As questões relacionadas com o encerramento progressivo dos grandes hospitais psiquiátricos e consequente desinstitucionalização dos doentes mentais e seu regresso às famílias e à comunidade, assumiram lugar de destaque ao longo da última década e são uma realidade atual.


Estas medidas, defendidas por “UNS” como tendo um caráter mais humanista e sendo mais eficazes do ponto de vista terapêutico (com continuidade de cuidados e acompanhamento técnico na comunidade), parecem indiciar que a institucionalização não deve ser vista como “uma medida cómoda para gente que incomoda”.


Contudo, “OUTROS” têm questionado os critérios de pendor economicistas destas medidas que transformam o doente num peso para as famílias que vivem já na esteira do estigma e da discriminação sociais. Além disso, as respostas comunitárias de apoio a doentes e famílias e os sistemas de apoio em saúde mental são ainda escassos, pouco articulados e tendem a não acompanhar as necessidades emergentes de uma desinstitucionalização em massa.


Este colóquio tem como objetivo, através da visualização de um documentário, revisitar as paisagens da saúde mental a partir da experiência de trabalho e do olhar da câmara do Enfermeiro Pedro Renca. São também revisitados alguns espaços conceptuais comuns como são as questões da “Psicofobia”, dos critérios subjacentes à definição do “normal” e do “patológico”, assim como à forma como se reconhecem e desconhecem os problemas e territórios da saúde mental.


Vi(ver) é pois:


Viver integrado na comunidade como forma plena de exercer a cidadania.


Ver a comunidade como lugar de realização do potencial dos indivíduos.


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