A Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, através da sua Unidade Científico-Pedagógica de Enfermagem do Idoso, antecipa, no próximo dia 24 de julho, a comemoração do Dia dos Avós (que se assinala a 26 deste mês).
| “Da ternura sem papel ao papel da ternura” é o tema desta sessão comemorativa, de entrada livre, com início às 14h00, no auditório da ESEnfC no Polo B, em S. Martinho do Bispo.
Após o acolhimento, a comemoração prossegue, às 14h35, com a apresentação de um trabalho de investigação (“As relações intergeracionais avós-netos”) pela estudante de mestrado Virgínia Pais. “Avós e netos: representações mútuas” é outro trabalho, desta feita de final de licenciatura, a apresentar logo de seguida por três estudantes do 4º ano. |
A partir das 15h15 haverá um conjunto de atividades mais orientadas para o entretenimento: primeiro uma representação teatral (pelo Grupo Doce Viver, de Bruscos, Condeixa-a-Nova); depois uma rapsódia (pelo Grupo Coral da instituição Quinta Verde, na Carapinheira); a iniciativa “Hora do Conto” (pela escritora, assistente social e diretora técnica Comissão de Melhoramentos de Vilamar, em Cantanhede, Maria José Santos); e, finalmente, “Avós em Música” (canção interpretada por uma professora da Comissão de Melhoramentos de Vilamar).
Durante o dia estarão, ainda, expostos desenhos feitos por crianças da Escola Básica do 1º Ciclo de Trouxemil e do ATL da Comissão de Melhoramentos de Vilamar, subordinados ao tema “O meu avô”.
Avós essenciais à manutenção da família funcional
«Recordar os avós implica enquadrá-los no seu espaço e tempo histórico», observa a organização desta sessão comemorativa, ao constatar que «os avós de hoje são singularmente diferentes dos seus próprios antecessores».
A título de exemplo, prossegue a organização, «hoje temos avós longe da idade legal da reforma e do limite da denominada Terceira Idade», uma grande parte deles «ativos», que «são, principalmente nos países do sul da Europa, o esteio da família, o apoio dos filhos e o sustentáculo dos netos».
«Cada vez de forma mais aguda, os avós serão essenciais à manutenção da família funcional, assumindo, muitas vezes, o ónus de educadores dos netos, longe da imagem do simpático e sempre tolerante avô “mimo-dador” com o sempre presente rebuçado no bolso.
Urge pensar nestes cidadãos, pelo que o tema "Do papel da ternura à ternura sem papel” se impõe neste contexto social em mutação», conclui a organização deste evento comemorativo, da responsabilidade da Unidade Científico-Pedagógica de Enfermagem do Idoso, da ESEnfC.
