PROGRAMA
DE APOIO A MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
Maria
Rosa Pantaleão Cágado
Este Programa, surgiu
da identificação da necessidade sentida pela equipa de enfermagem em melhorar
aspectos relacionados com o apoio às mulheres vítimas de violência doméstica
que eram admitidas no serviço de urgência do Hospital Nossa Senhora do Rosário
E.P.E – Barreiro.
Este programa iniciou-se com a participação numa
rede social na área da Violência doméstica, sendo a rede uma estrutura social
com vários parceiros de diversas áreas. Tem por grande objectivo:
Disponibilizar uma resposta mais eficaz às mulheres em situação de violência
doméstica.
Enquanto parceiros da rede investigamos e
realizamos um guia de acolhimento, um folheto informativo, uma folha de
colheita de dados, após o que iniciámos formação nesta área, às Enfermeiras/os
do SU.
Após todo este processo iniciámos a
implementação do Programa.
Após 3 anos da implementação do Programa, foi
identificada outra necessidade, que se refere a uma melhor intervenção junto
das mulheres vítimas de violação, pelo que alargamos o programa à Urgência
Ginecológica/Obstétrica em 2009 que realizou um protocolo para intervenção
junto das mulheres vítimas de violação.
Por fim apresento alguns dados estatísticos
referentes à nossa intervenção e resultante do tratamento da folha de colheita
de dados.
BOAS PRÁTICAS DE INTERVENÇÃO NO CENTRO
HOSPITALAR DE TORRES VEDRAS
Sandra Branquinho; Ana Clara Ferreira – Enfermeiras do Serviço de Urgência do Centro Hospitalar de Torres Vedras
Grupo de Trabalho da Violência e Maus-Tratos
O Grupo de Trabalho da Violência e Maus-tratos da Unidade de Saúde do Oeste integra diversas Unidades da Região. Tendo iniciado actividades em 2004, tem como objectivos:
-Constituição de uma equipa multidisciplinar direccionada em dois núcleos de trabalho, o de apoio á criança e o de apoio ao adolescente, adulto, idoso e deficiente;
-Sensibilização, formação e detecção dos casos que ocorrem na área de abrangência da Região Oeste;
-Promoção, articulação e discussão dos casos de modo a permitir o seu acompanhamento multidisciplinar;
-E a criação de protocolos de actuação.
É no serviço de Urgência que são sinalizadas a maior parte das situações de abuso/maus-tratos através do preenchimento de uma ficha de sinalização criada para o efeito, pelo grupo, e que segue o protocolo em vigor.
O Enfermeiro da Triagem é o elemento chave que dá inicio ao processo que envolve várias fases: sinalização, encaminhamento e posterior acompanhamento.