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Resumo
Este estudo tem como objectivo conhecer as vivências de pais de crianças internadas na Unidade de Cuidados Intensivos do Hospital Pediátrico de Coimbra. Trata-se de um estudo qualitativo de nível I, exploratório–descritivo. A amostra foi constituída por 7 pais de crianças internadas no referido serviço e optámos pela entrevista como instrumento de colheita de dados. O tratamento de dados teve por base a técnica de análise de conteúdo segundo Manen (1990). Face à discussão dos resultados verificamos que, perante a situação de doença e internamento dos filhos os pais reagiram com sentimentos de choque e recusa da realidade. No internamento foram frequentes sentimentos de desespero, revolta, tristeza, preocupação e culpa. As principais dificuldades relacionam-se com aspectos familiares, laborais e com condições de alojamento, enquanto que os constrangimentos se prendem essencialmente com técnicas invasivas, equipamento e ambiente. Quem mais apoiou os pais nesta fase foram os cônjuges e os enfermeiros. Para ultrapassar as dificuldades, os pais recorrem à espiritualidade, ao apoio familiar e ao contacto com outros pais. Todos os pais consideraram que o facto de estarem a acompanhar o filho foi muito importante para ambos e deram relevo à participação nos cuidados e à técnica de canguru. Relativamente à informação, os pais sentiram-se na generalidade satisfeitos, consideraram que foi suficiente e clara e valorizaram a comunicação não verbal e a comunicação entre pares. Os enfermeiros envolvidos no processo de doença grave, desempenham um papel fundamental no conhecimento das vivências e dificuldades das famílias. A relação estabelecida entre o enfermeiro e a família da criança é um factor marcante no bom ajustamento à situação de internamento na Unidade de Cuidados Intensivos. Palavras-chave pais; experiência de vida; cuidados intensivos
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