Docentes daquela que poderá vir a ser a primeira Escola Superior de Ciências de Enfermagem de Moçambique, cuja criação (como unidade orgânica da Universidade Eduardo Mondlane) está a ser proposta pela Ordem dos Enfermeiros deste país africano de língua portuguesa, deverão, já em 2025, fazer formação em Coimbra, na área do ensino por simulação.
Este foi um dos temas em análise – assim como o da investigação – num recente encontro entre o Presidente da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC), António Fernando Amaral, e a bastonária a Ordem dos Enfermeiros de Moçambique (OEMo), Maria Acácia Lourenço.
Foi na última quinta-feira (21 de novembro) que decorreu esta visita técnica à ESEnfC, no âmbito da qual Maria Acácia Lourenço se fez acompanhar por alguns elementos da Comissão Instaladora da OEMo: o professor de Psicologia, Marcos Artur Lourenço, e os enfermeiros Grácio Fenias Guambe e Ana Luísa Nauaito Rafael. Participou, ainda, nesta reunião a vice-Presidente da ESEnfC, Conceição Alegre de Sá.
O grupo de Moçambique visitou o Centro de Simulação Professor Doutor Carlos Magro (Polo A da ESEnfC) e a Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem.
A ESEnfC assinou, em maio último, um acordo de cooperação com a OEMo, que prevê ajuda mútua e ampla nas áreas académica e científica e que vigorará por um período de cinco anos.
Segundo o texto do protocolo, o acordo visa a formação de «grupos de trabalho para implementação de programas que concorrem para o desenvolvimento de Enfermagem, criação de oportunidades de vagas para formação em pós-graduação nos níveis de especialidades, mestrados e doutoramento e investigação em Enfermagem».
A «facilitação do acesso às bibliotecas virtuais, a tecnologias de centros de simulação dos procedimentos de Enfermagem», bem como a «cursos de curta duração para os enfermeiros docentes que irão orientar as práticas nos centros de simulação», são outras ações que motivam o acordo bilateral.
[2024-11-27]