Comunicamos que esta página da revista não se encontra atualizada.
Decorrente da transição da Revista de Enfermagem Referência para a plataforma OJS (Open Journal Systems) a submissão de artigos, desde o dia 01 de janeiro de 2023, será realizada exclusivamente através da seguinte página: https://revistas.rcaap.pt/referencia, onde poderá encontrar todas as políticas editoriais, e ainda as instruções aos autores e os respetivos templates para processo de submissão.
|
Resumo
Enquadramento: O estudo foca-se no conceito do Contrato Psicológico (CP) na perspetiva de que a perceção das obrigações existentes entre empregador e empregado é construída pelo indivíduo. Objetivos: Identificar o conteúdo do CP dos enfermeiros chefe, identificar a (in) existência de perceção de violação deste contrato e as reações à eventual perceção de violação. Metodologia: Estudo exploratório descritivo, de abordagem qualitativa, que recorreu à entrevista semiestruturada numa amostra de dez enfermeiros chefe. Resultados: Os conteúdos do CP, ou seja, o que os enfermeiros chefe esperam receber do seu empregador, passam pelo reconhecimento profissional, pela satisfação no trabalho, pela progressão na carreira e pela remuneração compensatória. Quanto ao que estão dispostos a oferecer ao empregador, identificou-se a lealdade à hierarquia, à entidade empregadora e à classe profissional, e um desempenho de excelência. Conclusão: Todos os entrevistados percecionaram violação do CP por parte do seu empregador. As principais reações à violação foram: diminuição do empenhamento organizacional, precipitação para a reforma (intenção de abandonar a organização), desmotivação e negação da nova condição profissional. Palavras-chave contrato psicológico; conteúdo do contrato; violação do contrato; enfermeiro chefe.
Bardin, L. (1977). Análise de Conteúdo. Lisboa, Portugal: Edições 70.
Chambel, M. J., & Peiró, J. M. (2003). Alteraciones en las praticas de gestion de recursos humanos y violación del contrato psicológico: Implicaciones para las actitudes y la intención de abandonar la organización de los empleados. ARXIUS de Ciències Socials, 8, 32-58. Cassar, V., & Briner, R. B. (2011). The relationship between psychological contract breach and organizational commitment: Exchange imbalance as moderator of the mediating role of violation. Journal of Vocational Behavior,78, 283-289. Conway, N., & Colye-Shapiro, J. A-M. (2006). Reciprocity and psychological contracts: Employee performance and contract fulfillment. Academy of Management Proceedings, 1(Supl.), Q1-Q6. Conway, N., & Briner, R. B. (2005). Understanding psychological contracts at work. A critical evaluation of theory and research. New York, NY: OxfordUniversity Press. Decreto-Lei nº 437, de 8 de Novembro de 1991. Diário da República nº 257/91. I Série. Ministério da Saúde. Lisboa, Portugal. Decreto-Lei nº 248, de 22 de Setembro de 2009. Diário da República nº 187/09. I Série. Ministério da Saúde. Lisboa, Portugal. Fortin, M.F. (1999). O Processo de Investigação. Loures, Lisboa: Lusociência. Gakovic, A. & Tetrick, L. E. (2003). Psychological contract breach as a source of strain for employees. Journal of Business and Psychology, 18(2), 235-246. Hesbeen, W. (2001). Qualidade em enfermagem. Pensamento e ação na perspetiva do cuidar. Loures, Portugal: Lusociência. Jafri, M. H. (2012). Influence of psychological contract breach on Organizational Citizenship Behavior and Trust. Psychological Study, 57(1), 29-36. Krivokapic-Skoko, B., O´Neil, G., & Doweel, D. (2010). “I really care about my teaching” The impact breaches of the psychological contract upon academic staff within an Australian University. Recuperado de http://www.anzmac.org/conference_archive/2010/pdf/anzmac10Final00405.pdf Menegon, N, L. F., & Casado, T. (2006). O contrato psicológico como ferramenta para a gestão de pessoas. Revista de Administração, 41(2), 125-135. Morrison, E. W., & Robinson, S. L. (1997). When employees feel betrayed: A model of how psychological contract violation develops. Academy of Management Review, 22(1), 226-256. Robinson, S. L. (1996). Trust and breach of the psychological contract. Administrative Science Quarterly, 41(4), 576-599. Rousseau, D. M. (1995). Psychological contracts in organizations. Understanding written and unwritten agreements. Thousand Oaks, CA: Sage. Rousseau, D. M. (1989). Psychological and implied Contracts in organizations. Employee Responsibilities and Rights Journal, 2(2), 121-139. Thomas, W. H. Ng, Feldman, D. C., & Lam, S. S. K. (2010). Psychological contract breaches organizational commitment and innovation-related behaviors: A latent growth modeling approach. Journal of Applied Psychology, 95(4), 744-751. Zagenczyk, T. J., Gibney, R., Few, W. T., & Scott, K. L. (2011). Psychological contracts and organizational identification: The mediating effect of perceived organizational support. Journal of Labor Research, 32, 254-281.
|