A recepção aos novos estudantes na ESEnfC já aconteceu, por ocasião das matrículas e das sessões de boas-vindas realizadas na Escola.
Quer nesses momentos, quer na Festa das Latas e Imposição de Insígnias que está a decorrer (em Coimbra prolonga-se até dia 28 de Outubro), os estudantes mais velhos (do 2º ano da licenciatura em diante) aproveitam para desenvolver actividades de praxe.
Tal como a presidente da ESEnfC, professora Maria da Conceição Bento, afirmou, no arranque das aulas para os novos estudantes, a praxe deve servir para integrar e não para humilhar. Também o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, professor Mariano Gago, avisou que não vai tolerar situações inaceitáveis que ponham em causa a integridade física e psicológica dos estudantes (ler notícia). |
De acordo com o presidente da Comissão de Praxe (CP) da ESEnfC, André Abrantes, tem havido a preocupação crescente nas recomendações e nos avisos para a não adopção de práticas agressivas e para o respeito do estudante na sua individualidade.
«A CP conseguiu mobilizar muita gente na tentativa de levar os outros doutores a entenderem que a praxe tem de mudar. Nós conseguimos perceber o limite de aceitação do caloiro. Devemos ter sensibilidade para perceber que tipo de pessoa é que temos à frente», afirma André Abrantes, que recomenda praxes em grupo.
Por outro lado, na ESEnfC houve, desde logo, a preocupação de informar os novos estudantes sobre como prevenir a gripe A, pelo que as acções de acolhimento de recepção aos “caloiros” tiverem isso em consideração.
São 33 os elementos da Comissão de Praxe na ESEnfC, que fazem a gestão, a fiscalização e a organização dos costumes académicos.