A Presidente Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC), Aida Cruz Mendes, congratulou-se, durante a cerimónia de abertura solene das aulas, com o facto de 128 vagas, do conjunto de 320 postas a concurso para acesso à licenciatura em Enfermagem da instituição, terem sido ocupadas por estudantes que escolheram o par estabelecimento/curso «como 1ª opção» e, simultaneamente, com «uma média de candidatura superior a 17 valores, o que dá um índice de excelência de 0,4».
«Um resultado que nos deve deixar a todos orgulhosos», disse, no dia 13 de outubro, a dirigente máxima da ESEnfC, ao notar que é o reflexo do «trabalho de qualidade» que a instituição tem «vindo a desenvolver».
Na 1ª fase do Concurso Nacional de Acesso (CNA) ao Ensino Superior de 2020, candidataram-se à licenciatura em Enfermagem da ESEnfC 1993 estudantes (mais de 6 candidatos para cada vaga disponível), tendo sido colocados 329 alunos.
Num período atípico, a professora Aida Mendes aludiu ao «esforço que toda a comunidade educativa está a fazer para terminar o ano letivo de 2019-2020 dos estudantes do 2º e do 3º ano» da licenciatura, «que se encontravam em ensino clínico», que foi temporariamente suspenso no contexto das medidas de prevenção e contenção da pandemia do novo coronavírus.
Um esforço que «é notável», frisou a Presidente da ESEnfC, e que «pode vir a minimizar o impacto da falta de renovação de novos enfermeiros no futuro próximo».
Justamente no ano letivo em que a ESEnfC avança com um novo plano curricular do curso de licenciatura em enfermagem, Aida Cruz Mendes explicou que a «as alterações sociais, em Portugal e no mundo – da sua composição, organização, necessidades e expectativas», levaram a Escola «a encetar a construção de um novo plano de estudos, mais inovador e que contribua para uma enfermagem de futuro».
A Presidente da ESEnfC assegurou que a instituição continuará «a dar passos no sentido de construir uma Escola com uma visão global para a formação, que englobe uma perspetiva integrada da disciplina de enfermagem e que procure uma abordagem multiprofissional, sistémica, que responda à crescente interdependência em todas as áreas da saúde, com os diferentes contributos que lhe são próprios».
«Uma Escola que garanta que o ensino de enfermagem – 1º, 2º e 3º ciclo – acontece de forma articulada, num contexto onde se ensina e investiga, que permita aprender na e pela investigação e que permita a formalização e legitimação, quer dos diplomas académicos nos graus correspondentes, quer do conhecimento produzido», vincou a professora Aida Mendes.
No fundo, o que se pretende será «uma Escola Universitária que garanta aos professores e estudantes as condições de articulação entre clínica, ensino e investigação», defendeu.
Mérito reconhecido
Em dia de abertura solene das aulas, a ESEnfC entregou os Prémios Marta Lima Basto (mérito académico) que visam distinguir os seus melhores estudantes. A começar pelos novos: Mariana Tralhão Gregório foi a aluna que, no ano letivo 2020-2021, entrou na ESEnfC com a média mais elevada na 1ª fase do CNA 2020 (18,8 valores) e que por isso foi reconhecida.
Os prémios foram também entregues a Beatriz da Silva Tarrafa (16,6 valores de média), Inês Melissa Marques Dominguez (16,5) e Mariana Torres Santiago (16,1), alunas que alcançaram a melhor média do ano letivo de 2019-2020, sem disciplinas em atraso, no 1º ano da licenciatura.
Receberam, igualmente, o prémio pecuniário, as alunas que terminaram o 4º ano da licenciatura com melhor média: Ana Filipa de Menezes Pina, Daniela Quirina Sequeira Liu e Bárbara Alexandra Câmara Serpa (todas com média de 17 valores).
Em virtude da «suspensão temporária de atividades de ensino clínico» e das exigências de «ajustamento do ano escolar de 2019-2020, os estudantes de mérito do 2º e 3º ano verão o seu esforço reconhecido no Dia da Escola, a 17 de março de 2021», esclareceu a Presidente da ESEnfC.
[2020-10-15]