermeiros e doentes com AVC sobre a Educa��o para a Sa�de
Enquadramento: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) acarreta m�ltiplas altera��es no quotidiano do doente e seus familiares mas a reabilita��o � considerada uma oportunidade. A Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) facilita a reabilita��o e a educa��o para a sa�de possibilita a mudan�a de atitude necess�ria para a reabilita��o.
Objetivos: Conhecer e divulgar as perce��es de doentes com AVC e enfermeiros relativamente �s pr�ticas de Educa��o para a Sa�de na RNCCI.
Metodologia: Qualitativa, com entrevista semi-estruturada, a 8 doentes e a 17 enfermeiros. A t�cnica escolhida foi a an�lise de conte�do das entrevistas. Partimos de categorias definidas a priori, e emergiram outras categorias.
Resultados: Os doentes atribu�ram aos enfermeiros a maior parte da responsabilidade pela reabilita��o. Os enfermeiros relacionaram os aspetos psicol�gicos e a import�ncia do envolvimento da fam�lia com a ades�o do doente ao regime terap�utico.
Conclus�o: Os doentes demonstram que se encontram no modelo biom�dico, por outro lado os enfermeiros apontam o modelo biopsicossocial como orientador das suas pr�ticas de Educa��o para a Sa�de na rede.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Perce��es dos estudantes de enfermagem sobre os processos formativos em contexto de ensino cl�nico
Enquadramento: O presente texto situa-se no campo da supervis�o em enfermagem e apresenta um estudo de cariz qualitativo e quantitativo, desenvolvido numa escola superior de enfermagem.
Objetivos: Descrever representa��es e viv�ncias da atividade profissional dos estudantes e supervisores em contexto de ensino cl�nico; analisar a articula��o escola-hospital no processo de forma��o em contexto de ensino cl�nico; dis�cutir a fun��o da supervis�o em enfermagem como articuladora organizacional; inferir princ�pios constitutivos da qualidade da forma��o inicial de enfermeiros, com incid�ncia na atividade em contexto profissional e na supervis�o.
Metodologia: Os dados foram recolhidos atrav�s de um question�rio a 92 estudantes em ensino cl�nico (2� ano) e entrevistas semiestruturadas a um grupo de 5 estudantes e 2 supervisoras.
Resultados: Apontam-se algumas potencialidades e fragilidades dos processos formativos, relacionadas com o papel da supervis�o e a articula��o da teoria com a pr�tica, na constru��o do conhecimento na a��o profissional.
Conclus�o: Evidencia-se a necessidade de refor�ar as rela��es interinstitucionais e promover modalidades de super�vis�o de orienta��o reflexiva e dial�gica.

[Artigo de Investiga��o] Percep��o de lideran�a de enfermeiros prestadores de cuidados: estudo realizado numa unidade hospitalar de Coimbra
Sendo a lideran�a um processo de influ�ncia entre l�deres e seguidores, torna-se pertinente conhecer a percep��o dos enfermeiros liderados, no sentido de poder contribuir para a mudan�a e para a melhor articula��o entre os colaboradores.
S�o objectivos deste estudo: descrever a percep��o de lideran�a dos enfermeiros prestadores de cuidados de uma unidade hospitalar e verificar se est� relacionada com vari�veis pessoais e profissionais (tempo na profiss�o e no actual servi�o, g�nero, idade, categoria profissional).
Desenvolve-se uma abordagem quantitativa. O instrumento de recolha de dados � o question�rio, constitu�do por uma escala de �percep��o de lideran�a� (com as dimens�es �reconhecimento�, �comunica��o�, �desenvolvimento da equipa� e �inova��o�) e por quest�es referentes a vari�veis pessoais e profissionais. Constituem a amostra 103 enfermeiros, maioritariamente graduados e do g�nero feminino, com idades entre 23 e 65 anos.
A percep��o de lideran�a dos enfermeiros liderados, apresenta m�dia de 3,64�0,86 (num intervalo de 1 a 5 pontos), e n�o se verifica diferen�a ou rela��o estatisticamente significativas entre a percep��o de lideran�a dos enfermeiros prestadores de cuidados e qualquer das vari�veis em estudo. As dimens�es �comunica��o� e �desenvolvimento da equipa� s�o as que apresentam valores m�dios superiores.
Sugerem-se algumas mudan�as e algumas pr�ticas que fomentem essa mudan�a.

[Artigo] Percep��o Significativa dos Cuidados de Enfermagem pelos Utentes Hospitalizados
O conhecimento da pr�tica de enfermagem, desenvolvido com base nos elementos que o utente hospitalizado nos fornece acerca dos seus ju�zos sobre os cuidados de enfermagem, permite-nos reflectir sobre os comportamentos dos enfermeiros e conhecer os efeitos psico-emocionais da presta��o de cuidados de enfermagem.
O presente artigo refere-se a um estudo das percep��es significativas ou ju�zos polarizados acerca dos cuidados de enfermagem dos utentes hospitalizados em tr�s servi�os de um Hospital Central. Dos resultados obtidos verific�mos que alguns utentes apresentaram ju�zos polarizados sobre cuidados de enfermagem, revelando mais ju�zos favor�veis do que desfavor�veis. A formula��o desses ju�zos permite-nos identificar o �valor� atribu�do aos cuidados de manuten��o e � capacidade de diagn�stico dos enfermeiros. O desconforto f�sico e o desconforto emocional foram, entre outras, condi��es mediadoras desses ju�zos.

[Artigo] Percepci�n de la cultura organizativa y de la gesti�n del conocimiento en hospitales con diferentes modelos de gesti�n
Marco contextual: la cultura organizativa se considera un factor cr�tico de �xito de los proyectos de gesti�n del conocimiento, por lo que esta actualmente constituye un nuevo paradigma organizativo.
Objetivo: analizar la relaci�n entre la percepci�n de la cultura organizativa y la gesti�n del conocimiento en los hospitales con diferentes modelos de gesti�n.
Metodolog�a: estudio realizado con una muestra de 634 colaboradores de seis hospitales con diferentes modelos de gesti�n. Los instrumentos de medici�n incluyen una escala de percepci�n de la gesti�n del conocimiento, que nosotros construimos, y el Organizational Culture Assessment Instrument, que fue traducido y adaptado. Ambos instrumentos se validaron y presentaron buenas cualidades psicom�tricas.
Resultados: se observan diferencias en la percepci�n de los colaboradores de los diferentes hospitales en relaci�n con la cultura organizativa y la gesti�n del conocimiento, con una diferencia estad�sticamente significativa en la gesti�n del conocimiento en funci�n de la cultura organizativa en cualquiera de los modelos de gesti�n que se analizan.
Conclusi�n: ciertas caracter�sticas de la cultura organizativa deber�n ser objeto de reformulaci�n, pues esta influye en la percepci�n de la gesti�n del conocimiento, que es un factor de �xito de las organizaciones.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Percepci�n de las mujeres sobre la atenci�n recibida durante el parto en el agua
Marco contextual: El modelo de atenci�n al parto en el agua es interpersonal, integral y respetado.

Objetivo: Conocer la percepci�n de las mujeres sobre la atenci�n recibida por las enfermeras especializadas en salud materna y obstetricia durante el parto en el agua desde la perspectiva de la teor�a de la enfermer�a de Jean Watson.

Metodolog�a: Investigaci�n emp�rica, cualitativa e interpretativa con 24 mujeres portuguesas que tuvieron un parto en el agua en el hospital o en casa, con un tratamiento de datos basado en el m�todo de an�lisis de contenido de Bardin.

Resultados: De las narrativas surgieron cinco categor�as, ambiente acogedor; la mujer en el control de su propio parto; relaci�n de confianza; expectativas cumplidas y la pareja como parte del proceso.

Conclusi�n: El Proceso Clinical Caritas fue percibido en las narrativas a trav�s del respeto y el afecto durante la atenci�n prestada, lo que proporcion� una relaci�n y cooperaci�n, que posteriormente promovi� una curaci�n interior a trav�s de este proceso de atenci�n. La percepci�n de las participantes en el estudio sobre la atenci�n recibida mostr� un ambiente seguro, �ntimo, respetuoso, acogedor, sin intervenciones innecesarias, favorable y apoyado por la pareja.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Percepci�n de los enfermeros sobre la calidad de la salud en el quir�fano
Marco contextual: La calidad en la salud es una responsabilidad creciente, sobre todo en el quir�fano,
y est� asociada a la inversi�n de cada profesi�n, incluido el personal de enfermer�a.
Objetivo: Evaluar la percepci�n de los enfermeros sobre la calidad de la salud en el quir�fano, en el
�mbito de la estructura, el proceso y el resultado.
Metodolog�a: Estudio descriptivo, con una muestra de 748 enfermeros con, por lo menos, 2 a�os de
actividad en el quir�fano. A trav�s de un cuestionario electr�nico se aplicaron las escalas - Indicadores
de Estructura en el Quir�fano (IEBO en portugu�s), Procesos de Calidad Asistencial en el Quir�fano
(PQABO) y Resultados de la Calidad en el Quir�fano (RQBO).
Resultados: Las mejores evaluaciones se refieren al resultado, mientras que las evaluaciones m�s bajas
se refieren a las dimensiones de la estructura, a saber, los Circuitos en el quir�fano, la Continuidad en
los cuidados de enfermer�a y las Especificidades de los grupos profesionales.
Conclusi�n: La evaluaci�n de la calidad del quir�fano tiene una importancia real debido al papel preponderante
que puede desempe�ar el enfermero en este nivel, en concreto, la planificaci�n de acciones
de correcci�n y mejora de la calidad y la seguridad de los cuidados.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Percepci�n de los profesionales de la salud acerca de la cultura de seguridad del paciente pedi�trico
Marco contextual: La cultura de seguridad de cualquier organizaci�n tiene un significado especial para los pacientes, pagadores, administradores y cuidadores, y es un fen�meno sujeto a ser evaluado en las diversas dimensiones que integra.
Objetivo: Evaluar la cultura de seguridad del paciente pedi�trico percibida por los profesionales de la salud.
Metodolog�a: Estudio cuantitativo de car�cter descriptivo en una muestra no probabil�stica constituida por 258 profesionales de la salud de los servicios pedi�tricos y neonatales de 2 hospitales/centros hospitalarios portugueses. El instrumento se basa en la Hospital Survey on Patient Safety Culture.
Resultados: La mayor�a de los profesionales considera que la seguridad de los usuarios es buena o muy buena. La dimensi�n Trabajo en Equipo destac� positivamente, mientras que el Apoyo a la Seguridad del Paciente por la Direcci�n y Respuesta al Error no Punitiva se consideraron problem�ticas. M�s del 79 % de los profesionales no notific� acontecimientos/incidentes en los �ltimos 12 meses.
Conclusi�n: Estos datos sugieren que es necesario invertir en la concepci�n de una cultura de seguridad que promueva la notificaci�n voluntaria y no punitiva del error y de los acontecimientos adversos.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Percepci�n de los profesionales de la salud sobre las limitaciones a la notificaci�n del error/evento adverso
Marco contextual: Las organizaciones de salud tienen una preocupaci�n creciente en la seguridad del paciente y en la ocurrencia de error/eventos adversos, que repercute en una mayor inversi�n en soluciones inovadoras que permitan la mejora continua de la pr�ctica cl�nica.
Objetivo: Identificar las limitaciones sentidas por los profesionales de salud a la notificaci�n del error/evento adverso.
Metodolog�a: Estudio exploratorio, descriptivo de abordaje cuantitativo. La recogida de datos fue efectuada en el per�odo de febrero a marzo de 2017 com recurso a un cuestionario electr�nico. Participaron en los profesionales de la salud estudio 225 para realizar tareas en Portugal.
Resultados: Las mayores limitaciones sentidas por los participantes en el estudio son de car�cter organizacional (la falta de cultura de reporte; el conocimiento insuficiente sobre el sistema de notificaci�n; la sobrecarga en el trabajo, la presi�n en el trabajo y la ausencia de retroalimentaci�n en la resoluci�n de los motivos que llevaron a la ocurrencia del error/evento adverso).
Conclusi�n: Dada la naturaleza de las limitaciones percibidas, es importante que las organizaciones promuevan una mayor participaci�n de los profesionales de la salud en las pol�ticas de gesti�n del riesgo.

[Artigo] Percepci�n de padres y enfermeros sobre la atenci�n de enfermer�a en neonatolog�a � una revisi�n integradora
Contexto: La admisi�n de un Reci�n Nacido (RN) en una Unidad de Cuidados Intensivos Neonatales (UCIN) requiere que los enfermeros tengan competencias especializadas con el fin de tener en cuenta no solo los aspectos biol�gicos del RN, sino centrando la atenci�n en el binomio RN/padres.
Objetivos: Conocer la evidencia cient�fica sobre la atenci�n de enfermer�a experimentada en las UCIN, en la percepci�n de los enfermeros y de los padres de los RN durante el per�odo de internamiento hospitalario en estas unidades.
Metodolog�a: Se realiz� una revisi�n integradora de la literatura. Para ello, se consult� la plataforma EBSCOhost y se seleccionaron las bases bibliogr�ficas electr�nicas: CINAHL; MEDLINE y Cochrane. Los estudios cient�ficos publicados en las bases de datos de referencia, entre 2004 y 2013, fueron seleccionados con criterios de inclusi�n y exclusi�n previamente definidos.
Resultados: Se incluyeron nueve estudios que resaltaron una diversidad de percepciones sobre la atenci�n de enfermer�a. El an�lisis de estos estudios permiti� organizar los resultados en tres temas: relaci�n terap�utica, humanizaci�n de la atenci�n y sufrimiento.
Conclusi�n: En este estudio, las evidencias indican que los padres que tienen un RN ingresado en una UCIN experimentan una gran sobrecarga emocional y necesitan recibir informaci�n y apoyo de los enfermeros.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Percepci�n parental sobre los h�bitos y la calidad del sue�o de los ni�os en edad preescolar
Marco contextual: La calidad del sue�o es determinante para el bienestar durante el d�a y para optimizar el desempe�o en las actividades que realiza el ni�o.
Objetivos: Caracterizar los h�bitos y la calidad del sue�o percibidos por los padres de los ni�os en edad preescolar.
Metodolog�a: Estudio cuantitativo, descriptivo y correlacional. Muestra no probabil�stica con 642 padres. Los ni�os asisten a la ense�anza preescolar de los munic�pios de Albergaria-a-Velha (64,2%) y �gueda (35,8%). Se utilizo el �ndice de Calidad del Sue�o de Pittsburgh.
Resultados: Se constat� que al 64,8% de los ni�os se le clasific� como con buena calidad del sue�o; el 47,2% tarda en dormirse entre 16 y 30 minutos; el 88,3% se duerme entre las 9h30 y las 10h30; el 84% presenta una eficiencia habitual del sue�o muy buena; el 75,4% indico trastornos del sue�o; el 97,5% no usa medicamentos para dormir y el 76,6% no indic� ninguna disfunci�n diurna.
Conclusi�n: En la mayor�a de los ni�os la calidad del sue�o es buena, pero hay aspectos preocupantes, por lo que es necesario educar sobre la higiene del sue�o a los padres y a la comunidad educativa preescolar.

[Artigo] Percepciones de los enfermeros y los pacientes con accidente cerebrovascular en la Educaci�n para la Salud
Marco contextual: El accidente cerebrovascular provoca m�ltiples cambios en la vida cotidiana de los pacientes y sus familias, pero la rehabilitaci�n se considera una oportunidad. La Red Nacional de Atenci�n Integral (RNCCI por sus siglas en portugu�s) facilita la rehabilitaci�n y la educaci�n para la salud permite el cambio de actitud necesario para la rehabilitaci�n.
Objetivos: Conocer y divulgar las percepciones de los pacientes con accidente cerebrovascular y de los enfermeros con respecto a las pr�cticas de educaci�n para la salud en la RNCCI.
Metodolog�a: Cualitativa con entrevistas semiestructuradas a 8 pacientes y 17 enfermeros. La t�cnica elegida fue el an�lisis de contenido de las entrevistas. Partimos de categor�as definidas a priori y surgieron otras categor�as.
Resultados: Los pacientes atribuyeron a los enfermeros la mayor parte de la responsabilidad en el proceso de rehabilitaci�n. Los enfermeros relacionaron los aspectos psicol�gicos y la importancia de la participaci�n de la familia con la adhesi�n del paciente al r�gimen terap�utico.
Conclusi�n: Por un lado, los pacientes demuestran que se encuentran en el modelo biom�dico. Por otro lado, los enfermeros se�alan el modelo biopsicosocial como orientador de sus pr�cticas de educaci�n para la salud en la red.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Percepciones de los estudiantes de enfermer�a sobre los procesos formativos en el contexto de la ense�anza cl�nica
Marco contextual: El presente texto se sit�a en el campo
de la supervisi�n en enfermer�a y presenta un estudio de cariz cualitativo y cuantitativo desarrollado en una escuela superior de enfermer�a.
Objetivos: Describir representaciones y vivencias de la actividad profesional de los estudiantes y supervisores en el contexto de la ense�anza cl�nica; analizar la articulaci�n
escuela-hospital en el proceso de formaci�n en el contexto de la ense�anza cl�nica; discutir la funci�n de la supervisi�n en enfermer�a como articuladora organizativa;
inferir principios constitutivos de la calidad de la formaci�n inicial de enfermeros, con incidencia en la actividad en el contexto profesional y en la supervisi�n.
Metodolog�a: Los datos se obtuvieron a trav�s de un cuestionario a 92 estudiantes en la ense�anza cl�nica (2.� a�o) y entrevistas semiestructuradas a un grupo de 5 estudiantes y 2 supervisoras.
Resultados: Se apuntan algunas potencialidades y fragilidades
de los procesos formativos, relacionadas con el papel de la supervisi�n y la articulaci�n de la teor�a con la pr�ctica, en la construcci�n del conocimiento en la acci�n profesional.
Conclusi�n: Se observa la necesidad de reforzar las relaciones
interinstitucionales y promover modalidades de supervisi�n de orientaci�n reflexiva y dial�gica.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Perfil laboral e exposi��o ocupacional de cantoneiros de recolha de res�duos s�lidos de um munic�pio do Brasil
Enquadramento: As condi��es de trabalho dos cantoneiros de recolha de res�duos s�lidos (CRRS) exp�em estes trabalhadores a constantes riscos ocupacionais.
Objetivos: Descrever o perfil laboral e a exposi��o ocupacional dos CRRS de um munic�pio de Minas Gerais, Brasil.
Metodologia: Estudo quantitativo, transversal, descritivo, realizado com 43 CRRS de um munic�pio do interior do Estado de Minas Gerais, Brasil, no ano de 2015.
Resultados: Verifica-se que este grupo de trabalhadores � constitu�do, essencialmente, por homens jovens, em uni�o est�vel, de baixa escolaridade, que declaram estar satisfeitos com o seu trabalho, apesar de alegarem sofrer frequentemente de exposi��o a riscos ocupacionais.
Conclus�o: Conclui-se que s�o necess�rias interven��es do ponto de vista da sa�de do trabalhador, que compreendam a��es de promo��o da sa�de e preven��o de riscos e danos destes trabalhadores.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Perfil laboral y exposici�n ocupacional de los recolectores de residuos s�lidos de un municipio de Brasil
Marco contextual: Las condiciones de trabajo de los recolectores de residuos s�lidos (RRS) exponen a estos trabajadores a constantes riesgos ocupacionales.
Objetivos: Describir el perfil laboral y la exposici�n ocupacional de los RRS de un municipio de Minas Gerais, Brasil.
Metodolog�a: Estudio cuantitativo, transversal, descriptivo, realizado con 43 RRS en un municipio del interior del Estado de Minas Gerais, Brasil, en el a�o 2015.
Resultados: Se verifica que este grupo de trabajadores est� conformado especialmente por varones j�venes, con una uni�n estable, de baja escolaridad, que, a pesar de que alegan que sufren exposici�n a riesgos ocupacionales con frecuencia, indican que est�n satisfechos con su trabajo.
Conclusi�n: Se concluye que se necesitan, desde el punto de vista de la salud del trabajador, intervenciones que comprendan acciones de promoci�n de la salud, as� como prevenci�n de riesgos y agravios de estos trabajadores.

[Artigo] Perturba��es afectivo-emocionais em contexto de cuidados de sa�de prim�rios
Contexto: O estudo desenvolve-se no contexto do projecto �Ansiedade e Stresse em Cuidados de Sa�de Prim�rios� integrado na linha de investiga��o �Bem-Estar, Sa�de e Doen�a� da Unidade de Investiga��o da Escola superior de Enfermagem de Coimbra.
Objectivos: Descrever os n�veis de depress�o, ansiedade e stresse de utilizadores de um centro de sa�de urbano/rural, analisar as diferen�as de g�nero e a rela��o entre depress�o, ansiedade, stresse e idade.
M�todo: Estudo descritivo anal�tico, aplicando a vers�o portuguesa da DASS-21 a uma amostra consecutiva (n=441).
Resultados: 40% a 50% dos indiv�duos apresentam algum grau de perturba��o afectivo-emocional (depress�o, ansiedade ou stresse). Foram identificados n�veis severos ou muito severos de ansiedade e stresse em mais de 17% dos indiv�duos e n�veis severos ou muito severos de depress�o em 12%. As mulheres apresentam n�veis m�dios de depress�o, ansiedade e stresse mais elevados que os homens. Depress�o, ansiedade e stresse est�o forte e positivamente associados. Os indiv�duos com idade superior a 65 anos apresentam valores de depress�o, ansiedade e stresse mais elevados.
Conclus�o: Com base nos resultados, dever-se-�o desenvolver estrat�gias de interven��o individual e comunit�ria para a promo��o da sa�de mental e preven��o da doen�a, particularmente, junto das mulheres e da popula��o idosa.

[Artigo] Pesquisa do cuidado de enfermagem: aplicabilidade do referencial de Leininger e Freire
Objectiva-se neste artigo promover um debate te�rico-conceptual entre os dois referenciais aplicados, assente na pr�tica de cuidar-pesquisar, a partir da descri��o de uma estrat�gia de inclus�o do acompanhante no cuidado ao idoso hospitalizado, com o intuito de melhor prepar�-lo para a alta e os cuidados domiciliares. Pesquisa convergente-assistencial desenvolvida com dezanove acompanhantes de idosos hospitalizados em institui��o p�blica, federal. Realizaram-se entrevista e observa��o participante. A educa��o problematizadora e o respeito aos seus saberes e cultura levaram os acompanhantes a elaborar e aplicar um plano de cuidados com o idoso, no qual demonstraram o movimento da reflex�o--ac��o-reflex�o no cuidado. Os aspectos convergentes dos referenciais aplicados mostraram seu potencial na pesquisa -cuidado de enfermagem, contribuindo para a integra��o e inclus�o dos sujeitos no cuidado.

[Artigo de Investiga��o] Pessoa em fase final de vida: que interven��es terap�uticas de enfermagem no servi�o de urg�ncia?
No contexto hospitalar, perante o doente em fase final de vida o enfermeiro tem um papel fundamental na medida em que � o profissional de sa�de que est� mais pr�ximo do doente e que mais possibilidade tem de o apoiar nessa fase t�o dif�cil como � a fase final de vida.
Com a finalidade de descrever os fen�menos relacionados com o processo de percep��o das interven��es terap�uticas de enfermagem nos doentes em fase final de vida de um servi�o de urg�ncia, adoptou-se uma abordagem qualitativa, os autores realizaram um estudo de natureza descritiva e de car�cter explorat�rio, utilizando-se no processo de colheita de dados a entrevista semi-estruturada.
Realizaram-se 20 entrevistas, tendo-se evidenciado, ap�s o seu tratamento e an�lise, uma preocupa��o premente dos enfermeiros com doentes em fase final de vida, valorizando especificamente interven��es do tipo relacionais como a comunica��o, o conforto, o apoio e acompanhamento pela fam�lia, proporcionar um ambiente calmo, com privacidade; e algumas t�cnicas como o al�vio dos sintomas, especificamente o al�vio da dor.

[Artigo] Planeamento, Heteroavalia��o e Autocospia na Forma��o de Educadores de Sa�de
Neste estudo descreve-se uma experi�ncia pedag�gica desenvolvida com alunos dos Cursos de Estudos Superiores Especializados, durante as aulas de Pedagogia, na Escola Superior de Enfermagem Dr. Angelo da Fonseca com a finalidade de promover as compet�ncias tecnico-pedag�gicas dos enfermeiros numa perspectiva de educadores de sa�de. Efectuaram-se diversas microsess�es, planeadas em fun��o de temas pertinentes, dirigidas a popula��es espec�ficas, em contexto de pr�tica simulada.
A metodologia seguida permitiu a compreens�o da vantagem de utiliza��o de instrumentos de planeamento e avalia��o, fundamentados nas teorias da criatividade e da media��o educativa. De forma participada, desenvolveu-se um trajecto integrado e flex�vel, onde: planeamento, heteroavalia��o e autoscopia, parecem revelar interesse metodol�gico, no contexto da aprendizagem significativa.
Com este modelo integrado de interven��o pedag�gica pretende-se que as compet�ncias promovidas em contexto de simula��o, possam transferir-se com efici�ncia e efic�cia para as situa��es de educa��o para a sa�de no plano real.

[Hist�ria de vida] Porque Vale a Pena Ser Enfermeiro
Acedendo ao honroso convite que me � feito pela Revista Refer�ncia, n�o podia deixar de tentar esbo�ar a hist�ria da minha vida profissional, pelo menos dos aspectos que levar�o o leitor a concluir�como eu sempre conclu�que vale a pena ser enfermeiro.
N�o tenho d�vidas de que existem ainda hoje enfermeiros com hist�rias id�nticas, qui�� mais ricas, mais reveladoras da evolu��o (ou involu��o) da pr�pria enfermagem em Portugal. Mas... � da minha experi�ncia que vou falar, duma experi�ncia de vida de mais de 45 anos de contacto com a enfermagem. Se disser que tenho hoje 55 anos, por certo lan�arei d�vidas sobre a veracidade desta hist�ria. Mas o leitor descobrir� a raz�o desta afirma��o.
A enfermagem est� associada a toda a minha vida, desde a idade de 9 anos, primeiramente como objecto de cuidados e depois como aprendiz desta ci�ncia, arte e of�cio, considerada por uns como actividade maravilhosa e por outros, nem tanto assim.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Pr�cticas de los enfermeros relacionadas con el cateterismo intravenoso perif�rico: un estudio descriptivo
Marco contextual: La inserci�n y el mantenimiento del cat�ter intravenoso perif�rico (CIVP) son los procedimientos que los enfermeros realizan con mayor frecuencia en entornos cl�nicos. Sin embargo, las tasas de fallo del cat�ter actuales son altas, lo que compromete el plan terap�utico y el bienestar del paciente.
Objetivo: Entender las pr�cticas de los enfermeros durante la inserci�n y el mantenimiento del CIVP.
Metodolog�a: Se realiz� un estudio transversal y descriptivo en una sala de cardiolog�a en el centro de Portugal. Un enfermero investigador observ� y registr� las pr�cticas de los enfermeros (n = 26) durante el manejo del CIVP en el turno de la ma�ana, para lo cual utilizo una lista de verificaci�n basada en las recomendaciones del est�ndar transnacional de atenci�n (SoC, en ingl�s).
Resultados: Durante la inserci�n del CIVP (n = 38), las principales �reas divergentes se refirieron al uso de guantes (55,2%), al uso de la t�cnica as�ptica no t�ctil (44,7%), a la higiene de las manos (18,4%-84,2%) y a la educaci�n del paciente (28,9%). En cuanto al mantenimiento del CIVP (n = 66), la desinfecci�n del conector del cat�ter (78,8%), el lavado del cat�ter (53,3%-78,8%) y la educaci�n del paciente (24,2%) fueron las principales �reas desviadas encontradas. Se encontraron tasas significativas de fallo del CIVP (25,8%).
Conclusi�n: En general, un n�mero considerable de pr�cticas relacionadas con el CIVP no est�n en conformidad con las recomendaciones actuales del SoC, lo que puede representar un riesgo para la seguridad del paciente y la calidad de la atenci�n

[Artigo de Investiga��o] Pr�cticas integrales en la estrategia de salud familiar en Brasil: la cotidianidad del trabajo en equipo
Se trata de un estudio cualitativo, delineado por la estrategia de b�squeda estudio de casos multiples hol�sticos, basado en la Sociolog�a comprensiva de la vida cotidiana y que tuvo su origen en una tesis doctoral. Su objetivo fue comprender la construcci�n de pr�cticas integrales de salud en el trabajo diario de los equipos de la Estrategia de Salud Familiar y los gestores municipales. Los sujetos fueron 48 trabajadores de siete equipos pertenecientes a seis Unidades B�sicas de Salud, aquellos de apoyo y los gestores de los municipios de Datas, Gouveia y Diamantina, situados en el Vale de Jequitinhonha, en el Estado de Minas Gerais, Brasil. Los resultados muestran que, a pesar de que la interdisciplinariedad en las acciones del equipo no es todav�a una pr�ctica cotidiana, los profesionales reconocen la necesidad del actuar y coordinarase con otros profesionales. Por lo tanto, a pesar de que se necesita una mayor interacci�n, se concluye que existe una percepci�n por parte de los trabajadores de que el trabajo en equipo hace posible la mejora de las acciones cotidianas relacionadas con la salud, con vistas a que se atiendan de manera integral.

[Fichas T�cnicas] Pr�tica Reflexiva: Guia para a Reflex�o Estruturada.
A Pr�tica Reflexiva faz parte do desenvolvimento da Unidade Curricular Vertente Opcional (VO) do Curso de Complemento de Forma��o em Enfermagem (CCFE) da Escola Superior de Enfermagem Dr. �ngelo da Fonseca. � um m�dulo de conte�do inovador, importante para o desenvolvimento de compet�ncias reflexivas dos estudantes e profissionais, mas em rela��o ao qual persistem d�vidas quanto � melhor forma de assegurar uma orienta��o eficaz.
No �mbito das pr�ticas de enfermagem pedi�trica, temos vindo a orientar os estudantes/enfermeiros do CCFE para a realiza��o da reflex�o sobre as pr�ticas. Para o efeito, constru�mos um guia, que agora publicamos, que permite estruturar a reflex�o a partir das situa��es particularmente significativas experimentadas pelos estudantes nas suas pr�ticas de enfermagem pedi�trica, o qual passou a ser tamb�m utilizado, com pequenas altera��es, pelos estudantes do CLE durante a realiza��o de est�gios/ensinos cl�nicos de enfermagem pedi�trica.
� um instrumento que se tem revelado �til, para os estudantes e professores, na concretiza��o da reflex�o sobre as pr�ticas de enfermagem pedi�trica e que cremos poder ser �til para a reflex�o em outras �reas de presta��o de cuidados.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Pr�ticas dos enfermeiros na cateteriza��o intravenosa: um estudo descritivo
Enquadramento: A inser��o e a manuten��o do cateter venoso perif�rico (CVP) s�o os procedimentos mais comumente realizados por enfermeiros em contexto cl�nico. Todavia, as atuais taxas de insucesso no cateterismo s�o elevadas, comprometendo o plano terap�utico e o bem-estar do doente.
Objetivo: Conhecer as pr�ticas dos enfermeiros durante a inser��o e a manuten��o de CVPs.
Metodologia: Foi realizado um estudo transversal e descritivo num servi�o de cardiologia no centro de Portugal. As pr�ticas profissionais dos enfermeiros (n = 26) durante a gest�o do CVP foram observadas e registadas pela enfermeira investigadora, durante o turno da manh�, utilizando uma checklist baseada em recomenda��es de padr�es de cuidados transnacionais.
Resultados: Durante a inser��o de CVP (n = 38), as principais �reas digressivas corresponderam ao uso de luvas (55,2%), � utiliza��o de t�cnica ass�ptica (44,7%), � higieniza��o das m�os (18,4%-84,2%), e ao ensino do doente (28,9%). Relativamente � manuten��o do CVP (n = 66), a desinfe��o do obturador (78,8%), o flushing do cateter (53,3%-78,8%) e a educa��o do doente (24,2%) foram as principais �reas desviantes. Observaram-se taxas significativas de insucesso no cateterismo (25,8%).
Conclus�o: Um n�mero substancial de pr�ticas relacionadas com o CVP n�o segue as recomenda��es de padr�es de cuidados internacionais, o que pode colocar em risco a seguran�a do doente e a qualidade dos cuidados.

[Artigo de Investiga��o] Pr�ticas integrais na estrat�gia sa�de da fam�lia no Brasil: o quotidiano do trabalho em equipa
Estudo qualitativo, delineado pela estrat�gia de pesquisa Estudo de Casos M�ltiplos Hol�sticos, fundamentado na Sociologia Compreensiva do quotidiano originado de uma tese de doutoramento Objetivou compreender a constru��o das pr�ticas de integralidade em sa�de no trabalho quotidiano de equipas da Estrat�gia Sa�de da Fam�lia e de gestores municipais. Os sujeitos foram 48 trabalhadores de sete equipas destacadas em seis Unidades B�sicas de Sa�de, as de apoio e os gestores dos munic�pios de Datas, Gouveia e Diamantina, localizadas no Vale do Jequitinhonha, regi�o do Estado de Minas Gerais, Brasil. Os resultados apresentam que apesar da interdisciplinaridade nas a��es da equipa n�o ser ainda uma pr�tica quotidiano, os profissionais reconhecem que necessitam da atua��o e articula��o com outros profissionais. Assim, apesar da necessidade de uma maior intera��o, conclui-se que h� a perce��o por parte dos trabalhadores que o trabalho em equipa torna poss�vel potencializar as a��es quotidianas em sa�de, com vistas � sua aten��o integral � sa�de.

[ARTIGOS DE REVIS�O / REVIEW PAPERS ARTIGOS_TE�RICOS-ENSAIOS / THEORETICAL PAPERS/ESSAYS] Preocupaciones maternas en el posparto: revisi�n integradora
Marco contextual: El per�odo de posparto representa un �rea fundamental en los cuidados a la mujer/pareja y familia. En este contexto, las preocupaciones de las madres durante la transici�n a la parentalidad pueden tener un impacto diferencial en la adaptaci�n al nuevo papel parental.
Objetivo: Identificar las principales preocupaciones maternas en el per�odo de posparto.
Metodolog�a: Revisi�n integradora, en el motor de b�squeda EBSCOhost en las bases de datos CINAHL (Plus with Full Text), MEDLINE (with Full Text), MedicLatina (tm), Cochrane (Plus Collection), Nursing & Allied Health Collection (tm). Del total, 17 estudios fueron elegibles entre 1990 y 2016, en portugu�s y en ingl�s.
Resultados: El an�lisis realizado identific� 6 �reas que reflejan las preocupaciones maternas en el posparto: preocupaciones maternas y cuidado del reci�n nacido; preocupaciones maternas y recuperaci�n funcional; preocupaciones maternas y transici�n hacia la parentalidad; preocupaciones maternas y relaci�n conyugal; preocupaciones maternas y familia / apoyo social; y preocupaciones maternas y apoyo de profesionales de la salud.
Conclusi�n: La revisi�n sintetiza conocimientos de las preocupaciones maternas que pueden promover estrat�gias que aumenten la competencia materna en la transici�n a la parentalidad.

[ARTIGO DE REVIS�O_REVIEW ARTICLE_ARTIGO TE�RICO/ENSAIO_THEORETICAL ARTICLE/ESSAY] Presente�smo nos profissionais de sa�de em contexto de pandemia desencadeada pela doen�a COVID-19: Uma scoping review
Contexto: Atualmente, o presente�smo � adotado pelos profissionais de forma ascendente, derivado da dedica��o dos mesmos na presta��o de cuidados ao longo da pandemia desencadeada pela doen�a COVID-19. Sendo que in�meros s�o os profissionais que exercem fun��es com altera��es ao n�vel f�sico, psicol�gico e emocional.

Objetivo: Mapear os fatores potenciadores do presente�smo nos profissionais de sa�de em contexto de pandemia desencadeada pela doen�a COVID-19.

M�todo de Revis�o: Scoping review segundo a metodologia do JBI. Foi realizada uma pesquisa em bases de dados desde o ano 2019, nos idiomas portugu�s, ingl�s e espanhol. O processo de sele��o de estudos e extra��o de dados foi concretizado por dois autores de forma independente.

Apresenta��o e interpreta��o dos resultados: Foram identificados 12 fatores potenciadores do presente�smo nos profissionais de sa�de em contexto pand�mico desencadeado pela doen�a COVID-19.

Conclus�o: O desenvolvimento de estrat�gias preventivas da pr�tica de presente�smo, pelos gestores em sa�de, bem como a consciencializa��o dos profissionais torna-se essencial. Tamb�m ser� necess�rio o desenvolvimento de mais estudos prim�rios sobre este conceito de interesse.

[Artigo] Prestadores de Cuidados Familiares a Pessoas Terminais no Domic�lio: Contributos para um Modelo de Supervis�o
Enquadramento: Atualmente, os prestadores de cuidados familiares desempenham um papel crucial no suporte a pessoas em situa��o terminal no domic�lio. Existem poucos modelos de supervis�o que ajudem os enfermeiros na tomada de decis�o.
Objetivos: Contribuir para um modelo de supervis�o para cuidadores.
Metodologia: Num estudo pr�vio, identificaram-se as necessidades de 10 pessoas terminais e respetivos prestadores de cuidados. Neste estudo, baseado em focus group, 8 enfermeiras peritas analisaram as necessidades e validaram as fun��es/ focos de supervis�o.
Resultados: Os dados referentes � pessoa terminal evidenciaram a fun��o normativa da supervis�o atrav�s dos crit�rios de diagn�stico para o d�fice no autocuidado e riscos. A fun��o formativa emerge quando o familiar prestador de cuidados n�o possu� conhecimentos/habilidades para tomar conta ou consci�ncia de determinado problema. Por �ltimo, a fun��o restaurativa destaca-se na avalia��o da capacidade f�sica, emocional e relacional de quem cuida assim como na disponibilidade de tempo e dispositivos necess�rios.
Conclus�o: Os contributos do estudo relacionam-se com as 3 fun��es supervisivas, englobando as necessidades da pessoa e familiares prestadores de cuidados.

[Artigo de Investiga��o] Preval�ncia das perturba��es m�sculo-esquel�ticas vertebrais na adolesc�ncia
As condi��es m�sculo-esquel�ticas s�o a causa mais frequente de problemas ao n�vel da coluna vertebral causando grande impacto na sa�de dos indiv�duos. Estudos epidemiol�gicos realizados em adolescentes, sugerem que a preval�ncia e a incid�ncia t�m aumentado nos �ltimos anos podendo evoluir para a cronicidade.
Este estudo procurou identificar a preval�ncia das perturba��es m�sculo-esquel�ticos ao n�vel da coluna vertebral e identificar a sua rela��o com determinadas vari�veis (idade, o g�nero sexual, o estado ponderal, o n�mero de horas a ver televis�o, ao computador e o m�todo de transporte do material escolar).
A investiga��o foi orientada por um estudo descritivo correlacional, utilizando-se os Standardized Nordic Questionaires for the Analysis of Musculoskeletal Symptoms, a uma amostra de 160 adolescentes de uma Escola Secund�ria.
Ao n�vel do pesco�o foi determinada uma preval�ncia de 71.3% e a n�vel lombar de 62.5%. Os adolescentes com idade superior apresentam mais queixas a n�vel cervical. Verifica-se ainda que o sexo masculino tamb�m � mais acometido nessa regi�o anat�mica, enquanto que a n�vel lombar a rela��o estabelece-se com o sexo feminino. O transporte do material escolar em mochila nos dois ombros ou mochila com rodas, determina menor preval�ncia de perturba��es m�sculo-esquel�ticas.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Preval�ncia e fatores de risco associados ao acidente vascular cerebral em pessoas com hipertens�o arterial: uma an�lise hierarquizada
Enquadramento: O acidente vascular cerebral (AVC) causa sequelas permanentes, sendo o descontroloda hipertens�o arterial respons�vel por 80% desses casos.
Objetivo: Analisar preval�ncia e determinar hierarquicamente fatores de risco associados ao AVC em pessoas com hipertens�o arterial.
Metodologia: Estudo seccional com 378 pessoas com hipertens�o arterial residentes no Sul do Piau�, Brasil, em 2018. Analisaram-se vari�veis sociodemogr�ficas, condi��es de sa�de e estilo de vida por regress�o m�ltipla hier�rquica organizadas em n�veis distal, interm�dio e proximal.
Resultados: A preval�ncia foi de 11,6%. Os fatores associados: sexo (ORajustada = 0,47; IC95%: 0,23-0,95) e idade (ORajustada = 1,03; IC95%: 1,01-1,06) distalmente; familiar com AVC (ORajustada = 2,01; IC95%: 1,00-4,04) e ir � urg�ncia com a press�o arterial alterada (OR = 2,01; IC95%: 1,00-4,05) em n�vel interm�dio; ingerir alimentos com alto teor de gordura (OR = 2,33; IC95%: 1,15-4,72), ingerir doces (OR = 2,37; IC95%: 1,15-4,90) e tempo de fumador (OR = 1,02; IC95%:1,00-1,04) proximalmente.
Conclus�o: A preval�ncia foi explicada por uma hierarquia entre os fatores de risco, evidenciando proximalmente aqueles classificados como modific�veis.

[Artigo de Investiga��o] Preval�ncia e fatores de risco de dores nas costas em adolescentes: uma revis�o sistem�tica da literatura
As queixas a n�vel da coluna s�o frequentes entre os adultos e implicam problemas significativos a n�vel individual, econ�mico e social. Alguns estudos referem que a origem desses problemas surge na fase da inf�ncia e adolesc�ncia. Neste contexto, pretendemos identificar a preval�ncia e os fatores de risco de dores nas costas na adolesc�ncia e analisar a evid�ncia cient�fica existente atualmente.
Realiz�mos uma revis�o sistem�tica da literatura, entre janeiro de 2005 e agosto de 2010, com crit�rios de inclus�o e descritores predefinidos, em diversas bases de dados de refer�ncia, seguindo um processo sistem�tico desde a sele��o dos recursos de pesquisa at� � avalia��o cr�tica dos textos selecionados. A quest�o de investiga��o foi �Qual a preval�ncia e quais os fatores de risco de dores nas costas entre os adolescentes com idades entre 11 � 19 anos?�
Foram inclu�dos 24 artigos de boa e moderada qualidade metodol�gica e, apesar da incongru�ncia no conceito de dor nas costas, as preval�ncias variam a n�vel temporal e local. Os fatores de risco s�o multidimensionais, emergindo o g�nero e a idade como os mais evidentes.
S�o propostos estudos prospetivos nesta problem�tica e a informa��o e o ensino surgem como as estrat�gias mais adequadas na preven��o deste problema de sa�de p�blica.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Prevalencia y factores de riesgo asociados con el accidente cerebrovascular en personas con hipertensi�n arterial un an�lisis jerarquizado
Marco contextual: El accidente cerebrovascular (ACV) causa secuelas permanentes y constituye la segunda causa de muerte en el mundo, respecto a la cual la falta de control de la hipertensi�n corresponde al 80% de los casos.
Objetivo: Analizar la prevalencia y determinar jer�rquicamente los factores de riesgo asociados con el accidente cerebrovascular en personas con hipertensi�n arterial.
Metodolog�a: Estudio seccional con 378 personas con hipertensi�n arterial residentes de un munic�pio del sur de Piau� (Brasil) en 2018. Se analizaron las variables sociodemogr�ficas, las condiciones de salud y el estilo de vida a trav�s de una regresi�n m�ltiple jer�rquica organizadas en nivel distal, intermedio y proximal, respectivamente.
Resultados: La prevalencia del evento fue del 11,6%. Los factores asociados fueron: sexo (ORajustada = 0,47; IC95%: 0,23-0,95) y edad (ORajustada = 1,03; IC95%: 1,01-1,06) en el nivel distal; membro de la familia con AVC (ORajustada = 2,01; IC95%: 1,00-4,04) y acudir a urgencias con la presi�n sangu�nea alterada (OR = 2,01; IC95%): 1,00-4,05) en el nivel intermedio; ingerir alimentos con alto contenido de grasa (OR = 2,33; IC95%: 1,15-4,72), ingerir dulces (OR = 2,37; IC95%: 1,15-4,90) y tiempo de fumador (OR = 1,02; IC95%: 1,00-1,04) en el nivel proximal.
Conclusi�n: La prevalencia se explic� por una jerarqu�a entre los factores de riesgo, y se mostraron proximalmente aquellos clasificados como modificables.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Preven��o da dor na pun��o venosa em crian�as: estudo comparativo entre anest�sicos t�picos
Enquadramento: O anest�sico t�pico ideal para prevenir a dor por pun��o deveria possuir alta efic�cia, efeito r�pido, bom perfil de seguran�a, f�cil aplica��o, baixo custo e boa aceita��o.
Objetivo: Comparar a efetividade de 5 anest�sicos t�picos em crian�as que necessitam de uma pun��o venosa.
Metodologia: Estudo randomizado controlado envolvendo 350 crian�as (6 - 17 anos) com aloca��o randomizada em 5 grupos. A dor foi avaliada atrav�s da Escala Visual Anal�gica (0 a 10 cm). As diferen�as entre os grupos foram analisadas pelos testes do Qui-quadrado e Kruskal-Wallis e, nos grupos, pelo teste Wilcoxon.
Resultados: Todos os anest�sicos revelaram efic�cia na preven��o da dor (intensidade m�dia de dor ≤ 1,1) e sem diferen�as entre os grupos (p > 0,05). A facilidade de pun��o, visibilidade e/ou palpa��o da veia, o sucesso na pun��o e a coopera��o da crian�a foi boa e semelhante entre os grupos (p > 0,05).
Conclus�o: As diferen�as significativas entre os anest�sicos t�picos apenas existiram nos procedimentos requeridos na sua aplica��o e custos, pelo que se deve repensar o uso do cloreto de etilo.

[Artigo] Prevenir la hipotermia perioperatoria: revisi�n integradora de la literatura
Contexto: Durante un acto quir�rgico, muchos pacientes se quedan con hipotermia. Las complicaciones del estado de salud derivadas de la hipotermia llevan a estancias hospitalarias m�s largas y mayores costes de atenci�n sanitaria.
Objetivo: Identificar en los resultados de las investigaciones emp�ricas los sistemas de calentamiento activo que han sido m�s eficaces en el pre e intraoperatorio para la prevenci�n de la hipotermia en el perioperatorio.
Metodolog�a: Para la investigaci�n se recurri� a las palabras clave: hipotermia, enfermer�a perioperatoria, anestesia y recalentamiento. Se incluyeron publicaciones de los �ltimos cinco a�os (2007-2012); con el texto completo, en ingl�s, espa�ol o portugu�s. Se excluyeron art�culos relativos a mujeres embarazadas y pacientes neurocr�ticos, estudios en que la hipotermia fue inducida o que se centraban en las variables que condicionan la hipotermia.
Resultados: De los 30 art�culos obtenidos, se seleccionaron siete para analizarlos.
Conclusi�n: Los m�todos de calentamiento activo son medidas eficaces para la prevenci�n de la hipotermia; la asociaci�n de m�todos de calentamiento es m�s eficaz que usarlos por separado y, finalmente, el sistema de aire forzado y las ropas con circulaci�n de agua prueban ser los m�todos de calentamiento activo m�s eficaces.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Programa de intervenci�n asistida con animales para ni�os con trastorno del espectro autista
Marco contextual: El trastorno del espectro autista implica ajustes en el cuidado diario del ni�o. En este escenario, las intervenciones asistidas con animales parecen actuar como un facilitador para mantener la calidad de vida de estas personas.
Objetivo: Desarrollar un programa modelo de intervenciones asistidas con animales aplicable a ni�os con trastorno del espectro autista (PIAAC-TEA).
Metodolog�a: Estudio metodol�gico para construir un programa de intervenciones asistidas con animales, aplicable a ni�os con trastorno del espectro autista, basado en el modelo de intervenciones complejas del Consejo de Investigaci�n M�dica, que consta de cuatro fases: identificaci�n de la evidencia, identificaci�n y desarrollo de la teor�a, proceso de modelizaci�n, evaluaci�n de la eficacia.
Resultados: El proceso de desarrollo del PIAAC-TEA ha dado lugar hasta ahora a la construcci�n de la versi�n 1 del programa, que consta de los siguientes elementos: planificaci�n del programa, planificaci�n de la sesi�n, implementaci�n, notas de campo y evaluaci�n final.
Conclusi�n: La versi�n 1 del PIACC-TEA presenta un formato alineado con las caracter�sticas de su p�blico objetivo, basadas en los datos primarios de la investigaci�n de campo y en la bibliograf�a actualizada. Su eficacia y validaci�n se evaluar�n en fases posteriores.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Programa de interven��es assistidas por animais para crian�as com transtorno do espectro autista
Enquadramento: O transtorno do espectro autista implica adequa��es no quotidiano de cuidado da crian�a. Neste cen�rio, as interven��es assistidas por animais parecem atuar como facilitador na manuten��o da qualidade de vida destes indiv�duos.
Objetivo: Desenvolver um modelo de programa de interven��es assistidas por animais aplic�vel �s crian�as com transtorno do espectro autista (PIAAC-TEA).
Metodologia: Estudo metodol�gico para a constru��o de um programa de interven��es assistidas por animais, aplic�vel �s crian�as com transtorno do espectro autista, baseado no modelo de interven��es complexas do Medical Research Council que consiste em quatro etapas: identifica��o da evid�ncia, identifica��o e desenvolvimento da teoria, processo de modelagem, avalia��o da efic�cia.
Resultados: O processo de desenvolvimento do PIAAC-TEA resultou, at� ao momento, na constru��o da vers�o 1 do programa que consta dos seguintes itens: planeamento do programa, planeamento da sess�o, implementa��o, notas de campo e avalia��o final.
Conclus�o: A vers�o 1 do PIACC-TEA apresenta formata��o alinhada �s caracter�sticas do seu p�blico-alvo, ancoradas em dados prim�rios de investiga��o em campo e bibliogr�fica atualizada. A sua efic�cia e valida��o ser� avaliada em etapas posteriores.

[Teses] Programa de Liberta��o Criativa com Imagem para Crian�as com necessidade de apoio pedag�gico
O Programa de Liberta��o Criativa com Imagem (PLICI) desenvolveu-se de forma sistem�tica, em sequ�ncia temporal, atrav�s de um conjunto de dez interven��es estrat�gicas, no contexto das aulas de apoio pedag�gico acrescido a crian�as com necessidades educativas especiais. Explorando o poder multi-sugestivo da imagem, promove-se a media��o relacional facilitadora da abertura de canais de liberta��o criativa, processo que, por conven��o, denominamos �Processo de Regula��o Hol�stica�. A vari�vel dependente define-se operacionalmente atrav�s de um conjunto de categorias: resist�ncia ao fecho; originalidade; elabora��o; fantasia; conectividade ou integra��o criativa; alcance imaginativo; expans�o figurativa; riqueza expressiva; habilidade gr�fica; morfologia da imagem do �Test de Abreacci�n para Evaluar la Creatividad� (TAEC). A amostra em estudo, constitu�da por alunos do 1.ano do 2.ciclo do ensino b�sico (n = 118), al�m de um grupo de tratamento ou experimental que � sujeito � ac��o do programa, comp�e-se de mais tr�s grupos comparativos: dois grupos formados por alunos com necessidade de apoio psico-pedag�gico, provenientes de escolas diferentes mas com caracter�sticas id�nticas ao grupo de tratamento e um grupo de alunos sem dificuldades, seleccionado aleatoriamente das turmas de onde derivam os alunos do grupo de tratamento. A amostra foi ampliada (n = 306), como exig�ncia metodol�gica, para efeitos de verifica��o da validade e fiabilidade dos instrumentos. A discuss�o dos resultados permitiu sugerir um Modelo Criativo, �Eduterap�utico�, com aplicabilidade pr�tica em dois �mbitos: por um lado, enquanto programa de apoio pedag�gico a crian�as com necessidades especiais; por outro, nas ac��es de educa��o e promo��o de sa�de de crian�as em idade escolar.

[Artigo de Revis�o] Programas de educa��o dirigidos ao utente com diabetes mellitus tipo 2: revis�o sistem�tica da literatura
O aumento da longevidade e as problem�ticas de sa�de associadas ao aumento da incid�ncia da doen�a cr�nica, concretamente a diabetes que apresenta implica��es documentadas ao n�vel econ�mico, social e familiar, justificam a necessidade de uma resposta dos servi�os de sa�de consertada e de qualidade.
Esta revis�o sistem�tica tem como objetivo analisar os programas de educa��o dirigidos ao utente diab�tico, metodologias de avalia��o assim como os respetivos resultados. Os cinco estudos inclu�dos resultaram duma pesquisa realizada na EBSCOhost e na ISI Web of Knowledge.
Os programas de interven��o apresentam metodologias e estruturas distintas, embora todos tenham tido por base te�rica a educa��o para a autogest�o. As metodologias de avalia��o da efic�cia dos programas incidiram essencialmente em par�metros fisiol�gicos, embora em alguns estudos tenham sido avaliados par�metros psicol�gicos.
Os resultados mostram melhorias nos valores da Hemoglobina glicada; da press�o arterial, colesterol, na vigil�ncia oft�lmica, autovigil�ncia dos p�s e vigil�ncia nefrop�tica, autoefic�cia, qualidade de vida, dieta, peso corporal, per�metro abdominal, indicadores de atitude e indicadores de comportamento.
Parece haver uma resposta positiva aos programas de interven��o, traduzida em resultados relacionados com par�metros fisiol�gicos e par�metros psicol�gicos.

[Artigo de Revis�o] Programas de educaci�n dirigidos a los pacientes con diabetes mellitus tipo 2: revisi�n sistem�tica de la literatura
El aumento de la longevidad y los problemas de salud asociados al aumento de la incidencia de enfermedades cr�nicas, en particular la diabetes que presenta consecuencias documentadas a nivel econ�mico, social y familiar, justifican la necesidad de obtener una respuesta concertada y de calidad por parte de los servicios sanitarios.
Esta revisi�n sistem�tica tiene como objetivo analizar los programas de educaci�n dirigidos a los pacientes con diabetes, las metodolog�as de evaluaci�n, as� como los respectivos resultados. Los cinco estudios incluidos se obtuvieron a trav�s de una b�squeda realizada en las bases electr�nicas EBSCOhost e ISI web of knowledge.
Los programas de intervenci�n presentan metodolog�as y estructuras distintas, aunque todos han tenido como base te�rica la educaci�n para la autogesti�n. Las metodolog�as para la evaluaci�n de la eficacia de los programas se centraron principalmente en los par�metros fisiol�gicos, aunque en algunos estudios se evaluaron par�metros psicol�gicos.
Los resultados muestran mejoras en el nivel de hemoglobina glicada, en las cifras de la presi�n arterial y colesterol, en la vigilancia oftalmol�gica, en la autovigilancia de los pies y la vigilancia nefrop�tica, en la autoeficacia, calidad de vida, dieta, peso corporal, per�metro abdominal, as� como en los indicadores de actitud y de comportamiento.
Parece existir una respuesta positiva a los programas de intervenci�n, que se traduce en resultados relacionados con par�metros fisiol�gicos y psicol�gicos.

[ARTIGO DE REVIS�O_REVIEW ARTICLE_ARTIGO TE�RICO/ENSAIO_THEORETICAL ARTICLE/ESSAY] Programas de ejercicio f�sico para el dolor musculoesquel�tico relacionado con el trabajo: protocolo de revisi�n exploratoria (scoping review)
Contexto: El dolor a nivel musculoesquel�tico es un problema muy frecuente en trabajadores de diferentes contextos laborales. El ejercicio f�sico puede contribuir a la prevenci�n y reducci�n de este fen�meno.
Objetivos: Mapear los programas de ejercicio f�sico para el dolor musculoesquel�tico relacionado con el trabajo.
M�todo de revisi�n: Se considerar� la estrategia de definici�n de los participantes, el concepto y el contexto (PCC) propuesta por el Instituto Joanna Briggs. Se incluir�n las bases de datos: CINAHL Complete; PubMed; Scopus; SciELO; PEDro; SPORTDiscus. La b�squeda de estudios no publicados incluir�: DART-Europe; OpenGrey; RCAAP. Se considerar�n para su inclusi�n y an�lisis los estudios publicados en ingl�s, espa�ol y portugu�s. La selecci�n de los art�culos, la extracci�n y la s�ntesis de los datos ser�n desarrolladas por dos revisores independientes.
Presentaci�n e interpretaci�n de los resultados: Los datos analizados se presentar�n en forma de diagrama, tabla y descripci�n.
Conclusi�n: El mapeo de los programas de ejercicio f�sico dirigidos a la prevenci�n del dolor musculoesquel�tico relacionado con el trabajo puede llevar a reflexionar sobre los m�s adecuados y a identificar las �reas prioritarias.

[ARTIGO DE REVIS�O_REVIEW ARTICLE_ARTIGO TE�RICO/ENSAIO_THEORETICAL ARTICLE/ESSAY] Programas de exerc�cio f�sico para a dor m�sculoesquel�tica relacionada com o trabalho: protocolo de scoping review
Contexto: A dor a n�vel m�sculo-esquel�tico � um problema muito frequente em trabalhadores de diferentes contextos laborais. O exerc�cio f�sico pode contribuir na preven��o e diminui��o deste fen�meno.
Objetivos: Mapear os programas de exerc�cio f�sico para a dor m�sculo-esquel�tica relacionada com o trabalho.
M�todo de revis�o: Ser� considerada a estrat�gia de defini��o dos participantes, conceito e contexto (PCC) proposta pelo Joanna Briggs Institute. Ser�o inclu�das as bases de dados: CINAHL Complete; PubMed; Scopus; SciELO; PEDro; SPORTDiscus. A pesquisa por estudos n�o publicados incluir�: DART-Europe; OpenGrey; RCAAP. Estudos publicados em ingl�s, espanhol e portugu�s ser�o considerados para inclus�o e an�lise. A sele��o dos artigos, a extra��o e s�ntese dos dados ser� desenvolvida por dois revisores independentes.
Apresenta��o e interpreta��o dos resultados: Os dados analisados ser�o apresentados de forma diagram�tica, tabular e descritiva.
Conclus�o: O mapeamento de programas de exerc�cio f�sico direcionados � preven��o de dores m�sculo-esquel�ticas relacionadas com o trabalho poder� levar � reflex�o sobre os mais adequados e a identificar �reas priorit�rias.

[Artigo] Programas de preven��o do consumo de �lcool em jovens estudantes � Revis�o sistem�tica
Com o objectivo de analisar a efic�cia dos programas de interven��o para a preven��o do uso/abuso de �lcool, dirigidos a adolescentes dos 10 aos 16 anos de idade em meio escolar, foi realizada uma revis�o sistem�tica baseada no m�todo sugerido por NHS Centre for Reviews and Disseminations (CRD, 2001).
Os sete estudos inclu�dos nesta revis�o diferem em m�ltiplos aspectos, tais como, as interven��es desenvolvidas (intensidade, dura��o, m�todos e estrat�gias pedag�gicas, respons�vel pela interven��o), as vari�veis avaliadas e o tempo de follow-up. S�o reportados efeitos positivos no consumo de �lcool para a amostra total, em dois estudos. Dois estudos apresentam efeitos positivos para os jovens que bebiam na linha de base e um estudo apresenta efeitos positivos para os que n�o eram consumidores na linha de base.
Embora a base conceptual dos programas seja relativamente uniforme verifica-se uma grande variedade nas interven��es e na sua implementa��o, o que pode explicar a diversidade dos resultados. Apesar das diferen�as verificadas, podemos concluir que a maioria dos programas s�o eficazes no aumento dos conhecimentos acerca do consumo de �lcool e alguns desenvolvem atitudes e expectativas mais seguras acerca do uso de �lcool.

[Em destaque] Projecto de Desenvolvimento Pessoal : Uma Perspectiva Curricular Inovadora na Forma��o de Enfermagem
A Escola Superior de Enfermagem Dr. Angelo da Fonseca, ao longo de 120 anos de actividade cient�fica e pedag�gica, tem experimentando diversos modelos de desenvolvimento curricular, procurando acompanhar sempre as pol�ticas educativas e as sucessivas mudan�as nas estrat�gias de forma��o de profissionais de enfermagem.
Em 1999 iniciou-se uma nova etapa com o Plano de Estudos da Licenciatura em Enfermagem. Entre o corpo de diferentes disciplinas, encontra-se a Unidade de Projecto de Desenvolvimento Pessoal. Representa uma experi�ncia curricular que envolve uma forma diferente de Professores e Estudantes se situarem no processo de ensino-aprendizagem. Como condi��o integradora, implica o contributo transversal de saberes de diferentes disciplinas em cada ano e a defini��o dum compromisso de continuidade durante todo o curso.
No presente artigo, o autor explica os pressupostos que fundamentam a Unidade Curricular, o Programa e os Processos Pedag�gicos e Did�cticos. Estamos j� no 3� ano com esta nova experi�ncia e, com base no material pertinente que resulta da aplica��o pr�tica pensamos obter resultados pertinentes de valor cient�fico, que por certo poder�o contribuir para uma futura avalia��o curricular.
Embora a responsabilidade deste trabalho seja do autor, que fundamentou e estruturou a Unidade Curricular, o texto integra tr�s contribui��es espec�ficas de outros tr�s professores**, na sec��o sobre o Portf�lio no contexto do Projecto de Desenvolvimento Pessoal e na sec��o referente � Assessoria Pedag�gica.
A metodologia de Projecto de Desenvolvimento Pessoal s� � vi�vel, com um grande esp�rito de colabora��o entre professores de diferentes �reas do saber. Vinte e quatro Professores est�o ou j� estiveram directamente envolvidos na Assessoria de alunos, no entanto, de forma indirecta, outros professores deram tamb�m contribui��es aos estudantes quando estes os interrogaram nas suas �reas de saber,
A Assessoria Pedag�gica � o cora��o do Projecto e implica uma grande disponibilidade pessoal dos Professores, bem como uma forma diferente de estar e agir na rela��o com o Estudante.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Promo��o de estilos de vida saud�veis na primeira inf�ncia: A voz de familiares e peritos
Enquadramento: � reconhecida a import�ncia da promo��o de estilos de vida saud�veis nos primeiros anos de vida. Na atualidade, a identifica��o de �reas priorit�rias de interven��o em sa�de que promovam estilos de vida saud�veis, s�o um desafio inadi�vel.

Objetivo: Conhecer a perspetiva de familiares e peritos quanto �s �reas priorit�rias de interven��o relacionadas com a promo��o de estilos de vida saud�veis na primeira inf�ncia.

Metodologia: Estudo qualitativo, explorat�rio e descritivo, com recurso a sess�es de grupos focais. Participaram no estudo sete peritos das �reas da sa�de, social, educa��o, media e tr�s familiares de crian�as pequenas. Foram desenvolvidas entrevistas semi-estruturadas e a an�lise de conte�do foi efetuada
seguindo os pressupostos de Bardin.

Resultados: Emergiram duas grandes �reas priorit�rias, nomeadamente determinantes da alimenta��o e do movimento (atividade f�sica, comportamento sedent�rio e sono).

Conclus�o: Os determinantes da alimenta��o e do movimento s�o �reas de interven��o que se revelam como priorit�rias. O envolvimento dos cuidadores (ex., pais, educadores de inf�ncia) � indispens�vel para a promo��o de estilos de vida saud�veis.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Promoci�n de estilos de vida saludables en la primera infancia: La voz de los familiares y los expertos
Marco contextual: Se reconoce la importancia de promover estilos de vida saludables en los primeros a�os de vida. Actualmente, la identificaci�n de �reas prioritarias de intervenci�n en la salud que promuevan estilos de vida saludables es un reto ineludible.

Objetivo: Conocer la perspectiva de los familiares y de los expertos sobre las �reas prioritarias de intervenci�n relacionadas con la promoci�n de estilos de vida saludables en la primera infancia.

Metodolog�a: Estudio cualitativo, exploratorio y descriptivo, mediante sesiones de grupos focales. En el estudio participaron siete expertos de los �mbitos sanitario, social, educativo, medios de comunicaci�n y tres familias de ni�os peque�os. Se desarrollaron entrevistas semiestructuradas y se realiz� un an�lisis de contenido siguiendo los supuestos de Bardin.

Resultados: Se identificaron dos �reas prioritarias principales, a saber, determinantes de la dieta y del movimiento (actividad f�sica, comportamiento sedentario y sue�o).

Conclusi�n: Los determinantes de la dieta y el movimiento son �reas prioritarias de intervenci�n. La implicaci�n de los cuidadores (por ejemplo, los padres, los educadores de las escuelas infantiles) es indispensable para la promoci�n de estilos de vida saludables.

[EDITORIAL / EDITORIAL] Promover o Contributo da Enfermagem para a Cobertura Universal de Sa�de com Tecnologias mHealth Inovadoras: Promessa e Perigos

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Propiedades psicom�tricas de un cuestionario de evaluaci�n de las competencias del cuidador informal
Marco contextual: Corresponde a los profesionales de la salud capacitar a los cuidadores informales para que presten atenci�n domiciliaria y, en este contexto, es importante evaluar las competencias del cuidador.
Objetivo: Evaluar las propiedades psicom�tricas de un cuestionario para evaluar las competencias del cuidador informal.
Metodolog�a: Estudio metodol�gico, con la participaci�n de 216 cuidadores informales de una ciudad de la regi�n sur de Brasil. La validez estructural del constructo se estim� mediante un an�lisis factorial exploratorio y confirmatorio, y se verific� la consistencia interna del cuestionario para com probar su fiabilidad
Resultados: El an�lisis factorial exploratorio mostr� cuatro factores en este estudio, correspondientes a la competencia psicomotora (factor 1), cognitiva (factor 2), emocional (factor 3) y relacional (factor 4). El an�lisis factorial confirmatorio revel� resultados satisfactorios para todos los �ndices de ajuste y a la consistencia interna mostr� un valor de α = 0,82.
Conclusi�n: El cuestionario muestra fiabilidad y validez, y puede utilizarse para evaluar las compet�ncias del cuidador informal en el �mbito dom�stico.

[Artigo de Investiga��o] Propiedades Psicom�tricas del Formulario Desarrollo de la Competencia del Autocuidado de la Persona con Ostom�a de Eliminaci�n Intestinal
Marco contextual: El uso de un instrumento de evaluaci�n de la competencia del autocuidado en la persona con ostom�a de eliminaci�n intestinal permite identificar sus necesidades espec�ficas de forma sistematizada, lo que asegura la continuidad de los cuidados de enfermer�a. Se desarroll� en Portugal un instrumento que eval�a los dominios que forman dicha competencia, aunque no est� validado.
Objetivos: Evaluar las propiedades psicom�tricas del formulario �Desarrollo de la competencia del autocuidado de la persona con ostom�a de eliminaci�n intestinal�.
Metodolog�a: Se trata de un estudio metodol�gico de las propiedades psicom�tricas de un instrumento de medici�n escrito en portugu�s.
Resultados: El alfa de Cronbach fue de 0,95 y la fidelidad interjueces demostr� una correlaci�n igual o superior a 0,98. En la prueba de divisi�n por mitades se verific� una correlaci�n estad�sticamente significativa, as� como en el estudio de la sensibilidad cl�nica.
Conclusi�n: El formulario present� buenos indicadores psicom�tricos y sugiere la viabilidad de su uso como una herramienta apta para el proceso del diagn�stico de enfermer�a, lo que contribuye a la optimizaci�n de los cuidados de enfermer�a.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Propriedades psicom�tricas de um question�rio de avalia��o das compet�ncias do cuidador informal
Enquadramento: Cabe aos profissionais de sa�de realizar a capacita��o do cuidador informal para executar a assist�ncia domicili�ria, e, nesse contexto, � importante avaliar as compet�ncias do cuidador.
Objetivo: Avaliar as propriedades psicom�tricas de um question�rio de avalia��o das compet�ncias do cuidador informal.
Metodologia: Estudo metodol�gico, com a participa��o de 216 cuidadores informais de um munic�pio da regi�o sul do Brasil. Estimou-se a validade estrutural de construto por meio de an�lise fatorial explorat�ria e confirmat�ria, para a confiabilidade verificou-se a consist�ncia interna do question�rio.
Resultados: A an�lise fatorial explorat�ria apresentou quatro fatores nesse estudo, que correspondem �s compet�ncias psicomotora (Fator 1), cognitiva (Fator 2), emocional (Fator 3) e relacional (fator 4).
A an�lise fatorial confirmat�ria revelou resultados satisfat�rios para todos os �ndices de ajustamento, e a consist�ncia interna apresentou valor de ͵ α = 0,82.
Conclus�o: O question�rio apresenta evid�ncias de confiabilidade e validade e pode ser utilizado para avaliar as compet�ncias do cuidador informal no contexto domicili�rio.

[Artigo de Investiga��o] Propriedades Psicom�tricas do Formul�rio Desenvolvimento da Compet�ncia de Autocuidado da Pessoa com Ostomia de Elimina��o Intestinal
Enquadramento: A utiliza��o de um instrumento de avalia��o da compet�ncia de autocuidado na pessoa com ostomia de elimina��o intestinal permite a identifica��o das suas necessidades espec�ficas de forma sistematizada, assegurando a continuidade dos cuidados de enfermagem. Foi desenvolvido em Portugal um instrumento que avalia os dom�nios que integram essa compet�ncia, contudo, n�o se encontra validado.
Objetivos: Avaliar as propriedades psicom�tricas do formul�rio Desenvolvimento da Compet�ncia de Autocuidado da Pessoa com Ostomia de Elimina��o Intestinal.
Metodologia: Estudo metodol�gico para an�lise das propriedades psicom�tricas de um instrumento de medida, escrito em portugu�s.
Resultados: O alfa de Cronbach foi de 0,95 e a fidelidade interju�zes demonstrou uma correla��o igual ou superior a 0,98. No teste de split-half verificou-se uma correla��o estatisticamente significativa, assim como no estudo da sensibilidade cl�nica.
Conclus�o: O formul�rio apresentou bons indicadores psicom�tricos, sugerindo a viabilidade da sua utiliza��o enquanto ferramenta proficiente para o processo de diagn�stico de enfermagem, contribuindo para a otimiza��o dos cuidados de enfermagem.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Qualidade de vida da pessoa com esclerose m�ltipla e dos seus cuidadores
Enquadramento: A esclerose m�ltipla (EM) � uma doen�a cr�nica que interfere na qualidade de vida (QV) das pessoas com EM e dos cuidadores.
Objetivos: Avaliar a perce��o da QV das pessoas com EM e dos cuidadores. Avaliar a perce��o da QV das pessoas com EM e dos cuidadores segundo o sexo. Comparar a QV das pessoas com EM com a dos cuidadores.
Metodologia: Aplicou-se um question�rio sobre perfil sociodemogr�fico e QV (WHOQOL-Bref) nos 2 grupos, e perfil cl�nico nas pessoas com EM.
Resultados: As pessoas com EM e os cuidadores percecionam melhor QV no dom�nio das Rela��es sociais e pior no F�sico. As mulheres com EM t�m melhor QV, enquanto que nos cuidadores s�o os homens. A QV das pessoas com EM � diferente da dos cuidadores, sendo estatisticamente significativa nos dom�nios QV geral-sa�de (p=0,039), F�sico (p=0,001) e Ambiente (p=0,012).
Conclus�o: Os resultados sugerem que as pessoas com EM t�m pior QV que os cuidadores. � fundamental o pla�neamento de uma interven��o de enfermagem dirigida por forma a melhorar a QV de ambos.

[Artigo] Qualidade de Vida de Pessoas com Diabetes Tipo I
A diabetes � uma doen�a cr�nica que interfere habitualmente na qualidade de vida das pessoas, contudo, caracter�sticas individuais e estilos de vida diferentes fazem com que o seu impacto seja diverso e muitas vezes n�o se correlacione com a gravidade ou progn�stico da doen�a propriamente dita. Estudos mais recentes mostram que a incid�ncia da diabetes est� a aumentar, atingindo cada vez mais jovens, podendo causar consider�veis restri��es f�sicas, emocionais e sociais, o que poder� afectar profundamente as suas vidas. Neste contexto, com o presente estudo procura-se descrever o impacto que a diabetes tem na qualidade de vida dos jovens com diabetes tipo I, comparando-os com um grupo controle. Constat�mos diferen�as em todos os dom�nios, no entanto, essas diferen�as s� s�o estatisticamente significativas para a fun��o f�sica, sa�de em geral, vitalidade e sa�de mental evidenciando-se que os indiv�duos doentes t�m menor qualidade de vida nestes aspectos. Ao n�vel dos dom�nios dor f�sica, desempenho f�sico, desempenho emocional e fun��o social as diferen�as verificadas n�o s�o significativas.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Qualidade de vida do doente portador de patologia oncol�gica da pr�stata
Enquadramento: O cancro da pr�stata � a segunda principal causa de morte por cancro nos homens. O
diagn�stico e tratamento podem provocar altera��es significativas na vida dos homens e, por consequ�ncia,
modificar a sua qualidade de vida.
Objetivo: Avaliar as altera��es na qualidade de vida do doente com patologia oncol�gica da pr�stata,
desde o momento do diagn�stico da doen�a at� aos 6 meses de tratamento.
Metodologia: Foi desenvolvido um estudo descritivo, anal�tico e longitudinal com a participa��o de
doentes oncol�gicos, utilizando as escalas HRQoL, SF-12 e EQ-5D em quatro momentos.
Resultados: Foram observadas altera��es em dimens�es da QVRS ao longo de quatro momentos de
avalia��o, bem como ao n�vel da funcionalidade e dos sintomas.
Conclus�o: Este estudo apresenta novas evid�ncias sobre a QVRS dos doentes portadores de patologia
oncol�gica da pr�stata, nomeadamente em dimens�es relacionadas com fun��es emocionais e sociais,
fadiga, n�usea e v�mito, ins�nia, sintomas de obstipa��o e diarreia, atividade sexual, sintomas urin�rios,
intestinais e relacionados com o tratamento hormonal, desde o diagn�stico da doen�a aos 6 meses de
tratamento. Uma interven��o dos profissionais de sa�de direcionada para os dom�nios mais afetados pode
proporcionar uma melhor qualidade de vida aos doentes.

[Artigo] Qualidade de vida e sa�de de pessoas submetidas a cirurgia de descompress�o do nervo mediano
Enquadramento: A S�ndrome do T�nel C�rpico (STC) � uma doen�a musculoesquel�tica que afeta a funcionalidade superior.
Objetivo: Avaliar, no pr�-operat�rio e aos dois meses p�s-cirurgia, a gravidade dos sintomas e o estado funcional, atrav�s do Question�rio de Boston (QB) e a qualidade de vida atrav�s do SF-36 v2.
Metodologia: Estudo prospectivo, realizado em 50 pacientes (60,7�11,7 anos) submetidos a cirurgia de descompress�o. Os participantes eram maioritariamente mulheres (52%) e, destas, 62% eram p�s-menop�usicas. Como fatores de risco para a STC encontr�mos ainda diabetes (8%), sobrepeso (48%), obesidade de grau I (26%) e grau II (4%).
Resultados: No pr�-operat�rio, a m�o afetada apresentava valores significativamente inferiores de for�a de preens�o e pin�a digital quando comparada com a m�o contralateral. Os resultados do follow-up sugerem diminui��o da severidade dos sintomas e incremento do estado funcional.
Conclus�o: Mudan�as significativas na dire��o da melhoria da qualidade de vida relacionada com a sa�de, observadas nas sub-escalas do SF-36 v2: fun��o f�sica, dor corporal, sa�de mental, desempenho emocional, fun��o social e vitalidade.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Qualidade do sono em cuidadores informais de crian�as com ventila��o mec�nica invasiva e n�o invasiva
Enquadramento: Os dist�rbios do sono s�o um dos sintomas que tem a maior correla��o com o cuidado, na popula��o chilena 63,2% relatam apresent�-lo.
Objetivo: Identificar caracter�sticas e h�bitos do sono em cuidadores de crian�as pertencentes ao Programa Nacional de Assist�ncia Ventilat�ria Invasiva e N�o Invasiva da resid�ncia do Minist�rio da Sa�de do Chile.
Metodologia: Estudo quantitativo, descritivo, transversal, com 82 familiares cuidadores. � aplicada a escala de Pittsburgh e um question�rio sobre h�bitos, nutri��o, exerc�cio e ingest�o de estimulantes.
Resultados: Idade 41,5 (DP = 9,4) anos; horas m�dias de sono 6,29 horas; 52,4% dormem curtos per�odos; de acordo com a escala de Pittsburgh, 81,7% t�m problemas para dormir; quanto maior o n�vel educacional e a atividade f�sica programada, menor o risco de apresentar problemas de sono. Viver sozinho com crian�as sem outro membro da fam�lia de apoio representa mais problemas.
Conclus�o: O cuidado no domic�lio � crian�a com alta depend�ncia tecnol�gica deve ter uma abordagem multidiscilplinar, considerando a satisfa��o das necessidades b�sicas do cuidador, como o sono.

[Artigo de Investiga��o] Qualidade e satisfa��o com o servi�o de urg�ncia pedi�trica: a perspetiva dos acompanhantes das crian�as
A preocupa��o com a qualidade dos servi�os tem aumentado nos �ltimos anos sendo evidente que a satisfa��o dos utentes constitui um leg�timo indicador de qualidade. Conhecer a opini�o dos utentes � indispens�vel para a monitoriza��o da qualidade e reorganiza��o dos servi�os de sa�de.
Para identificar a satisfa��o dos utentes que recorrem ao Servi�o de Urg�ncia Pedi�trica do Hospital Infante D. Pedro, foi realizado um estudo quantitativo, tipo descritivo-correlacional e transversal, numa amostra n�o-probabil�stica, por conveni�ncia de 142 acompanhantes de crian�as. Foi utilizado o �question�rio de avalia��o da qualidade e da satisfa��o dos utentes� adaptado de Silva et al. (2007).
Verifica-se que 43,7% dos acompanhantes consideram-se satisfeitos, 41,5% muito satisfeitos e 14,8% totalmente satisfeitos com os servi�os prestados. Os indicadores mais positivos referem-se aos aspetos gerais (imagem e qualidade do hospital), admiss�o de doentes, pessoal e instala��es. Quanto �s expectativas, 97,9% voltaria ao hospital e 95,8% aconselh�-lo-iam a um amigo. As vari�veis g�nero, escolaridade e situa��o profissional n�o t�m rela��o estatisticamente significativa com a satisfa��o. Verifica-se que quanto maior � a idade dos acompanhantes, maior � a satisfa��o (a Wilk�s Lambda 0,026).
Concluiu-se que os utentes apresentam elevados n�veis de satisfa��o. Como aspetos a melhorar, sobressai a diminui��o do tempo de espera.

[Artigo de Investiga��o] Quality of life of children with Juvenile Idiopathic Arthritis
Juvenile Idiopathic Arthritis (JIA) is one of the most common chronic diseases of children and a major cause of disability, affecting their quality of life.
In this context, we performed a quantitative descriptive, analytical and exploratory study, with the aim of identifying the quality of life of children with JIA, and the factors influencing it. We administered the �Childhood Health Assessment Questionnaire (CHAQ), endorsed in Portugal by Melo-Gomes et al. (2005), to a sample of 31 children.
The results showed that 93.55% of respondents reported high levels of quality of life. Regarding the factors influencing the quality of life of children with JIA, we found no relationship between the factors studied, but there may be others than those mentioned which affect the quality of life of these children.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Quando os cuidados continuados chegam ao fim: perspetivas de cuidadores informais sobre o momento da alta
Enquadramento: As unidades de cuidados continuados integrados (UCCI) t�m como princ�pio a readapta��o e reinser��o familiar e social.
Objetivo: Conhecer as perspetivas de cuidadores informais sobre o momento da alta do internamento em cuidados continuados dos seus familiares com dem�ncia.
Metodologia: Quinze cuidadores (m�dia de idades 60 anos) foram entrevistados e os dados analisados qualitativamente com recurso ao NVivo.
Resultados: Apesar da preocupa��o e medo relativamente ao momento de alta, a maioria dos participantes n�o tomou qualquer a��o. Quando questionados sobre o que fariam se o seu familiar tivesse alta da UCCI, referem considerar o domic�lio (n = 5) ou uma estrutura residencial para pessoas idosas (n = 10). Esta decis�o tem em conta um ou mais motivos, nomeadamente fatores ambientais, indisponibilidade do cuidador, rela��o de proximidade, quest�es econ�micas e quest�es familiares.
Conclus�o: Os motivos que pesam na integra��o e presta��o de cuidados ao paciente ap�s a alta devem ser considerados pelos profissionais, no sentido de um melhor apoio, forma��o e capacita��o dos cuidadores informais, medidas que devem ser partes constituintes de uma rotina de cuidados.

[Artigo] Question�rio de Avalia��o da Sobrecarga do Cuidador Informal (QASCI) - Reavalia��o das Propriedades Psicom�tricas
O Question�rio de Avalia��o da Sobrecarga do Cuidador Informal (QASCI) � um instrumento constru�do para avaliar a sobrecarga f�sica, emocional e social em cuidadores informais (CI) de doentes com sequelas ap�s AVC.
Pretendemos avaliar as caracter�sticas psicom�tricas do instrumento quando aplicado a CI de indiv�duos com outras patologias cr�nicas. Entrevist�mos 253 CI de indiv�duos com depend�ncia funcional em pelo menos uma actividade b�sica da vida di�ria, ou duas actividades instrumentais. Os CI eram na maioria filhas ou esposas dos sujeitos alvo dos cuidados.
A An�lise de Componentes Principais, confirmou a estrutura factorial dos autores. Os resultados explicaram 59% da vari�ncia total; os valores da consist�ncia interna e a reprodutibilidade s�o aceit�veis. Os participantes apresentam n�veis elevados de ansiedade e depress�o. A um maior n�vel de sobrecarga associa-se uma percep��o de pior qualidade de vida, particularmente sentida nos dom�nios de sa�de mental, fun��o social, vitalidade e sa�de em geral.

[Artigo] Readmiss�o dos doentes dependentes no servi�o de urg�ncia: estudo de alguns factores
Contexto: A readmiss�o dos doentes dependentes nos servi�os de urg�ncia � uma realidade na nossa sociedade estando frequentemente associada a dificuldades sentidas pelos cuidadores no domic�lio. Objectivos: Determinar a taxa de readmiss�o dos doentes dependentes e os factores relacionados com essa readmiss�o. M�todos: Neste estudo quantitativo anal�tico, aplic�mos uma entrevista a 107 doentes dependentes e respectivos cuidadores que recorreram ao servi�o de
urg�ncia de um Hospital Central de Lisboa, entre os meses de Abril a Julho (inclusiv�) e uma entrevista telef�nica um m�s ap�s a alta hospitalar. Resultados: Cerca de 28% dos doentes inquiridos regressaram ao hospital antes dos 28 dias ap�s a alta (readmiss�o). Os doentes idosos e vi�vos foram os mais readmitidos no servi�o de urg�ncia, ao inv�s dos doentes mais
dependentes. Dificuldades de ordem econ�mica, na realiza��o de tarefas dom�sticas e na presta��o de cuidados directos ao doente foram as mais referidas pelos cuidadores. Conclus�o: A falta de informa��o e a presta��o de cuidados directos ao doente s�o dificuldades muito verbalizadas pelos cuidadores, pelo que, os enfermeiros desempenham um papel crucial na prepara��o do regresso a casa e aquisi��o de compet�ncias para o cuidar.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Registos vacinais de enfermagem: import�ncia para vigil�ncia da sa�de das popula��es
Enquadramento: Os registos vacinais de enfermagem s�o uma fonte de informa��o relevante para uma adequada vigil�ncia epidemiol�gica da aplica��o do Programa Nacional de Vacina��o.
Objetivos: Avaliar a fiabilidade e precis�o dos registos vacinais de enfermagem relativos � estrat�gia vacina antissarampo, parotidite e rub�ola (VASPR).
Metodologia: Foram consultados os registos oficiais de vacina��o de 411 indiv�duos, nascidos entre 1970 e 2004. Atrav�s destes registos estudou-se a hist�ria vacinal, de doen�a e de rea��es adversas � vacina��o.
Resultados: Existe informa��o vacinal coincidente registada na ficha individual de vacina��o e no boletim individual de sa�de em 96,22%. Os esquemas vacinais seguidos estiveram associados a gera��es de nascimento �s quais os indiv�duos pertencem (r = 0,720; p = 0,020). O estado vacinal n�o esteve associado nem � hist�ria de doen�a nem � hist�ria de rea��es adversas � vacina��o (p > 0,05).
Conclus�o: Os registos vacinais de enfermagem s�o fi�veis e precisos, permitem a monitoriza��o e vigil�ncia da sa�de das popula��es e garantem o sucesso da aplica��o do Programa Nacional de Vacina��o em Portugal.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Registros de vacunaci�n de enfermer�a: importancia para el control de la salud de la poblaci�n
Marco contextual: Los registros de vacunaci�n de enfermeira son una fuente de informaci�n pertinente para realizar un control epidemiol�gico adecuado de la aplicaci�n del Programa Nacional de Vacunaci�n.
Objetivos: Evaluar la fiabilidad y la precisi�n de los registros de vacunaci�n de enfermer�a relativos a la estrat�gia de vacunaci�n contra el sarampi�n, la parotiditis y la rubeola (VASPR).
Metodolog�a: Se consultaron los registros oficiales de vacunaci�n de 411 individuos nacidos entre 1970 y 2004. A trav�s de estos registros, se estudi� el historial de vacunaci�n, de enfermedad y de reacciones adversas a la vacunaci�n.
Resultados: Existe informaci�n de vacunaci�n coincidente registrada en la cartilla de vacunaci�n individual y en el bolet�n individual de salud al 96,22%. Los esquemas de vacunaci�n seguidos se asociaron con generaciones de nacimiento a las cuales pertenecen los indiv�duos (r = 0,720; p = 0,020). El estado de vacunaci�n no se asoci� ni con el historial de enfermedad ni con el historial de reacciones adversas a la vacunaci�n (p > 0,05).
Conclusi�n: Los registros de vacunaci�n de enfermeira son fiables y precisos, permiten el seguimiento y el control de la salud de las poblaciones y garantizan el �xito de la aplicaci�n del Programa Nacional de Vacunaci�n en Portugal.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Rela��o da a��o e racioc�nio pedag�gicos com trajet�ria de docentes de programas de p�s gradua��o em enfermagem
Enquadramento: A a��o e racioc�nio pedag�gico s�o sustentadas por fontes e conhecimentos base para o ensino, que subsidiam as fases do Modelo de A��o e Racioc�nio Pedag�gicos.

Objetivo: Analisar as rela��es entre a trajet�ria de acesso �s fontes de conhecimento base e as fases da a��o e racioc�nio pedag�gicos de professores permanentes de programas de p�s-gradua��o em enfermagem, bem como as suas implica��es para a forma��o did�tico-pedag�gica.

Metodologia: M�todos mistos, 28 docentes permanentes de dois programas de p�s-gradua��o stricto sensu (PPGENF) da Regi�o Norte do Brasil. A colheita dos dados ocorreu em tr�s etapas, fontes documentais (Plataforma Sucupira e Lattes) e (1) entrevista. An�lise qualitativa - m�todo de compara��es constantes, e quantitativa (estat�stica descritiva, � luz de conceitos de Shulman).

Resultados: Acesso �s fontes de conhecimento na trajet�ria, a sabedoria adquirida durante a pr�tica docente e experi�ncia como estudante, melhora o racioc�nio pedag�gico dos professores nas fases de compreens�o, transforma��o e ensino.

Conclus�o: O racioc�nio pedag�gico dos professores sugere fragilidades no est�mulo � forma��o did�tico-pedag�gica curricular em ambos os PPPGENF.

[Artigo] Rela��o de ajuda: horizontes de exist�ncia
O presente artigo enquadra-se na �rea da supervis�o e aconselhamento nos grupos de ajuda, incidindo a nossa pesquisa na organiza��o e classifica��o dos grupos de ajuda existentes em Portugal por �rea geogr�fica, tipo de institui��o, popula��o alvo e tipo de servi�o prestado. Resulta de um trabalho de investiga��o realizado no �mbito do Mestrado em Supervis�o da Universidade de Aveiro.
A op��o metodol�gica orientou-se para uma abordagem qualitativa e posteriormente quantitativa de natureza explorat�ria-descritiva. Subjacente a este processo esteve a an�lise de conte�do que foi utilizada como norteadora no tratamento dos dados recolhidos.
Atrav�s do nosso estudo constat�mos a exist�ncia de in�meros grupos de auto-ajuda em Portugal, que t�m diferentes finalidades e desempenham um papel muito importante, fundamental e diversificado na sociedade. Verific�mos que os grupos de ajuda n�o se encontram uniformemente distribu�dos pelo Pa�s e que as associa��es ocupam uma larga maioria no total de grupos de ajuda. Em termos de rela��o de ajuda formal, as situa��es de aplica��o circunscrevem-se, sobretudo, ao dom�nio cl�nico. Ao n�vel da ajuda informal, podemos dizer que a sua aplica��o se estende praticamente a todos os dom�nios da exist�ncia humana.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Rela��o entre atividade f�sica, for�a muscular e composi��o corporal numa amostra de estudantes de enfermagem
Enquadramento: A pr�tica regular de atividade f�sica promove a sa�de, a qualidade de vida e contribui para a preven��o das doen�as cr�nicas n�o transmiss�veis.
Objetivos: Avaliar o n�vel de atividade f�sica (NAF) e a sua rela��o com vari�veis sociodemogr�ficas, testes de for�a muscular e composi��o corporal.
Metodologia: Estudo anal�tico transversal. Avali�mos o NAF pelo Question�rio Internacional de Atividade F�sica (IPAQ), a for�a por dinamometria e prensa de pernas e a composi��o corporal por bioimped�ncia.
Resultados: Amostra predominantemente feminina (76,7%), com m�dia de idade de 21 anos. Os estudantes (n=86) apresentaram um NAF baixo (58,1%), moderado (29,1%) e alto (12,8%). O NAF relacionou-se com o sexo (0,013) e alguns testes de for�a; designadamente a for�a de preens�o manual direita e esquerda (p=0,000; p=0,005) e a for�a isom�trica m�xima dos quadr�ceps (p=0,010). O NAF influenciou a quantidade de massa magra e gorda (p=0,012; p=0,042).
Conclus�o: Os estudantes fisicamente mais ativos apresentavam um perfil marcado por maior for�a e massa muscular e menor percentagem de gordura total, indicadores relevantes na sa�de da popula��o estudada.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Relaci�n entre la actividad f�sica, la fuerza muscular y la composici�n corporal en una muestra de estudiantes de enfermer�a
Marco contextual: Practicar actividades f�sicas con regularidad promueve la salud y la calidad de vida, y contribuye a la prevenci�n de las enfermedades cr�nicas no transmisibles.
Objetivos: Evaluar el nivel de actividad f�sica (NAF) y su relaci�n con las variables sociodemogr�ficas, las pruebas de fuerza muscular y la composici�n corporal.
Metodolog�a: Estudio anal�tico transversal. El NAF se evalu� a trav�s del Cuestionario Internacional de Actividad F�sica (IPAQ), la fuerza por dinamometr�a y prensa de piernas y la composici�n corporal por bioimpedancia.
Resultados: Muestra predominantemente femenina (76,7 %) con una edad media de 21 a�os. Los estudiantes (n=86) ten�an un NAF bajo (58,1 %), moderado (29,1 %) y alto (12,8 %). El NAF se relacion� con el sexo (p=0,013) y algunas pruebas de fuerza, como la fuerza de prensi�n manual derecha e izquierda (p=0,000; p=0,005) y la fuerza isom�trica m�xima de los cu�driceps (p=0,010). El NAF Influy� en la cantidad de masa magra y grasa (p=0,012; p=0,042).
Conclusi�n: Los estudiantes f�sicamente m�s activos presentaban un perfil marcado por m�s fuerza y masa muscular y menor porcentaje de grasa total, indicadores relevantes en la salud de la poblaci�n estudiada.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Religi�o/espiritualidade e apoio social na melhoria da qualidade de vida da pessoa com cancro avan�ado
Enquadramento: O constructo religiosidade/espiritualidade e apoio social sugere melhoria na qualidade de vida nos doentes com cancro avan�ado em terap�utica paliativa ou cuidado paliativo.
Objetivo: Verificar se as pessoas com cancro avan�ado que est�o a receber terap�utica paliativa e/ou cuidado paliativo, utilizam a religiosidade/espiritualidade e apoio social para o enfrentamento da doen�a, e comparar o seu uso na melhoria da qualidade de vida.
Metodologia: Estudo observacional, transversal e anal�tico, realizado num hospital no sul do Brasil, de janeiro a julho de 2018. Dados recolhidos atrav�s de um question�rio sociodemogr�fico/cl�nico e do Quality of Life Questionnaire-Core 15-Palliative. O teste n�o param�trico de Mann Whitney foi utilizado para an�lise comparativa.
Resultados: Participaram 107 doentes na terap�utica paliativa e 19 no cuidado paliativo. O uso da religiosidade/espiritualidade e apoio social foi unanimemente utilizado. A presen�a de um familiar como cuidador principal teve signific�ncia (p = 0,014), predizendo melhor qualidade de vida.
Conclus�o: Cabe ao enfermeiro promover o cuidado humano e viabilizar o uso do constructo religioso/espiritual e social, em especial a presen�a do cuidador familiar, para melhorar a qualidade de vida da pessoa com cancro avan�ado.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Religi�n/espiritualidad y apoyo social para mejorar la calidad de vida de las personas con c�ncer avanzado
Marco contextual: El constructo religiosidad/espiritualidade y apoyo social sugiere una mejora en la calidad de vida de los pacientes con c�ncer avanzado en la terapia paliativa o en los cuidados paliativos.
Objetivo: Verificar si las personas con c�ncer avanzado que reciben terapia paliativa y/o cuidados paliativos utilizan la religiosidad/espiritualidad y el apoyo social para afrontar la enfermedad, y comparar su uso para mejorar su calidad de vida.
Metodolog�a: Estudio observacional, transversal y anal�tico, realizado en un hospital del sur de Brasil, de enero a julio de 2018. Los datos se recogieron mediante un cuestionario sociodemogr�fico/cl�nico y el Quality of Life Questionnaire-Core 15-Palliative. Para el an�lisis comparativo se utiliz� la prueba no param�trica de Mann Whitney.
Resultados: Participaron 107 pacientes en la terapia paliativa y 19 en los cuidados paliativos. El uso de la religiosidad/espiritualidad y el apoyo social se utiliz� de forma un�nime. La presencia de un miembro de la fam�lia como cuidador principal fue significativa (p = 0,014), y predice una mejor calidad de vida.
Conclusi�n: Es responsabilidad del enfermero promover el cuidado humano y permitir el uso del constructo religioso/espiritual y social, especialmente de la presencia del cuidador familiar, para mejorar la calidad de vida de las personas con c�ncer avanzado.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Representaciones sociales de la sistematizaci�n de la asistencia de enfermer�a desde la perspectiva de los enfermeros
Marco contextual: La sistematizaci�n de la asistencia de enfermer�a (SAE) es una metodolog�a con una estructura te�rica y cient�fica s�lida para planear, organizar y sistematizar los cuidados.
Objetivos: Conocer los significados de la SAE desde la perspectiva de los enfermeros de una instituci�n hospitalaria de la ciudad de Itajub�, Minas Gerais - Brasil.
Metodolog�a: Estudio de enfoque cualitativo, exploratorio y descriptivo. Muestra intencional de 30 enfermeros. Para el an�lisis de los datos, se utiliz� el m�todo del discurso del sujeto colectivo.
Resultados: Del tema significados de la SAE surgieron las siguientes representaciones sociales: estrategia que orienta los cuidados; actividad exclusiva del enfermero; y es algo que no funciona en la pr�ctica.
Conclusi�n: Aunque la SAE se discute bastante en el �mbito de la formaci�n y el desempe�o profesional, todav�a existe la representaci�n de que es un procedimiento desacreditado en su pr�ctica, aunque se la reco�noce como orientadora de los cuidados y exclusiva del enfermero.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Representa��es sociais da sistematiza��o da assist�ncia de enfermagem sob a �tica de enfermeiros
Enquadramento: A sistematiza��o da assist�ncia de enfermagem (SAE) � uma metodologia com s�lida estrutura te�rica e cient�fica, para planear, organizar e sistematizar os cuidados.
Objetivos: Conhecer os significados da SAE sob a �tica dos enfermeiros de uma institui��o hospitalar da cidade de Itajub�, Minas Gerais - Brasil.
Metodologia: Estudo de abordagem qualitativa, do tipo explorat�rio e descritivo. Amostra intencional de 30 enfermeiros. Para a an�lise dos dados, utilizou-se o m�todo do discurso do sujeito coletivo.
Resultados: Do tema, significados da SAE, emergiram as seguintes representa��es sociais: estrat�gia que norteia o cuidado; atividade exclusiva do enfermeiro; e � algo que n�o funciona na pr�tica.
Conclus�o: Apesar da SAE ser amplamente discutida no �mbito da forma��o e exerc�cio profissional, ainda existe a representa��o de ser um procedimento desacreditado na sua pr�tica, embora seja reconhecida como norteadora dos cuidados e exclusiva do enfermeiro.

[Artigo] Representa��es Sociais sobre o �lcool em Estudantes do Ensino Superior
No processo de socializa��o, os jovens aprendem que o �lcool, pela simbologia que representa, ajuda a reduzir a tens�o, a ansiedade, � fonte de prazer, mata a sede, d� for�a, facilita a digest�o, � um medicamento, � alimento, aquece e estimula. Estes falsos conceitos s�o herdados geracionalmente assumindo-se uma pr�tica nos comportamentos dos jovens.
O estudo ora apresentado procura analisar as representa��es sociais acerca do �lcool (falsos conceitos e n�vel de conhecimento), em estudantes do ensino superior p�blico diurno de Viseu. Efectu�mos uma pesquisa quantitativa longitudinal e utiliz�mos como instrumento de colheita de dados um question�rio. A amostra foi constitu�da por 2056 estudantes da forma��o inicial de ensino superior, que no ano de 2004 frequentavam o 1� e 2� anos e no ano de 2005, o 2� e 3� anos. Dos resultados obtidos salientamos que a m�dia de idades dos estudantes situa-se nos 20,9 anos, mais de 50,0% optam por viver com colegas, as fontes de informa��o privilegiadas sobre bebidas alco�licas, s�o os amigos e os pais. Com valores percentuais acima dos 80,0% os estudantes revelam possuir v�rios falsos conceitos, apresentando ordena��es m�dias mais elevadas na segunda fase em alguns indicadores, sendo os rapazes que na sua maioria apresentavam melhor opini�o.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Revalida��o do Holistic Comfort Questionnaire � Family para cuidadores de pessoas com doen�a cr�nica avan�ada
Enquadramento: O conforto � fundamental na pr�tica de enfermagem pelo que emerge a necessidade de instrumentos �teis e v�lidos para o avaliar.
Objetivos: Determinar as caracter�sticas psicom�tricas do Holistic Comfort Questionnaire � Family (HCQ-F) para a popula��o Portuguesa e, avaliar o n�vel de conforto dos cuidadores de pessoas com doen�a cr�nica e avan�ada.
Metodologia: Estudo metodol�gico com uma an�lise do tipo quantitativo, realizado a 314 cuidadores. Para o estudo das propriedades psicom�tricas, calcul�mos medidas descritivas de resumo, correla��es de cada item com o total e, o alfa de Cronbach. Para a an�lise fatorial, utiliz�mos a rota��o ortogonal do tipo varimax e a extra��o de fatores com valores pr�prios > 1.
Resultados: Da determina��o da consist�ncia interna e an�lise fatorial dos itens do HCQ-F resultou o Holistic Comfort Questionnaire � Cuidadores � Portugal (HCQ-C-PT) com 18 itens que se distribu�ram por 3 fatores: al�vio, tranquilidade e transcend�ncia (α=0,795).
Conclus�o: Os resultados sugerem que o HCQ-C-PT apresenta validade e consist�ncia interna adequados para avaliar o conforto em cuidadores de pessoas com doen�a cr�nica avan�ada.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Revalidaci�n del Holistic Comfort Questionnaire � Family para los cuidadores de personas con enfermedad cr�nica avanzada
Marco contextual: La comodidad es crucial en la pr�ctica de enfermer�a. Por eso, surge la necesidad de contar con instrumentos �tiles y v�lidos para evaluarla.
Objetivos: Determinar las caracter�sticas psicom�tricas del Holistic Comfort Questionnaire � Family (HCQ-F) para la poblaci�n portuguesa y evaluar el nivel de comodidad de los cuidadores de personas con enfermedad cr�nica y avanzada.
Metodolog�a: Estudio metodol�gico con un an�lisis de tipo cuantitativo realizado a 314 cuidadores. Para estudiar las propiedades psicom�tricas, se calcularon las medidas descriptivas del resumen, las correlaciones de cada �tem con el total y el alfa de Cronbach. Para el an�lisis factorial, se utiliz� la rotaci�n ortogonal varimax y la extracci�n de factores con valores propios > 1.
Resultados: La determinaci�n de la consistencia interna y el an�lisis factorial de los �tems del HCQ-F dieron como resultado el Holistic Comfort Questionnaire � Cuidadores � Portugal (HCQ-C-PT), con 18 art�culos que fueron distribuidos en 3 factores: alivio, tranquilidad y trascendencia (α=0,795).
Conclusi�n: Los resultados sugieren que el HCQ-C-PT tiene una validez y fiabilidad adecuadas para evaluar la comodidad de los cuidadores de personas con enfermedad cr�nica avanzada.

[ARTIGO TE�RICO/ENSAIO_THEORETICAL ARTICLE/ESSAY] Rotaciones de iniciaci�n a la investigaci�n: Programa de iniciaci�n a la investigaci�n para estudiantes de grado
Marco contextual: Las Rotaciones de Iniciaci�n a la Investigaci�n (RII) forman parte del Eje Estrat�gico de Desarrollo para la Formaci�n de Investigadores de la Unidad de Investigaci�n en Ciencias de la Salud: Enfermer�a, en el contexto de las oportunidades de la Ventana del Joven Investigador. Los estudantes del Grado en Enfermer�a (CLE, en portugu�s) se ponen voluntariamente a disposici�n para desarrollar actividades que vinculen la docencia con la investigaci�n, al formar parte de equipos de investigaci�n.

Objetivo: Analizar los resultados de las cinco ediciones del programa RII, con la participaci�n de estudiantes del CLE (2014/2015-2018/2019).

Principales temas en an�lisis: Treinta y dos proyectos de investigaci�n acogieron 202 RII, de las cuales 133 se completaron satisfactoriamente. Adem�s de las competencias adquiridas en el marco de la integraci�n en los equipos de los proyectos de investigaci�n, los estudantes asistieron a nueve actividades de formaci�n promovidas para ellos.

Conclusi�n: Las RII concluidas satisfactoriamente se registran en el suplemento al t�tulo. A pesar de la escasa disponibilidad de tiempo de los estudiantes debido a las exigencias del plan curricular, han valorado esta experiencia como muy positiva. La integraci�n de este programa en el plan curricular es un paso que se debe promover en el futuro.

[ARTIGO TE�RICO/ENSAIO_THEORETICAL ARTICLE/ESSAY] Rota��es de Inicia��o � Investiga��o: Programa de inicia��o � investiga��o para estudantes de licenciatura
Enquadramento: As Rota��es de Inicia��o � Investiga��o (RII) enquadram-se no Eixo Estrat�gico de Desenvolvimento para a Forma��o de Investigadores da Unidade de Investiga��o em Ci�ncias da Sa�de: Enfermagem, no contexto das oportunidades da Janela do Jovem Investigador. Os estudantes do Curso de Licenciatura em Enfermagem (CLE) voluntariamente disponibilizam-se para desenvolver atividades de liga��o do ensino � investiga��o integrando equipas de investiga��o.

Objetivo: Analisar os resultados das cinco edi��es do Programa RII, envolvendo os estudantes do CLE (2014/2015-2018/2019).

Principais t�picos em an�lise: Trinta e dois projetos de investiga��o acolheram 202 RII, das quais 133 foram conclu�das com �xito. Para al�m das compet�ncias adquiridas em contexto de integra��o nas equipas dos projetos de investiga��o, os estudantes frequentaram nove atividades de forma��o promovidas para eles.

Conclus�o: As RII conclu�das com sucesso s�o registadas no suplemento ao diploma. Apesar da limitada disponibilidade de tempo dos estudantes devido � exig�ncia do plano curricular, estes t�m avaliado esta experi�ncia como muito positiva. A integra��o deste programa no plano curricular � um passo a promover no futuro.

[Artigo de Investiga��o] Salud mental en cuidadores informales de ancianos dependientes despu�s de accidente cerebrovascular
Contexto: el accidente cerebrovascular (avc) es un reto por el impacto social y las repercusiones en las vidas de las v�ctimas y sus familias, por lo que es relevante para el estudio de la salud mental de los cuidadores informales de personas mayores dependientes pos-avc.
Objetivo: determinar los factores predictivos de la salud mental de los cuidadores informales.
M�todos: estudio transversal realizado en una muestra no probabil�stica por conveniencia con 636 cuidadores no profesionales de entre 17- 85 a�os (media = 50,19 � 14,30), con domicilio en la sub-regi�n D�o Laf�es, Portugal.
La recolecci�n de datos fue apoyado por: la Escala de Rastreo de Salud Mental, el Cuestionario de Evaluaci�n de la Sobrecarga del Cuidador Informal, el Inventario de Personalidad, la Escala de Vulnerabilidad al Estr�s, el �ndice de Katz.
Resultados: se encontr� que la salud mental es buena por 58% de los encuestados, razonable en el 5,2% y malo en el 36,8%. eran vulnerables al estr�s de 55% los cuidadores y 45,0% no vulnerable. Configuranse para ser predictores de la salud mental, la vulnerabilidad al estr�s, las implicaciones en la vida personal y el neuroticismo.
Conclusiones: traduce la evidencia de que las variables psicol�gicas predicen la salud mental de los cuidadores informales, lo que exige considerar en la planificaci�n de las mejores pr�cticas de enfermer�a y con sus estrategias selecionadas para mitigar el impacto del estr�s y la sobrecarga.

[Artigo de Revis�o] Salud Oral, alfabetizaci�n y calidad de vida en personas mayores - Revisi�n Sistem�tica de la Literatura
Contexto: El impacto de la salud oral se vuelve cada vez m�s urgente debido al aumento de la longevidad del ser humano, influyendo negativamente en la calidad de vida.
Objetivo: Explorar el impacto de la salud oral y de la alfabetizaci�n en la calidad de vida de los ancianos.
Metodolog�a: Buscamos en varios motores de b�squeda a trav�s de diferentes combinaciones de descriptores: �Salud Bucal�, �Calidad de Vida� y �Educaci�n� y de los idiomas portugu�s e ingl�s, identificando estudios desde el a�o 2000 hasta el presente. Seguimos los principios propuestos por el Manual Cochrane y el an�lisis cr�tico se llev� a cabo por dos investigadores.
Presentaci�n de los resultados: El corpus del estudio consisti� en 11 estudios primarios y demuestra que la baja alfabetizaci�n y la p�rdida de dientes se relacionan con una menor calidad de vida.
Conclusi�n: La alfabetizaci�n y el edentulismo influyen negativamente la salud oral y las personas con menor alfabetizaci�n y mayor p�rdida de dientes tienen una peor calidad de vida. La alfabetizaci�n y el estado de salud oral de los ancianos debe ser considerada en la pr�ctica cl�nica, educativa y investigaci�n de enfermer�a con el fin de promover la calidad de vida de los ancianos.

[Artigo de Investiga��o] Satisfa��o dos Enfermeiros: estudo comparativo em dois Modelos de Gest�o Hospitalar
A satisfa��o e suas dimens�es t�m sido reconhecidas como parte integrante dos cuidados (Cleary, 1991), nos resultados de sa�de o que, constitui um indicador de qualidade dos cuidados prestados (Wilkin et al., 1996).
No entanto, qualquer que seja o modelo de gest�o hospitalar, importa reflectir e avaliar o grau de satisfa��o dos enfermeiros a trabalhar nestas institui��es.
Este estudo tem como unidade de an�lise o Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE (CHCB, EPE), que representa um modelo de gest�o Entidade P�blica Empresarial (EPE) e o Hospital Sousa Martins (HSM) que representa o modelo de gest�o p�blico. A amostra probabil�stica intencional foi formada por 218 enfermeiros. Trata-se de um estudo descritivo, anal�tico e correlacional, cuja, recolha de dados se baseou num question�rio (IASP � Instrumento de avalia��o satisfa��o profissional).
O objectivo geral, pretende identificar as vari�veis preditoras na satisfa��o dos enfermeiros nos dois hospitais com modelos de gest�o diferentes (Centro Hospitalar Cova da Beira, na Covilh� (CHCB, EPE) e Hospital Sousa Martins, na Guarda (HSM).
Como conclus�es enumeram-se a idade como vari�vel preditora para o HSM, ou seja, quanto maior a idade do enfermeiro maior a satisfa��o face ao vencimento. Para o g�nero no CHCB, EPE confirma-se as hip�teses para as facetas RTF e SCA, para a sub-escala QLT e para a escala QSPC. Para o g�nero no HSM, a hip�tese H1b n�o se confirma em nenhuma faceta, escala ou sub escala do IASP.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Satisfa��o no trabalho de profissionais de enfermagem das cl�nicas m�dica e cir�rgica de uma unidade hospitalar
Enquadramento: A satisfa��o profissional influencia a inten��o de permanecer no trabalho e reflete-se na qualidade e seguran�a da assist�ncia em enfermagem.

Objetivo: Analisar a satisfa��o no trabalho de profissionais de enfermagem que atuam em setores de cl�nica m�dica e cir�rgica de uma unidade hospitalar.

Metodologia: Estudo transversal e anal�tico realizado com 149 profissionais de enfermagem em um hospital privado. Os dados foram obtidos atrav�s de question�rio de levantamento de dados sociodemogr�ficos e laborais e a Escala de Satisfa��o no Trabalho.

Resultados: Foi identificado que, para os profissionais de enfermagem, a satisfa��o com os colegas e com a chefia foram satisfat�rias, por�m os resultados relativos � satisfa��o com o sal�rio e com as promo��es foram expressos como insatisfat�rios. Al�m disso, a satisfa��o com a natureza do trabalho, foi classificada como indiferente pelos profissionais de enfermagem.

Conclus�o: A satisfa��o no trabalho � garantida por meio do bom relacionamento com a chefia e os colegas, e considera-se que o n�vel de satisfa��o aumenta conforme o tempo de experi�ncia do trabalhador dentro do servi�o.

[Artigo] Satisfa��o Profissional dos Enfermeiros Especialistas
Apesar da dificuldade de conceptualiza��o, predomina o consenso de que a satisfa��o era enfermagem constitui um indicador na qualidade dos cuidados prestados aos utentes, da� a preocupa��o em se averiguar a "Satisfa��o Profissional dos Enfermeiros Especialistas".
Optou-se por um tipo de estudo descritivo com uma componente anal�tica. Pretendeu-se com este estudo comparar o grau de satisfa��o profissional entre dois grupos de enfermeiros � especialistas e graduados� correspondendo os primeiros ao grupo de estudo e os segundos ao grupo de controlo. Para avaliar o grau de satisfa��o profissional foi utilizada a Escala de Satisfa��o Profissional adaptada de PORTER (1962). A amostra � constitu�da por 145 enfermeiros especialistas e 160 enfermeiros graduados de dois Hospitais Centrais.
Os resultados demonstraram que n�o existe diferen�a estatisticamente significativa entre o grau -de n�o satisfa��o profissional do grupo de especialistas e de graduados, contudo, existe uma tend�ncia para os especialistas apresentarem maior grau de n�o satisfa��o profissional em rela��o aos graduados. Confirmou-se a hip�tese formulada de que os especialistas e os graduados apresentam graus diferentes na import�ncia que atribuem � satisfa��o profissional, sendo maior a import�ncia atribu�da pelos especialistas

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Satisfacci�n laboral de los profesionales de enfermer�a de la cl�nica m�dica y quir�rgica de una unidad hospitalaria
Marco contextual: La satisfacci�n profesional influye en la intenci�n de permanecer en el trabajo y se refleja en la calidad y seguridad de los cuidados de enfermer�a.

Objetivo: Analizar la satisfacci�n laboral de los profesionales de enfermer�a que trabajan en la secci�n cl�nica m�dica y quir�rgica de una unidad hospitalaria.

Metodolog�a: Estudio transversal y anal�tico realizado con 149 profesionales de enfermer�a de un hospital privado. Los datos se obtuvieron mediante un cuestionario de datos sociodemogr�ficos y laborales, y la Escala de Satisfacci�n Laboral.

Resultados: Se identific� que, para los profesionales de enfermer�a, la satisfacci�n con los colegas y conla direcci�n fue satisfactoria, pero los resultados relacionados con la satisfacci�n con el salario y com las promociones se consideraron insatisfactorios. Adem�s, la satisfacci�n con la naturaleza del trabajo se clasific� como indiferente por los profesionales de la enfermer�a.

Conclusi�n: La satisfacci�n en el trabajo se garantiza mediante una buena relaci�n con la direcci�n y los compa�eros, y se considera que el nivel de satisfacci�n aumenta con el tiempo que el trabajador lleva ejerciendo en el servicio.

[Artigo de Investiga��o] Sa�de mental em cuidadores informais de idosos dependentes p�s-acidente vascular cerebral
Contexto: o acidente vascular cerebral (AVC) constitui um desafio pelo impacto social e pelas repercuss�es na vida das v�timas e fam�lias. Torna-se, assim, pertinente estudar a sa�de mental do cuidador informal de idosos dependentes p�s-AVC.
Objetivo: determinar as vari�veis preditoras da sa�de mental do cuidador informal.
M�todos: estudo transversal descritivo realizado numa amostra n�o-probabil�stica por conveni�ncia com 636 cuidadores com idades entre os 17 - 85 anos (m�dia=50.19 � 14.30), residentes na sub-regi�o D�o Laf�es integrada, Portugal.
A colheita de dados foi suportada em: escala de rastreio em sa�de mental, Question�rio de Avalia��o da Sobrecarga do Cuidador Informal, Invent�rio de Personalidade, Escala de Vulnerabilidade ao Stress, �ndice de Katz.
Resultados: constatou-se que a sa�de mental � boa em 58% dos inquiridos, razo�vel em 5,2% e fraca em 36,8%. Apresentou-se vulner�vel ao stress 55,0% dos cuidadores e 45,0 % n�o vulner�veis.
Configuraram-se preditoras da sa�de mental: a vulnerabilidade ao stress, as implica��es na vida pessoal e o neuroticismo.
Conclus�es: traduzem as evid�ncias que as vari�veis psicol�gicas predizem a sa�de mental dos cuidadores informais. Logo, imp�e-se consider�-las quando se planeiam boas pr�ticas de enfermagem para o seu atendimento, e se selecionam estrat�gias atenuantes do impacto do stress e da sobrecarga.

[Artigo de Revis�o] Sa�de Oral, Literacia e Qualidade de Vida em Idosos - Revis�o Sistem�tica da Literatura
Contexto: O impacto da sa�de oral torna-se cada vez mais premente face � maior longevidade do ser humano, influenciando negativamente a qualidade de vida.
Objetivo: Explorar o impacto da sa�de oral e da literacia na qualidade de vida dos idosos.
Metodologia: Pesquisou-se em v�rios motores de busca, atrav�s de diferentes combina��es dos descritores �Sa�de Bucal�, �Qualidade de Vida� e �Educa��o� e dos idiomas de portugu�s e ingl�s, identificando-se estudos de 2000-2012. Foram seguidos os princ�pios propostos pelo Cochrane Handbook e a an�lise cr�tica realizada por dois investigadores.
Apresenta��o dos resultados: O corpus do estudo foi composto por 11 estudos prim�rios e demostra que a baixa literacia e a perda de dentes est�o relacionadas com uma baixa qualidade de vida.
Conclus�o: A literacia e o edentulismo influenciam negativamente a sa�de oral, sendo que menor escolaridade e perda de dentes determinam pior qualidade de vida. A literacia e o estado de sa�de oral dever�o ser considerados na praxis cl�nica, educacional e investigativa de enfermagem de modo a promover a qualidade de vida dos idosos.

[ARTIGOS DE REVIS�O / REVIEW PAPERS ARTIGOS_TE�RICOS-ENSAIOS / THEORETICAL PAPERS/ESSAYS] Seguimiento del dolor en pacientes en estado cr�tico: una revisi�n integradora de la literatura
Contexto: La persona en estado cr�tico tiene dolores muy a menudo, y estos provocan un impacto en su estado general. Por ello, la gesti�n del dolor resulta esencial e implica la evaluaci�n, el seguimiento y el tratamiento del mismo mediante escalas e indicadores de control adecuados que permitan identificar su intensidad y evaluar la eficacia de las intervenciones realizadas.
Objetivo: Conocer las escalas/indicadores que se utilizar�n en el seguimiento del dolor de la persona en estado cr�tico.
Metodolog�a: Revisi�n integradora de la literatura llevada a cabo a trav�s de una b�squeda en la literatura publicada y gris en las bases de datos MEDLINE, CINAHL y Cochrane Central Register of Controlled Trials databases.
Resultados: Se identificaron 34 resultados, de los cuales se seleccionaron 7 documentos finales para extraerlos y analizarlos.
Conclusi�n: Las escalas BPS, BPAS y CPOT se citan como las escalas m�s adecuadas para evaluar el dolor en pacientes en estado cr�tico. Los indicadores de dolor mencionados son la variaci�n del di�metro de la pupila, la asincron�a del ventilador, la inquietud y los movimientos corporales, la expresi�n facial y las vocalizaciones.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Seguridad del paciente en atenci�n primaria: percepci�n de los profesionales de los equipos de salud familiar
Marco contextual: Considerando que gran parte de los cuidados se realiza en la atenci�n primaria, se necesita una mejor comprensi�n de la seguridad del paciente en este nivel de atenci�n.
Objetivo: Analizar la percepci�n de los profesionales sanitarios que trabajan en los equipos de salud familiar sobre la seguridad del paciente.
Metodolog�a: Estudio exploratorio con enfoque cualitativo. Participaron 23 profesionales (enfermeros, t�cnicos de enfermer�a, m�dicos y trabajadores comunitarios) de seis equipos de estrategia de salud familiar de Brasil. Los datos se recogieron mediante entrevistas con un guion semiestructurado. Se utiliz� la t�cnica de an�lisis de contenido tem�tico de Bardin.
Resultados: Del an�lisis de los datos surgieron dos categor�as tem�ticas: (Des)conocimiento de los principios de la seguridad del paciente y Actuaci�n de los profesionales y estrategias para la promoci�n de la seguridad del paciente.
Conclusi�n: La seguridad del paciente en la atenci�n primaria sigue siendo un tema que presenta cierta fragilidad de conocimiento por parte de los profesionales del estudio. Los enfermeros fueron los �nicos profesionales que destacaron la repercusi�n actual del tema.

[Artigo Te�rico/Ensaio] Self-care: Orem�s theoretical contribution to the Nursing discipline and profession
Background: As a practical human science, Nursing creates and uses an exclusive body of knowledge, affirming itself as a scientific discipline with its own characteristics. Theoretical thinking has evolved in a journey of major conceptual richness, thus generating theories and concepts with interpretative value of nurses� performance. One of the most often cited theories is the Self-Care Deficit Nursing Theory (SCDNT) of Dorothea Orem, which was developed between 1959 and 1985 and incorporated the nursing model proposed by the author.

Objective: To critically address the SCDNT through a theoretical study, which implied the reading, analysis and
discussion of different bibliographic materials.

Main topics under analysis: The SCDNT and associated conceptual terms.

Conclusion: As a particular combination of conceptual properties common to all nursing circumstances, the SCDNT is relevant to guide nursing knowledge, clinical practice, education and management, as well as create structures from which other theories and concepts are developed.

[Artigo de Revis�o] Sentido de vida, sa�de e desenvolvimento humano
Revis�o Sistem�tica orientada seguindo a metodologia recomendada pelo Centro Cochrane, com formula��o da seguinte quest�o de investiga��o: Qual o significado do sentido de vida para sa�de e para a viv�ncia da dor cr�nica, n�o maligna?
O processo de resposta � quest�o, segundo a metodologia sistem�tica, identificou que: sentido de vida � uma vari�vel positiva, crucial para a sa�de e para o al�vio do sofrimento in�til; sentido de vida relaciona identidade com ac��o; existem v�rias escalas para medir o sentido de vida; Logoterapia � um m�todo psicoterap�utico, filosoficamente consistente, orien-tado para a busca do sentido. Integra a dimens�o espiritual como dimens�o �n�o-determinada� mas determinante da exist�ncia humana.
Atribuir significado da experi�ncia quotidiana, devolve dignidade � vida e projecta esperan�a no futuro.
O desenvolvimento de compet�ncias profissionais para o al�vio do sofrimento inevit�vel, associado � viv�ncia da dor cr�nica, poder� estar na orienta��o para a descoberta de sentido de vida.
Esta revis�o sistem�tica evidencia o sentido de vida como um constructo relevante e actual para a investiga��o de Enfermagem em Portugal.

[Artigo] Sentimento de Imortalidade Simb�lica e Ansiedade perante a Morte em Toxicodependentes
O presente estudo pretendeu operacionalizar para o contexto das patologias do consumo, vulgo toxicodepend�ncias, a problem�tica da ansiedade perante a morte e o sentimento de imortalidade simb�lica. Dado o car�cter auto-destrutivo do comportamento dos toxicodependentes como as graves complica��es m�dicas (seropos�tividade ao HIV, hepatites cr�nicas, outros dist�rbios org�nicos pejorativos) que fazem pairar a sombra da morte e a eventualidade de um fim pr�ximo, observa-se, comparando dois grupos (consumidores/n�o consumidores), que o consumo poder� ser considerado um factor de redu��o do n�vel de ansiedade perante a morte (perspectiva mais positiva da morte), como contribui para a redu��o do sentimento de imortalidade simb�lica (perspectiva mais negativa da vida).
"A melhor forma de entender a morte � associ�-la a uma ideia libertina"
M SADE

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Significados atribuidos al concepto de cuidar
Marco contextual: El cuidar es asumido como concepto central en enfermer�a y, para los enfermeros, es un aspecto caracterizador de su acci�n. Se considera la esencia de la enfermer�a.
Objetivos: Conocer los significados que los enfermeros y los estudiantes de enfermer�a atribuyen al cuidar.
Metodolog�a: Estudio cuantitativo, exploratorio y descriptivo. Se utiliz� la Escala de Evaluaci�n de los Significados del Cuidar (Escala de Avalia��o do Significado de Cuidar) de 44 �tems y 5 dimensiones: cuidar como caracter�stica Humana, Imperativo Moral, Afecto, Relaci�n Interpersonal e intervenci�n terap�utica. La muestra fue no probabil�stica de conveniencia con 251 respondientes, 122 estudiantes del 1.� a�o, 48 estudiantes del 4.� a�o de la LE y 81 enfermeros.
Resultados: Media m�s elevada en las dimensiones intervenci�n terap�utica y relaci�n interpersonal, y m�s baja en la caracter�stica humana y el afecto. Las diferencias de las medias entre los dos sexos no es estad�sticamente significativa para ninguna dimensi�n ni en el total de la escala.
Conclusi�n: Al cuidar se le atribuye, sobre todo, el significado de intervenci�n terap�utica y relaci�n interpersonal. Asimismo, el cuidar obtiene unas puntuaciones m�s reducidas como imperativo moral, afecto y caracter�stica humana.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Significados atribu�dos ao conceito de cuidar
Enquadramento: O cuidar � assumido como conceito central em enfermagem e reportado pelos enfermeiros como caracterizador da sua a��o. � considerado a ess�ncia da enfermagem.
Objetivos: Conhecer os significados atribu�dos ao cuidar pelos enfermeiros e por estudantes de enfermagem.
Metodologia: Estudo quantitativo, explorat�rio-descritivo. Utilizou-se a Escala de Avalia��o do Significado de Cuidar (EASC), de 44 itens, 5 dimens�es (Cuidar como Caracter�stica Humana, Imperativo Moral, Afeto, Rela��o Interpessoal e como Interven��o Terap�utica). Amostra n�o probabil�stica de conveni�ncia com 251 respondentes, 122 estudantes do 1� ano, 48 estudantes do 4� ano do CLE e 81 enfermeiros.
Resultados: M�dia mais elevada nas dimens�es Interven��o Terap�utica e Rela��o Interpessoal, e mais baixa na Caracter�stica Humana e Afeto. As diferen�as de m�dias entre os dois sexos n�o � estatisticamente significativa para qualquer dimens�o e no total da escala.
Conclus�o: Ao cuidar � atribu�do, sobretudo, o significado de Interven��o Terap�utica e Rela��o Interpessoal. Obt�m pontua��es mais reduzidas o cuidar como Imperativo Moral, Afeto e Caracter�stica Humana.

[Artigo de Investiga��o] Significados das a��es educativas de enfermagem centradas na amamenta��o na perspectiva das nutrizes e familiares
O n�mero de m�es que optam pelo leite artificial � crescente. Portanto, para modificar esta situa��o, estrat�gias centradas no aspecto educativo e formadoras de opini�es precisam ser desenvolvidas. Assim, este estudo descritivo, explorat�rio, qualitativo objetivou compreender os significados das a��es educativas de Enfermagem para as nutrizes e familiares atendidos no ambulat�rio de amamenta��o do Hospital das Cl�nicas da Universidade Federal de Pernambuco, em Recife-PE, Brasil. Entrevistas semiestruturadas, conduzidas por duas quest�es norteadoras, foram realizadas com onze nutrizes e onze familiares do referido ambulat�rio. As falas foram submetidas � an�lise de conte�do tem�tica e interpretadas � luz dos constructos de Paulo Freire: di�logo, problematiza��o e humaniza��o. Desta an�lise emergiram quatro temas: experi�ncia exitosa envolvida pelo acolhimento e cuidado; aprendizagem familiar; empoderamento do conhecimento para amamentar; e orienta��es centradas em metodologias ativas. As a��es de enfermagem, dial�gicas, problematizadoras e human�sticas significaram para os participantes deste estudo produ��o e apreens�o do conhecimento, cuidado, apoio e respeito aos saberes, proporcionando uma pr�tica da amamenta��o tranquila envolvida pela facilidade de amamentar.

[Artigo de Investiga��o] Significados de las acciones educativas de enfermer�a centradas en la lactancia desde la perspectiva de las madres y de sus familiares
El n�mero de madres que optan por la leche artificial es creciente. Por ello, con vistas a modificar tal situaci�n, es
necesario desarrollar estrategias centradas en el aspecto educativo y formadoras de opini�n. As�, el presente estudio
descriptivo, exploratorio, cualitativo, tuvo por objeto comprender los significados de las acciones educativas de Enfermer�a para las madres y sus familiares atendidos en el ambulatorio de lactancia del Hospital das Cl�nicas de la
Universidad Federal de Pernambuco, en Recife-PE, Brasil. Las entrevistas semiestructuradas, conducidas por dos cuestiones gu�a fueron realizadas con once madres y once familiares del referido ambulatorio. Los di�logos fueron sometidos a an�lisis de contenido tem�tico e interpretados a la luz de los constructos de Paulo Freire: di�logo, problematizaci�n y humanizaci�n. De tal an�lisis emergieron cuatro temas: experiencia exitosa de la acogida y del cuidado; aprendizaje familiar; empoderamiento del conocimiento sobre la lactancia; y orientaciones centradas en metodolog�as activas. Las acciones de enfermer�a, dial�gicas, problematizadoras y human�sticas significaron para los participantes del presente estudio producci�n y aprehensi�n del conocimiento, cuidado, apoyo y respeto de los saberes, proporcionando una pr�ctica tranquila de la lactancia, centrada en la facilidad de amamantar.

[Artigo de Revis�o] Simula��o de Alta-Fidelidade no Curso de Enfermagem: ganhos percebidos pelos estudantes
A enfermagem est� a vivenciar uma nova realidade com a inclus�o de novas estrat�gias no seu processo de ensino/aprendizagem. Com a simula��o de alta-fidelidade o estudante adquire compet�ncia num ambiente controlado e isento de riscos.
Com o objetivo de identificar a melhor evid�ncia cient�fica sobre os ganhos percebidos pelos estudantes de Enfermagem, em rela��o � pr�tica com simuladores de alta-fidelidade, foi realizada uma pesquisa sistematizada da literatura desde dezembro de 2010 a fevereiro de 2011, com crit�rios de inclus�o, descritores e bases de dados definidas. Foram selecionados 9 artigos de alta qualidade metodol�gica, publicados entre 2005 e 2011, dos quais emergiram os temas: satisfa��o; aprendizagem e sua motiva��o; realismo; autoconfian�a; habilidades t�cnicas; reflex�o sobre a a��o e transfer�ncia de compet�ncias. A simula��o de alta-fidelidade � valorizada pelos estudantes por aumentar a sua percep��o cognitiva e psicomotora para a realidade de pr�tica cl�nica que os espera e que lhes suscita muita apreens�o.

[Artigo de Revis�o] Simulaci�n de alta fidelidad en la carrera de enfermer�a: beneficios percibidos por los estudiantes
La enfermer�a vive una nueva realidad, con la inclusi�n de nuevas estrategias en el proceso de ense�anza/aprendizaje. Con la simulaci�n de alta fidelidad, el estudiante adquiere competencias en un entorno controlado y sin riesgos.
Con el objetivo de identificar la mejor evidencia cient�fica sobre los beneficios percibidos por los estudiantes de Enfermer�a, en relaci�n con la pr�ctica simulada con simuladores de alta fidelidad, se realiz� una revisi�n sistem�tica de la literatura desde diciembre de 2010 hasta febrero de 2011, con los criterios de inclusi�n, descriptores y bases de datos definidos. Se seleccionaron nueve art�culos de alta calidad metodol�gica, publicados entre 2005 y 2011, de los cuales surgieron los temas: la satisfacci�n, el aprendizaje y la motivaci�n, el realismo, la confianza en s� mismos, las habilidades t�cnicas, la reflexi�n sobre la acci�n y la transferencia de competencias. La simulaci�n de alta fidelidad es valorada por los estudiantes porque aumenta su percepci�n cognitiva y psicomotriz sobre la realidad de la pr�ctica cl�nica que les espera y que les preocupa mucho.

[Artigo] Sintomatologia e diagn�sticos mais frequentes nos indiv�duos com an�is de tens�o
Atrav�s do exame da �ris procura-se determinar a natureza e a localiza��o de dist�rbios existentes no organismo, bem como tra�ar o perfil emocional do indiv�duo. Com o objectivo de identificar a sintomatologia e os diagn�sticos mais frequentes nos portadores dos an�is de tens�o, foram entrevistadas e observadas as �ris de 346 pessoas na faixa de 6 a 80 anos na cidade de S�o Paulo, durante o per�odo de Novembro de 2002 a Agosto de 2003. Ap�s a observa��o das suas �ris, verificou-se que os sinais e sintomas que tiveram incid�ncia maior nas pessoas que apresentam os an�is de tens�o, em compara��o aos indiv�duos sem os mesmos, foram: alergia, ang�stia, ansiedade, astenia, cefaleia, dor muscular, stresse, parestesias, obstipa��o intestinal, ins�nia, irritabilidade, hipertens�o e hipotens�o arterial, queda de cabelo e tristeza. Al�m de apresentarem maior n�mero de queixas. Em rela��o �s doen�as diagnosticadas, indiv�duos que t�m an�is de tens�o apresentaram mais hipertens�o arterial, fibromialgia, varizes e altera��es da tir�ide, na faixa de 41 a 60 anos, e aumento de colesterol, varizes, hipertens�o e diabetes na faixa de 61 a 80 anos.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Sintomatologia musculoesquel�tica dos enfermeiros no contexto hospitalar: contributo do enfermeiro de reabilita��o
Enquadramento: Os enfermeiros integram a classe profissional maiorit�ria no Servi�o Nacional de Sa�de, sendo que o trabalho que desenvolvem condiciona o seu bem-estar musculoesquel�tico.
Objetivo: Conhecer a preval�ncia da sintomatologia musculoesquel�tica dos enfermeiros, identificando simultaneamente os fatores de risco.
Metodologia: Estudo quantitativo, de car�cter descritivo e correlacional, concretizado num centro hospitalar de Portugal. A t�cnica de amostragem foi n�o probabil�stica por conveni�ncia, obtendo-se uma amostra de 260 enfermeiros. Como instrumento de colheita de dados utilizou-se o question�rio, dividido em duas partes (dados sociodemogr�ficos/profissionais e Question�rio N�rdico Musculoesquel�tico).
Resultados: A maioria dos enfermeiros (65,1%) apresenta sintomatologia ao n�vel do sistema musculoesquel�tico, sendo que a coluna lombar � o segmento mais afetado. O g�nero feminino, o aumento da idade, do �ndice de massa corporal, do tempo de exerc�cio profissional e a carga hor�ria est�o relacionados com o agravamento dos sintomas.
Conclus�o: Os resultados apontam para a necessidade de sensibilizar os enfermeiros para os fatores de risco, bem como incentivar a ado��o de estrat�gias, como a gin�stica laboral, para minimizar sintomatologia musculoesquel�tica.

[Artigo] Sistema de informa��o em sa�de: conce��es e perspetivas dos enfermeiros sobre o prontu�rio eletr�nico do paciente
Diante da tecnologia do prontu�rio eletr�nico do paciente (PEP) como recurso facilitador das a��es de sa�de, sobretudo na pr�tica hospitalar do profissional enfermeiro, este estudo objetivou identificar as conce��es dos enfermeiros sobre o PEP e descrever as perspetivas desses profissionais quanto � implanta��o desta ferramenta na institui��o. Trata-se de uma
pesquisa qualitativa do tipo descritiva-explorat�ria, realizada atrav�s de uma entrevista semiestruturada a 10 enfermeiros respons�veis pelas unidades de interna��o de um hospital universit�rio onde este sistema ainda n�o foi implementado.
Os dados foram analisados pelo m�todo de an�lise de conte�do, emergindo as seguintes categorias: prontu�rio eletr�nico do paciente: um conhecimento a ser conquistado pelos enfermeiros, e perspetivas do enfermeiro sobre o PEP. Apesar de ainda n�o trabalharem com este sistema de informa��o no hospital, os enfermeiros consideram o PEP como um processo
facilitador, o que demonstra existir perspetivas positivas para sua implanta��o. Entretanto, foi apontada a necessidade de capacita��es e de estrutura para alicer�ar a implanta��o do sistema na institui��o.

[Artigo de Investiga��o] Sistemas de Informa��o de Enfermagem: explora��o da informa��o partilhada com os m�dicos
Enquadramento: Ao longo dos anos foram-se verificando altera��es substanciais ao n�vel da documenta��o em enfermagem resultantes da utiliza��o de tecnologias da informa��o na atividade di�ria dos profissionais de sa�de. Os m�dicos s�o os maiores consumidores da informa��o recolhida, processada e documentada pelos enfermeiros, dada a relev�ncia dessa informa��o no seu processo de tomada de decis�o cl�nica.
Objetivos: Identificar e descrever a informa��o recolhida, processada e documentada pelos enfermeiros que � mais relevante para atividade profissional dos m�dicos.
Metodologia: Estudo qualitativo e explorat�rio com recurso � observa��o participante (98 horas) e entrevistas semi-estruturadas (3) com informantes-chave, realizado em contexto hospitalar. Foi realizada a an�lise indutiva de conte�do das notas de campo e entrevistas.
Resultados: A informa��o mais relevante para os m�dicos depende do contexto dos sujeitos, da a��o e das profiss�es, e foi agregada em tr�s categorias: �par�metros de vigil�ncia�; �medica��o e atitudes terap�uticas�; e �dados intercorrentes�.
Conclus�o: As estrat�gias de recolha de dados mostraram-se capazes de gerar dados v�lidos para a identifica��o das categorias de informa��o mais relevantes para os m�dicos (�par�metros de vigil�ncia�, �medica��o e atitudes terap�uticas� e �dados intercorrentes�). A informa��o relevante para os m�dicos n�o � influenciada por quem toma a decis�o de prescri��o da colheita dos dados.

[Artigo de Investiga��o] Sistemas de Informaci�n en Enfermer�a: explotaci�n de la informaci�n compartida con los m�dicos
Marco contextual: A lo largo de los a�os, se han producido cambios sustanciales en relaci�n a la documentaci�n en enfermer�a, como resultado del papel que las tecnolog�as de la informaci�n desempe�an en la actividad diaria de los profesionales sanitarios. Los m�dicos son los mayores consumidores de la informaci�n recopilada, procesada y documentada por el personal de enfermer�a, dada la relevancia de esta informaci�n en el proceso de toma de decisiones cl�nicas.
Objetivos: Identificar y describir la informaci�n recopilada, procesada y documentada por el personal de enfermer�a m�s relevante para la actividad profesional de los m�dicos.
Metodolog�a: Se llev� a cabo un estudio cualitativo y exploratorio en el que se utilizaron una observaci�n participante (98 horas) y unas entrevistas semiestructuradas (3) a informantes clave en el contexto hospitalario. Asimismo, se realiz� un an�lisis de contenido inductivo de las notas de campo y entrevistas.
Resultados: La informaci�n m�s importante para los m�dicos depende del contexto de los sujetos, de la acci�n y de las profesiones, y se estructura en tres categor�as: �par�metros de seguimiento�; �medicaci�n y actitudes terap�uticas�; y �datos intercurrentes�.
Conclusi�n: Se demostr� que las estrategias para la recopilaci�n de datos sirvieron para generar datos v�lidos para identificar las categor�as de informaci�n m�s relevantes para los m�dicos (�par�metros de seguimiento�, �medicaci�n y actitudes terap�uticas� y �datos intercurrentes�). La persona que toma la decisi�n de prescribir la recogida de datos no influye en la informaci�n relevante para los m�dicos.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Sobrecarga de los cuidadores informales de personas con esclerosis amiotr�fica lateral
Marco contextual: La esclerosis amiotr�fica lateral es una enfermedad neurodegenerativa, progresiva, incapacitante e incurable, donde el cuidador informal asume un papel fundamental en la respuesta a las necesidades.

Objetivos: Analizar la asociaci�n entre caracter�sticas sociodemogr�ficas y profesionales del cuidador y la sobrecarga; y entre las caracter�sticas sociodemogr�ficas y cl�nicas de la persona con ELA y la sobrecarga del cuidador.

Metodolog�a: Estudio descriptivo-correlacional. Muestra de disponible con 30 pacientes y 30 cuidadores. Para la evaluaci�n de la sobrecarga, se utiliz� el Cuestionario de evaluaci�n de la sobrecarga del cuidador informal. An�lisis estad�stico con pruebas param�tricas e no param�tricas.

Resultados: Pacientes con una media de 66,4 � 11,17 a�os y distribuci�n homog�nea por sexo. Cuidadores mayoritariamente c�nyuges, mujeres y con sobrecarga moderada (56,7%), siendo menos afectada por �reacciones a demandas� y m�s afectada por �mecanismos de eficiencia y control� (media 25,67 � 21,76 y media 66,39 � 21,50). Las caracter�sticas sociodemogr�ficas del cuidador, la funcionalidad del paciente, la duraci�n del cuidado y la ventilaci�n no invasiva est�n asociados con los niveles de sobrecarga (sig < 0,05).

Conclusi�n: Los cuidadores tienen niveles de sobrecarga moderados, por lo que son importantes los cuidados de proximidad.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Sobrecarga dos cuidadores informais de pessoas com esclerose lateral amiotr�fica
Enquadramento: A esclerose lateral amiotr�fica � uma doen�a neurodegenerativa, progressiva, incapacitante e sem cura, onde o cuidador assume um papel fundamental na resposta �s necessidades.

Objetivo: Analisar a associa��o entre carater�sticas sociodemogr�ficas e profissionais do cuidador e sobrecarga; e entre carater�sticas sociodemogr�ficas e cl�nicas da pessoa com ELA e a sobrecarga do cuidador.

Metodologia: Estudo descritivo-correlacional. Amostra de dispon�veis com 30 doentes e 30 cuidadores. Como instrumento utilizou-se o Question�rio de Avalia��o da Sobrecarga do Cuidador Informal. An�lise estat�stica com testes param�tricos e n�o param�tricos.

Resultados: Doentes com m�dia de 66,4 � 11,17 anos e distribui��o homog�nea quanto ao sexo. Cuidadores maioritariamente c�njuges, mulheres e com sobrecarga moderada (56,7%), sendo menos afetada a �rea��es a exig�ncias� e mais afetada os �mecanismos de efic�cia e de controlo� (m�dia 25,67 � 21,76 e m�dia 66,39 � 21,50). Carater�sticas sociodemogr�ficas do cuidador, funcionalidade do doente, tempo de cuidados e ventila��o n�o invasiva, relacionam-se com os n�veis de sobrecarga (sig < 0,05).

Conclus�o: Os cuidadores apresentam n�veis moderados de sobrecarga, tornando importante cuidados de proximidade.

[Artigo de Investiga��o] Sofrimento de mulheres mastectomizadas submetidas a quimioterapia
O fen�meno do sofrimento tem sido uma cont�nua preocupa��o, fazendo convergir grandes esfor�os dos v�rios sectores da sa�de, no sentido de o aliviar e lhe conferir um significado e uma justifica��o.
Neste contexto, realiz�mos um estudo quantitativo, de tipo descritivo-correlacional, que teve como objectivos analisar o sofrimento de mulheres mastectomizadas submetidas a quimioterapia e verificar em que medida o apoio social, a morbilidade f�sica e psicol�gica e algumas vari�veis s�cio-demogr�ficas e cl�nicas est�o relacionadas com esse sofrimento. Foram inquiridas 84 mulheres mastectomizadas submetidas a quimioterapia.
Os resultados demonstram que as doentes vivenciam maior sofrimento psicol�gico e s�cio-relacional e menos experi�ncias positivas do sofrimento.
Quanto maior o apoio social menor � o sofrimento e as doentes com morbilidade f�sica e psicol�gica mais intensa apresentam maior sofrimento, tal como as mais velhas e as n�o casadas. Manifestam-se menos sofredoras as que possuem forma��o acad�mica mais elevada e verifica-se que � medida que v�o aumentando os ciclos de quimioterapia, as doentes percepcionam maior sofrimento. As que foram informadas acerca da reconstru��o mam�ria e as que pretendem faz�-la apresentam menor sofrimento, comparando-as com as que n�o foram informadas e as que n�o pensam realizar essa reconstru��o.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Sofrimento nos enfermeiros em cuidados de sa�de prim�rios
Enquadramento: O sofrimento nos enfermeiros adv�m da presta��o de cuidados ao doente em sofrimento e de fatores relacionados com as condi��es de trabalho. � uma experi�ncia multidimensional que ocorre em situa��es de perda, dano ou amea�a � integridade da pessoa.
Objetivo: Comparar as m�dias das dimens�es do sofrimento (Dor Emocional, Perda Relacional e Evitamento) em fun��o das vari�veis sociodemogr�ficas e profissionais dos enfermeiros.
Metodologia: Estudo descritivo e transversal de natureza quantitativa. Amostra constitu�da por 100
enfermeiros. Foi aplicado um question�rio de autopreenchimento e para avalia��o do sofrimento a Caregiver Grief Scale.
Resultados: O sexo feminino com filhos, com companheiro, sem especializa��o em enfermagem e com mais tempo de servi�o apresentou m�dias mais elevadas de sofrimento. No sexo masculino, as m�dias mais elevadas verificaram-se nos enfermeiros sem filhos, sem companheiro, com especializa��o em enfermagem e com mais tempo de servi�o.
Conclus�o: Os enfermeiros apresentaram m�dias mais elevadas de sofrimento na dimens�o Dor Emocional, seguida da Perda Relacional e do Evitamento, sendo maior a express�o do sofrimento no sexo feminino

[Artigo] Stress dos Doentes nos Cuidados Intensivos
O estudo tem como objectivo conhecer os aspectos que se relacionam com o stress dos doentes dos cuidados intensivos, no sentido de promover interven��es orientadas para o bem-estar e necessidades dos doentes. Os participantes foram 47 doentes, entrevistados na semana seguinte ao internamento numa UCI de um Hospital Central do Porto. A m�dia de idades foi de 45 anos, num intervalo de 16 a 78 anos, sendo 70% do sexo masculino e 30% do sexo feminino. Como instrumentos de avalia��o foi utilizado um question�rio de stress. Os resultados apontam um n�vel moderado de stress, sendo identificados os factores causadores de maior n�vel de stress. Verificamos ainda a influ�ncia de factores s�cio-demogr�ficos e cl�nicos sobre a percep��o do stress.

[Teses] Stress em Estudantes de Enfermagem e Imunidade � Contribui��o para o estudo dos factores pessoais nas altera��es imunit�rias relacionadas com o stress
O objectivo deste trabalho foi estudar as rela��es entre o stress em situa��es de exame e as respostas imunit�rias em estudantes de enfermagem.
Partiu-se do princ�pio de que as situa��es vivenciadas como sendo de stress t�m influ�ncia na modifica��o das respostas imunit�rias dos indiv�duos. Igualmente se admitiu que vari�veis pessoais, tais como as estrat�gias de coping e o locus de controlo, s�o mediadoras das influ�ncias referidas.
O trabalho foi desenvolvido em tr�s fases. A 1� fase consistiu num estudo explorat�rio para identificar os per�odos de maior stress. A 2� fase consistiu num estudo do tipo quasi-experimental. A amostra (N=31) foi dividida em dois grupos tendo o grupo experimental realizado um treino de estrat�gias de lidar com o stress. Para o estudo das vari�veis independentes utilizamos os seguintes instrumentos de avalia��o: Invent�rio de Resolu��o de Problemas (IRP) para avalia��o de estrat�gias de coping e Internal, Powerful and Chance (IPC) para locus de controlo. Para a medi��o da vari�vel dependente seleccionou-se a interleucina 6 como principal indicador. Acessoriamente realizaram-se as seguintes determina��es: avalia��o hematol�gica com formula leucocit�ria; prote�na C reactiva; complemento 3 e 4; imunoglobulinas (A, G, E, M). Avaliou-se, para controlo, vari�veis fisiol�gicas: T.A; pulso; temperatura; e uma vari�vel antropom�trica � peso. As colheitas realizaram-se no in�cio do ano escolar para determina��o de uma linha de base e na �poca de exames (per�odo cr�tico). Na 3� fase, replica��o do estudo (N=26), utilizou-se Invent�rio de Avalia��o Cl�nica da Depress�o (IACLIDE) para aprecia��o da sintomatologia depressiva e um pequeno question�rio para aprecia��o subjectiva do estado de sa�de. Resultados: As diferen�as encontradas na Il-6 (p <0,01), hemat�crito (p <0,01 e p <0,05) e peso (p <0,01) foram as mais representativas. Os factores seleccionados atrav�s de an�lise de regress�o stepwise no sentido de explicar as altera��es ocorridas nas diferen�as entre m�dias na interleucina 6 foram: auto-responsabiliza��o e medo das consequ�ncias (F8) e pedido de ajuda (F1) com coeficientes de determina��o de 44,7% para o primeiro ensaio e de 50,6% na replica��o. No momento das avalia��es escritas 45,8% dos alunos que constitu�ram a nossa amostra apresentavam algum grau de sintomatologia depressiva. Verificou-se, atrav�s de an�lise de regress�o stepwise, que as diferen�as encontradas nas m�dias de Il-6, IgG, IgM e no hemat�crito (p <0,05), com um coeficiente de determina��o de 61,9%, se relacionam com a sintomatologia depressiva.

[Artigo] Stress, Estrat�gias de lidar com o Stress e Imunidade
As rela��es entre sistema imunit�rio e stress, se bem que aceites nos seus tra�os gerais, t�m suscitado ampla controv�rsia, gerando um interesse crescente entre os investigadores. No presente trabalho parte-se de uma concep��o transaccionai do stress. Procura-se verificar a rela��o entre situa��es de stress continuado e resposta imunit�ria. Igualmente pretende-se encontrar factores de ordem pessoal explicativos das varia��es individuais que venham a permitir interven��es no sentido de tornar os indiv�duos resilientes aos efeitos nocivos do stress.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Stresse e stressores em motoristas de autocarros
Enquadramento: O stresse ocupacional � uma das principais desordens patol�gicas desencadeadas por processos inadequados no trabalho.
Objetivos: Investigar o stresse e stressores em motoristas de autocarros.
Metodologia: Estudo descritivo, explorat�rio de abordagem quantitativa, desenvolvido com 321 motoristas, utilizando o Invent�rio de Sintomas de Estresse de Lipp, sendo analisado atrav�s dos testes de qui-quadrado, fisher e a raz�o de verossimilhan�a (IC = 95%).
Resultados: Dos stressados, 75,6% est�o na fase de resist�ncia e 18,6% na fase de exaust�o. Houve associa��o do stresse e das suas fases com o tempo de trabalho na empresa (p = 0,016), tempo de descanso durante o hor�rio de trabalho (p < 0,001), qualidade do sono (p = 0,001) e autoavalia��o da sa�de (p < 0,001).
Conclus�o: O stresse est� relacionado com o tempo de servi�o, excessiva carga hor�ria di�ria, inexist�ncia de hor�rio para o descanso e a p�ssima qualidade de sono.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Stresse em servi�o de urg�ncia e os desafios para enfermeiros brasileiros e portugueses
Enquadramento: O stresse em servi�o de urg�ncia configura-se como um dos principais problemas de sa�de p�bli�ca, repercutindo-se de forma negativa na vida dos trabalhadores.
Objetivos: Analisar a opini�o de enfermeiros brasileiros e portugueses sobre o stresse em servi�o de urg�ncia.
Metodologia: Estudo descritivo de abordagem qualitativa, realizado com 120 enfermeiros em 2 servi�os p�blicos de sa�de, um no Brasil e outro em Portugal. Os dados foram colhidos atrav�s de entrevistas semiestruturadas, pro�cessados pelo software Alceste vers�o 4.7 e interpretados com an�lise tem�tica de conte�do.
Resultados: Elaboraram-se 2 blocos tem�ticos: o trabalho no setor de urg�ncia e a sua interface com o stresse, e o setor de urg�ncia: cen�rios e desafios.
Conclus�o: Os enfermeiros compreendem o stresse em servi�o de urg�ncia com sentimentos de insatisfa��o, con�figurando um trabalho constitu�do de dificuldades, perpassado pela impossibilidade de atender �s necessidades dos usu�rios segundo os padr�es da dignidade humana.

[Artigo] Supervis�o em Ensino Cl�nico de Enfermagem: a perspectiva dos Enfermeiros Cooperantes
O presente estudo enquadra-se na �rea da Supervis�o da Forma��o Inicial de Enfermeiros, incidindo na representa��o dos enfermeiros cooperantes sobre a supervis�o em ensino cl�nico de enfermagem. Constituiu-se como um estudo explorat�rio de natureza qualitativa. Os participantes foram 30 enfermeiros cooperantes, de diversos servi�os onde decorreram est�gios cl�nicos de tr�s Escolas Superiores de Enfermagem em 2002. A colheita de dados foi efectuada atrav�s da narra��o de epis�dios significativos relativos � supervis�o de alunos de enfermagem, tendo-se procedido � an�lise de conte�do das referidas narra��es. Subjacente a este processo, est� a t�cnica dos incidentes cr�ticos que foi utilizada como norteadora da constru��o do nosso instrumento de colheita de dados.
Os resultados evidenciaram os seguintes aspectos: epis�dios de valor tendencialmente negativo; car�cter complexo e dif�cil do processo de orienta��o e avalia��o; valoriza��o, nos alunos, das compet�ncias atitudinais e de mobiliza��o de conhecimentos para a presta��o de cuidados de sa�de; falta de prepara��o te�rica dos alunos; valoriza��o, nos enfermeiros cooperantes, das compet�ncias anal�ticas, avaliativas e interpretativas e nos docentes, das compet�ncias formativas, anal�ticas e avaliativas; refer�ncia � formula��o de quest�es reflexivas, an�lise de casos e demonstra��o como estrat�gias de supervis�o; valoriza��o do tempo de perman�ncia dos supervisores e do ambiente cl�nico e psicol�gico como condi��es para a supervis�o; desarticula��o entre teoria e pr�tica; refer�ncia � supervis�o como um momento privilegiado de reflex�o e de comunica��o; necessidade de valoriza��o e responsabiliza��o dos enfermeiros cooperantes, no processo de supervis�o.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Supervisi�n a distancia en enfermer�a: una realidad que los enfermeros desean
Marco contextual: las estrategias de supervisi�n a distancia (ESAD) facilitan el proceso de supervisi�n y permiten al supervisando acceder m�s f�cilmente al supervisionador para obtener apoyo.
Objetivos: identificar la frecuencia con la que se emplean las ESAD; identificar las ESAD que a los enfermeros les gustar�a que se emplearan con m�s frecuencia en el contexto hospitalario y de atenci�n primaria.
Metodolog�a: investigaci�n cuantitativa, descriptiva, exploratoria y de car�cter transversal. La muestra la constituyeron 273 enfermeros. La recogida de datos se realiz� a trav�s del Cuestionario de Evaluaci�n de la Frecuencia de Estrategias de Supervisi�n Cl�nica en Enfermer�a.
Resultados: los enfermeros desean que las ESAD se empleen con m�s frecuencia. Los enfermeros de atenci�n primaria, en comparaci�n con los de los hospitales, pretenden que las ESAD tel�fono y correo electr�nico se empleen con m�s frecuencia.
Conclusi�n: el estudio ha contribuido a profundizar en el conocimiento en el �rea de la supervisi�n cl�nica en enfermer�a, en particular de las ESAD.

[Artigo de Investiga��o] Supervisi�n de pr�cticas en enfermer�a: entre la escuela y el hospital
El estudio, de tendencia cualitativa e interpretativa, se centra en las directrices y las pr�cticas de supervisi�n de los periodos de pr�cticas en Enfermer�a, como analizador de los fen�menos de articulaci�n interorganizativa entre la escuela de enfermer�a y el hospital. El objetivo del art�culo es dar a conocer a aquellos implicados en la supervisi�n de las pr�cticas, en particular a los supervisores y a los alumnos en pr�cticas, las l�gicas impl�citas y expl�citas entre las dos organizaciones a partir de un modelo te�rico de an�lisis de la articulaci�n interorganizativa construido. En el marco te�rico-conceptual destaca la segunda vertiente del estudio, que consisti� en la construcci�n de un arquetipo de configuraciones de la articulaci�n entre la escuela de enfermer�a y el hospital en el contexto de la supervisi�n de las pr�cticas. La tipolog�a construida, y que aqu� se presenta, permiti� realizar la lectura de los discursos y las pr�cticas de supervisi�n durante la supervisi�n del periodo de pr�cticas. A partir de los resultados y de la discusi�n de este ejercicio te�rico-metodol�gico se puede concluir que este estudio de caso mostr� diferentes configuraciones de articulaci�n, de intensidad y frecuencia a veces inconstantes y variables que reflejan los desaf�os que se exponen en el presente y que se prev�n para un futuro pr�ximo relacionados con la supervisi�n en enfermer�a en el contexto del trabajo hospitalario.

[Atas de Congressos] Suplemento ATAS - IV Congresso de Investiga��o em Enfermagem e X Confer�ncia da Rede Global dos Centros Colaboradores da OMS

[Artigo de Investiga��o] Taller sobre un proyecto pedag�gico de la carrera de enfermer�a: reflexionar sobre las innovaciones, los desaf�os y las potencialidades
Marco: la educaci�n en materia de estudios superiores en enfermer�a implica la creaci�n de recursos pedag�gicos que favorezcan la adquisici�n las habilidades y competencias esenciales por parte de los estudiantes para el ejercicio de la profesi�n. Una actuaci�n reflexiva, cr�tica e interdisciplinaria ha sido estimulada a partir del curr�culo integrado. El aspecto innovador de este tipo de educaci�n ha dificultado su aplicaci�n en la pr�ctica, por lo que es indispensable reflexionar sobre el proceso de aplicaci�n de este curr�culo. Objetivos: describir los factores que dificultan la implantaci�n del proyecto pedag�gico integrado e identificar las estrategias de intervenci�n para su aplicaci�n desde la perspectiva de los docentes. Metodolog�a: relato de la experiencia adquirida mediante un taller cuyos sujetos
exploraron las posibles estrategias para superar los desaf�os de la aplicaci�n del proyecto pedag�gico integrado de la carrera de enfermer�a en una universidad p�blica en Brasil. Resultados: la dificultad de integraci�n de los docentes y del conocimiento en distintas �reas y la fragilidad del conocimiento de los estudiantes representan un obst�culo para la concretizaci�n de la propuesta pedag�gica, de acuerdo con el relato de los participantes del taller. Conclusi�n: se cree que este proceso es fundamental para la construcci�n de un proyecto pedag�gico de la carrera dentro de los preceptos institucionales de la interdisciplinariedad y de la integraci�n de los conocimientos, los cuales determinar�n las condiciones estructurales y la formaci�n de competencias deseadas en los discentes.

[Artigo de Investiga��o] Tele-enfermagem para a promo��o da sa�de da Crian�a numa Unidade de Sa�de Familiar
Os ganhos em sa�de resultantes de um servi�o eficiente de Tele-enfermagem s�o in�meros.
Este estudo � quantitativo do tipo descritivo, com o objetivo de avaliar as necessidades sentidas pelos enfermeiros de uma Unidade Sa�de Familiar e pelos pais/cuidadores de crian�as dos 0 aos 17 anos inclusive, para a cria��o de uma Linha Telef�nica Direta para esclarecimento de d�vidas e aconselhamento na �rea da crian�a.
O m�todo de recolha de dados foi o question�rio, tendo o autor constru�do dois para o efeito. Foi pedido a autoriza��o para a realiza��o do estudo � Coordenadora da Unidade, garantido o anonimato e a confidencialidade e solicitado a colabora��o e consentimento informado aos pais/cuidadores e aos enfermeiros da Unidade Sa�de Familiar. Foram utilizadas duas amostras n�o probabil�sticas intencionais, uma constitu�da por 102 pais/cuidadores de crian�as inscritas na Unidade Sa�de Familiar e outra por 5 enfermeiros da mesma unidade. No tratamento dos dados foi utilizada a estat�stica descritiva.
Na opini�o de ambas as amostras � extremamente necess�rio criar a Linha Telef�nica Direta. Conclui-se que � imperioso o desenvolvimento de projetos neste �mbito, aumentando a acessibilidade aos cuidados de enfermagem na �rea da crian�a.

[Artigo de Investiga��o] Teleenfermer�a para la promoci�n de la salud de los ni�os en una Unidad de Salud Familiar.
Los beneficios para la salud que resultan de un eficiente servicio de Teleenfermer�a son numerosos.
Este estudio es un an�lisis cuantitativo descriptivo que tiene como objetivo evaluar las necesidades que manifiestan los enfermeros en una unidad de salud familiar. y los padres/cuidadores de ni�os de 0 a 17 a�os, para crear una l�nea telef�nica directa para aclarar dudas y dar consejos relacionados con los ni�os.
El m�todo utilizado para recoger datos ha sido el cuestionario. El autor ha construido dos para tal fin. Para realizar el estudio, se solicit� a la coordinadora de la unidad su autorizaci�n, se garantiz� el anonimato y la confidencialidad y se solicit� la colaboraci�n y el consentimiento informado a los padres/cuidadores y enfermeros de la unidad de salud familiar. Se han utilizado dos muestras no probabil�sticas intencionales, una formada por 102 padres/cuidadores de ni�os inscritos en la unidad de salud familiar y otra por cinco enfermeros de la misma unidad. Para el tratamiento de los datos se utiliz� la estad�stica descriptiva.
De acuerdo con la opini�n de ambas muestras, es totalmente necesario crear la l�nea de tel�fono directa.
Se concluye, por tanto, que es esencial desarrollar proyectos en este contexto, fomentando as� la accesibilidad de los cuidados de enfermer�a en el �rea de los ni�os.

[Artigo] Terapias Alternativas e Sociedade Moderna: Popularidade e Consumo de Medicinas N�o Conv�ncionais
AS medicinas alternativas ou complementares t�m vindo a conhecer um aumento de popularidade e de utilizadores. Por seu lado, a ci�ncia m�dica moderna, aliada aos mais sofisticados avan�os tecnol�gicos, sup�e hoje um elevado grau de cientificidade e objectividade no combate � doen�a.
A ades�o �s medicinas alternativas deixa antever uma atitude mais cr�tica relativamente � medicina convencional, uma maior procura de informa��o relativamente � sa�de e um sentimento positivo dos doentes na capacidade de fazer op��es sobre os tratamentos. Este crescimento de procura de alternativas terap�uticas poder� ser entendido no �mbito de uma atitude consumista de grande pragmatismo por parte dos indiv�duos. Ao n�vel macro, sugere uma an�lise da popularidade das medicinas alternativas como manifesta��o de uma mudan�a real na cultura de sa�de e de vida das pessoas.

[Artigo] The Menopausal Age, related Factors and Climacteric Complaints in Turkish Women
Objectivo: Determinar a idade de ocorr�ncia de menopausa, factores relacionados e queixas climat�ricas nas mulheres turcas.
M�todo: estudo transversal, com utiliza��o de um question�rio, preenchido em casa. Foi utilizada uma amostra de conveni�ncia de 321 elementos, de acordo com o m�todo de amostra estratificado, residentes na �rea rural de Istambul, com idades compreendidas entre os 45-54 anos. Foram exclu�das as mulheres com menopausa cir�rgica. Foram avaliadas a idade da ocorr�ncia da menopausa natural, a preval�ncia de queixas climat�ricas e as atitudes perante a menopausa. An�lise estat�stica: Foi desenvolvido o Climacteric Complaint Tool (CCT), e a sua validade e fiabilidade foram testadas. A an�lise de factor foi utilizada para testar a validade de constructo. A consist�ncia interna do CCT foi testada pelo uso do Alfa de Cronbach (Alfa= .86). O item total da correla��o variou entre .35 e .84.
Resultados: As queixas climat�ricas mais frequentes foram m�sculos e articula��es doridas (75.7%), irritabilidade (74.5%), afrontamentos (72.9%), dificuldade em dormir (68.8%), sensa��o de cansa�o (53.6%), sentirem-se deprimidas (49.8%) e perda de desejo sexual (47.4%) e n�o estavam relacionadas com a idade de ocorr�ncia de menopausa nem atitudes perante a menopausa.
Conclus�es: A idade m�dia da menopausa nas mulheres turcas � inferior do que nas mulheres caucasianas. Embora as mulheres turcas apresentem muitas queixas, n�o procuram cuidados m�dicos para o seu al�vio.

[ARTIGOS DE REVIS�O / REVIEW PAPERS ARTIGOS TE�RICOS-ENSAIOS / THEORETICAL PAPERS/ESSAYS] Traditional chinese medicine in health care in Macao
Enquadramento: A medicina tradicional chinesa (MTC) teve origem h� mais de 2.500 anos, sendo praticada em Macau desde o s�culo XIX. Recentemente, o Governo da Regi�o Administrativa Especial de Macau (RAEM) criou o Centro Colaborador da Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) para a Medicina Tradicional Chinesa (Macau) e refor�ou o investimento na MTC. O ensino de MTC � oferecido em institui��es de ensino superior da RAEM. Contudo, ainda n�o existe um programa de gradua��o em enfermagem associada � MTC.
Objetivos: Descrever o sistema de sa�de e a evolu��o da medicina ocidental e oriental em Macau; identificar a ga�rantia de qualidade e o desenvolvimento futuro da MTC bem como os futuros desafios e implica��es para a ci�ncia e o ensino em Macau.
Principais t�picos em an�lise: Neste artigo s�o apresentadas an�lises descritivas com base na revis�o de dados esta�t�sticos, revis�o hist�rica e da literatura.
Conclus�o: A cultura oriental e ocidental que caracteriza Macau reflete-se na expans�o da MTC, o que, com a colabora��o da OMS, permitir� estabelecer a ponte entre Macau e os pa�ses de l�ngua portuguesa.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Tradu��o e adapta��o da Phlebitis Scale para a popula��o portuguesa
Enquadramento: Para avalia��o da flebite � indicada a utiliza��o de uma escala como a Phlebitis Scale, que possibilita padronizar a avalia��o e documentar a efetividade dos cuidados.
Objetivos: Traduzir, adaptar e avaliar as propriedades psicom�tricas da Phlebitis Scale para a popula��o portuguesa.
Metodologia: Estudo metodol�gico de tradu��o e avalia��o das propriedades psicom�tricas da Phlebitis Scale numa amostra n�o probabil�stica com 110 doentes portadores de 526 cateteres venosos perif�ricos. Realizou-se an�lise fatorial explorat�ria em componentes principais com rota��o Varimax para an�lise de validade de constructo e an�lise da consist�ncia interna da escala atrav�s do Alpha de Cronbach.
Resultados: Observou-se uma incid�ncia de 35,5% de flebite nos doentes. A an�lise fatorial evidenciou 2 graus de severidade da flebite, o primeiro respons�vel por 41,5% de vari�ncia. A consist�ncia interna foi 0,78 e 0,90.
Conclus�o: A Escala Portuguesa de Flebite demonstrou equival�ncia lingu�stica em rela��o � original e consist�ncia interna adequada na avalia��o da flebite. No entanto, prop�e-se nova estrutura da escala para melhorar a interpreta��o dos graus de flebite em termos de discrimina��o.

[Artigo] Tradu��o e adapta��o da Spirituality and Spiritual Care Rating Scale em enfermeiros portugueses de cuidados paliativos
Enquadramento: O conhecimento acerca da espiritualidade em Enfermagem tem-se evidenciado em Portugal, mas ainda � escassa a evid�ncia acerca da perce��o desta dimens�o nos enfermeiros, bem como a disponibilidade de instrumentos na l�ngua portuguesa que permitam medir fen�menos relacionados. A Spirituality and Spiritual Care Rating Scale (SSCRS) permite avaliar a perce��o dos enfermeiros face � espiritualidade e ao cuidado espiritual.
Objetivos: Traduzir, adaptar e validar a SSCRS para portugu�s, numa popula��o de enfermeiros portugueses de cuidados paliativos.
Metodologia: Estudo metodol�gico, numa amostra de 94 enfermeiros de cuidados paliativos.
Resultados: No processo de valida��o da escala, optou-se por manter a estrutura da escala original com os 17 itens. Obteve-se um alfa de Cronbach entre 0,59 e 0,69 nas subescalas e de 0,76 na escala global. Estes valores s�o indicadores que a escala tem fidelidade razo�vel para a popula��o em estudo.
Conclus�o: A vers�o portuguesa da SSCRS revela ser uma escala fi�vel e com validade de conte�do para avaliar a perce��o dos enfermeiros face � espiritualidade e ao cuidado espiritual.

[Artigo de Investiga��o] Tradu��o e valida��o do Confusion Assessment Method para a popula��o portuguesa
Contexto: A confus�o aguda e o delirium s�o fen�menos frequentes, sobretudo nos idosos internados em servi�os de internamento agudo n�o psiqui�tricos. No entanto, em Portugal, s�o escassos os instrumentos psicom�tricos validados que auxiliem na sua identifica��o em contexto cl�nico.
Objetivos: Traduzir e validar o Confusion Assessment Method (CAM) para a popula��o portuguesa.
M�todo: Estudo metodol�gico para aferi��o das propriedades psicom�tricas do algoritmo de diagn�stico do CAM, usando os crit�rios do DSM-IV-TR� como gold standard. Recorreu-se a uma amostragem n�o probabil�stica acidental incluindo 100 idosos internados. O CAM foi traduzido recorrendo a tradu��o e retrotradu��o.
Resultados: Ao n�vel das propriedades psicom�tricas, no m�todo sens�vel e no m�todo espec�fico de pontua��o observaram-se, respetivamente, uma sensibilidade de 67% (em ambos os casos), uma especificidade de 94% e 97%, valor preditivo positivo de 25% e 40%, e valor preditivo negativo de 99% (em ambos os casos). Verificou-se validade convergente com a Escala de Confus�o NeeCham e validade concorrente com os crit�rios do DSM-IV-TR�. A concord�ncia entre observadores foi de 100%. Conclus�es: O CAM � um instrumento com boa sensibilidade, muito boa especificidade e de f�cil utiliza��o para o rastreio de delirium. Nos casos de confus�o aguda o CAM deve ser utilizado com prud�ncia, devendo ser complementado pela Escala de Confus�o Neecham.

[Artigo] Tradu��o e valida��o para a l�ngua portuguesa do question�rio de planeamento da alta (PREPARED)
Os aspetos relacionados com o planeamento da alta t�m vindo a ser abordados ultimamente, no sentido de identificar quais os fatores que o influenciam e que determinam a sua efetividade, possibilitando a continuidade de cuidados, a recupera��o dos doentes e a sua reintegra��o na comunidade. A presente investiga��o descritivo-correlacional tem como objetivo a tradu��o e valida��o da vers�o portuguesa do Question�rio PREPARED.
A amostra dos doentes foi constitu�da por 129 indiv�duos submetidos a um internamento cir�rgico, num m�nimo de 3 dias e com alta hospitalar. A amostra dos cuidadores foi constitu�da por 118 cuidadores principais. Este estudo disponibilizou para a l�ngua portuguesa o instrumento de avalia��o PREPARED, vers�o doente e cuidador, oferecendo uma estrutura v�lida para obter informa��o em contexto comunit�rio, relativa � perce��o da qualidade das atividades que constituem o processo de planeamento da alta.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Tradu��o, adapta��o cultural e valida��o da Venous International Assessment Scale para portugu�s europeu
Enquadramento: Um n�mero significativo de pessoas adultas tem um acesso venoso perif�rico dif�cil, o que leva a m�ltiplas tentativas de pun��o e ao esgotamento da rede venosa. A escala Venous International Assessment (VIA) � considerada a n�vel internacional como um instrumento fi�vel que classifica as vias de acesso venoso perif�rico das pessoas e determina o risco de complica��es associadas.
Objetivos: Traduzir, adaptar culturalmente e validar a Escala VIA para portugu�s europeu.
Metodologia: Estudo da tradu��o, adapta��o cultural, e avalia��o das propriedades psicom�tricas da escala VIA em amostra n�o probabil�stica de 100 pessoas doentes a precisar de cateteriza��o venosa perif�rica.
Resultados: A vers�o em portugu�s europeu da escala VIA (EARV) revelou valores moderados de fiabilidade inter-observadores (k = 0,490; p < 0,0005). As validades do crit�rio e do constructo da EARV foram avaliadas atrav�s de an�lise preditiva, convergente e correlacional, com magnitudes moderadas a grandes e signific�ncia estat�stica.
Conclus�o: A EARV � um instrumento fi�vel e v�lido que pode ajudar os profissionais de sa�de portugueses na determina��o e categoriza��o de acessos venosos perif�ricos dif�ceis. Contudo, recomenda-se a realiza��o de mais estudos para testar a aplicabilidade transversal desta escala.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Tradu��o, adapta��o cultural e valida��o do Meaning in Suffering Test para portugu�s europeu
Enquadramento: As diferen�as paradoxais identificadas entre a forma como as pessoas experienciam a dor, independente da sua intensidade, e o sofrimento a ela associado, relacionam-se com os sistemas de cren�as e valores.
Objetivos: Validar o Meaning in Suffering Test (MIST) para a popula��o portuguesa e determinar as suas caracter�sticas psicom�tricas.
Metodologia: Este estudo apresenta o processo de adapta��o transcultural, realizado numa amostra de 187 pessoas com doen�a reum�tica m�sculo-esquel�tica (DRM), com recurso a question�rio sociodemogr�fico, cl�nico e o MIST-P.
Resultados: A amostra, maioritariamente do sexo feminino, tinha 49,9�12,1 anos. O MIST-P apresenta bons valores de fidelidade (alfa de Cronbach de 0,833). A an�lise fatorial determinou a organiza��o dos 12 itens em 2 fatores: Sentido e respostas face ao sofrimento e Caracter�sticas subjetivas face ao sofrimento. A escala � est�vel no tempo (r = 0,844).
Conclus�o: O MIST-P � v�lido e fi�vel para a popula��o portuguesa com DRM, tendo potencial para ser aplicado na investiga��o e na pr�tica cl�nica de preven��o, controlo e integra��o do sofrimento inevit�vel.

[Artigo de Investiga��o] Tradu��o, adapta��o cultural e valida��o para portugu�s da Control Attitudes Scale-Revised (CAS-R) em pessoas com doen�a card�aca
O controlo percebido � um construto que se inscreve nas caracter�sticas psicossociais individuais. O seu estudo tem-se reportado essencialmente a indiv�duos que passam por situa��es de sa�de/doen�a, como as doen�as do foro cardiovascular, potencialmente geradoras de resultados nefastos no seu bem-estar f�sico e psicol�gico.
Este estudo teve como objetivo traduzir, adaptar lingu�stica e culturalmente e validar para portugu�s a Control Attitudes Scale Revised (CAS-R). A amostra foi constitu�da por 160 doentes card�acos, internados em servi�os de cardiologia/UCIC de tr�s hospitais do Norte de Portugal. A an�lise de componentes principais indiciou uma estrutura unidimensional da escala, tal como a proposta pelas autoras. Obtivemos um Alpha de Cronbach aceit�vel (α = 0.65). A validade discriminante revelou uma rela��o negativa entre o controlo percebido e a ansiedade e depress�o. A vers�o portuguesa da CAS-R mostrou ser um instrumento adaptado para avaliar a perce��o de controlo em pessoas com doen�a card�aca, importante para ajudar a sinalizar os doentes card�acos com maiores dificuldades de autogest�o da sua doen�a e tratamento. Apesar de apresentar uma aceit�vel fidelidade e validade, necessita que sejam realizados novos estudos psicom�tricos que assegurem o rigor na sua mensura��o.

[Artigo] Traducci�n y adaptaci�n de la Spirituality and Spiritual Care Rating Scale en enfermeros portugueses de cuidados paliativos
Marco contextual: el conocimiento de la espiritualidad en enfermer�a ha aumentado en Portugal, sin embargo a�n hay pocas pruebas acerca de la percepci�n de esta dimensi�n en los enfermeros, as� como poca disponibilidad de instrumentos en portugu�s para medir los fen�menos relacionados. La Spirituality and Spiritual Care Rating Scale (SSCRS) permite evaluar la percepci�n de los enfermeros sobre la espiritualidad y la atenci�n espiritual.
Objetivos: traducir, adaptar y validar la SSCRS al portugu�s en una poblaci�n de enfermeros portugueses de cuidados paliativos.
Metodolog�a: estudio metodol�gico en una muestra de 94 enfermeros de cuidados paliativos.
Resultados: en el proceso de validaci�n de la escala, se opt� por mantener la estructura de la escala original con 17 �tems. Se obtuvo un alfa de Cronbach entre 0.59 y 0.69 en las subescalas y de 0.76 en la escala global. Estos valores son indicadores de que la escala tiene una fidelidad razonable para la poblaci�n en estudio.
Conclusi�n: la versi�n portuguesa de la SSCRS demuestra ser una escala fiable y con validez de contenido para evaluar la percepci�n de los enfermeros acerca de la espiritualidad y la atenci�n espiritual.

[Artigo de Investiga��o] Traducci�n y validaci�n de Confusion Assessment Method para la poblaci�n portuguesa
Contexto: la confusi�n aguda y el delirium son fen�menos frecuentes sobre todo en ancianos hospitalizados en unidades de internamiento agudo no psiqui�tricas. Sin embargo, en Portugal, son escasos los instrumentos psicom�tricos validados que sirvan de apoyo para identificar estos dos fen�menos en un contexto cl�nico.
Objetivos: traducir y validar el Confusion Assessment Method (CAM) para la poblaci�n portuguesa.
M�todo: estudio metodol�gico para examinar las propiedades psicom�tricas del algoritmo de diagn�stico del CAM, usando los criterios del DSMIV-TR� como gold standard. Se ha recurrido a un muestreo no probabil�stico accidental de 100 ancianos hospitalizados. El CAM se ha traducido mediante un proceso de traducci�n y retrotraducci�n.
Resultados: en relaci�n a las propiedades psicom�tricas, en el m�todo sensible y en el m�todo espec�fico de puntuaci�n, se ha observado respectivamente una sensibilidad del 67% (en ambos casos), una especificidad del 94% y 97%, un valor predictivo positivo del 25% y 40 %, y un valor predictivo negativo de 99% (en ambos casos). Asimismo, se han verificado validez convergente con la Escala de Confusi�n NeeCham y validez concurrente con los criterios del DSM-IV-TR�. La concordancia inter-observador fue del 100%.
Conclusiones: el CAM es un instrumento con buena sensibilidad, muy buena especificidad y f�cil de usar para la detecci�n del delirium. En los casos de confusi�n aguda el CAM debe utilizarse con precauci�n y se debe complementar con la Escala de Confusi�n NeeCham.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Traducci�n, adaptaci�n cultural y validaci�n de la escala Venous International Assessment al portugu�s europeo
Marco contextual: Un n�mero significativo de adultos experimenta dificultades al ser sometido a un acceso venoso perif�rico, lo que provoca m�ltiples intentos de punci�n y el deterioro de la red venosa. La escala Venous International Assessment (VIA) est� considerada internacionalmente como un instrumento fiable que clasifica los accesos venosos perif�ricos en las personas y determina el riesgo de complicaciones relacionadas.
Objetivos: Traducir, adaptar culturalmente y validar la escala VIA al portugu�s europeo.
Metodolog�a: Estudio de traducci�n, adaptaci�n cultural y evaluaci�n de las propiedades psicom�tricas de la escala VIA en una muestra no probabil�stica con 100 personas que necesitan ser sometidos a un cateterismo venoso perif�rico.
Resultados: La versi�n portuguesa desarrollada de la escala VIA (EARV) mostr� puntuaciones de concordancia entre evaluadores moderadas (k = 0,490; p < 0,0005). La validez de criterio y de constructo de la EARV se evalu� mediante un an�lisis predictivo, convergente y correlacional, con magnitudes de moderadas a amplias y significaci�n estad�stica.
Conclusi�n: La EARV es un instrumento fiable y v�lido que puede ayudar a los profesionales sanitarios portugueses a determinar y categorizar la dificultad de un acceso venoso perif�rico. Se necesita realizar futuros estudios para comprobar la aplicabilidad transversal de la escala.

[ARTIGOS DE REVIS�O / REVIEW PAPERS ARTIGOS_TE�RICOS-ENSAIOS / THEORETICAL PAPERS/ESSAYS] Transcrever entrevistas: quest�es conceptuais, orienta��es pr�ticas e desafios
Enquadramento: A recolha de informa��o atrav�s de entrevistas � uma estrat�gia de investiga��o comum, existindo vasta literatura sobre a realiza��o e a an�lise das mesmas. Contrariamente, a transcri��o tem sido um tema secundarizado, embora n�o irrelevante. Transcrever consiste na transforma��o de um discurso oral num texto escrito com significado, que possa ser analisado e que contenha as informa��es relevantes da entrevista.
Objetivos: Abordam-se e discutem-se as quest�es conceptuais, pragm�ticas e desafios inerentes � transcri��o de entrevistas, numa perspetiva integradora.
Principais t�picos em an�lise: O que se entende por transcrever? Que tipos de transcri��es existem? O que � que se transcreve e como � que transcreve uma entrevista? Que cuidados devem ser salvaguardados quando transcrevermos? Quais s�o as principais dificuldades de se transcrever?
Conclus�o: Reconhecendo a inexist�ncia de protocolos ou regras universais para transcrever, importa que os investigadores explicitem as suas pr�ticas e decis�es, as quais poder�o influenciar a an�lise de dados.

[ARTIGOS DE REVIS�O / REVIEW PAPERS ARTIGOS_TE�RICOS-ENSAIOS / THEORETICAL PAPERS/ESSAYS] Transcripci�n de entrevistas: cuestiones conceptuales, orientaciones pr�cticas y desaf�os
Marco contextual: La recogida de informaci�n a trav�s de entrevistas es una estrategia de investigaci�n com�n, y existe una vasta literatura sobre la realizaci�n y el an�lisis de las mismas. Por el contrario, la transcripci�n ha sido hasta ahora un tema secundario, aunque no irrelevante. Transcribir consiste en transformar un discurso oral en un texto escrito con significado, que pueda ser analizado y que contenga las informaciones relevantes de la entrevista.
Objetivos: Se abordan y se discuten las cuestiones conceptuales, pragm�ticas y desaf�os inherentes a la transcripci�n de entrevistas, en una perspectiva integradora.
Principales temas de an�lisis: Qu� se entiende por transcribir? Qu� tipos de transcripciones existen? Qu� se transcribe y c�mo transcribe una entrevista? Qu� cuidados deben tenerse al transcribir? Cu�les son las principales dificultades de transcribir?
Conclusi�n: Puesto que reconocemos que no existen protocolos
o reglas universales para transcribir, es importante que los investigadores expliciten las pr�cticas y decisiones que pueden influir en el an�lisis de datos.

[Artigo de Investiga��o] Tratamento da Esclerodermia doen�a auto imune atrav�s da auto-hemoterapia: um estudo de caso cl�nico
Neste estudo descritivo explorat�rio de natureza qualitativa, apresentamos o caso cl�nico da cliente ADB de 48 anos, branca, residente em lar, diagn�stico de Esclerodermia doen�a auto imune, portadora de extensas feridas com predomin�ncia de tecido necr�tico, envolvendo a mama direita e os membros inferiores dos joelhos para baixo. A sua finalidade � demonstrar a efectividade do uso da auto-hemoterapia em feridas e les�es da pele, visando contribuir com evid�ncias cl�nicas na �rea de Enfermagem em Pr�ticas Integrativas e Complementares. A auto-hemoterapia � um m�todo de tratamento controvertido, por�m bem sucedido, usado especialmente em pa�ses da Europa. Consiste na auto estimula��o do sistema imunol�gico atrav�s da retirada de determinado volume de sangue venoso do pr�prio paciente e aplica��o imediata por via intra-muscular deste mesmo volume de sangue, sem nada acrescentar ao mesmo, t�cnica simples que estimula o aumento dos macr�fagos pelo Sistema Monoc�tico Fagocit�rio, indicada especialmente em doen�as auto imunes (Moura, 2006).
O tratamento de enfermagem e o follow-up m�dico, foram realizados atrav�s de visitas domiciliares � cliente, e obedeceu previamente a um protocolo de avalia��o da rede venosa, complementado com registo fotogr�fico sistem�tico e progressivo das les�es. A cliente foi submetida exclusivamente � auto-hemoterapia durante 4 meses e limpeza das feridas com solu��o isot�nica de Cloreto de magn�sio a 10%. Como resultado deste tratamento, evidenciamos melhora acentuada do quadro cl�nico e das les�es, com granula��o de 70% das �reas afectadas nos membros inferiores e cicatriza��o total da les�o mam�ria, conforme evid�ncias fotogr�ficas.

[Artigo de Revis�o] Tratamento de feridas colonizadas/infetadas com utiliza��o de polihexanida
Contexto: Na pr�tica cl�nica o tratamento de feridas constitui, inevitavelmente, um importante foco de aten��o da Enfermagem enquanto disciplina e ci�ncia, bem como, do enfermeiro interessado em cuidar a pessoa com ferida. Com o aparecimento das novas abordagens e novos materiais cresce a necessidade/obrigatoriedade do enfermeiro acompanhar esta evolu��o. Assim, este artigo surge na sequ�ncia da utiliza��o de um produto inovador � a polihexanida.
Objetivo: Descrever a evid�ncia cient�fica dispon�vel acerca da efic�cia da polihexanida no tratamento de feridas colonizadas/infetadas.
M�todos: Foram seguidos os princ�pios propostos pelo Cochrane Handbook, tendo sido realizada pesquisa manual e eletr�nica em v�rias bases de dados que conduziram a sete artigos que cumpriam crit�rios previamente definidos.
Resultados: Os estudos indicam que a polihexanida � eficaz no tratamento de feridas colonizadas/infetadas, verificando-se redu��o significativa do tempo de cicatriza��o, sinais inflamat�rios, infe��o/coloniza��o e dor, quando esta � utilizada.
Conclus�o: Estas evid�ncias permitem-nos concluir que a utiliza��o da poliexamida � uma pr�tica segura no tratamento de feridas colonizadas/infetadas.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Triagem de Manchester: Perce��es dos enfermeiros sobre os seus contributos e fatores que a influencia
Enquadramento: A Triagem de Manchester � essencial nos servi�os de urg�ncia, permitindo o estabelecimento da prioridade cl�nica do utente e o tempo recomendado at� � observa��o m�dica, podendo ser condicionada por v�rios fatores.

Objetivos: Conhecer a perce��o dos enfermeiros sobre os contributos da Triagem de Manchester e fatores influenciadores

Metodologia: Estudo explorat�rio descritivo, de cariz qualitativo, com entrevistas semiestruturadas a 10 enfermeiros de dois servi�os de urg�ncia de Portugal, entre janeiro e fevereiro de 2020, submetidas a an�lise de conte�do.

Resultados: Emergiram tr�s �reas tem�ticas � contributos da Triagem de Manchester, fatores que influenciam a sua realiza��o e sugest�es de melhoria.

Conclus�o: Identificaram-se como contributos da Triagem de Manchester � estabelecimento de prioridades, atendimento ao utente e melhoria do funcionamento do servi�o; e como fatores que influenciam a realiza��o da triagem: recursos humanos e materiais, estrutura f�sica, protocolo de Triagem de Manchester, gest�o do servi�o e relacionados com o utente e com o enfermeiro. Sugerem-se melhorias em - gest�o do servi�o, protocolo de Triagem de Manchester e sele��o dos enfermeiros.

[Artigo de Investiga��o] Uma an�lise funcional da Wong-Baker Faces Pain Rating Scale: linearidade, discriminabilidade e amplitude
Enquadramento: As medidas de autorrelato da intensidade da dor s�o frequentemente tratadas como de n�vel de intervalo, um pressuposto raras vezes testado.

Objetivos: Investigar o grau em que a Wong-Baker FACES Pain Rating Scale (FACES) apresenta propriedades de intervalo em amostras de crian�as com diferentes idades (6-8; 9-11 anos) e experi�ncias de dor.

Metodologia: O estudo assenta na metodologia da Medida Funcional. Esta t�cnica oferece um crit�rio emp�rico de valida��o da linearidade da resposta e a possibilidade de uma medida intervalar dos est�mulos.

Resultados: A FACES apresenta significativos desvios � linearidade nas crian�as mais jovens (6-8 anos), que ocasionam uma menor amplitude de varia��o da escala. Torna-se tendencialmente mais linear nas amostras de crian�as mais velhas (9-11 anos), especialmente no grupo com dor cr�nica.

Conclus�o: Em crian�as mais novas, as pontua��es da FACES n�o possuem o n�vel de intervalo. Em crian�as com mais de 8 anos e com antecedentes de dor cr�nica parece razo�vel atribuir-lhes essa propriedade.

[Hist�ria e Mem�ria] Uma vida, uma constru��o de todas as experi�ncias na fam�lia, na sociedade e no trabalho: Biografia da Senhora Enfermeira Professora N�dia Salgueiro
Diz-se que n�o se envelhece enquanto buscamos. Esta � biografia de algu�m que n�o tem tido tempo para o t�dio e empreende cada dia da sua vida com criatividade e sabedoria. Na descri��o, percorre-se a dist�ncia, da crian�a feliz imaginativa � mulher adulta realizadora, real�ando o seu perfil humano, de curiosidade, gosto por aprender, determina��o e empreendedorismo. Demonstrou de forma elevada o zelo pelos cuidados e o envolvimento no progresso da doc�ncia e da investiga��o em enfermagem. Hoje continua ativa no al�vio do sofrimento dos outros e no impulso dos cuidados de humanitude. � indiscutivelmente uma figura cimeira da hist�ria da enfermagem portuguesa, reconhecida pelos seus pares e por v�rias entidades oficiais, nacionais e
estrangeiras.

[Hist�ria e Mem�ria] Una vida, una realizaci�n de todas las experiencias en la familia, en la sociedad y en el trabajo Biograf�a de la Enfermera y Profesora N�dia Salgueiro
Se dice que mientras buscamos, no se envejece. Esta es la biograf�a de alguien que no ha tenido tiempo para el tedio y que emprende cada d�a de su vida con creatividad y sabidur�a. En la descripci�n, se persigue la distancia, de la ni�a feliz imaginativa a la mujer adulta realizadora, realzando su perfil humano, de curiosidad, gusto por aprender, determinaci�n y emprendimiento. Demostr� intensamente el celo por los cuidados y la implicaci�n en el progreso de docencia e investigaci�n en enfermer�a. Hoy, continua activa en el �mbito del alivio del sufrimiento ajeno y del impulso de los cuidados humanitarios. Es, sin duda, una figura cumbre de la historia de la enfermer�a portuguesa, reconocida por sus iguales y por varias entidades oficiales, nacionales y extranjeras.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Unidad local de salud: un modelo de integraci�n vertical de los cuidados de salud
Marco contextual: Las unidades locales de salud (ULS) implementan la integraci�n de los cuidados de car�cter vertical reuniendo en una sola entidad y con la misma gesti�n diferentes niveles de cuidados.

Objetivos: Analizar el modelo organizativo de las ULS y los posibles beneficios econ�micos y sanitarios.

Metodolog�a: Estudio exploratorio en el que participaron cinco ULS situadas en la zona del norte e interior de Portugal. Los datos analizados se centraron en el acceso de los ciudadanos a los cuidados de salud, la calidad de los cuidados, la eficiencia productiva y los resultados econ�mico-financieros, para el per�odo comprendido entre 2015 y 2018. La fuente de los datos fue la Entidad Reguladora de la Salud (ERS) y la Administraci�n Central del Sistema de Salud (ACSS).

Resultados: A trav�s del an�lisis de los datos de la ACSS y de la ERS, parece que hay pruebas de que el modelo organizativo de las ULS no se traduce en la pr�ctica en beneficios econ�micos y sanitarios.

Conclusi�n: En la base de las ULS est� el objetivo de crear una mejor interconexi�n entre los distintos niveles de cuidados, de lo que se concluye que este modelo de gobernanza no aporta el valor a�adido que te�ricamente prev�.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Unidade local de sa�de: Um modelo de integra��o vertical dos cuidados de sa�de
Enquadramento: As unidades locais de sa�de (ULS) concretizam a integra��o de cuidados de natureza vertical, reunindo numa �nica entidade e com a mesma gest�o, diferentes n�veis de cuidados.

Objetivos: Analisar o modelo organizacional das ULS e os potenciais ganhos econ�micos e em sa�de.

Metodologia: Estudo explorat�rio em que participaram cinco ULS que se localizam na zona norte e interior de Portugal. Os dados analisados incidiram sobre o acesso dos cidad�os aos cuidados de sa�de, qualidade dos cuidados, efici�ncia produtiva e desempenho econ�mico-financeiro, referentes ao per�odo de 2015 a 2018. A fonte dos dados foi a Entidade Reguladora da Sa�de (ERS) e a Administra��o Central do Sistema de Sa�de (ACSS).

Resultados: Pela an�lise dos dados da ACSS e da ERS parece haver evid�ncia de que o modelo organizativo em ULS n�o traduz na pr�tica ganhos econ�micos e em sa�de.

Conclus�o: Na g�nese das ULS est� o objetivo de criar uma melhor interliga��o dos diferentes n�veis de cuidados, concluindo-se que este modelo de governa��o n�o aporta o valor acrescentado que teoricamente previa.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Usabilidad te�rica de un dispositivo innovador para la rehabilitaci�n posinfarto: Estudio observacional con enfermeros de rehabilitaci�n
Marco contextual: Los programas de rehabilitaci�n card�aca son esenciales para la recuperaci�n y el mantenimiento de la capacidad funcional de los pacientes que han sufrido un infarto agudo de miocardio. Los programas actuales tienen altas tasas de abandono y requieren m�s caracter�sticas de motivaci�n.

Objetivos: El estudio pretende cuantificar y comparar la usabilidad de dos prototipos de un dispositivo innovador para la rehabilitaci�n de pacientes que han sufrido un infarto.

Metodolog�a: Se realiz� un estudio cuantitativo observacional con enfermeros especialistas en rehabilitaci�n, para lo cual se aplic� una escala tipo Likert de 5 puntos. Se reunieron 16 participantes con un m�todo de muestreo por bola de nieve.

Resultados: El an�lisis cuantitativo mostr� una evaluaci�n tridimensional de los prototipos con una puntuaci�n media de 4, lo que denota la facilidad de uso y la intenci�n de uso. Ambos prototipos se consideraron �tiles, funcionales y f�ciles de aprender y utilizar, con pocas diferencias en las tres dimensiones. La facilidad de aprendizaje se consensu� m�s en el prototipo alfa.

Conclusi�n: Ambos prototipos desarrollados presentan altos valores de usabilidad y son muy similares, con gran potencial para ser efectivos en el contexto deseado.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Usabilidade te�rica de um dispositivo inovador de reabilita��o para doentes p�s-enfarte: Estudo observacional com enfermeiros de reabilita��o
Enquadramento: Os programas de reabilita��o card�aca s�o fundamentais para a recupera��o e manuten��o da capacidade funcional em pessoas v�timas de enfarte agudo do mioc�rdio. Os programas atuais evidenciam taxas de abandono elevadas e requerem mais elementos geradores de motiva��o nos utilizadores.

Objetivos: Avaliar e comparar a usabilidade de dois prot�tipos de um dispositivo de reabilita��o inovador para doentes p�s enfarte agudo do mioc�rdio.

Metodologia: Estudo observacional quantitativo, utilizando uma escala do tipo Likert de 5 pontos numa amostra de 16 enfermeiros especialistas em reabilita��o, selecionados atrav�s da t�cnica de amostragem �bola de neve�.

Resultados: A an�lise quantitativa revelou uma avalia��o tridimensional dos prot�tipos com uma pontua��o m�dia de 4 valores, indicando usabilidade e inten��o de uso. Ambos os prot�tipos foram considerados �teis, funcionais e f�ceis de aprender e utilizar, observando-se poucas diferen�as nas tr�s dimens�es. A facilidade de aprendizagem revelou-se mais consensual no prot�tipo Alfa.

Conclus�o: Os dois prot�tipos desenvolvidos alcan�aram pontua��es de usabilidade elevadas e s�o muito semelhantes, apresentando um forte potencial de efic�cia no contexto desejado.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Uso de tres tipolog�as de andador: impacto en el perfil del desempe�o funcional de las personas mayores institucionalizadas
Marco contextual: El envejecimiento est� asociado com problemas agudos y cr�nicos que interfieren en la movilidad de la persona mayor y su independencia. En la actualidad, existen en el mercado varios tipos de andadores com diferentes perfiles de rendimiento funcional de las personas mayores, que tienen como objetivo compensar las limitaciones f�sicas y prevenir las ca�das.
Objetivo: Comparar el perfil de rendimiento funcional de las personas mayores institucionalizadas teniendo en cuenta el tiempo recorrido, la velocidad de la marcha, la variancia de la frecuencia card�aca y el coste energ�tico gastado durante la prueba Expanded Timed Get-up-and-Go en el uso de tres tipolog�as de andador: fijo, de dos ruedas y de cuatro ruedas.
Metodolog�a: Estudio cuasiexperimental antes y despu�s de un solo grupo, en una muestra de conveniencia de 40 personas mayores institucionalizadas.
Resultados: Se identificaron diferencias significativas en el tiempo recorrido (X2 = 15,65; p < 0,001) y en la velocidade de la marcha (X2 = 15,80; p < 0,001).
Conclusi�n: No existe una �nica soluci�n ideal entre las tipolog�as de andador analizadas, por lo que lo mejor es una soluci�n personalizada a las caracter�sticas y necessidades de la persona mayor institucionalizada.

[Artigo] Uso dos equipamentos de prote��o individual em unidade de terapia intensiva
Apesar dos grandes avan�os na preven��o de infe��es hospitalares, a ades�o aos equipamentos de prote��o individual continua sendo um importante desafio entre os trabalhadores da sa�de. Foi objetivo deste estudo analisar a utiliza��o de equipamentos de prote��o individual (EPIs) pelos trabalhadores de enfermagem nas unidades de terapia intensiva de um hospital de emerg�ncia localizado no munic�pio de Fortaleza/CE, Brasil. Trata-se de um estudo explorat�rio, descritivo e transversal, realizado nas quatro unidades da referida institui��o. A coleta de dados ocorreu nos meses de setembro e outubro de 2008, atrav�s de entrevista e observa��o, respeitando-se os aspetos �tico-legais. Participaram do estudo 45 trabalhadores da equipe de enfermagem da UTI, nas categorias de t�cnico e auxiliar. Os resultados revelam que os t�cnicos
e auxiliares de enfermagem t�m consci�ncia da import�ncia do uso de EPIs, por�m n�o os utilizam com a devida frequ�ncia na pr�tica de seu cotidiano laboral, devido a problemas de ordem comportamental e de log�stica. Os resultados deste estudo oferecem bases para uma reflex�o quanto � import�ncia da identifica��o de facilidades e dificuldades encontradas
pela equipe na utiliza��o dos EPIs.

[Artigo] Utentes com gastrectomia por carcinoma g�strico: nutri��o versus qualidade de vida � Revis�o sistem�tica de literatura
A doen�a oncol�gica reveste-se de um car�cter estigmatizante, sentida pelo utente e sua fam�lia que, associada a incertezas de progn�stico, provocam sofrimento, levantando quest�es ao n�vel da Qualidade de Vida (QV ) dos indiv�duos.
Com a finalidade de compreender qual o impacto da gastrectomia em utentes com carcinoma g�strico (nutri��o versus QV), a sua influ�ncia na satisfa��o do autocuidado e o papel do enfermeiro, ao longo do processo de transi��o sa�de-doen�a efectuou-se uma Revis�o Sistem�tica de Literatura (RSL), sem meta-s�ntese e sem metan�lise. Foi seguida a metodologia PI[C]OD � Participantes; Interven��es; [Compara��es]; Outcomes; Desenho do estudo � para a elabora��o da pergunta de investiga��o e defini��o dos crit�rios de inclus�o e exclus�o dos estudos recolhidos, sendo que, doze constitu�ram a amostra: foram analisados, interpretados e sintetizados. Dessa an�lise pode concluir-se que a nutri��o se traduz num benef�cio quando iniciada precocemente traduzindo-se numa melhoria da QV. O enfermeiro funciona como elemento facilitador no processo, promovendo a autonomia e independ�ncia necess�rias para satisfazer
as necessidades, expressas ou sentidas, de autocuidado. Em Portugal, surge a necessidade de reconhecer a import�ncia da vari�vel nutri��o na minimiza��o do impacto da cirurgia por carcinoma
g�strico e desenvolver estudos neste �mbito transpondo os resultados para a pr�tica.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Utilizadores do Balne�rio P�blico de Alc�ntara: diagn�stico da situa��o de sa�de
Enquadramento: O projeto de extens�o � comunidade da Universidade Cat�lica Portuguesa, que envolve o Balne�rio P�blico de Alc�ntara, iniciou-se com a necessidade de conhecer os seus utilizadores.
Objetivos: Caracterizar o perfil sociodemogr�fico e de sa�de dos utilizadores e descrever a utiliza��o dos recursos sociais e de sa�de.
Metodologia: Estudo descritivo e transversal, de natureza quantitativa, com aplica��o de formul�rio a 145 utilizadores.
Resultados: O utilizador t�pico � do sexo masculino, solteiro, vive s�, tem entre 25 e 35 anos (21%). Este utilizador frequenta o balne�rio, duas a tr�s vezes por semana. A maioria (58,3%) n�o tem casa de banho, 29,7% s�o sem abrigo, 35,2 % n�o est�o inscritos em centro de sa�de e 24,8% t�m patologia do foro mental.
Conclus�o: O utilizador tipo do balne�rio situa-se na fase ativa, � natural de Lisboa e dos Pa�ses Africanos de L�ngua Oficial Portuguesa e n�o tem qualquer fonte de rendimento. Os motivos que levam � utiliza��o do balne�rio s�o as dificuldades econ�micas, a condi��o de sem-abrigo e a falta de condi��es sanit�rias.

[Artigo de Investiga��o] Valida��o cultural do Adolescent Pediatric Pain Tool (APPT) em crian�as portuguesas com cancro
Enquadramento: A avalia��o da dor em crian�as com doen�a cr�nica requer a utiliza��o de instrumentos multidimensionais, como o Adolescent Pediatric Pain Tool (APPT), que identifiquem a intensidade, localiza��o e qualidade da dor.
Objetivos: Validar a tradu��o e adapta��o cultural do APPT, para uso de crian�as e adolescentes portugueses com cancro.
Metododologia: Para validar a tradu��o foi utilizado um processo independente de tradu��o e retrovers�o do instrumento e a sua an�lise por um painel de revisores at� obten��o de consenso. Os descritores da qualidade da dor foram submetidos a valida��o sem�ntica por crian�as com cancro dos 8-17 anos atrav�s do m�todo Q-sort.
Resultados: Obtivemos uma vers�o final com equival�ncia concetual, sem�ntica, idiom�tica e experiencial ao instrumento original. As crian�as revelaram capacidade discriminativa relativamente aos descritores, diferenciando as palavras que utilizam para descrever a dor das palavras que n�o utilizam.
Conclus�o: A vers�o Portuguesa do APPT � um instrumento culturalmente adaptado para a avalia��o da localiza��o, intensidade e qualidade da dor em crian�as portuguesas com cancro.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Valida��o de indicadores de efetividade hospitalar na dimens�o cuidado centrado no doente
Enquadramento: Indicadores de efetividade na dimens�o do cuidado centrado no doente.
Objetivo: Validar indicadores quanto � dete��o de atributos que possibilitem medir a efetividade da assist�ncia hospitalar na dimens�o do cuidado centrado no doente.
Metodologia: Estudo quantitativo do tipo survey, realizado em 2017 para julgamento de 8 indicadores, considerando 11 atributos, por 52 especialistas, utilizando-se t�cnica Delphi e a plataforma eletr�nica Survey Monkey�. A consist�ncia interna foi testada pelo alfa de Cronbach de 0,98. Considerou-se indicador v�lido quando houve concord�ncia m�nima de 70% entre as respostas dos participantes, em todos os atributos.
Resultados: Foram validados 4 indicadores (satisfa��o do doente; cirurgias canceladas no dia agendado; recomenda��o do hospital pelo doente; e envolvimento do doente com o pr�prio cuidado), com alta consist�ncia interna (0,98).
Conclus�o: Os indicadores validados favorecem a avalia��o da efetividade da assist�ncia hospitalar orientada para a valoriza��o da pessoa enquanto centro do cuidado. Os indicadores n�o validados s�o objeto de estudos futuros.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Valida��o de um instrumento para consulta de enfermagem � pessoa com diabetes mellitus e/ou hipertens�o arterial
Enquadramento: A constru��o de instrumentos de colheita de dados para a consulta de enfermagem deve basear-se nas caracter�sticas e especificidades da popula��o e local de aplica��o.
Objetivo: Realizar valida��o de apar�ncia e conte�do de um instrumento de colheita de dados para a consulta de enfermagem � pessoa com diabetes mellitus e/ou hipertens�o arterial sist�mica no contexto dos cuidados de sa�de prim�rios (CSP).
Metodologia: Estudo metodol�gico desenvolvido a partir da t�cnica Delphi de abril-setembro de 2016, com 30 enfermeiros da pr�tica cl�nica dos CSP e doc�ncia. O instrumento foi fundamentado pelo modelo conceptual de Wanda Horta e da Teoria do Autocuidado de Dorothea Orem, constru�do em 6 dimens�es, sendo elas: Identifica��o, Necessidades psicossociais, Psicoespirituais, Psicobiol�gicas e Percep��o da doen�a e Autocuidado, subdivididas em 25 categorias. Para an�lise, utilizou-se o �ndice de Validade de Conte�do (IVC) ≥ 0,80.
Resultados: Todas as categorias das dimens�es do instrumento obtiveram IVC ≥ 0,80, destacando-se as dimens�es Necessidades psicossociais e Psicoespirituais.
Conclus�o: O instrumento revelou-se v�lido em apar�ncia e conte�do para colheita de dados na consulta de enfermagem.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Valida��o de uma Escala de Satisfa��o dos Enfermeiros com o Trabalho para a popula��o portuguesa
Enquadramento: A satisfa��o profissional � resultante da avalia��o afetiva e/ou cognitiva. Ela � um importante indicador do clima organizacional e um elemento determinante na avalia��o da qualidade das organiza��es.
Objetivos: Este estudo tem como objetivo validar uma Escala de Satisfa��o dos Enfermeiros com o Trabalho (ESET).
Metodologia: A ESET, ap�s um pr�-teste, foi aplicada a 382 enfermeiros que exerciam fun��es num hospital de Entidade P�blica Empresarial (EPE) da regi�o sul de Portugal.
Resultados: Ap�s a an�lise fatorial explorat�ria com rota��o ortogonal varimax foram obtidas seis dimens�es que explicam 68,63% da vari�ncia total. No que concerne � an�lise da consist�ncia interna foram obtidos valores de alfa de Cronbach con-siderados adequados de 0,96 para a escala geral e de 0,85 a 0,95 para as dimens�es referidas.
Conclus�o: A escala constru�da demonstrou ser um instrumento de f�cil aplica��o nos enfermeiros com um bom �ndice de validade e fiabilidade.

[Artigo de Investiga��o] Valida��o do International Resident Assessment Instrument � Acute Care (InterRAI-AC) para a popula��o portuguesa
Num contexto internacional de redu��o de custos, torna-se necess�rio medir os resultados de enfermagem com instrumentos fi�veis e v�lidos, para produzir indicadores de efetividade, melhorar a qualidade dos cuidados e garantir a presta��o de contas.
Estudo longitudinal, descritivo e correlacional, cujo objetivo foi validar para a popula��o portuguesa o International Resident Assessment Instrument � Acute Care (InterRAI-AC). Os dados foram recolhidos entre mar�o e julho de 2012 pelos enfermeiros de 26 servi�os m�dicos e cir�rgicos de quatro hospitais da regi�o centro de Portugal, tendo-se constitu�do uma amostra de 1764 doentes internados por um per�odo igual ou superior a 3 dias. Foram garantidos todos os procedimentos �ticos.
O instrumento revelou-se v�lido e fi�vel e pode ser utilizado para a obten��o de dados com diferentes fins: indicadores de qualidade; planeamento dos cuidados; base de evid�ncia para a tomada de decis�o, entre outros. O principal obst�culo identificado foi o tempo necess�rio para o seu preenchimento, mas revelou-se uma ferramenta fundamental no processo de recolha de informa��o sobre os doentes.

[Artigo] Valida��o do question�rio da qualidade de vida da pessoa encarregada da crian�a com asma � PACQLQ)
O question�rio de qualidade de vida da pessoa encarregada da crian�a com asma (PACQLQ), � um instrumento espec�fico que pretende medir os problemas dos pais ou outros familiares que cuidem da crian�a com asma.
A autora, em colabora��o com outros investigadores (Juniper; Guyatt; Feeny; Ferrie; Griffith; Townsend, 1996), criou este instrumento para medir a qualidade de vida dos pais de crian�as com asma, inquirindo as suas limita��es nas actividades di�rias normais e as emo��es sentidas, nomeadamente, as preocupa��es e os sentimentos de ansiedade e medo, relacionados com a doen�a da crian�a.
Para avaliar a amplitude das propriedades do PACQLQ, foi realizado um estudo com 211 prestadores de cuidados de crian�as entre os 2 e 14 anos, com asma sintom�tica que recorreram a uma consulta de Pediatria Comunit�ria num Centro de Sa�de. O PACQLQ revelou uma boa consist�ncia interna do ponto de vista da fidelidade, mas em termos de validade de construto emergiram novas dimens�es derivadas da an�lise factorial diferentes das propostas pela autora (Juniper, 1999).
Para a validade concomitante aplic�mos em simult�neo o PACQLQ e o MOS SF36. Os resultados da aplica��o dos testes de correla��o de Spearman �s dimens�es do PACQLQ e do MOS-SF36 evidenciam haver uma converg�ncia leve a moderada, significativa em termos estat�sticos entre a Fun��o F�sica e o Desempenho Emocional da escala SF36 e todas as dimens�es da escala PACQLQ.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Validaci�n de los indicadores de eficacia hospitalaria en la dimensi�n de la atenci�n centrada en el paciente
Marco contextual: Indicadores de eficacia en la dimensi�n de la atenci�n centrada en el paciente.
Objetivo: Validar los indicadores relativos a la detecci�n de atributos que permitan medir la efic�cia de la atenci�n hospitalaria en la dimensi�n de la atenci�n centrada en el paciente.
Metodolog�a: Estudio cuantitativo de tipo encuesta, realizado en 2017 para evaluar 8 indicadores, considerando 11 atributos, por 52 especialistas, para lo cual se utiliz� la t�cnica Delphi y la plataforma electr�nica Survey Monkey�. La consistencia interna fue comprobada por el alfa de Cronbach de 0,98. Se consider� como indicador v�lido cuando hubo una concordancia m�nima del 70% entre las respuestas de los participantes en todos los atributos.
Resultados: Se validaron 4 indicadores (satisfacci�n del paciente; cirug�as canceladas en el d�a programado;recomendaci�n del hospital por parte del paciente, y participaci�n del paciente en su propiocuidado), con una alta consistencia interna (0,98).
Conclusi�n: Los indicadores validados favorecen la evaluaci�n de la eficacia de la atenci�n hospitalariadestinada a valorar a la persona como centro de atenci�n. Los indicadores no validados son objeto defuturos estudios.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Validaci�n de un instrumento para la consulta de enfermer�a a la persona con diabetes mellitus y/o hipertensi�n arterial
Marco contextual: La construcci�n de instrumentos de recogida de datos para la consulta de enfermer�a debe basarse en las caracter�sticas y especificidades de la poblaci�n y el lugar de aplicaci�n.
Objetivo: Realizar la validaci�n de la apariencia y el contenido de un instrumento de recogida de datos para la consulta de enfermer�a a la persona con diabetes mellitus y/o hipertensi�n arterial sist�mica en el contexto de la atenci�n primaria de la salud (CSP).
Metodolog�a: Estudio metodol�gico desarrollado a partir de la t�cnica Delphi de abril a septiembre de 2016, con 30 enfermeros de la pr�ctica cl�nica de los CSP y la docencia. El instrumento se bas� en el modelo conceptual de Wanda Horta y de la Teor�a del Autocuidado de Dorothea Orem, construido en las siguientes 6 dimensiones: Identificaci�n, Necesidades psicosociales, Psicoespirituales, Psicobiol�gicas, y Percepci�n de la enfermedad y el Autocuidado, subdivididas en 25 categor�as. Para el an�lisis, se utiliz� el �ndice de Validez de Contenido (IVC) ≥ 0,80.
Resultados: Todas las categor�as de las dimensiones del instrumento obtuvieron IVC ≥ 0,80, y destacaron las dimensiones Necesidades psicosociales y Psicoespirituales.
Conclusi�n: Se mostr� que el instrumento es v�lido en apariencia y contenido para la recogida de datos en la consulta de enfermer�a.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Validaci�n de una Escala de Satisfacci�n de los Enfermeros con el Trabajo para la poblaci�n portuguesa
Marco contextual: La satisfacci�n profesional resulta de la evaluaci�n afectiva y/o cognitiva y es un indicador im�portante del clima organizativo, as� como un elemento determinante en la evaluaci�n de la calidad de las orga�nizaciones.
Objetivos: Este estudio tiene como objetivo validar una Escala de Satisfacci�n de los Enfermeros con el Trabajo (ESET).
Metodolog�a: La ESET, tras realizar un pretest, se aplic� a 382 enfermeros que desempe�aban sus funciones en un hospital de la Entidad P�blica Empresarial (EPE) de la re�gi�n sur de Portugal.
Resultados: Despu�s del an�lisis factorial exploratorio con rotaci�n ortogonal varimax se obtuvieron 6 dimensiones que explican el 68,63 % de la varianza total. En lo que con�cierne al an�lisis de la consistencia interna se obtuvieron valores de alfa de Cronbach considerados adecuados, de 0,96 para la escala general y de 0,85 a 0,95 para las dimen�siones mencionadas.
Conclusi�n: La escala construida demostr� que es un instrumento de f�cil aplicaci�n en los enfermeros con un buen �ndice de validez y fiabilidad.

[Artigo de Investiga��o] Validaci�n del International Resident Assessment Instrument � Acute Care (InterRAI-AC) para la poblaci�n portuguesa
En un contexto internacional de reducci�n de costos es necesario medir los resultados de enfermer�a con instrumentos fiables y v�lidos para producir indicadores de eficacia, mejorar la calidad de la atenci�n y garantizar la rendici�n de cuentas.
Estudio longitudinal, descriptivo y correlacional cuyo objetivo fue validar para la poblaci�n portuguesa el International Resident Assessment Instrument � Acute Care (InterRAI-AC). La recolecci�n de datos se llev� a cabo de marzo a julio de 2012 por los enfermeros de 26 servicios m�dicos y quir�rgicos de cuatro hospitales del centro de Portugal. La muestra estuvo formada por 1.764 pacientes hospitalizados durante un per�odo igual o superior a 3 d�as. Se garantizaron todos los procedimientos �ticos.
Se demostr� que el instrumento es v�lido y fiable, y se puede utilizar para obtener datos para diferentes prop�sitos: indicadores de calidad, planificaci�n de la atenci�n; base de evidencia para tomar decisiones, entre otros. El principal obst�culo identificado fue el tiempo necesario para realizarlo, sin embargo result� ser una herramienta clave en el proceso de recolecci�n de informaci�n sobre los pacientes.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)] Validation of a tool for nursing appointment to the person with diabetes mellitus and/or systemic hypertension
Background: The construction of data collection tools for the nursing appointment should be based on the characteristics and specificities of the population and place of employment.
Objective: To validate the appearance and content of the data collection tool for the nursing appointment of the person with diabetes mellitus and/or systemic hypertension within the context of primary health care (PHC).
Methodology: A methodological study was developed by means of the Delphi method from April to September of 2016, with 30 nurses from the PHC practice and teaching. The tool was based on the conceptual model by Wanda Horta and the Theory of Self-Care by Dorothea Orem, composed of 6 dimensions: Identification, Psychosocial, Psychospiritual, Psychobiological needs, and Disease perception and Self-care, subdivided into 25 categories. For analysis purposes, the Content Validity Index (CVI) ≥ 0.80 was used.
Results: All categories of the instrument�s dimensions obtained a CVI ≥ 0.80, with emphasis on the dimensions of Psychosocial and Psychospiritual needs.
Conclusion: The tool was confirmed valid in appearance and content for data collection in the nursing appointment.

[Artigo] V�deos Simuladores de Autocuidado em Les�o Medular: Conce��o e Produ��o de um Prot�tipo
Enquadramento: A utiliza��o de v�deos em reabilita��o de pessoas com les�o medular (LM) permite transmitir informa��o complementar sobre t�cnicas/exerc�cios de autocuidado.
Objetivos: Identificar necessidades de informa��o de pessoas com LM e produzir e validar os conte�dos do treino de autocuidado em pessoas com LM pass�veis de transmitir em v�deo.
Metodologia: Estudo qualitativo, de conce��o e valida��o de um prot�tipo em v�deo. Ap�s um estudo preliminar sobre necessidades de informa��o de pessoas com LM, segundo um grupo de pessoas com LM e um grupo de profissionais de reabilita��o, foi produzido um conjunto de 10 v�deos visando t�cnicas de reabilita��o. Os v�deos produzidos foram depois sujeitos a valida��o de conte�do por 7 peritos.
Resultados: As cr�ticas mais frequentes nas entrevistas aos peritos foram: posi��o/movimento da pessoa com LM; alternativas em produtos de apoio; altera��es da imagem, ritmo, dura��o ou �ngulo de filmagem.
Conclus�o: Foi atribu�da uma avalia��o dos v�deos entre razo�vel a muito bom. Os peritos admitiram que os v�deos oferecem vantagens did�ticas face a materiais escritos como manuais ou folhetos.

[Artigo] V�deos Simuladores de Autocuidado en Lesi�n Medular: Concepci�n y Producci�n de un Prototipo
Marco contextual: La utilizaci�n de v�deos en la rehabilitaci�n de personas con lesi�n medular (LM) permite transmitir informaci�n sobre t�cnicas/ejercicios como complemento para los programas de autocuidado.
Objetivos: Identificar las necesidades de informaci�n de las personas con LM, as� como producir y validar los contenidos relativos al entrenamiento del autocuidado en personas con LM que puedan ser transmitidos en v�deo.
Metodolog�a: Adoptamos una metodolog�a cualitativa con el objetivo de crear y validar un prototipo en v�deo y en lengua portuguesa. Tras realizar un estudio preliminar sobre las necesidades de informaci�n de los pacientes con LM con un grupo de personas con LM y un grupo de profesionales de rehabilitaci�n, se cre� un conjunto de 10 v�deos que incluyen t�cnicas de rehabilitaci�n. Posteriormente, el contenido de los v�deos producidos fue validado por 7 expertos en el �rea.
Resultados: Las cr�ticas m�s frecuentes en las entrevistas a los expertos fueron: posici�n/movimiento de la persona con LM; alternativas en productos de apoyo; alteraciones de la imagen, ritmo, duraci�n y �ngulo de rodaje.
Conclusi�n: Los v�deos fueron valorados entre normal y muy bueno. Los expertos admitieron que los v�deos ofrecen ventajas did�cticas frente a los materiales escritos, como manuales o folletos.

[Artigo de Investiga��o] Viol�ncia nas rela��es de intimidade: cren�as e atitudes de estudantes do ensino secund�rio
A viol�ncia � definida como a amea�a ou o uso intencional da for�a ou do poder e engloba atos de agress�o f�sica, psicol�gica e sexual, fundamentados muitas vezes em conce��es sociais e culturais estereotipadas. Foi desenvolvido um estudo quantitativo descritivo, com o objetivo de identificar cren�as e atitudes legitimadoras de viol�ncia nas rela��es de intimidade, atrav�s da aplica��o da Escala de Cren�as sobre Viol�ncia Conjugal (Machado, Matos e Gon�alves, 2006). O somat�rio total da escala mede o n�vel de toler�ncia/aceita��o em rela��o � viol�ncia f�sica e psicol�gica exercida no contexto de rela��es do tipo conjugal. A soma de cada fator permite compreender as cren�as e atitudes espec�ficas deste tipo de viol�ncia.
A amostra � constitu�da por 688 estudantes de duas escolas secund�rias, com m�dia de idades de 17,44 anos, 61,30% do sexo masculino e 38,70% do sexo feminino. Os dados foram tratados no programa SPSS 18.0.
De acordo com os resultados, os/as estudantes inquiridos/as s�o, em maior percentagem (68,9%), discordantes com as cren�as e atitudes legitimadoras da viol�ncia. Os estudantes do sexo masculino apresentam respostas mais concordantes com a legitima��o da viol�ncia, tanto no Global da Escala como em cada um dos fatores de legitima��o.

[Artigo de Investiga��o] Viv�ncias comunicacionais de Enfermeiros face � crian�a com surdez profunda
A comunica��o � um elemento de compet�ncia substancial para o estabelecimento das rela��es do ser humano. Sendo esta um processo complexo, revela-se mais dif�cil quando um dos elementos det�m limita��es. Neste contexto, o presente estudo centrou-se na rela��o estabelecida entre enfermeiros e crian�as com surdez profunda.
Os objectivos da investiga��o foram descrever as viv�ncias comunicacionais sentidas por Enfermeiros dos Servi�os de Otorrinolaringologia e Cardiotor�cica do Centro Hospitalar de Coimbra (CHC), face �s crian�as com surdez profunda e identificar sentimentos de Enfermeiros na comunica��o estabelecida com estas crian�as. Para a sua realiza��o, recorreu-se � metodologia qualitativa de cariz fenomenol�gico. Utilizou-se como modo de abordagem a entrevista semi-estruturada e como instrumentos de colheita de informa��o o gui�o de entrevista e o gravador �udio. A an�lise das entrevistas foi efectuada com o software NU*DIST (Non-numerical Unstructured Data Indexing Searching Theorizing). Desta an�lise evidenciaram-se quatro �reas tem�ticas: �um primeiro impacto� � dificuldades sentidas, estrat�gias comunicacionais, percep��o de enfermeiros e sentimentos e significados das experi�ncias vividas. Considerando a �ltima tem�tica como a ess�ncia do fen�meno em estudo.
Os achados desta investiga��o proporcionaram uma reflex�o acerca das viv�ncias comunicacionais de enfermeiros, sendo poss�vel considerar a adop��o e adequa��o de diferentes estrat�gias comunicacionais para se poder aperfei�oar neste tipo de rela��es.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Viv�ncias de adolescentes com diabetes mellitus tipo 1
Enquadramento: A diabetes mellitus tipo 1 � uma doen�a cr�nica que afeta frequentemente adolescentes, exigindo maturidade, responsabilidade, aceita��o e cuidados constantes.
Objetivos: Compreender como � para os adolescentes viver com diabetes mellitus tipo 1 e descrever o perfil sociodemogr�fico dos adolescentes com diabetes mellitus tipo 1.
Metodologia: Pesquisa explorat�ria, descritiva, quantiqualitativa, com 61 adolescentes, diagnosticados com diabetes mellitus tipo 1, seguidores da p�gina do facebook Diab�tica tipo Ruim.
Resultados: A maioria dos participantes � do sexo masculino (78,68%), cor da pele branca (60,65%), estudante (80,16%), residente na regi�o sudeste do Brasil (40,98%), com idade entre 15 e 18 anos (60,65%). Os sentimentos em rela��o ao diagn�stico foram medo (31,66%), tristeza (22,95%) e revolta (14,75%). Os dados qualitativos foram discutidos em tr�s categorias: Impacto do diagn�stico de diabetes mellitus na vida dos adolescentes; Aceitar a doen�a para viver melhor; Fam�lia, amigos e profissionais de sa�de como rede de apoio.
Conclus�o: A diabetes mellitus produz um grande impacto na rotina do adolescente, requerendo autocuidado e rede de apoio constitu�da por fam�lia, amigos e profissionais de sa�de.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Viv�ncias de estudantes como espetadores de situa��es de bullying
Enquadramento: O Bullying escolar � um fen�meno mundial. Os observadores s�o centrais � compreens�o do fen�meno e ao desenvolvimento de a��es de preven��o.
Objetivo: Conhecer a viv�ncia de estudantes identificados como testemunhas de situa��es de bullying.
Metodologia: Estudo qualitativo e explorat�rio desenvolvido numa escola brasileira, � luz da teoria social cognitiva. Participaram 20 estudantes com idades entre 13 e 18 anos. Os dados foram colhidos atrav�s de entrevistas semiestruturadas e grupos focais. A an�lise tem�tica foi aplicada aos dados.
Resultados: A taxa de preval�ncia de estudantes que observaram situa��es de bullying foi de 64%. Os participantes possuem bom conhecimento sobre o bullying, avaliam o comportamento agressivo como negativo ou prejudicial, mas esse entendimento n�o se converte em senso de autoefic�cia e a��es de ajuda �s v�timas. Uma categoria tem�tica foi constru�da � Tomada de atitude, refor�o e sentimentos � �O que motivava o agressor era a plateia�.
Conclus�o: A viv�ncia dos estudantes � assinalada por quest�es individuais, escolares e contextuais. Implica��es para a aten��o prim�ria em sa�de s�o enunciadas.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Viv�ncias de viol�ncia no quotidiano de mulheres consumidoras de drogas
Enquadramento: O uso de drogas por mulheres � permeado por diversas situa��es de viol�ncia que se repercutem no quotidiano por meio da exclus�o e da marginaliza��o das consumidoras.

Objetivo: Identificar como a viol�ncia est� presente no quotidiano de mulheres consumidoras de drogas.

Metodologia: Estudo do tipo qualitativo, descritivo e explorat�rio, desenvolvido com 20 mulheres consumidoras de drogas assistidas num centro de aten��o psicossocial �lcool e drogas. A colheita de dados foi efetuada por meio de entrevista aberta, e os dados analisados conforme a an�lise de conte�do tem�tica.

Resultados: O quotidiano de mulheres consumidoras de drogas est� associado � viol�ncia pelos parceiros, bem como exposi��o ao risco de viol�ncia, � vulnerabilidade e � criminalidade decorrente da presen�a em cenas de consumo e de tr�fico.

Conclus�o: Existe uma necessidade de desenvolvimento de a��es educativas e pol�ticas p�blicas eficientes que promovam a seguran�a, reduzam riscos de exposi��o e atendam �s necessidades destas mulheres.

[Artigo de Investiga��o] Viv�ncias do dia-a-dia de pais com filhos deficientes
A fam�lia � considerada um espa�o de aprendizagem que est� em constante renova��o e enriquecimento, no entanto, quando um dos seus elementos � portador de defici�ncia, a fam�lia assume um papel primordial na reconstru��o di�ria da vida intima e social dos seus membros. Os pais vivem com preocupa��o constante quem ir� cuidar dos seus filhos, porque o envelhecimento � inevit�vel: logo, estes ficam cada vez mais dependentes, j� que os progenitores enfrentam incapacidades f�sicas para cuidar dos filhos.
Este estudo qualitativo tem caracter�sticas fenomenol�gicas, sendo igualmente explorat�rio descritivo, e surgiu da seguinte pergunta de partida. �Ser� que os pais de filhos portadores de defici�ncia na idade adulta expressam necessidades espec�ficas?�. Com base na metodologia utilizada, a colheita de dados foi efetuada atrav�s de entrevista semiestruturada a cinco pais idosos que cuidam dos seus filhos deficientes e que frequentam o Centro de Educa��o e Forma��o Profissional Integrada (CEFPI).
Dos resultados obtidos salientamos que estes pais vivem em fun��o dos filhos e para os filhos; tal facto est� inerente � depend�ncia de cuidados em grau moderado, destacando-se o autocuidado higiene, deambular, vestir e despir. O cuidar dos filhos n�o � partilhado, cuidam sozinhos dos filhos e sentem-se s�s no desempenho do seu papel.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Viv�ncias dos adolescentes com doen�a hemato-oncol�gica na fase diagn�stica: estudo de cariz fenomenol�gico
Enquadramento: As doen�as hemato-oncol�gicas representam uma importante causa de morbilidade e mortalidade para os adolescentes, pelo que exigem cuidados de enfermagem positivamente diferenciadores e dirigidos.
Objetivos: Compreender as viv�ncias dos adolescentes com doen�a hemato-oncol�gica na fase diagn�stica.
Metodologia: Investiga��o emp�rica de tipo qualitativo, de cariz fenomenol�gico interpretativo (m�todo processual de Giorgi). Foram entrevistados 9 adolescentes portugueses, em tratamento na unidade de oncologia pedi�trica.
Resultados: Emergiram 3 temas centrais relativos ao fen�meno (antecipando doen�a grave; confrontando-se com not�cia do diagn�stico e entrando na doen�a como conting�ncia existencial).
Conclus�o: Os adolescentes vivenciam a doen�a oncol�gica de forma particular, devido � sua fase de desenvolvimento; percebem o diagn�stico como amea�a aos seus planos e sonhos; confrontam-se com a conting�ncia pessoal e a amea�a de finitude antecipada. Importa que os profissionais de sa�de cuidem dos adolescentes de forma ajustada a cada momento identificado na sequ�ncia vivencial e que os incentivem a expressarem os seus estados e expectativas, de modo a ajud�-los a integrar proativamente a sua doen�a na vida quotidiana.

[Artigo] Viv�ncias dos adolescentes durante a hospitaliza��o num servi�o de pediatria
Enquadramento: A adolesc�ncia � uma etapa-chave do desenvolvimento, caracterizada por r�pidas mudan�as e ado��o de comportamentos com consequ�ncias importantes para a sa�de. Atendidos de forma heterog�nea em servi�os de pediatria ou de adultos, o alargamento da idade de atendimento at� aos 18 anos, veio implicar a cria��o de ambientes adequados �s necessidades espec�ficas dos adolescentes.
Objetivos: Conhecer as viv�ncias dos adolescentes durante a hospitaliza��o e identificar as suas necessidades no internamento.
Metodologia: Estudo qualitativo, explorat�rio e descritivo. O instrumento de colheita de dados foi a entrevista, a 12 adolescentes entre 12 e 17 anos, internados h� mais de 72 horas.
Resultados: Os adolescentes valorizam a rela��o com profissionais e caracter�sticas do servi�o. Sentem-se fechados e com falta das suas atividades normais, objetos, fam�lia. A dor e os procedimentos invasivos s�o as viv�ncias mais complicadas. Gostam de estar num servi�o de pediatria.
Conclus�o: Conhecer a experi�ncia dos adolescentes no contacto com os servi�os de sa�de fornece contributos para a identifica��o das suas necessidades e melhores pr�ticas no seu atendimento.

[Artigo] Viv�ncias dos enfermeiros nas transfer�ncias inter-hospitalares dos doentes cr�ticos
O presente trabalho incidiu sobre as viv�ncias dos enfermeiros nas transfer�ncias inter-hospitalares dos doentes cr�ticos.
A preocupa��o em entender os sentimentos dos profissionais de enfermagem representou um desafio, uma vez que, seriam relatadas experi�ncias e sentimentos vividos. Desenvolveu-se um estudo de natureza qualitativa, com uma abordagem fenomenol�gica, por considerarmos ser a mais adequada a este estudo, dado que, possibilita a interpreta��o e compreens�o do fen�meno em estudo atrav�s da atribui��o de significado �s experi�ncias vividas.
Os participantes foram sete enfermeiros de um hospital distrital da regi�o centro do pa�s. A recolha de dados foi efectuada entre Fevereiro e Mar�o de 2009, atrav�s de entrevistas semi-estruturadas, gravadas em banda magn�tica. Ap�s a identifica��o das unidades de significa��o de experi�ncia, foi clarificado o significado relacionando os constituintes uns com os outros e com o todo, segundo a linguagem dos entrevistados. Dos achados apresentados emergiram tr�s temas essenciais: experi�ncias marcantes positivas, experi�ncias marcantes negativas e factores mediadores das transfer�ncias inter-hospitalares. Na discuss�o dos achados foi confrontada a opini�o dos participantes com autores referenciados nesta mat�ria o que revelou que a opini�o dos enfermeiros, na maior parte das vezes, corroborada pelos autores.

[ARTIGO DE INVESTIGA��O (ORIGINAL)/RESEARCH ARTICLE (ORIGINAL)] Viv�ncias paternas na realiza��o da posi��o canguru com rec�m-nascidos de baixo peso
Enquadramento: A posi��o canguru consiste em manter o rec�m-nascido em contacto pele a pele com m�e, pai ou cuidador eleito pela fam�lia. Os seus benef�cios envolvem melhoria cl�nica e ganho de peso do rec�m-nascido.
Objetivo: Descrever a viv�ncia paterna durante a realiza��o da posi��o canguru com o seu rec�m-nascido de baixo peso.
Metodologia: Pesquisa de car�ter explorat�rio-descritivo, com abordagem qualitativa, realizada em neonatologia, na regi�o sul do Brasil. As informa��es foram colhidas por meio de entrevistas semiestruturadas e submetidas � an�lise de conte�do tem�tica.
Resultados: Participaram 5 pais. Foram constru�das 3 categorias, que contemplaram a ambival�ncia de sentimentos; as facilidades e as dificuldades vivenciadas; e o fortalecimento do v�nculo pai-filho.
Conclus�o: � poss�vel transcender os resultados deste estudo e pensar na posi��o canguru como uma estrat�gia para o est�mulo da intera��o e do v�nculo entre pai e filho, pode efetivamente ser o desencadeador para o desenvolvimento da paternidade.

[Artigo de Investiga��o] Viver e Cuidar Ap�s o Acidente Vascular Cerebral
Enquadramento: O acidente vascular cerebral (AVC) pode provocar altera��es permanentes no paciente e no prestador de cuidados (PC) e consequentemente na qualidade de vida (QV).
Objetivos: Avaliar a perce��o da QV dos prestadores de cuidados e dos pacientes com AVC internados na Unidade de Acidentes Vasculares Cerebrais do Centro Hospitalar do Baixo Vouga.
Metodologia: Estudo quantitativo, descritivo e transversal, com amostra n�o probabil�stica por conveni�ncia.
Resultados: As vari�veis sociodemogr�ficas e cl�nicas influenciam a QV. Dois meses ap�s o AVC, tanto os pacientes como os PC apresentam pior QV.
Conclus�o: Ao compararmos a QV do paciente e do PC tanto no momento de internamento como na reavalia��o aos 2 meses (ap�s a alta) conclu�mos que ambos t�m pior QV aos 2 meses ap�s o AVC. Conclu�mos ainda que o PC apresenta melhor QV do que o paciente, no entanto a diferen�a n�o � estatisticamente significativa.

[Artigo de Investiga��o] Vivir y Cuidado Despu�s del Accidente Cerebrovascular
Marco contextual: El Accidente Cerebro Vascular causa cambios permanentes en vida del paciente y del cuidador y en consecuencia en la calidad de vida de los mismos.
Objetivos: Evaluar la calidad de vida de los cuidadores e de los pacientes con accidente cerebrovascular ingresados en la Unidad de accidente cerebrovascular del Centro Hospitalar do Baixo Vouga
Metodolog�a: Estudio cuantitativo, descriptivo y transversal, com amuestra non probabil�stica por conveniencia.
Resultados: Las variables sociodemogr�ficas y cl�nicas influyen en la calidad de vida. Despu�s de dos meses los pacientes y el cuidador tienen una peor calidad de vida.
Conclusi�n: Mediante la comparaci�n de la calidad de vida del paciente con el cuidador tanto en el momento de la hospitalizaci�n como en la revaluaci�n a los 2 meses (despu�s del alta), concluimos que ambos tienen peor calidad de vida, despu�s del accidente cerebrovascular. A�n conclu�mos que el cuidador tiene una mejor calidad de vida que lo paciente, pero la diferencia no es estad�sticamente significativa.

[Artigo] �Estar Doente�: Atribui��o Pessoal de Significa��es
Neste artigo � abordado o processo de atribui��o de interpreta��es subjectivas
relacionadas com o estar doente, isto �, a constru��o das significa��es que v�o constituir
a viv�ncia pessoal de se sentir doente, considerando as suas tem�ticas principais e os
determinantes fundamentais, tais como, as experi�ncias anteriores, o n�vel de
desenvolvimento psicol�gico e o meio cultural de refer�ncia pessoal.
Defende-se que essas significa��es s�o factores essenciais no sofrimento dos doentes e
no seu envolvimento em processos de ajuda, devendo portanto ser consideradas pelos
prestadores de cuidados de sa�de.

Termos mais pesquisados
enfermagem . dor . cuidados de enfermagem . idoso . crian�a . comunica��o . registos de enfermagem . reabilita�ao . diabetes . teoria . risco . emerg�ncia . cuidados paliativos . enfermagem e constru��o profissional . cren�as . urg�ncia . enfermeiro e equipa de sa�de . sa�de . paliativos . identifica��o profissional

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