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Professora Marília Neves conclui doutoramento

 

A professora da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC), Marília Maria Andrade Marques da Conceição e Neves, prestou provas de doutoramento em Enfermagem, tendo obtido a classificação de “Muito Bom com Distinção e Louvor”, ao defender, no dia 29 de novembro, na Universidade de Lisboa, a tese “Perspetivas e expetativas sobre a Enfermagem nas equipas de saúde num centro de saúde”.

 

 

Identificar e analisar as perspetivas e expetativas dominantes sobre o papel dos enfermeiros nas equipas de saúde da Unidade de Saúde Familiar, Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados e Unidade de Cuidados na Comunidade, a partir da informação recolhida por entrevistas aos próprios enfermeiros, a médicos, assistentes administrativos e utentes destas três unidades funcionais de um centro de saúde da zona centro, constituíram os objetivos do estudo de caso múltiplo desenvolvido pela professora da ESEnfC.

De entre os resultados do estudo sobressaem, segundo Marília Neves, o destaque e valorização atribuídos pelos utentes à «competência cultural do enfermeiro na abordagem aos cuidados de saúde».

Por outro lado, e segundo a perspetiva de todos os participantes no estudo (utentes, médicos, assistentes administrativos e enfermeiros), «a diferenciação do enfermeiro tem emergido através da consulta de enfermagem, da visita domiciliária e do atendimento ambulatório, dando visibilidade às suas competências clínicas e científicas, entrosadas com as interpessoais e relacionais evidenciadas no seu crescente papel de educador, direcionado cada vez mais para a promoção e capacitação para o autocuidado», refere a professora Marília Neves.

Relativamente ao ‘papel esperado’ do enfermeiro, «reconhecem os utentes que o enfermeiro tem uma ‘inteligência prática’ do agir profissional (…),pelo que o consideram como o profissional mais adequado para a ‘Gestão do apoio domiciliário, do ensino e da capacitação de cuidadores’».

Na opinião da nova professora doutora da ESEnfC, «a diversidade de funções e responsabilidades dos enfermeiros conferem-lhe um tipo de poder ‘invisível’ múltiplo, automático e anónimo, mas nem sempre percebido no contexto organizacional, o que pode afetar o seu papel e a prática profissional».

Foram orientadoras de doutoramento de Marília Neves, os professores Paulo Queirós e Filomena Gaspar (coorientadora).

 

[2017-12-11]


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