Cinco docentes investigadores da ESEnfC integram o projeto de cooperação europeu em matéria de inovação e boas práticas de simulação em Saúde, SimuCarePro, que é financiado no âmbito do programa Erasmus + (Ação-chave 2), suportado pela Comissão Europeia. São eles José Carlos Martins (que coordena), Isabel Fernandes, Luís Oliveira, Rui Baptista e Verónica Coutinho.
O projeto, intitulado “La simulation en santé pour développer un partenariat entre apprenants et professionnels dans la formation médicale et paramédicale” (“Simulação em Saúde para o desenvolvimento de uma parceria entre estudantes e profissionais na formação médica e de Enfermagem”), resulta de um consórcio de seis instituições de quatro países europeus: Bélgica (entidade proponente), França, Portugal e Roménia.
Trata-se de um projeto de parceria estratégica que, ao longo dos três anos de vigência (2015-2018), permitirá às organizações envolvidas melhorarem a oferta educativa e formativa, refletirem sobre questões comuns e partilharem práticas inovadoras.
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Entrevistámos José Carlos Martins Professor de Enfermagem Médico-Cirúrgica [Coordenador na ESEnfC do projeto SimuCarePro] |
Já se faz simulação em saúde há vários anos. Com esta parceria o que é que se pretende? Melhorar a simulação que é feita, através de troca de conhecimentos? Aproximar cada vez mais o virtual do real? Uniformizar práticas?
O projeto surge no âmbito do Erasmus + (KA 2) e, como tal, tem objetivos específicos ligados a esta linha de financiamento: inclui a mobilidade internacional de docentes, o trabalho em parceria com diferentes disciplinas e estudantes, uma forte ligação aos contextos clínicos e foco na utilização das tecnologias e na melhoria das respostas, neste caso, em saúde aos cidadãos. Assim, esta participação ajuda a potenciar o que cada parceiro já faz, com aquilo que aprende e desenvolve na parceria com os outros. E, claro, quando assim é todos crescemos juntos.
Bélgica, França, Portugal e Roménia. Porquê estes quatro países?
Estes projetos para serem financiados devem incluir parceiros de pelo menos quatro países. No caso da simulação, a ESEnfC está na linha da frente do que melhor se faz nas escolas de Enfermagem da Europa, pelo desenvolvimento que temos conseguido em termos pedagógicos e ao nível da investigação. O parceiro de França é o ILUMENS, um Centro de Simulação de referência em França e na Europa, sediado na Faculdade de Medicina da Université Paris Descartes. O diretor deste Centro de Simulação é o atual presidente da Sociedade Europeia de Simulação (SESAM). O parceiro da Roménia é também um Centro de Simulação, da Universidade de Medicina e Farmácia Juliu Hatieganu de Cluj‐Napoca. Os parceiros da Bélgica incluem uma empresa dedicada à gestão de projetos e duas escolas de Enfermagem, de Liége (que é a promotora do projeto) e de Bruxelas. Note‐se que existe história de colaboração em projetos anteriores entre a nossa Escola e as escolas de Bruxelas onde eu estive envolvido (Projeto Hopital Virtuel e Projeto Clinipass).
Das ações previstas, quantas e quais serão feitas na ESEnfC?
Uma das reuniões de acompanhamento acontecerá na ESEnfC, provavelmente em outubro de 2017.
