> Luísa Martins (técnica superior) e Pedro Sousa (docente) com grupo de estudantes de seis nacionalidades
A Escola Superior de Enfermagem da Universidade de Coimbra (ESEUC) está, esta semana, a acolher e integrar 77 estudantes de várias nacionalidades que, no próximo semestre, vão, na sua maioria (57), frequentar ensinos clínicos do curso de licenciatura, em serviços hospitalares e de cuidados de saúde primários da cidade. Os restantes 20 farão percursos de formação avançada (pós-doutoramento, doutoramento sanduíche e mestrado sanduíche), sob orientação de investigadores da Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem.
Os 57 estudantes de 1.º ciclo (na foto em cima) são provenientes de 28 instituições de ensino superior de seis país: Espanha (44), Brasil (5), Áustria (3), Dinamarca (2), Suécia (2) e Itália (1).
Duas das estudantes do Brasil vêm fazer o último ano de curso do programa internacional de dupla titulação entre a ESEUC e a Universidade Federal e Santa Catarina.
Já os estudantes que se encontram em mobilidade para a realização de estudos avançados são originários do Brasil, de Espanha e da Turquia.
Recebidos, num primeiro momento, pelo Gabinete de Relações Nacionais e Internacionais (GRNI) da ESEUC, alguns destes estudantes incoming participaram, no dia 15 de setembro, numa das três sessões de boas-vindas aos já 1775 estudantes estrangeiros em mobilidade na Universidade de Coimbra (UC) em 2025-2026.
Presente na sessão, o vice-reitor da UC para as Relações Externas e Alumni, João Nuno Calvão da Silva, disse que «nunca» a instituição teve «tantos estudantes a fazer Erasmus noutras universidades de diferentes países», mas que, «infelizmente, não há financiamento suficiente para todos».
«Toda a gente deveria ter direito a uma boa bolsa para poder ter um período como este, porque muda as vossas vidas», afirmou o professor na Faculdade de Direito da UC, ao intervir no Auditório da Unidade Central da Faculdade de Ciências e Tecnologia.
De acordo com este responsável, apesar dos investimentos que a União Europeia (UE) tem de fazer, relacionados com questões de defesa, de pobreza, ou de desigualdades, «o investimento em Erasmus é dos mais importantes que os líderes públicos da UE podem fazer».
«No final desta experiência de mobilidade, vocês tornar-se-ão muito diferentes, mais tolerantes, capazes de entender melhor o lado dos outros, das outras nacionalidades», sublinhou João Nuno Calvão da Silva, dirigindo-se a um auditório cheio de estudantes incoming. E «este é o maior contributo que se pode dar para a paz e para a humanidade em geral», concluiu.
Inês Teles, da Direção da Associação de Estudantes da ESEUC, apresentou a instituição nesta terceira sessão de boas-vindas organizada pela UC para os estudantes em mobilidade no primeiro semestre do ano letivo.
O GRNI da ESEUC organizou uma semana de atividades de integração dos alunos estrangeiros, que compreende, entre outras iniciativas, visitas aos campi de Santo António dos Olivais e de São Martinho do Bispo, um dia com a Associação de Estudantes, a apresentação do projeto Antes que te Queimes (intervenção de aconselhamento em contexto recreativo para promoção da diversão sem risco nas festas académicas de Coimbra) e do Serviço Nacional de Saúde português.
> Sessão de boas-vindas na UC, presidida pelo vice-reitor João Calvão da Silva. Presidente da Escola, Fernando Amaral, esteve presente
[2025-09-16]