10º Colóquio Envelhecimento Saúde e Cidadania




O envelhecimento demográfico, as alterações no padrão epidemiológico e na estrutura e comportamentos sociais e familiares da sociedade portuguesa, têm vindo a determinar necessidades crescentes em cuidados de saúde, adequados à especificidade do envelhecimento humano e a concretização de respostas cada vez mais globais, eficazes e humanizadas, no sentido de promover uma melhor organização e eficiência dos recursos existentes.

A Estratégia Nacional para o Envelhecimento Ativo e Saudável (2017-2025) define como objetivo principal a promoção, cooperação e a intersetorialidade. Assumindo, os valores e princípios das Nações Unidas para as Pessoas Idosas e  ainda os valores e princípios do Plano Nacional de Saúde, com destaque para a capacitação do cidadão, a decisão apoiada na evidência científica, e o envolvimento e participação, bem como da Lei de Bases do Sistema de Segurança Social salientando-se a universalidade no acesso, a solidariedade, a diferenciação positiva, a subsidiariedade, a inserção social, o primado da responsabilidade pública, a complementaridade, a eficácia e a informação como garante de Justiça Social e de sustentabilidade das ações a implementar pela Estratégia através de cooperação interministerial e intersectorial.


A “capacitação dos profissionais de saúde” e consequente “adequação dos serviços de atenção à saúde do idoso”, exigem que a formação em enfermagem concentre esforços e saberes (gerontológicos, geriátricos, de reabilitação e interdisciplinares) partindo do simples princípio que o passar dos anos, não é sinónimo de ser doente; significa sim, o passar do tempo, o timing biológico com os seus ritmos, sobre os quais há saberes a organizar, uma vez que “Envelhecer é também ir aprendendo outra forma de viver…”


A importância do envolvimento das instituições de Ensino Superior nestas questões, é um requisito imperioso! No âmbito da formação em enfermagem, a própria OMS reconhece que “sem a participação das mesmas todo o esforço que se venha a fazer na saúde da população idosa será infrutífero”.


O programa do 10º Colóquio, foi desenhado numa lógica Interdisciplinar e Interprofissional analisando a ”Parceria de cuidados na equipa interdisciplinar: Desafios e estratégias”.


A perspetiva interdisciplinar, remete-nos para uma reformulação na Educação em Saúde, focalizada em mudanças nos paradigmas formativos, criando assim condições mais adequadas, na interação de diferentes disciplinas, com o propósito de construção de novo conhecimento. Já a interprofissionalidade remete-nos para a noção o trabalho em equipa, sustentado na reflexão dos papéis e contributos das várias disciplinas, na resolução e negociação quer dos desafios vivenciados, permitindo processos de decisão com a respetiva construção de conhecimento de forma colaborativa/Interativa, admitindo as singularidades e as diferenças dos diversos saberes e práticas profissionais.


O desenvolvimento de estratégias de forma colaborativa, permitirá evidenciar as necessidades e o conhecimento dos contextos, sustentando o processo de mudança.



Formato online


 



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