O projeto de combate à violência entre os pares desenvolvido na ESEnfC, sob o título (O)Usar & Ser Laço Branco, foi divulgado na TV Enfermagem.
Num vídeo de seis minutos, recheado de testemunhos de voluntários que se dedicaram ao projeto, uma das suas coordenadoras, a professora Maria Neto, fala das potencialidades da iniciativa que conta já com perto de seis anos de atividade. Explica a também coordenadora da UCP de Enfermagem de Saúde Materna, Obstétrica e Ginecológica, que o projeto, dirigido a jovens dos 15 aos 24 anos de idade, tem o propósito de os ajudar a desenvolverem estratégias de resolução de conflitos e comunicações mais assertivas, dando-lhes orientações sobre como promover relações saudáveis. |
Servindo-se de uma sensibilização através do teatro fórum, o projeto atua, pois, ao nível da prevenção primária da violência, trabalhando com futuros enfermeiros (estudantes de licenciatura) enquanto atores de mudança.
O que se pode fazer para sair de uma relação? E como evitar que a violência aconteça?
O projeto (O)Usar & Ser Laço Branco tenta dar respostas a estas e a outras questões, sempre com o intuito de erradicar este problema de saúde pública.
Com este projeto, pretende-se consciencializar para o incremento de relações de intimidade promotoras do desenvolvimento, tanto do homem como da mulher, ao invés de espaços de violência e de opressão.
No âmbito das várias intervenções realizadas pelo projeto, só durante um ano foram sensibilizados cerca de 18 mil jovens do ensino secundário (foram realizados 360 workshops) sobre a problemática da violência doméstica e as respetivas consequências, numa atividade apoiada pela Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género.
A relevância atribuída a este trabalho levou mesmo a cantora Rita Guerra a aceitar ser madrinha do projeto “(O)Usar & Ser Laço Branco”.
São instituições parceiras da ESEnfC no projeto as organizações não-governamentais Mulheres Século XXI (Leiria) e Gaudeamus - Associação Juvenil (Tábua), a Orquestra Clássica do Centro, a Associação Pele – Núcleo de Teatro do Oprimido do Porto e a Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Leiria.
Assista à reportagem.