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Resumo
Os conceitos de educação e saúde têm cada vez mais sentido, entendidos numa perspectiva de complementaridade como sugerimos nesta investigação sobre a criança, o sono e a escola. Procuramos deste modo, analisar as relações existentes entre o tipo diurno e o rendimento escolar, bem como as relações entre o tipo diurno e a qualidade de sono da criança. Analisamos também a influência da qualidade de sono no rendimento escolar da criança, assim como as relações existentes entre o sexo, a idade, as dificuldades de aprendizagem da criança e o tipo diurno. Quanto ao tipo de estudo realizado, o mesmo inscreve-se no âmbito dos estudos não experimentais, transversais, quantitativos, do tipo descritivo-analítico. O estudo incidiu sobre a população das crianças (entre os 10 e os 12 anos de idade) inscritas no Centro de Saúde de Oliveira do Bairro e respectivas unidades de saúde, com uma amostra de 135 crianças que frequentaram o mesmo. Os dados foram colhidos, no que se refere à amostra através de um instrumento de medição que continha a ficha de dados pessoais, a versão portuguesa do questionário de Horne e Ostberg para avaliar o tipo diurno, uma escala visuo-analógica para avaliação do sono e uma escala de sonolência adaptada à criança e ao adolescente. Podemos constatar que o tipo diurno não influencia significativamente o rendimento escolar dos alunos; o rendimento escolar não é significativamente influenciado pelo tempo que os alunos dormem ou pela qualidade de sono, mas é negativamente influenciado pelo nível de sonolência evidenciado; os alunos matutinos tendem a dormir mais tempo que os alunos vespertinos e o tipo diurno parece não influenciar significativamente o nível de sonolência evidenciado pelos alunos. Os alunos que não têm dificuldades na aprendizagem, tendem a ser do tipo matutino, enquanto que aqueles que têm dificuldades na aprendizagem tendem a ser do tipo vespertino. Palavras-chave Sono, criança, ritmo circadiano
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