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Resumo
A Diabetes Mellitus é um flagelo mundial, atingindo milhões de seres humanos. A prevenção de complicações resultantes desta doença, como a morbilidade associada ao pé diabético, é uma das principais preocupações dos prestadores de cuidados. Esta prevenção reside, em larga escala, na adopção de comportamentos preventivos. Reconhecendo-se que a educação do doente é uma medida essencial no controlo da diabetes, constata-se, porém, que a mudança dos estilos de vida do doente não acompanha o esforço informativo praticado pelos profissionais de saúde. Importa, então, avaliar e quantificar os níveis de conhecimentos e as práticas preventivas de úlcera do pé diabético. Para tal, foi construído e aplicado, a uma amostra não probabilística de 40 indivíduos diabéticos tipo II, um formulário de avaliação de conhecimentos e das práticas preventivas de úlcera do pé diabético. Os resultados mostraram-nos que apesar da existência de uma correlação positiva (r = 0,50; p = 0,01) entre os conhecimentos e as práticas, verifica-se uma diferença estatisticamente significativa entre o nível de conhecimentos e as práticas preventivas de úlcera do pé diabético. Estes resultados sugerem que o ensino informativo é insuficiente e salienta a necessidade de estabelecer, pelas equipas de saúde, estratégias pedagógicas, preventivas e terapêuticas que tenham em conta e envolvam o indivíduo diabético «per si» e no seu ecossistema familiar e sociocultural. Palavras-chave
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