09:00 - 11:00
Workshop 1 - Promoção de saúde dos trabalhadores: modelos e estratégias pedagógicas

Online, via zoom


Dinamizadores

Helena Loureiro, Professora, ESSUA
Margarida Abreu, Professora, ESEP

 

Objetivos

- Relembrar os principais modelos de promoção da saúde dos trabalhadores
- Refletir sobre a importância da seleção das estratégias pedagógicas na promoção da saúde dos trabalhadores
- Debater a adequação das estratégias pedagógicas na área da promoção da saúde dos trabalhadores

 

Breve descrição

A realização deste workshop visa contribuir para a melhoria da promoção da saúde em contexto laboral.
Os formandos serão incentivados a desenvolver competências pedagógicas, sustentadas em modelos e estratégias conducentes à promoção da saúde dos trabalhadores. Para o efeito, apresentaremos exemplos da prática clínica para serem discutidos à luz dos modelos e estratégias pedagógicas contemporâneas. Haverá ainda um espaço reservado para a análise e discussão de casos.

 

11:00 - 13:00
Workshop 2 - Primeiros Socorros Emocionais

Online, via zoom


Dinamizadores

Cristina Queirós, Professora, FPCEUP
Elisabete Borges, Professora, ESEP

 

Objetivos

- Sensibilizar para a importância da boa gestão das emoções em situações geradoras de stress com as quais os profissionais de saúde são confrontados
- Descrever os contextos de aplicação dos Primeiros Socorros Emocionais
- Descrever alguns modelos de atuação (ex: Look- Listen-Link e Psychological First Aid)
- Refletir criticamente sobre a atuação em situações de crise emocional

 

Breve descrição

Programa de conteúdos predominantemente expositivos


1. A interferência das emoções e do stress no desempenho.
2. Contextualização dos Primeiros Socorros Emocionais e a pirâmide de Maslow em situações de crise e/ou catástrofe.
3. Modelos de atuação: estabilização emocional de Caplan; princípios de Hobfoll; modelo Look- Listen-Link; modelo de Psychological First Aid de Everly.
4. Limites de atuação para não psicólogos e contributos para a Enfermagem do Trabalho.
5. Reflexão final.

 

14:00 - 16:00
Workshop 3 - Entrevista motivacional e estratégias de vacinação na consulta de Enfermagem do Trabalho

Online, via zoom

 

Dinamizadores

José Hermínio Gomes, Professor, ESEnfC
Andreia Sofia Cristina, Enfermeira, ESEnfC
Manuela Alice Pinto, Enfermeira, ARS Centro

 

Objetivos

- Identificar a responsabilidade do enfermeiro, enquanto elemento da equipa de saúde ocupacional na vigilância da vacinação dos trabalhadores
- Desenvolver competências de promoção da vacinação da população trabalhadora
- Promover boas práticas de vacinação dos trabalhadores e a prevenção de infeções/doenças diretamente relacionadas com as condições e ambientes de trabalho, tendo em conta os fatores de risco biológico a que os trabalhadores se encontram expostos
- Treinar a resposta a um trabalhador ambivalente em relação à decisão de vacinação com recurso a entrevista motivacional

 

Breve descrição

Enquadramento legal e deontológico nas competências do exercício profissional do Enfermeiro do Trabalho. Apresentação das estratégias de promoção da vacinação em contexto de trabalho, com recurso à entrevista motivacional.
A vacinação é uma efetiva forma de prevenir sérias doenças e sintomas de saúde (WHO, 2004) em trabalhadores expostos a organismos infeciosos nos locais de trabalho. Esta estimula o sistema imunitário humano a proteger-se contra o agente infecioso, antes de ocasionar doença ou incapacidade ao trabalhador, considerando-se raros os efeitos secundários (WHO, 2004). Esta proteção além de minimizar situações adversas na saúde do trabalhador, evita também situações de absentismo ao trabalho e de incapacidade para o trabalho, bem como outros custos económicos, diretos e indiretos, para a empresa, designadamente ao nível da produtividade.
O Plano de vacinação de cada empresa (PVT) deve ser específico e adaptado aos agentes biológicos a que os trabalhadores se encontram expostos no contexto de trabalho, tendo por base a avaliação de risco profissional de cada trabalhador.
A prevenção das infeções e doenças evitáveis pela vacinação poderá contribuir para a obtenção de mais ganhos em saúde, dado que promove a saúde e o bem-estar do trabalhador e garante a manutenção da sua capacidade de trabalho.
A Entrevista Motivacional foi desenvolvida na década de 80, por Miller e Rollnick, nos Estados Unidos da América e tem como objetivo ajudar a pessoa a modificar comportamentos. (Sequeira, 2016). Miller & Rollnick (2016) referem que o seu primeiro objetivo é fortalecer para mudar a própria motivação da pessoa, deve ser realizada num estilo guiar, e num estilo intermédio que inclui dirigir e seguir, pode ser breve ou prologada, pode ocorrer em vários contextos e em vários grupos, assenta, sobretudo, numa parceria. É um meio para fazer com que a pessoa reconheça o problema e faça algo a respeito disso.
As mudanças bem-sucedidas dependem da aplicação das estratégias certas na hora certa. A ambivalência faz parte de qualquer processo de mudança, significa progresso, envolve motivações conflituais simultâneas, fazendo com que a pessoa enfrente um turbilhão de emoções, o que o pode levar ao desconforto. Esse desconforto pode levar a pessoa a parar de refletir sobre o tema ou a resolver que a sua situação não é assim tão má, ou que não há nada a fazer sobre ela (Miller & Rollnick, 2016). É função do enfermeiro do trabalho dar respostas reflexivas, devolver à pessoa, como espelho, aquilo que disse, facilitando as expressões verbais de mudança e diminuindo a resistência. O trabalhador poderá ter emoções ambíguas acerca da mudança. O enfermeiro do trabalho, nesta fase, explorará as experiências da pessoa e as causas para estarem resistentes à mudança e assim promover a mudança de comportamento. (Martino et al., 2006).

 

16:00 - 18:00
Workshop 4 - A importância e gestão das pausas laborais

Online, via zoom

 

Dinamizadores

Arménio Guardado Cruz, Professor, ESEnfC
Rafael Bernardes, Mestre Enfermagem Reabilitação, UICISA: E - ESEnfC

 

Objetivos

- Refletir sobre o impacto do trabalho digital na saúde dos trabalhadores.
- Refletir sobre o efeito das pausas na prevenção de riscos laborais.
- Identificar e descrever os diferentes tipos e caraterísticas de pausas laborais.
- Refletir sobre alguns exemplos práticos de implementação de pausas laborais.

 

Breve descrição

O incremento da digitalização laboral que se observou nos últimos anos, nomeadamente durante a pandemia COVID, contribuiu para a disseminação da robotização, novas formas de trabalho (ex: trabalho remoto) e novas formas de emprego (ex: trabalho em plataformas digitais).
Essas mudanças, modificaram a exposição dos trabalhadores a fatores de risco biomecânicos, organizacionais e psicossociais, despontando emergentes desafios de segurança e saúde ocupacional (EU-OSHA, 2022).
De fato, a evidência atual mostra os efeitos da digitalização na saúde mental e física, e na produtividade dos trabalhadores (Hackney et al., 2022), para os quais as entidades competentes, as empresas, os trabalhadores, os serviços de saúde de trabalho e os profissionais de saúde, devem estar atentas, de forma a desenvolver e implementar as estratégias e medidas de prevenção necessárias e prementes.
As pausas laborais encontram-se como medidas eficazes e consistentes a adotar pelos diversos intervenientes (Albulescu et al., 2022). Existem diversos modelos de aplicação e adaptação ao contexto laborar, contribuindo para prevenir a fadiga mental e física, diminuir o stress, o risco de doença profissional, e melhorar a criatividade, a concentração e a produtividade.
O enfermeiro do trabalho encontra-se numa posição privilegiada para integrar e articular diversas áreas do conhecimento, avaliar os riscos e identificar os problemas, definir objetivos e planos de ação, implementar intervenções, e monitorizar os resultados (EU-OSHA, 2022).

 

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