A presidente do Conselho Geral da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, Maria da Graça Carvalho (na foto), considera que um dos desafios das instituições de ensino superior consiste em «resolver o problema do financiamento».
Para tanto, a ex-ministra da Ciência e do Ensino Superior diz ser «necessário», e mesmo «essencial, ter um grupo de funcionários de grande qualidade e com uma grande especialização», capaz de gerir fontes de financiamento de origens mais diversas (internacionais).
De acordo com a eurodeputada, que no dia 8 de novembro interveio na sessão solene de abertura das aulas na ESEnfC, é, ainda, pedido ao ensino superior que continue a dar formação de excelência, a fazer investigação de excelência e a publicá-la, contribuindo para o desenvolvimento económico do país. |
«Instituições com massa crítica respondem melhor aos desafios exteriores», sustentou a professora do Instituto Superior Técnico, que enumeou, ainda, outros desafios que se colocam ao mundo das universidades e politécnicos: a abertura à sociedade, a busca de alunos (um grande desafio que se põe a todas as escolas de todas as áreas) e a internacionalização.
Recorde-se que a professora Maria da Graça Carvalho, enquanto governante, esteve na origem do diploma que levou à reorganização das escolas de Enfermagem no país (com as integrações e fusões registadas a partir da publicação do decreto-lei nº 175/2004).
Sobre a fusão das antigas escolas de Enfermagem de Coimbra (Ângelo da Fonseca e Bissaya Barreto), disse que foi «um projeto bem sucedido», referindo que «mais um desafio» se levanta agora, com a ESEnfC a ter de encontrar o seu caminho e a propor à sociedade e à tutela aquilo que melhor serve o seu futuro (alusão à reorganização da rede de instituições e cursos do ensino superior que o Governo de Portugal pretende ter definida até março de 2014).