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Resumo
No início do século XX, as mulheres eram consideradas incapazes e inferiores, dominadas por seus maridos. Estes eram deixados à margem dos acontecimentos ligados à reprodução e criação dos filhos. O parto era um ritual doméstico, assistido pela parteira. Sua transferência para o hospital retirou da mulher o protagonismo no processo de parir, e hoje o médico é a figura central. O objetivo deste estudo é analisar o processo de exclusão do pai no nascimento de seu filho sob a perspetiva das relações de poder no contexto da medicalização do parto. Trata-se de uma revisão de literatura, que analisou 16 textos, cujo recorte temporal foi de 2000 a 2010. Estes foram analisados segundo os núcleos temáticos: relação de poder do homem sobre a mulher, transição do parto em domicílio para o ambiente hospitalar, exclusão do pai do ambiente hospitalar, dominação médica sobre o corpo feminino e (re)inserção do pai no processo de parturição. Conclui-se que a reinserção do homem no acompanhamento do nascimento de seu filho ainda não é plena, apesar de incentivada pelo Ministério da Saúde/Brasil. É preciso que profissionais e serviços de saúde se conscientizem da importância e benefícios desta atitude no processo de humanização do parto. Palavras-chave parto humanizado; paternidade; enfermagem obstétrica; saúde da mulher
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