É «o maior programa de financiamento de ciência do mundo, que cobre toda a Europa e está aberto à participação de instituições de outros continentes», através de consórcios nos quais se podem integrar centros de investigação de fora do espaço comunitário. Além disso, pela primeira vez elege a saúde como área de investigação prioritária.
Foi nestes termos que a professora universitária e eurodeputada Maria da Graça Carvalho (na foto) se referiu, ao Programa-Quadro de Investigação e Inovação para o período 2014-2020, “Horizonte 2020”, para o qual foi nomeada relatora do programa específico de execução, ao intervir, no dia 19 de outubro, no Congresso Internacional “Género(s) e Saúde: (In)Determinações e Aproximações”, realizado na Escola Superior de Enfermagem de Coimbra. Para a atual presidente do Conselho Geral da ESEnfC, Maria da Graça Carvalho, que se dirigia a um público constituído por profissionais e investigadores dos continentes europeu e americano, este é de facto um «programa ambicioso». |
É que o novo programa comunitário regista um significativo aumento de financiamento para projetos na área da ciência: dos 50 mil milhões de euros, no período 2007-2013 (7º Programa-Quadro de Investigação e Desenvolvimento) ascende a cerca de 70 mil milhões de euros, para 2014-2020.
A também ex-ministra da Ciência e do Ensino Superior de Portugal referiu que as principais áreas de financiamento são “Saúde, alterações demográficas e bem-estar”; “Segurança alimentar, agricultura sustentável, investigação marinha e bio-economia”; e “Sociedades seguras, inovadoras e inclusivas”.