> Presidente da ESEnfC, Fernando Amaral, com o ministro Fernando Alexandre
Tem capacidade para 156 camas, visa proporcionar uma habitação condigna aos estudantes (com prioridade para os alunos bolseiros), facilitando-lhes a inserção no ambiente académico e, desde este ano letivo, está mais bem equipada, depois de um conjunto de obras de renovação do edifício, financiadas pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), no âmbito do Programa Nacional de Alojamento para o Ensino Superior (PNAES), criado com o anterior Governo (era ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato).
No dia 4 de abril, o ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, veio conhecer o resultado do investimento feito na Residência da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC), que beneficiou espaços comuns em vários pisos do edifício situado na Rua Dr. José Alberto Reis (freguesia de Santo António dos Olivais) e trouxe maior conforto e modernidade a este equipamento, essencial para muitos estudantes deslocados que frequentam a instituição.
Como afirmou a vice-presidente da ESEnfC, Maria da Conceição Alegre de Sá, na cerimónia de apresentação pública da intervenção realizada, «esta Residência não é apenas um espaço físico: é um lar para muitos jovens que vêm de diferentes partes do país», onde «encontram um ambiente que favorece a convivência, a troca de experiências e o fortalecimento de laços que durarão por toda a vida».
Concluídas em fevereiro de 2025, as obras, que contaram com um financiamento de cerca de 1,8 milhões de euros do PRR (para um valor de investimento total de 2,17 milhões de euros), incluíram o isolamento das fachadas, a substituição de chillers a gás por bombas de calor, a requalificação das alas dos residentes, com a renovação das áreas comuns (copas, instalações sanitárias, salas de estudo e corredores), a criação de uma lavandaria centralizada.
Espaço da cantina mais moderno e reorganizado
Também no piso 0 do edifício da Residência, foi modernizado e reorganizado o espaço da cantina (cozinha, refeitório e zonas de serviço afetas), aproveitando os espaços devolutos e requalificando espaços e equipamentos, de forma a permitir uma linha de serviço do refeitório reposicionada e ampliada, com espaço para receção das refeições pré-preparadas e armazenamento de loiça limpa, bem como uma área de refeitório com 150 lugares, extensível a 200.
Paralelamente, acrescentou Maria da Conceição Alegre de Sá, foi feita a aquisição de «equipamentos, eletrodomésticos e utensílios para a confeção e consumo de refeições, cacifos para armazenar os seus bens», algum mobiliário «e ainda roupa de cama e de banho».
«No futuro», afirmou a vice-presidente da ESEnfC, «as instituições de ensino superior distinguir-se-ão, em termos educativos, nas infraestruturas dinâmicas e flexíveis, ao serem predominantemente globais e abertas», enquanto «promovem a inclusão e a singularidade», proporcionando «espaços de trabalho e de estudo em ambientes virtuais, imersos numa aprendizagem aberta e flexível».
Nesse sentido, Maria da Conceição Alegre de Sá fez, também, referência a vários projetos na instituição que permitem «a modernização e a transformação digital do campus académico», como o “Living the Future Academy”, o DIG.INTEL - Capacitação para a Inteligência Artificial, o INOV3P - Centro de Excelência de Inovação Pedagógica, ou o INNOV2CARE - Inovar para Cuidar.
> Conceição Alegre de Sá, Fernando Alexandre, Fernando Amaral e Amílcar Falcão (Reitor da UC)
[2025-04-17]